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sábado, 29 de junho de 2013

Do amor ao próximo


Muitas vezes é mais fácil amar do que ser amado. Temos dificuldades em aceitar a ajuda e o apoio dos outros. Nossa tentativa – inútil, por sinal – de total independência, termina não permitindo que nosso próximo tenha oportunidade de demonstrar seu amor.
Muitos pais roubam dos filhos a chance de dar o mesmo carinho e apoio que receberam quando crianças. Muitos maridos (ou mulheres) quando são atingidos por certas vicissitudes do destino, sentem-se envergonhados de depender do outro.
Não existe fraqueza nenhuma em aceitar um gesto de amor do próximo. Às vezes, o ato de amar consiste em permitir que alguém nos ajude, que nos apoie, que nos dê forças para continuar. Se recebermos este amor com pureza e humildade, vamos entender que o Amor não é dar ou receber – é participar.



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terça-feira, 25 de junho de 2013

Da noite vencida



Milton Ericksson foi o autor de uma nova terapia que ganhou milhares de adeptos nos EUA.  Aos doze anos de idade, foi vítima da poliomielite. Dez meses depois de contrair a doença, escutou um médico dizer a seus pais: seu filho não passa desta noite.
Ericksson, logo em seguida, ouviu o choro de sua mãe. “Quem sabe, se eu passar desta noite, ela talvez não sofra tanto?”, pensou. E decidiu não dormir até o dia amanhecer. De manhã, gritou para a mãe: “Ei, continuo vivo!” A alegria em casa foi tanta que, a partir daí, resolveu sempre resistir mais um dia, para adiar o sofrimento dos pais.
Morreu aos 75 anos, em 1990, deixando uma série de livros importantes sobre a enorme capacidade que o homem possui para vencer suas próprias limitações.




segunda-feira, 24 de junho de 2013

"A rã que não sabia que estava sendo cozida"


Imagine uma panela cheia de água fria na qual, nada tranquilamente, uma pequena rã. Um pequeno fogo debaixo da panela e a água aquece muito lentamente. Pouco a pouco, a água fica morna e a rã, achando isto bastante agradável, continua a nadar.
A temperatura da água continua subindo. Agora a água está quente, mais do que a rã pode apreciar, sente-se um pouco cansada, mas não obstante, isso não a assusta. Agora a água está realmente quente e a rã começa a achar desagradável, mas está muito debilitada, então aguenta e não faz nada.
A temperatura continua a subir, até que, a rã acaba simplesmente cozida e morta.
Se a mesma rã tivesse sido lançada diretamente na água a 50 graus, com um golpe de pernas teria pulado imediatamente da panela.
Isto mostra que, quando uma mudança acontece de um modo suficientemente lento, escapa à consciência e não desperta, na maior parte dos casos, qualquer reação, oposição, ou revolta.
Se nós olharmos para o que tem acontecido em nossa sociedade, durante algumas décadas, podemos ver que nós estamos sofrendo um lento modo de viver ao qual nós nos acostumamos.
Uma quantidade de coisas que nos teriam horrorizado há 20, 30 ou 40 anos atrás, foram pouco a pouco banalizadas e hoje elas perturbam ou apenas deixam completamente indiferente a maior parte das pessoas.
Em nome do progresso, da ciência e do lucro são efetuados ataques contínuos às liberdades individuais, à dignidade, à integridade da natureza, à beleza e à alegria de viver, lentamente mas inexoravelmente, com a constante cumplicidade das vítimas, desavisados e agora incapazes de defender-se.
As previsões para nosso futuro, em vez de despertarem reações e medidas preventivas, não fazem outra coisa a não ser a de preparar psicologicamente as pessoas a aceitarem algumas condições de vida decadentes, aliás dramáticas.
O martelar contínuo de informações da mídia satura os cérebros que não podem distinguir mais as coisas...
Quando eu falei pela primeira vez destas coisas, era para um amanhã. Agora, é para hoje!!!
Consciência ou cozido, precisa escolher!
Então... se você não está, como a rã, já meio cozido, dê um golpe de pernas, antes que seja muito tarde.

