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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Para aprender verdadeiramente

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Na comunidade espiritual dirigida por G.I.Gurdjieff na França, vivia um homem idoso que era a personificação do estorvo: irritadiço, bagunceiro, briguento, pouco asseado, incapaz de colaborar com os demais. Ninguém se dava com ele. Finalmente, após muitos meses frustrantes tentando permanecer com o grupo, o homem foi embora para Paris.

Gurdjieff foi atrás dele para tentar convencê-lo a retornar. Mas a experiência tinha sido árdua demais, e o homem se recusou. Gurdjieff, porém, insistiu e chegou a oferecer-lhe um estipêndio mensal bastante razoável se ele voltasse.

Diante disso, como ele poderia dizer não? Ao vê-lo de volta, porém, a comunidade ficou pasma. E ao saberem que aquele homem estava sendo pago (ao passo que eles tinham que pagar, e muito, para estarem lá), todos se revoltaram. Gurdjieff reuniu-se com eles e, depois de ouvir suas reclamações, deu risada e explicou:

- Este homem é como fermento para o pão. Sem ele por perto, vocês jamais aprenderiam verdadeiramente o que é a ira, a irritabilidade, a paciência e a compaixão.
É para isso que vocês me pagam, e é para isso que eu o contratei.

Sufismo
Histórias da Alma, Histórias do Coração
Christina Feldman e Jack Kornfield
Editora Pioneira





sexta-feira, 27 de maio de 2011

Meu Coração e Minha Língua

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Meu coração e minha língua fizeram um trato: quando meu coração estiver enfurecido, minha língua guardará silêncio.

As palavras respondem aos sentimentos, e os sentimentos às ideias. Por isso é impossível dominar nossas palavras se não somos senhores de nossos sentimentos; e estes sentimentos irão se acalmando segundo a força de nossas ideias.

A um coração que não se domina, responderão palavras violentas e ferinas; a um coração fechado em si, sucederão palavras e atitudes que depreciam os demais.

Por conseguinte, me calarei quando meu coração não estiver sossegado e em calma; não falarei, pois seguramente me arrependerei do que disser ou, pelo menos, do modo como o disser, ou do momento em que o disser.

Se em geral o coração não costuma ser bom conselheiro, menos o será quando não estiver em paz e não se sentir senhor de si mesmo.




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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Crítica


Crítica



Convidada a fazer uma preleção sobre a crítica, a conferencista compareceu ante o auditório superlotado, carregando pequeno fardo.

Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra de água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.

Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho e com várias dúzias de flores frescas e perfumadas. Logo após, apanhou na sacola diversos enfeites de expressiva beleza, e enfileirou-os com graça. Em seguida, colocou sobre a mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.

Depois, diante do assombro de todos, depositou em meio aos demais objetos uma pequenina lagartixa, num frasco de vidro. Só então se dirigiu ao público perguntando:

O que é que os senhores estão vendo?

E a assembléia respondeu, em vozes discordantes:

Um bicho!

Um lagarto horrível!

Uma larva!

Um pequeno monstro!

Esgotados breves momentos de expectativa, a expositora considerou:

Assim é o espírito da crítica destrutiva, meus amigos! Os senhores não enxergaram o forro de seda alva, que recobre a mesa. Não viram as flores, nem sentiram o seu perfume. Não perceberam as pérolas, nem as outras preciosidades. Não atentaram para o Novo Testamento, nem para a luz faiscante que acendi no início. Mas não passou despercebida, aos olhos da maioria, a diminuta lagartixa...

E, sorridente, concluiu sua exposição esclarecendo:

Nada mais tenho a dizer...

Quantas vezes não nos temos feito cegos para as coisas e situações valorosas da vida.





segunda-feira, 23 de maio de 2011

O "melhor dia" da vida de Jeffrey

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Quando meus netos ganharam um vira-lata já crescidinho, concordei em ajudar a construir uma casinha para ele.

Logo no início do projeto, constatei que a participação das crianças seria uma provação para mim. A maior parte da minha energia era gasta chamando os meninos de volta ao trabalho e descobrindo tarefas que fossem capazes de fazer. Mas mantive minha determinação inicial de que a construção seria um trabalho de equipe.

