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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

REFLEXÃO_2011















No ano de 2011 necessitamos de....



Uma borracha,

para apagar de nossa história tudo que nos desagrada,

Um sabonete,

par retirar as marcas das máscaras que usamos no dia-a-dia,

Uma tesoura,

para cortar tudo aquilo que nos impede de crescer.

Um pássaro,

que nos ensine a voar alto e cantar com liberdade.

Um jarro,

para conservar o carinho e amadurecer o amor.

Um frasco transparente,

para conservar os sorrisos.

Sem tampa, para escutar o alegre som.

Lentes, corretoras da visão da vid,

que nos permitam enxergar, com amor, o próximo e a natureza.

Um esquilo,

que nos mostre como galgar os ramos da árvore da sabedoria.

Agulhas grandes,

Para tecer sonhos e ilusões.

Um cofre,

para guardar as lembranças construtivas e edificantes.

Um zíper,

que permita abrir a mente quando se deseja encontrar respostas, outro para fechar nossa boca quando for necessário, e outro para abrir nosso coração.

Um relógio,

para mostrar que é sempre hora de amar.

Um rebobinador de filmes,

para recordar os momentos mais felizes de nossas vidas.

Sapatos da moral e da ética,

para pisarmos com firmeza e segurança por onde quer que formos.

Uma balança,

Para pesar tudo que é vívido e experimentado.

Um espelho,

para admirar uma das obras mais perfeitas de Deus...

... nós mesmos, e um Ano-Novo cheio de bênçãos de Deus.



Informativo Xaveriando (Paróquia São Francisco Xavier- Dezembro de 2010)






CAMELOS TAMBÉM CHORAM_Affonso Romano de Sant’Anna

Eu tinha lido que, lá na Índia, elefantes olhando o crepúsculo, às vezes, choram.

Mas agora está aí esse filme “Camelos também choram”.



A gente sabe que porcos e cabritos quando estão sendo mortos soltam gemidos e berros dilacerantes.

Mas quem mata galinha no interior nunca relatou ter visto lágrimas nos olhos delas.



Contudo, esse filme feito sobre uma comunidade de pastores de ovelhas e camelos, lá na Mongólia, mostra que os camelos choram, mas choram não diante da morte, mas em certa circunstância que faria chorar qualquer ser humano.



E na platéia, eu vi, os não camelos também choravam.



Para nós, tão afastados da natureza, olhando a dureza do asfalto e a indiferença dos muros e vitrinas; para nós que perdemos o diálogo com plantas e animais, e, por consequência, conosco mesmos, testemunhar com aquela bela família de mongóis o nascimento de um filhote de camelo e sua relação com a mãe é uma forma de reencontrar a nossa própria e destroçada humanidade.



É isto: eles vivem num deserto.

Terra árida, pedregosa.

Eles, dentro daquelas casas redondas de lona e madeira, que podem ser montadas e desmontadas.

Lá fora um vento permanente ou o assombro do silêncio e da escuridão.

E as ovelhas e carneiros ali em torno, pontuando a paisagem e sendo a fonte de vida dos humanos.



Sucede, então, que a rotina é quebrada com o parto difícil de um camelinho.

Por isto, a mãe camela o rejeita.



O filho ali, branquinho, mal se sustentando sobre as pernas, querendo mamar e ela fugindo, dando patadas e indo acariciar outro filhote, enquanto o rejeitado geme e segue inutilmente a mãe na seca paisagem.



A família mongol e vizinhos tentam forçar a mãe camela a alimentar o filho. Em vão.

Só há uma solução, diz alguém da família, mandar chamar o músico.



Ao ouvir isto estremeci como se me preparasse para testemunhar um milagre.



E o milagre começou musicalmente a acontecer.



Dois meninos montam agilmente seus camelos e vão a uma vila próxima chamar o músico.

É uma vila pobre, mas já com coisas da modernidade, motos, televisão, e, na escola de música, dentro daquele deserto, jovens tocam instrumentos e dançam, como se a arte brotasse lindamente das pedras.



