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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011






RECEITA DE ANO NOVO

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Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.




Carlos Drummond de Andrade






   

Lição de bondade


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Aquele moço seguia todos os dias pelo mesmo caminho. Em suas viagens diárias do subúrbio, onde morava, ao centro da cidade, onde trabalhava, o trem sempre passava por um viaduto de onde se podia ver o interior de alguns apartamentos no prédio localizado em nível inferior.

Naquele lugar o trem diminuía a velocidade e por isso o rapaz podia observar através da janela de um dos apartamentos, uma senhora idosa deitada sobre a cama. Ele via aquela cena há mais de um mês. A senhora certamente convalescia de alguma enfermidade, era o que ele pensava.

O jovem teve pena dela e desejou vê-la restabelecida.

Num domingo, achando-se casualmente naquelas imediações, cedeu a um impulso sentimental e foi até o prédio onde a senhora morava.

Perguntou ao porteiro o nome da anciã e depois lhe enviou um cartão com votos de restabelecimento, assinando apenas: "Um rapaz que passa diariamente de trem."

Dali a uma semana mais ou menos, a caminho de casa no trem, o jovem olhou como sempre, para a janela. No quarto não havia ninguém e a cama estava cuidadosamente arrumada.

No parapeito da janela, porém, estava afixado um pequeno cartaz escrito à mão e iluminado por uma lâmpada de cabeceira. Mostrava apenas uma frase singela de gratidão, dizendo: "Deus o abençoe"

Aquele jovem do trem não tinha outra intenção a não ser ajudar anonimamente a uma pessoa desconhecida, atendendo a um apelo do seu coração generoso. E é por essas e outras razões que vale a pena acreditar que ainda encontramos pessoas boas no mundo.

Um gesto de solidariedade não custa nada, não tem contraindicação e está ao alcance de todos.


Autor desconhecido








quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Judy Garland - Have Yourself A Merry Little Christmas






Judy Garland - Have Yourself A Merry Little Christmas
Have yourself a merry little Christmas,
Let your heart be light,
Next year all our troubles will be
out of sight,
So have yourself, a merry little Christmas time.

Have yourself a merry little Christmas
Make the yule-tide gay
Next year all our troubles will be
miles away,
Have yourself a merry little Christmas Day.

Once again as in olden days
Happy golden days of yore
Faithful friends who were near to us
Will be dear to us once more
Someday soon, we all will be together
If the Fates allow
Until then, we'll have to muddle through somehow
So have yourself a merry little Christmas now. 


HAVE YOURSELF A MERRY LITTLE CHRISTMAS (TRADUÇÃO)


Tenha Um Feliz Natal

Oh yeah, mmm
Tenha um Feliz Natal
Deixe seu coração ser iluminado
De agora em diante seus problemas ficarão fora do caminho, yeah


Tenha um Feliz Natal
Celebre a véspera de Natal com alegria
De agora em diante seus problemas ficarão milhas distantes, oh


Aqui estamos como nos velhos tempos
Felizes passados dias dourados, ah
Amigos leais que são muito queridos
Eles se reúnem conosco mais uma vez, ooh


Através dos anos nós estaremos juntos e
Se o destino permitir
Segure uma estrela brilhante no mais alto laço, oh yeah, oh
E tenha um Feliz Natal agora, oh, oh


Amigos leais que são muito queridos
Eles se reúnem conosco mais uma vez, oh, oh


Através dos anos nós estaremos juntos e
Se o destino permitir, oh yeah
Mas até lá nos vamos no confundir de alguma maneira, oh yeah, oh,
E tenha um Feliz Natal agora, ooh yeah, oh , ooh
 
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Escolhas da Vida

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZPsL-eUxtiWBlxEUE8jUrxQvuqgeMzHeyhgsmCo7XT07AhVNWW9TOf9-e1r-2JTv-ll9ilWWb3IwntaWlN4x33L56QyAbBlS_TJK2CDX741VZC8VOagjH48QjpwXoe0EVH_teet85wifm/s1600/escolhas.jpg

