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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O Dragão

Há muitos anos, nas montanhas da Patagônia, existia um pequeno vilarejo. Seus habitantes estavam morrendo de fome. Viviam com medo do dragão que tinham visto em seus campos e, por isso, não cultivavam mais alimentos.
Certo dia, chegou ao vilarejo um viajante e ao pedir por comida eles explicaram que não poderiam dar porque o dragão a levara de seus campos. Ele era corajoso e se ofereceu para matar o dragão. Ao chegar lá, ele viu que não havia dragão, apenas uma enorme melancia. Então, retornou ao vilarejo e disse: "Vocês não têm o que temer; não há dragão algum, apenas uma enorme melancia." Os habitantes do vilarejo se zangaram e fizeram o viajante em pedaços.
Algumas semanas mais tarde, outro viajante chegou ao vilarejo. Novamente, ao pedir por comida, contaram-lhe sobre o dragão. Ele também era corajoso e se ofereceu para matar o dragão. Os habitantes do vilarejo exultaram. Ao chegar aos campos, também ele viu a melancia gigante e voltou ao vilarejo para contar aos habitantes que eles estavam enganados a respeito do dragão. Não precisavam temer uma melancia gigante. Eles o fizeram em pedaços.
O tempo se passou e os habitantes do vilarejo estavam ficando desesperados. Certo dia, um terceiro viajante apareceu. Vendo que estavam desesperados, perguntou qual era o problema. Eles lhe contaram e ele prometeu que mataria o dragão para que eles pudessem ir aos campos fazer a colheita. Ao chegar aos campos, ele também viu a melancia gigante. Sacou a espada, saltou para o campo e fez a melancia em pedaços. Retornou até os habitantes do vilarejo e contou-lhes que havia matado o dragão - eles se deliciaram. O viajante permaneceu no vilarejo por muitos meses, o suficiente para ensinar aos habitantes a diferença entre dragões e melancias.
Do livro:
A Programação Neurolinguística - e o sucesso nos negócios
Sue Knight - Ediouro

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Correr riscos

Na vida, temos que tomar muitas decisões. Algumas fáceis; algumas difíceis.
A maior parte dos erros que cometemos não se devem a decisões erradas. A maior parte dos erros se devem a indecisões. Temos que viver com a consequência das nossas decisões. Tudo é arriscar.
Rir é correr o risco de parecer um tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento.
Expor os sentimentos é arriscar a expor-se a si mesmo.
Expor suas ideias e sonhos é arriscar-se a perdê-los.
Amar é correr o risco de não ser amado.
Viver é correr o risco de morrer.
Ter esperanças é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de falhar.
Os riscos precisam ser enfrentados, porque o maior fracasso da vida é não arriscar nada. A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, é nada. Ela pode evitar o sofrimento e a dor, mas não aprende, não sente, não muda, não cresce ou vive. Presa à sua servidão, ela é uma escrava que teme a liberdade. Apenas quem arrisca é livre.

Autor desconhecido

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O segredo do mar

Você sabe por que o mar é tão grande, tão imenso, tão poderoso?
Porque teve humildade de se colocar a alguns centímetros abaixo de todos os rios do mundo
Sabendo receber, tornou-se grande, se quisesse ser o primeiro, alguns centímetros acima de todos os rios, não seria o mar, mas uma ilha.
Toda sua água iria para os outros e ele estaria isolado.
É impossível vivermos satisfatoriamente se não aceitarmos a perda, a queda e a morte.
Precisamos aprender a perder, cair, errar e morrer.
Não é possível ganhar sem saber perder.
Não é possível acertar sem saber errar.
Não é possível viver sem saber morrer.
Se você aprender  a perder, a criar e errar, ninguém o controlará mais, pois o máximo que pode acontecer a você é cair, é errar, é perder e isso você já sabe.
Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade:
o ganho e  a  perda;
o acerto e o erro;
o triunfo e a queda;
a vida e a morte.
Autor desconhecido

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

A borboleta azul

Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem as férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia às perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta a que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? perguntou a irmã.
- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que estava meditando. Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você. Ela está em suas mãos.
Assim a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.
Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos ou não. Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta. Cabe a nós escolher o que fazer com ela.
Autor desconhecido

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Uma bela lição sobre o privilégio