NÓS JÁ ESTAMOS MEIO-COZIDOS? OU NÃO?
Olivier Clerc





sábado, 22 de junho de 2013

Do Ator


Mário largou tudo para realizar seu sonho: abrir uma livraria em Buenos Aires.
Passaram-se três meses. Certa noite, sozinho na livraria, blasfemou contra si mesmo. Estava afundado em dívidas, e os cobradores ameaçavam pedir sua falência. Lembrou-se de um filme, “Windy City”, onde um ator gordo tem uma fé tão grande que consegue superar todos os obstáculos. “Não sou como aquele personagem; não vou conseguir vencer este momento”, pensou.
Virou-se para apagar a luz, quando alguém entrou. “Está fechada”, disse, virando-se para o cliente. Levou um susto: folheando alguns livros estava J. Mostal, o tal ator gordo de “Windy City”, que visitava a Argentina – e no qual pensara minutos antes.
Desnecessário dizer que Mário compreendeu o sinal, superou os obstáculos, e a livraria hoje é um sucesso.



quinta-feira, 20 de junho de 2013

Da estrela

Márcia Piazzi nos lembra a história de um escritor que morava numa bela praia, junto a uma colônia de pescadores. Num dos seus passeios matinais, ele viu um jovem jogando de volta no oceano as estrelas do mar que estavam na areia.

- Por que você faz isto? – perguntou o escritor.

- Porque a maré está baixa, e elas vão morrer.

- Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praia por este mundo, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela areia. Que diferença você pode fazer?

O jovem pegou mais uma estrela e atirou no oceano. Depois virou-se para o escritor:

- Para esta, eu fiz uma grande diferença – respondeu.

A partir daquele dia, todas as manhãs o escritor passou a ajudar o jovem.





Sincronicidade 4

Em 1972, em uma entrevista, a escritora Taylor Caldwell contou que ela e o marido – já falecido – possuíam um arbusto de lírios que nunca florescia. Ele, certa vez, descobrira que aquele tipo de flor era conhecida como “lírio-da-ressureição”.

O arbusto floresceu apenas uma vez, em 1970, justamente na hora do enterro do seu marido.

****************

Carl Jung, o psicanalista famoso por seus estudos sobre sincronicidade, conta uma delas: ao entrar no metrô para ir à ópera, descobriu que o número do bilhete era o mesmo número da entrada do teatro. Naquela noite, recebeu o telefonema de um amigo que falava de um telefone cujo número era o mesmo dos dois bilhetes.








Sincronicidade 3

O químico norte-americano Charles Martin descobriu, em 1886, um processo de isolar as impurezas do alumínio. Ao enviar seu trabalho para uma revista científica, ficou sabendo que naquela mesma data havia chegado um trabalho do francês Paul Heroult, descrevendo o mesmo método.

As coincidências não param aí: Martin e Heroult morreram um mês depois de completarem 51 anos.

******************

O escritor francês Camille Flammarion terminava um livro em seu escritório quando uma ventania entrou pela janela aberta e levou algumas páginas. No dia seguinte, um empregado da gráfica onde o livro seria impresso – e que ficava a um quilômetro da casa de Flammarion – descobriu-as no pátio interno do galpão. Ficou surpreso ao ler o que estava escrito: aquela parte do livro falava da força do vento.





Metáfora terapêutica

Era uma vez uma mulher que se mudou para uma caverna nas montanhas para aprender com um guru. Ela lhe disse que queria aprender tudo que havia para saber. O guru entregou-lhe pilhas de livros e a deixou a sós para que pudesse estudar. Todas as manhãs, ele ia à caverna para inspecionar o progresso da mulher. Levava na mão uma pesada vara. Todas as manhãs, fazia a ela a mesma pergunta:
- Já aprendeu tudo?
Todas as manhãs, a resposta dela era a mesma:
- Não, ainda não.
O guru então batia com a vara na cabeça dela.
Isso se repetiu por meses. Um dia, o guru entrou na caverna, fez a mesma pergunta, ouviu a mesma resposta e levantou a vara para bater da mesma forma, mas a mulher agarrou-a antes que tocasse sua cabeça.
Aliviada por evitar a surra do dia, mas com medo de represália, a mulher olhou para o guru. Para sua surpresa, o guru sorria.
Parabéns – disse ele. – Você se formou. Agora sabe tudo que precisa saber.
- Como assim? – perguntou a mulher.
– Você aprendeu que nunca aprenderá tudo que há para saber, – respondeu ele. – E aprendeu como parar a sua dor.
Muitas pessoas aprendem a parar a sua dor e assumir o controle de sua vida.
Você também pode aprender.