O professor de música, como se fosse um médico de aldeia chamado para uma emergência, viaja com seu instrumento de arco e cordas para tentar resolver a questão da rejeição materna.



Chega. E ali no descampado, primeiro coloca o instrumento com uma bela fita azul sobre o dorso da mãe camela. A família mongol assiste à cena.



Um vento suave começa a tanger as cordas do instrumento.

A natureza por si mesma harpeja sua harmônica sabedoria.

A camela percebe.



Todos os camelos percebem uma música reordenando suavemente os sentidos.

Erguem a cabeça, aguçam os ouvidos, e esperam.



A seguir, o músico retoma seu instrumento e começa a tocá-lo, enquanto a dona da camela afaga o animal e canta.

E enquanto cordas e voz soam, a mãe camela começa a acolher o filhote, empurrando-o docemente para suas tetas.



E o filhote antes rejeitado e infeliz, vem e mama, mama, mama desesperadamente feliz.



E enquanto ele mama e a música continua, a câmara mostra em primeiro plano que lágrimas desbordam umas após outras dos olhos da mãe camela, dando sinais de que a natureza se reencontrou a si mesma, a rejeição foi superada, o afeto reuniu num todo amoroso os apartados elementos.



Nós, humanos, na plateia, olhamos aquilo estarrecidos. Maravilhados.



Os mongóis na cena constatam apenas mais um exercício de sua milenar sabedoria.

E nós que perdemos o contato com o micro e o macrocosmos ficamos bestificados com nossa ignorância de coisas tão simples e essenciais.



Bem que os antigos falavam da terapêutica musical.

Casos de instrumentos que abrandavam a fúria, curavam a surdez, a hipocondria e saravam até a mania de perseguição.



Bem que o pensamento místico hindu dizia que a vida se consubstancia no universo com o primeiro som audível - um ré bemol - e que a palavra só surgiria mais tarde.



Bem que os pitagóricos, na Grécia, sustentavam que o universo era uma partitura musical, que o intervalo musical entre a Terra e a Lua era de um tom e que o cosmos era regido pela harmonia das esferas.



Os primitivos na Mongólia sabem disto.

Os camelos também. Mas nós, os pós-modernos cultivamos a rejeição, a ruptura e o ruído.



Haja professor de música para consertar isto.

Veja o vídeo :








domingo, 26 de dezembro de 2010

FELIZ ANO NOVO!



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Estamos vivendo um tempo de festa. Um tempo de nascimento – Natal – e um tempo de renascimento – a virada de um novo ano. Muito se discute sobre o dia do nascimento de Jesus. Se foi mesmo 25 de dezembro, 06 de janeiro ou um outro dia qualquer. È certo que há controvérsias sobre o dia do nascimento daquele que veio ao mundo em nome do Deus Pai, como seu filho. A história nos conta que o Filho de Deus, Jesus de Nazaré, nasceu em Belém, como uma criança humilde e marginalizada. A Bíblia não apresenta nenhuma referência relativa à data do nascimento de Jesus Cristo.

Não é uma questão de esquecimento. Pelo contrário. Na realidade, os antigos calendários romanos eram pouco confiáveis. Eles tinham semanas de quinze dias e meses de dez dias, de acordo com a vontade do Imperador reinante. Não existem registros históricos a respeito de festas de aniversário ou de casamentos na Antiguidade. Os registros de datas importantes só são tratados de forma sistemática, pela Igreja Católica, a partir de 1640 – século XVII.

Mas esta questão de data exata é o que menos importa. O que importa, verdadeiramente é a data em que se marca a celebração do dia em que o filho de Deus nasceu na Terra, trazendo uma nova aliança, uma nova vida - Natal. O que importa, mesmo, é o fato da celebração do nascimento de Jesus – 25 de dezembro – acontecer uma semana antes da comemoração do Ano Novo.