Havia prometido aos meus netos que faríamos um churrasco de salsichas no quintal assim que terminássemos a pintura da residência canina. Selecionei os três maiores rolos para pintar paredes e me reservei a supervisão da pintura da nossa estrutura feita-em-casa. Crianças e tinta. Como pude menosprezar o potencial de desastre que tal combinação pode criar?

Depois de limpar a bagunça – crianças, rolos, galpão – sugeri que poderíamos comer mais cedo se pedíssemos à vovó para ferver as salsichas numa panela de água no fogão a gás. Senti o aguilhão da culpa ao me ver tentando uma evasão da promessa.

Jamie, Jeffrey e Kimberley ficaram assistindo enquanto eu acendia um fogo de primeira classe na churrasqueira, areava os espetos e me preparava para o evento culinário ao ar livre.

Quando acabamos de jantar, deitei-me na grama fresca e me distraí observando os últimos fulgores do fogo. O pequeno Jeffrey, de seis anos, estava recostado em meu peito e me detive a pensar no significado de ser avô. O silêncio foi quebrado quando Jeffrey me comunicou sua reflexão.

- Sabe, vovô? – e sem desviar o olhar das brasas ardentes, prosseguiu. – Hoje foi o melhor dia de toda a minha vida.

Continuamos em silêncio até ele olhar para mim e perguntar:

- Está chorando, vovô? Tem uma lágrima na sua bochecha.

Limpei a garganta e expliquei que devia ser a fumaça.

Frank Cooper
Você não está só – Histórias de amor e coragem
Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Barry Spilchuck
Ediouro


O golfinho





sexta-feira, 20 de maio de 2011

Gênesis - Metáforas Geométricas da Vida (1/11)

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Folha em branco

Folha em branco

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Certo dia um professor estava aplicando uma prova e os alunos, em silêncio, tentavam responder as perguntas com uma certa ansiedade.

Faltavam uns quinze minutos para o encerramento e um jovem levantou o braço e disse: professor, pode me dar uma folha em branco? O professor levou a folha até sua carteira e perguntou-lhe porque queria mais uma folha em branco, e o aluno falou: eu tentei responder as questões, rabisquei tudo, fiz uma confusão danada e queria começar outra vez.

Apesar do pouco tempo que faltava, o professor confiou no rapaz, deu-lhe a folha em branco e ficou torcendo por ele. A atitude do aluno causou simpatia ao professor que, tempos depois, ainda se lembrava daquele episódio simples, mas significativo.

Assim como aquele aluno, nós também recebemos de Deus, a cada dia, uma nova folha em branco. E muitos de nós só temos feito rabiscos, confusões, tentativas frustradas e uma confusão danada... Outros apenas amassam essa nova página e a arremessam na lixeira, preferindo a ociosidade, gastando o tempo na inutilidade.

Talvez hoje fosse um bom momento para começar a escrever, nessa nova página em branco, uma história diferente, visando um resultado mais feliz.

Assim como tirar uma boa nota depende da atenção e do esforço do aluno, uma vida boa também depende da atenção e da dedicação de cada um.

Não importa qual seja a sua idade, a sua condição financeira, a sua religião... Tome essa página em branco e passe sua vida a limpo. Escreva, hoje, um novo capítulo, com letras bem definidas e sem rasuras. E o principal: que todos possam ler e encontrar lições nobres. Não se preocupe em tirar nota dez, ser o primeiro em tudo, preocupe-se apenas em fazer o melhor que puder.

Pense que mesmo não tendo pedido, Deus lhe ofereceu uma outra folha em branco, que é o dia de hoje. Por isso, não se permita rabiscar ou escrever bobagens nesta nova página, nem desperdiçá-la.

Aproveite essa nova chance e escreva um capítulo feliz na sua história. Use as tintas com lucidez e coragem, com discernimento e boa vontade. Não poupe as palavras: dignidade, amizade, fraternidade, esperança e fé. Assim, ao terminar de escrever esse novo capítulo da sua vida, você não verá rasuras nem terá que reescrevê-lo em tempo algum, porque foi escrito com nobreza e sabedoria.

