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sábado, 6 de abril de 2013

As rotas sagradas


No primeiro milênio do Cristianismo, três rotas foram consideradas sagradas, e que resultavam numa série de bênçãos e indulgências para quem percorresse qualquer uma delas.
A primeira rota levava até o túmulo de São Pedro, em Roma, seus caminhantes tinham por símbolo uma cruz e eram chamados de romeiros.
A segunda rota levava até o Santo Sepulcro de Cristo, em Jerusalém, e os que faziam este caminho eram chamados de palmeiros porque tinham como símbolo as palmas com que Cristo foi saudado quando entrou na cidade.
Finalmente, existia um terceiro caminho – um caminho que levava até os restos mortais do apóstolo São Tiago, enterrados num local da península ibérica onde certa noite um pastor havia visto uma brilhante estrela sobre um campo. A lenda conta que não apenas São Tiago, mas a própria Virgem Maria, estiveram por ali logo após a morte de Cristo, levando a palavra do Evangelho e exortando os povos a se converterem. O local ficou sendo conhecido como Compostela – o campo da estrela – e logo surgiu uma cidade que iria atrair viajantes de todo o resto do mundo cristão. A estes viajantes que percorriam a terceira rota sagrada foi dado o nome de peregrinos, e passaram a ter como símbolo uma concha.


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