O Ano Novo é toda celebração feita por qualquer cultura, festejando o fim de um ano e o começo de outro, já que todas as culturas que têm calendários anuais celebram o Ano Novo. A comemoração que fazemos aqui no ocidente tem origem num decreto do governador romano Julio César que determinou ser o 1º. de janeiro o dia do Ano Novo, no ano de 46 antes de Cristo. Os romanos dedicavam este dia a um deus chamado Janus. Era o deus dotado de duas faces opostas, uma para frente e outra para trás. Sim, pois em tudo o que nos cerca há, e sempre haverá, uma dupla face: uma revelada e a outra oculta. Assim, eles iniciavam cada ano olhando, ao mesmo tempo, para o passado e para o futuro, a fim de que seus passos no ano entrante fossem mais firmes e mais certeiros. Como fazemos hoje.

Esta dupla comemoração, feita uma imediatamente depois da outra – Natal e Ano Novo – veio, portanto, muito a propósito. Natal é tempo de luz. É tempo de amor e fraternidade. É tempo de nos despirmos das magoas, das tristezas, dos rancores e abrir as portas para a alegria, para o sorriso, para o perdão, para o agradecimento. Estes sentimentos nos tomam de assalto no Natal e, ainda plenos deles, os levamos para as portas de entrada do Ano Novo. Com isto, iniciamos um ano com as energias renovadas, com a esperança da colheita de novos frutos, com o desejo de que nossos sonhos possam ser realizados em cada novo ano que surge.

E, para desejar a todos um Feliz Ano Novo, peço emprestadas algumas palavras do poeta Carlos Drummond de Andrade, no seu poema Receita de Ano Novo. Diz ele: Para você ganhar um belíssimo Ano Novo/ cor de arco-íris ou cor da paz / ... / não precisa chorar de arrependido/ pelas besteiras consumadas/ nem previamente acreditar/ que por decreto da esperança/ a partir de janeiro as coisas mudem/ ... / Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome/ você, meu caro, tem de merecê-lo, / tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil/ mas tente, experimente, consciente. / É dentro de você que o Ano-Novo cochila e espera desde sempre.

Feliz Ano Novo!

A professora Marlene Salgado de Oliveira é mestre em Educação pela UFF, doutoranda em Educação pela UNED (Espanha) e membro de diversasorganizações nacionais e internacionais.

recadodaprofessora@jornalsg.com.br





quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Agência FAPESP – Uma nova descoberta sobre o papel do neurotransmissor dopamina no sistema de recompensa do cérebro poderá ajudar a compreender melhor

Mecanismos da compulsão

Descoberta sobre o papel da dopamina no sistema de recompensa do cérebro pode ajudar a compreender melhor os problemas de compulsão associados a dependência (divulgação)


Divulgação Científica

Mecanismos da compulsão

9/12/2010

Agência FAPESP – Uma nova descoberta sobre o papel do neurotransmissor dopamina no sistema de recompensa do cérebro poderá ajudar a compreender melhor os problemas de compulsão associados a dependência e a diversos distúrbios psiquiátricos.

O estudo, feito por cientistas das universidades de Michigan e de Washington, nos Estados Unidos, concluiu que, ao contrário do que se estimava, diferenças nos tipos de resposta a estímulos ambientais entre indivíduos podem influenciar padrões químicos no cérebro relacionados à recompensa.

Segundo os pesquisadores, a maior compreensão dessas diferenças poderá levar ao desenvolvimento de novos tratamentos e de formas de prevenção para o comportamento compulsivo. Os resultados da pesquisa foram publicados nesta quinta-feira (9/12) no site da Nature e sairão em breve na edição impressa da revista.

“Conseguimos responder a uma antiga dúvida sobre qual é o papel da dopamina no sistema de recompensa”, disse Shelly Flagel, da Universidade de Michigan, primeira autora do artigo.

Os cientistas usaram uma variação de um experimento clássico, no qual um rato aprende a associar uma alavanca com a obtenção de uma recompensa, no caso, comida. No novo estudo, os animais não precisavam pressionar a alavanca, uma vez que os cientistas estavam testando a importância do mecanismo como sinal do surgimento de comida.