Pense nisso! Aproveite este dia e ame com todas as forças do seu coração, sem restrições, sem ver defeitos ou tristezas. Conjugar o verbo amar é escrever uma história feliz.

Não espere que a melhoria, a prosperidade e o bem-estar caiam do céu milagrosamente, sem fazer força. Tudo tem o preço da conquista, da busca, da participação, do esforço.

São muito potentes os talentos que você dispõe, ainda não explorados pelo seu pensar e sentir, e muitas são as suas possibilidades de crescer e conquistar o que mais quer ou precisa, chegando à felicidade. Basta que não amasse nem rabisque de forma inconseqüente essa página em branco, chamada hoje.




quinta-feira, 19 de maio de 2011

Pedro e seu machado



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXCrQOEpVc5wxLR86EPhj9fQY9p96qDTIFpVCquhazo-5RCV7cM1DZ44Pt9xBfmRRVrSoorjB7QlHHdGAJ1i2HC63z0vvwBwbXn-hd2hsjMBsSVHgc5jBcY6LKTJh8aH5IKf9Uo_w7fXHg/s320/arv_lenhador2.gif






Pedro e seu machado
Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte! A madeireira precisou reduzir custos...
Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biotipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.
Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos".
Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente! Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento. E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote...
Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos!
Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada? Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira. Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.
O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais.
Um dia, Pedro se nivelou aos demais. Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam... O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está caindo".
O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?".
Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado.
Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga - conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.
A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós, preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos.
Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros. Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade.
Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante dez anos.
A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir. É "perder tempo" para afiar o nosso machado.
Pedro, um lenhador, após um grande trabalho em uma área de desmatamento, se viu desempregado. Após tanto tempo cortando árvores, entrou no corte! A madeireira precisou reduzir custos...

Saiu, então, à procura de nova oportunidade de trabalho. Seu tipo físico, porém, muito franzino, fugia completamente do biotipo de um lenhador. Além disso, o machado que carregava era desproporcional ao seu tamanho. Aqueles que conheciam Pedro, entretanto, julgavam-no um ótimo profissional.

Em suas andanças, Pedro chegou a uma área reflorestada que estava começando a ser desmatada. Apresentou-se ao capataz da madeireira como um lenhador experiente. E ele o era! O capataz, após um breve olhar ao tipo miúdo do Pedro e, com aquele semblante de selecionador implacável, foi dizendo que precisava de pessoas capazes de derrubar grandes árvores, e não de "catadores de gravetos".

Pedro, necessitando do emprego, insistiu. Pediu que lhe fosse dada uma oportunidade para demonstrar sua capacidade. Afinal, ele era um profissional experiente! Com relutância, o capataz resolveu levar Pedro à área de desmatamento. E só fez isso pensando que Pedro fosse servir de chacota aos demais lenhadores. Afinal, ele era um fracote...

Sob os olhares dos demais lenhadores, Pedro se postou frente a uma árvore de grande porte e, com o grito de "madeira", deu uma machadada tão violenta que a árvore caiu logo no primeiro golpe. Todos ficaram atônitos!

Como era possível tão grande habilidade e que força descomunal era essa, que conseguira derrubar aquela grande árvore numa só machadada? Logicamente, Pedro foi admitido na madeireira. Seu trabalho era elogiado por todos, principalmente pelo patrão, que via em Pedro uma fonte adicional de receita.

O tempo foi passando e, gradativamente, Pedro foi reduzindo a quantidade de árvores que derrubava. O fato era incompreensível, uma vez que Pedro estava se esforçando cada vez mais.

Um dia, Pedro se nivelou aos demais. Dias depois, encontrava-se entre os lenhadores que menos produziam... O capataz que, apesar da sua rudeza, era um homem vivido, chamou Pedro e o questionou sobre o que estava ocorrendo. "Não sei", respondeu Pedro, "nunca me esforcei tanto e, apesar disso, minha produção está caindo".

O capataz pediu, então, que Pedro lhe mostrasse o seu machado. Quando o recebeu, notando que ele estava cheio de "dentes" e sem o "fio de corte", perguntou ao Pedro: "Por que você não afiou o machado?".