 Autor: Desconhecido





A águia e sua presa


Conta uma história que um rapaz gostava de observar o voo das águias. Observou uma mergulhando veloz em um matagal e que quando saiu levava uma presa consigo, a qual acabava de garantir o seu alimento do dia.

Porém, o rapaz continuou a observar e logo a águia começou a voar com dificuldade, quase sem rumo, segurando a presa o que a levou a cair.

A curiosidade do rapaz o levou até o local onde a águia tinha se espatifado contra o chão. Ao chegar viu que a poderosa ave tinha caçado um "furão", um dos mais terríveis roedores das montanhas. Enquanto ela carregava sua vitima, ele tinha roído sua barriga, a ponto de tirar-lhe os intestinos.

Quando você acha que está por cima, cuidado.
Quando você pensa que tem o poder, seja vigilante.
A sua vitória pode ser sua derrota.
A sua conquista pode tornar-se a sua maior tragédia.
Autor: Desconhecido











sexta-feira, 7 de junho de 2013

Espinho Alheio



 

Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se junta em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que lhes forneciam calor. E, por isso tornavam a se afastar uns dos outros. Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.
Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.






 

Construa Pontes


  
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho, disse o carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.
- Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.
- Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro. Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direcção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas.





 

Amigos Árabes


  
Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto certo dia discutiram. Um deles esbofeteou outro, que ofendido e sem nada dizer escreveu na areia "Hoje, meu melhor amigo me bateu no rosto". Mais tarde fizeram as pazes e seguiram viagem. Ao chegar a um oásis resolveram tomar banho. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se, mas o amigo salvou-o. Quando recuperou escreveu numa pedra "Hoje meu melhor amigo salvou-me a vida". Intrigado, o amigo perguntou:
- Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
- Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar. Porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar!






Flores no túmulo


 
Um Homem estava a colocar flores no túmulo de um parente, quando viu um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele vira-se para o chinês e pergunta:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
E o chinês responde:
- Sim, quando o seu vier cheirar as flores.
"Respeitar as opções dos outros é uma das maiores virtudes do ser humano. As pessoas são diferentes, agem e pensam de formas diferentes. Não julgue. Tente apenas compreender.”




 

Tolerância


Um director de empresa com poder de decisão, gritou com seu gerente porque estava com muito ódio naquele momento.
O gerente, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de gastar demais, com um bom e farto almoço à mesa.
A esposa nervosa gritou com a empregada que acabou quebrando um prato que caiu no chão.
A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara, enquanto limpava os cacos de vidro.
O cachorrinho saiu correndo de casa e acabou mordendo uma senhora que ia passando pela rua.
Essa senhora foi à farmácia para fazer um curativo e tomar uma vacina, e gritou com o farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser-lhe aplicada.
O farmacêutico, chegando em casa, gritou com sua esposa, porque o jantar não estava do seu agrado.
Sua esposa, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou seus cabelos e beijou-o, dizendo:
- Querido, prometo que amanhã farei o seu prato favorito. Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da nossa cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você durma tranquilo. Amanhã você vai sentir-se bem melhor. E retirando-se e deixou-o sozinho com os seus pensamentos.







 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Carpintaria


Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e Iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso... E assim, finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel!




 
 

 

Centrado


 

O colunista Sydney Harris acompanhava um amigo à banca de jornal. O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direcção, o amigo de Sydney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana. Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:
- Ele sempre te trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
- Porque não quero que ele, ou qualquer outra pessoa, decida como eu devo agir.