João era o tipo do cara que você gostaria de conhecer. Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer. Quando alguém lhe perguntava como ele estava, a resposta seria algo:
- Se melhorar estraga.
Ele era um gerente especial pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. Ele era um motivador nato. Se um colaborador estava tendo um dia ruim, João estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação. Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
- Você não pode ser uma pessoa tão positiva todo o tempo. Como você faz isso?
Ele me respondeu:
- A cada manhã ao acordar digo para mim mesmo: João, você tem duas escolhas hoje. Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo de ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.
- Certo, mas não é fácil - argumentei.
- É fácil - disse-me João. - A vida é feita de escolhas. Quando você examina a fundo, em toda a situação sempre há uma escolha. Você escolhe como reagir às situações. Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor.
É sua a escolha de como viver a sua vida.
Eu pensei sobre o que João disse, e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha. Anos mais tarde soube que João cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã, foi rendido por assaltantes.
Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladroes entraram em pânico e atiraram nele. Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo. Encontrei João mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como estava, respondeu:
- Se melhorar estraga.
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
- Quer ver minhas cicatrizes?
Recusei ver seus antigos ferimentos mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.
- A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás - respondeu. - Então deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi viver.
- Você não estava com medo? - perguntei.
- Os paramédicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bom. Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus lábios eu lia: "este aí já era". Decidi então que tinha que fazer algo.
- O que fez? - perguntei.
- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Me perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi: "sim". Todos pararam para ouvir a minha resposta: Tomei fôlego e gritei: "Sou alérgico a balas!"
Entre as risadas lhes disse: "Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não morto.
João sobreviveu graças a persistência dos médicos, mas também graças a sua atitude. Aprendi que todo dia temos a opção de viver plenamente.
Afinal de contas, "ATITUDE É TUDO".
Autor desconhecido



















quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Pequeno do Xale Grande


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(Adaptação de conto de J. Car)
 

O velho André era dono de uma pequena fortuna, que juntara durante uma vida de trabalho e economia. Vivia numa pequena chácara e, como era muito caridoso, repartia sempre o que possuía com os pobres.
Era seu costume dar roupas de seu uso aos pobres e nunca se esquecia de pôr um dinheirinho nos bolsos. Diziam que ele mesmo comprava roupas para dá-las aos maltrapilhos.
Certo dia, depois de uma chuva diluviana, o velho André examinava os danos causados pelo temporal, quando enxergou atrás da cerca de bambu um menino encharcado que dizia:
- Moço, moço! O senhor tem uma roupa velha para mim? Mamãe me mandou levar ovos à quitanda e a chuva me apanhou no caminho.
- Hum! Hum! fez o velho André. - Você é muito pequeno, mas, ainda assim, pode-se arranjar qualquer coisa. E levou-o para dentro de casa. Pouco tempo depois o garoto saía com umas calças enormes, enroladas nas pernas e com um xale capaz de cobrir o picadeiro de um circo! Ria feliz e despedia-se agradecido.
O velho André seguia-o com o olhar e murmurou baixinho: talvez...
A noite começava a envolver em trevas o caminho e a casinha modesta, quando alguém bateu à porta. O velho André parou de tomar sua sopa e foi atender. Era o garoto ainda envolvido pelo xale grande.
- Você por aqui?! interrogou o velho.
- É verdade, eu ainda - atalhou o menino, estendendo a mão com o dinheiro. Encontrei num dos bolsos e vim trazer. O velho André tomou o pequeno pela mão, olhou-o demoradamente e disse baixinho:
- Uma criança! Foi o único!
Era a primeira pessoa que vinha restituir o dinheiro, que sempre colocava no bolso das roupas que dava. Não demorou muito tempo e o velho André morreu. Abriram o seu testamento. Tinha legado todos os seus bens ao "pequeno do xale grande", o mais grato, o mais honesto, o mais digno!
Autor desconhecido

 
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