Pedro, surpreso, respondeu que estava trabalhando muito e por isso não tinha tido tempo de afiar a sua ferramenta de trabalho. O capataz ordenou que Pedro ficasse no acampamento e amolasse seu machado. Só depois disso ele poderia voltar ao trabalho. Pedro fez o que lhe foi mandado.

Quando retornou à floresta, percebeu que tinha voltado à forma antiga - conseguia derrubar as árvores com uma só machadada.

A lição que Pedro recebeu cai como uma luva sobre muitos de nós, preocupados em executar nosso trabalho ou, pior ainda, julgando que já sabemos tudo o que é preciso, deixamos de "amolar o nosso machado", ou seja, deixamos de atualizar nossos conhecimentos.

Sem saber por que, vamos perdendo posições em nossas empresas ou nos deixando superar pelos outros. Em outras palavras, perdemos a nossa potencialidade.

Muitos avaliam a experiência que possuem pelos anos em que se dedicam àquilo que fazem. Se isso fosse verdade, aquele funcionário que aprendeu, em 15 minutos, a carimbar os documentos que lhe chegam às mãos, depois de 10 anos na mesma atividade poderia dizer que tem 10 anos de experiência. Na realidade, tem 15 minutos de experiência repetida durante dez anos.

A experiência não é a repetição monótona do mesmo trabalho, e sim a busca incessante de novas soluções, tendo coragem de correr riscos que possam surgir. É "perder tempo" para afiar o nosso machado.




quarta-feira, 18 de maio de 2011

Escrito por Regina Brett, 90 anos de dan, assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.

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"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou.
É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."

Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.

11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..

26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

Estima-se que 93% não encaminhará isto. Se você for um dos 7% que o farão, encaminhe-o com o título
7%.






segunda-feira, 16 de maio de 2011

Fazendo uma troca

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Um garotinho foi a um leilão organizado pela delegacia de polícia para vender bicicletas apreendidas. Cada vez que o leiloeiro abria os lances, o menino gritava:

– Dou um dólar!

Os lances aumentavam mais e mais até a bicicleta ser vendida.

Quando trouxeram a última bicicleta, o menino gritou:

– Dou um dólar!

Os lances foram subindo e o leiloeiro acabou por arrematar a bicicleta por nove dólares, para o menino.

O leiloeiro tirou oito dólares do bolso, pôs sobre a mesa e o menino tirou um monte de moedinhas do bolso, completando os nove dólares. Deixando o dinheiro na mesa, o menino pegou a bicicleta e foi saindo. Chegando à porta, encostou a bicicleta, correu de volta à mesa, abraçou o leiloeiro e desatou a chorar.

Elder Featherstone
Você não está só – Histórias de amor e coragem
Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Barry Spilchuck
Ediouro

O GOLFINHO







sábado, 14 de maio de 2011

Saber cultivar

Saber cultivar

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Você costuma cuidar do seu jardim, cultivar flores e plantas?

Nem todas as pessoas gostam de cultivar, e raras são as que se dedicam a algum tipo de cultura com conhecimento de causa.

Mas esse não é o caso de um fazendeiro que venceu o prêmio milho-crescido, pois ele entendia muito bem da arte de cultivar, no seu mais amplo sentido.

Todo ano ele entrava com seu milho na feira e ganhava uma fita azul.

Uma vez um repórter de jornal o entrevistou e aprendeu algo interessante sobre como ele cultivava seu milho.

Descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho com os vizinhos.

Intrigado, o repórter lhe perguntou:

"Como pode você se dispor a compartilhar sua melhor semente de milho com seus vizinhos, uma vez que eles estão competindo com você todo ano"?

"Por que?" disse o fazendeiro, "então você não sabe?"

- É que o pólen do milho maduro é levado através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização continuada degradará a qualidade do meu milho.

- Assim, se eu desejo cultivar milho de boa qualidade, tenho que ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom".

Aquele fazendeiro estava atento às conectividades e interdependências da vida.

O milho dele não seria de boa qualidade, a menos que o milho do vizinho também fosse.

Isso também acontece em outras situações da vida.

Aquele que escolhe estar em paz deve fazer com que seus vizinhos igualmente estejam em paz.

Aquele que quer viver bem deve ajudar os outros para que também vivam bem.

Aquele que quer ser feliz tem que ajudar os outros a achar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.