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Milho Bom


 
Um fazendeiro ganhava todos os prémios dos concursos de Milhos. Joaquim, jornalista entrevistou-o e descobriu que ele compartilhava as suas sementes de milho com os vizinhos. Curioso perguntou:
- Como compartilha as suas melhores sementes de milho com seus vizinhos se está a competir com eles?
- Por que? Não sabes ? O vento apanha pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meu vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho. Para continuar a cultivar milho bom tenho que ajudar meu vizinhos a cultivarem milho bom.




Paz Perfeita


Certa vez um rei teve de escolher entre duas pinturas, qual mais representava a paz perfeita. A primeira era um lago muito tranquilo, este lago era um espelho perfeito onde se reflectiam algumas plácidas montanhas que o rodeavam, sobre elas encontrava-se um céu muito azul com nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela reflectia a paz perfeita.
Já a segunda pintura também tinha montanhas, mas eram escabrosas e não tinham uma só planta, o céu era escuro, tenebroso e dele saíam faíscas de raios e trovões. Tudo isto não era pacífico. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás de uma cascata havia um pequeno galho saindo de uma fenda na rocha. Neste galho encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho calmamente sentado no seu ninho. Paz Perfeita. O rei escolheu essa segunda pintura e explicou:
"Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas Ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, Permanecemos calmos e tranquilos no nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz."




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Nó górdio


Há centenas de anos existia o pequeno reinado asiático de Frígia. O seu único motivo de fama residia numa carroça especial estacionada em um dos pátios. A carroça estava presa a uma canga por um espantoso nó, chamado de nó górdio. Diziam as profecias que quem o desfizesse conquistaria o mundo. Mas, durante mais de 100 anos, o nó górdio desafiara todos os esforços de inteligentes reis e guerreiros. Alexandre, o jovem Rei da Macedônia, viajou até Frígia para experimentá-lo. No dia designado, o pátio encheu-se de curiosos. Todos haviam falhado, pensavam, e dessa forma, com que novo método poderia Alexandre ter êxito ? Sacando da espada, Alexandre cortou, sem dificuldade, o nó em dois.






quarta-feira, 5 de junho de 2013

A Montanha



 

Filho e pai caminhavam por uma montanha. De repente, o filho cai, magoa-se e grita:
- Aiii!!
Para sua surpresa, escuta a sua voz repetindo-se em algum lugar na montanha:
- Aiii!!
Curioso o filho pergunta:
- Quem és tu?
E recebe como resposta:
- Quem és tu?
Contrariado grita:
- Covarde!
E escuta como resposta:
- Covarde!
O filho olha para o pai e pergunta, aflito:
- O que é isto?
O pai sorri e fala:
- Meu filho, presta atenção.
Então o pai grita em direcção à montanha:
- Eu admiro você!
A voz responde:
- Eu admiro você!
De novo, o homem grita:
- És um campeão!
A voz responde:
- És um campeão!





 

Desarrumado ou Perfeito?


 

A filha pergunta ao pai:
- Papai, por que as coisas se tornam desarrumadas com tanta facilidade ?
- O que está querendo dizer com "desarrumadas", querida ? - perguntou ele.
- Sabe como é, papai. Quando as coisas não são perfeitas. Olhe para a minha escrivaninha agora. Está cheia de coisas. Desarrumada. E ontem à noite me esforcei ao máximo para deixar tudo perfeito. Mas as coisas não permanecem perfeitas. Tornam-se desarrumadas com a maior facilidade !
Bateson pediu à filha :
- Mostre-me como é quando as coisas ficam perfeitas.
Ela arrumou cada coisa nas posições determinadas, e depois disse:
- Aí está, papai, agora ficou perfeito. Mas não continuará assim.
E se eu deslocar esta caixa de tinta para cá, por cerca de um palmo ? O que acontece ?
- Ora, papai, agora ficou desarrumado. Além do mais, teria de estar reta, e não torta, como você deixou.
- E se eu mudasse este lápis para cá ?
- Está desarrumado outra vez .
- E se deixasse este livro aberto ?
- Também fica desarrumado !
Bateson declarou então para a filha :
- Querida, não é que as coisas fiquem desarrumadas com mais facilidade. Acontece apenas que você tem
mais meios para desarrumar as coisas, e só tem um meio para deixar tudo perfeito.