O que não se sabia era se dopamina liberada no cérebro dos ratos estava relacionada à alavanca como previsão do surgimento de comida ou se a liberação do transmissor já se daria apenas pela visão da alavanca.

A resposta, segundo o estudo, depende do tipo de rato em questão, ou do tipo de indivíduo. “Algumas pessoas veem um cartaz de uma sorveteria e para elas é apenas isso: um simples sinal de que há uma sorveteria por perto. Mas outras têm uma reação forte ao sinal, uma associação tão intensa com os sorvetes que os leva a até mesmo sentir o gosto e, frequentemente, a entrar e consumir o produto”, disse Shelly.

Os pesquisadores estudaram ratos que foram procriados seletivamente para que tivessem certos traços comportamentais, entre os quais diferentes tendências para drogas aditivas. O grupo inclinado para as drogas direcionou mais a atenção para a alavanca, enquanto que os demais se importaram mais com o local em que a comida aparecia.

Os cientistas mediram as respostas à dopamina no cérebro dos ratos à medida que variavam em frações de segundo. A análise mostrou que o grupo orientado ao uso de drogas teve um “salto de felicidade” apenas com a visão da alavanca, o que não ocorreu com os demais. Além disso, nesse grupo, o desejo pela alavanca continuou mesmo após a recompensa ter sido removida.

“O estudo ajuda a entender como, em algumas situações, a dopamina amplifica as mensagens do mundo à nossa volta, assumindo um papel importante no controle de comportamentos”, disse Huda Akil, outro autor do estudo.

O artigo A selective role for dopamine in stimulus-reward learning (doi:10.1038/nature09588), de Shelly B. Flagel e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.






quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CHIC por GLÓRIA KALIL

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgei72S5O2HRCyy7nzbREIG9BGkHHbnIFdrsOQsOF1Tlfav5f6tqz5OfY0PdmBnHARhZ9Rfe7ljb7GSh4glGECM5hTII80S_6-eEWVqfCgPhGjEJomcX0CY1ZC9eMs8Jx8fcttEouZJv50/s1600/ashley-david-chic.jpg

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão a venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closets recheados de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro importado.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas,nem procurar saber o que não é da sua conta.
Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. É "desligar o radar" quando estiverem sentados à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos retornar ao mesmo lugar, na mesma forma de energia.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não te faça bem. Lembre-se que o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz.
--

"Não subestime ninguém e não considere nada impossível.
Pois não há ser humano que não tenha a sua hora e não há nada que não tenha o seu lugar."





segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Aprendemos fazendo


Há alguns anos, nem tantos, comecei a tocar violoncelo. A maioria das pessoas diria que estou "aprendendo a tocar" violoncelo. Mas essas palavras despertam em nossa mente a ideia estranha de que existem dois processos diferentes: (1) aprender a tocar violoncelo e (2) tocar violoncelo. Implicam que eu realizarei a primeira atividade até concluí-la, e então interromperei esse primeiro processo e iniciarei o segundo.

Em suma, continuarei "aprendendo a tocar" até que tenha "aprendido a tocar", e então começaei a tocar. Evidentemente, isso nôo faz sentido. Não existem dois processos, mas um único.

Aprendemos a fazer uma coisa fazendo-a. Não existe outra maneira.

John Holt
Canja de galinha para a alma
Jack Canfield e Mark Victor Hansen
Ediouro


http://www.golfinho.com.br/metaforas/metaf385.asp





ISTO É independente

Como construir um cerébro para ter sucesso


http://www.senado.gov.br/portaldoservidor/jornal/jornal111/Imagens/cerebro.jpg





quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Roberto Shinyashiki


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt-acE4J-Ht3JkUexVCsKaXFk1FDObhTs58FN17vfOyutVqlnL-q7jlfK_jxegRcbsWAp6pr95tkOaXYCfTT2c66e5ffnoKgFhpErP-GGWa6b8KH-SoLBn4PLIGeMAFQ-7N-4CAK8CjIg/s400/Dedica%C3%A7%C3%A3o+(Roberto+Shinyashiki).jpg

A última pedra





 
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