Quando descobrirmos a arte de cultivar, saberemos que quanto mais as coisas boas se espalharem mais elas nos beneficiarão.

Se o nosso colega de trabalho estiver se sentindo bem, nós sentiremos as suas vibrações de paz, e a recíproca é verdadeira.

Se nosso amigo estiver satisfeito e feliz, sua felicidade acabará nos alcançando e compartilharemos da sua satisfação.

Se a sociedade em que vivemos gozar de perfeita harmonia, com certeza seremos contagiados por essa harmonia que a todos envolve.

Assim, se ainda não temos o hábito do cultivo compartilhado, façamos essa experiência e veremos que os resultados serão sempre favoráveis.

Pense nisso!

Se você gosta de semear flores, divida as boas sementes com os seus vizinhos, pois assim seu jardim ficará sempre exuberante.

Se você deseja colher frutos apetitosos, distribua sementes de boa qualidade com o maior número de pessoas possível, assim terá sempre a garantia de uma ótima safra.

Alem, disso, caso a sua colheita venha a sofrer algum tipo de prejuízo, você terá a garantia de que algum dos seus vizinhos o socorrerá na crise.


(Baseado em história de James Bender do livro "How to Talk Well", tradução de Sérgio Barros.)





segunda-feira, 9 de maio de 2011

A Inspeção

Num acampamento de escoteiros, durante uma inspeção, o monitor achou um guarda-chuva cuidadosamente enrolado no saco de dormir de um dos meninos. Como, afinal, guarda-chuvas não faziam parte da lista do que levar para o acampamento, ele pediu para o garoto explicar por que o objeto estava ali.

Com um suspiro conformado, o menino disse: "O senhor não sabe como são as mães?"

Autor desconhecido
Histórias para aquecer o coração das mães
Jack Canfield, Mark Victor Hansen e outros
Sextante


           








FONTE:Golfinho - O Portal da PNL (Programação Neurolinguística)
no Brasil, cursos, livros, artigos, divulgação




segunda-feira, 2 de maio de 2011

Leve dois e pague um




– Onde está Jamie? – gritou minha prima Lee Ann.

"Meu Deus, onde está Jamie?", pensei, na beira da piscina da casa de meus pais. A pergunta sobre o desaparecimento momentâneo de meu filho de cinco anos produziu ondas de choque em todo o meu corpo.

A piscina era cercada por uma faixa de segurança e o fundo descia em rampas suaves até uma profundidade máxima de apenas um metro e vinte. As crianças estavam acostumadas a passar a tarde na piscina da avó enquanto ficávamos tomando conta delas, encharcados de água e de entusiasmo infantil.

Na inesquecível tarde do grito de Lee Ann, Jamie estava andando perto da faixa de segurança e escorregou, caindo na parte mais funda. Foi só tirarmos os olhos de cima dele por uma fração de segundo, e pronto! Também numa fração de segundo avistei Jamie e mergulhei.

Quando o puxei para cima, ele veio esperneando, chorando de medo e gritando que queria sair da água. Minha culpa queria atender ao seu desejo e tirá-lo da água, mas meu instinto paterno me disse para ficar na piscina com ele. Nós dois estávamos tremendo, mas continuei falando com ele, dizendo que devemos respeitar a água, que às vezes pode assustar. Eu o abraçava firmemente, andando dentro da piscina. Uns dois minutos depois, o susto tinha passado e ele começou a brincar novamente.

Senti-me culpado e triste por ser mau pai. "Um bom pai não deixa o filho quase se afogar", dizia para mim mesmo. No auge do meu festival de autopiedade, Lee Ann chegou perto de mim, dizendo:

– Você é um pai incrível! Admiro seu jeito para manejar a situação. Ele nunca mais vai ter medo de água!

Lee Ann nos salvou aquele dia. Salvou a vida do meu filho gritando "Onde está Jamie?" e salvou minha vida como pai! Seu comentário elogioso me levou da piedade ao orgulho. É impresssionante o que pode acontecer quando a gente se olha através dos olhos de outro.

Barry Spilchuk
Você não está só – Histórias de amor e coragem
Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Barry Spilchuck
Ediouro

http://www.golfinho.com.br



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