Cavalo Branco




Um velho rei da Índia condenou um homem à forca. Assim que terminou o julgamento, o condenado pediu:
- Vossa majestade é um homem sábio, e curioso com tudo os que os súditos conseguem fazer. Respeita os gurus, os sábios, os encantadores de serpente, os faquires. Pois bem: quando eu era criança, meu avô me transmitiu a técnica de fazer um cavalo branco voar. Não existe mais ninguém neste reino que saiba isto, de modo que minha vida deve ser poupada.
O rei imediatamente mandou trazer um cavalo branco.
- Preciso ficar dois anos com este animal - disse o condenado.
- Você terá mais dois anos - respondeu o rei, a essa altura meio desconfiado. Mas, se este cavalo não aprender a voar, será enforcado.
O homem saiu dali com o cavalo, feliz da vida. Ao chegar em casa, encontrou toda a sua família em prantos.
- Você está louco? - gritavam todos. Desde quando alguém desta casa sabe como fazer um cavalo voar?
- Não se preocupem, porque a preocupação nunca ajudou ninguém a resolver seus problemas - respondeu ele. E eu não tenho nada a perder, será que vocês não entendem? Primeiro, nunca alguém tentou ensinar um cavalo a voar, e pode ser que ele aprenda. Segundo, o rei está muito velho, e pode morrer nestes dois anos. Terceiro, o animal também pode morrer, e eu conseguirei mais dois anos para treinar um novo cavalo. Isso sem contar com a possibilidade de revoluções, golpes de estado, anistias gerais.
Finalmente, se tudo continuar como está, eu ganhei dois anos de vida, quando poderei fazer tudo o que tenho vontade. Vocês acham pouco?




Velha Chorona


Há muitos, muitos anos, numa aldeia distante, vivia uma velha que vendia bolinhos caseiros. Na rua e era conhecida por toda a gente como a “velha chorona”, pois ela passava o dia a lamentar-se e a choramingar. Por causa disso a velha acabava por perder muitos clientes que não tinham paciência para lhe aturar as lamúrias.
Um sábio professor que, todos os dias, a caminho do trabalho, passava junto à velha começou a ficar intrigado com tanta choradeira. E perguntou-lhe ao que tal se devia.
- Tenho dois filhos. Um faz delicadas sandálias, o outro guarda-chuvas. Quando faz sol, penso que ninguém comprará os guarda-chuvas de meu filho, e ele e sua família vão passar necessidades. Quando chove, penso no meu outro filho que faz sandálias, e que ninguém vai comprá-las. Então ele também vai ter dificuldade para sustentar sua família. O professor sorriu e disse:
- Mas... o que a senhora tem de fazer é mudar de perspectiva, ver as coisas de outra maneira como vê as coisas. Repare: quando o sol brilha, seu filho que faz sandálias venderá muito, e isso é muito bom. Quando chove, seu filho que faz guarda-chuvas venderá muito, e isso é também muito bom.
Bem, dizem as más-línguas que a velha chorona teve alguma dificuldade em compreender as sugestões do professor. Mas lá acabou por compreender e... aceitar. Desde então, a velha passa todos os dias, quer chova quer faça sol, sorrindo feliz e apregoando os seus bolinhos caseiros. E os clientes, atraídos pela sua boa disposição, são cada vez mais. Os bolinhos já nem dão para as encomendas. 




As Moscas


 
Conta-se que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.
A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou parou de nadar e de se debater e afundou.
A outra mosca não era tão forte mas era tenaz. Continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar voo para algum lugar seguro.
...
Tempos depois, a mesma mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo.
Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria.
Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:
- Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo.
A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio de água.




 
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