Se você está lendo isso, você provavelmente tem alguns privilégios que pode nem mesmo se dar conta de que tem. Você pode até enxergar o que você tem como algo natural e garantido, tal é a natureza do privilégio.
Pode ser uma coisa difícil de entender, mesmo para os adultos. Mas um professor do ensino médio encontrou uma maneira maravilhosamente simples de explicar isso para que todos os seus alunos entendessem a mensagem.
As 85 pessoas mais ricas do mundo têm o mesmo dinheiro que as 3,5 bilhões mais pobres.
Ele fez um exercício simples. Em primeiro lugar, todos os alunos foram orientados a fazer bolas de papel. Em seguida, a lata de lixo reciclável foi colocada na parte da frente da sala de aula.
“Vocês representam a população do país, e todo mundo tem a chance de se tornar rico e chegar à classe alta. Tudo o que vocês devem fazer é lançar as suas bolas de papel para o lixo sentados em seus lugares”.
Obviamente, os alunos do fundo da sala estavam em situação pior do que os da frente, e queixaram-se desta injustiça. Todo mundo jogou sua bola e muitos (não todos) alunos na frente acertaram o alvo, enquanto apenas alguns na parte de trás conseguiram, como era esperado.
“Quanto mais perto você está da lixeira, melhores as suas chances: isso é privilégio. Vocês notaram como os únicos que se queixaram estavam no fundo da sala?”, perguntou o professor. “As pessoas na frente da sala estavam menos propensas a ter consciência do seu privilégio. Elas só viam os 10 metros entre eles e seu objetivo”.
“Vocês estão recebendo educação, e seu trabalho é estarem cientes de seu privilégio. Utilizem este privilégio chamado “educação” para tentar conseguir grandes coisas, mas também para defender aqueles que estão atrás de vocês”.
Autor desconhecido

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

As estrelas ainda estão lá...

Conta-se uma história de dois viajantes que, em seus camelos, atravessavam as escaldantes areias de um deserto. Lentamente, avançavam pela árida extensão, seguindo as pegadas de uma caravana  que os antecedera. De repente, violenta tempestade de areia começou a varrer a inóspita amplidão.
O furioso e inclemente vendaval, quente e sufocante, soprava incontido, revolvendo em um turbilhão frenético a gigantesca massa de areia, a ponto dos desolados viajantes mal poderem avistar os camelos a seu lado.
Por fim, cessou a ventania, e tudo voltou à calma outra vez.
Ao contemplarem agora o cenário, o panorama havia mudado completamente. Cada monte de areia havia mudado de forma e lugar. Todo arbusto, que antes se via, agora estava desaparecido embaixo da desolada extensão de areia. As poucas e tênues pegadas pelas quais eles se orientavam tinham desaparecido totalmente.
Um deles, após procurar, em vão, qualquer indício ou sinal que os ajudasse na tomada do rumo, deixou cair os braços em gesto de completo desânimo e, angustiado, falou:
- Estamos perdidos, estamos completamente perdidos!
O outro nada tinha a dizer.
Naquela noite, entretanto, depois que o sol se pôs para o além do horizonte ocidental, levantou os olhos para o céu estrelado e disse esperançoso:
Não, não estamos perdidos. As estrelas ainda estão lá.
Autor desconhecido

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O que mantém um casal

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O homem do penhasco

Contam que Deus, um dia, marcou um encontro com um homem muito religioso no alto de uma montanha sagrada. O homem se preparou para o encontro com muito recolhimento, oração, jejum e, no dia determinado, subiu a montanha cheio de fervor.
O caminho era íngreme, a subida estava levando muito tempo, e o homem começou a ter medo de perder a hora marcada. Rogou a Deus que lhe desse forças para não chegar atrasado. Aí, viu um homem caído na beira do penhasco, machucado e pensou: "Estou atrasado, depois eu volto para socorrê-lo."
Ao chegar no topo da montanha, esperou, esperou, e Deus nada de aparecer. Que pena! Pensou ele desolado, por que não subi mais depressa?
Desceu desanimado.
Ao passar pelo penhasco, não viu mais o homem caído, mas havia um bilhete junto à rocha, que dizia:
- Quem sabe outro dia, quando estiver menos apressado, você consiga me reconhecer!

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Obrigada por acreditar em mim

Quando eu era assistente social numa clínica psiquiátrica de Nova York, pediram-me que visse Roz, uma moça de 20 anos que havia sido encaminhada por outra instituição. Foi uma transferência fora dos padrões normais, pois nenhuma informação sobre ela fora enviada antes de sua primeira entrevista. Disseram-me para “me virar” e descobrir quais eram os problemas dela e do que necessitava.
Sem um diagnóstico em que me basear, classifiquei Roz como uma jovem infeliz e incompreendida que não tinha sido ouvida na terapia anterior. A situação de sua família era desagradável. Eu não a via como uma pessoa perturbada, mas como uma pessoa solitária e incompreendida. Ela respondeu de maneira bastante positiva quando foi ouvida. Esforcei-me para que ela começasse uma vida que valesse a pena ser vivida – para que encontrasse um emprego e um bom lugar para viver e fizesse novas amizades. Nós nos demos bem e logo ela iniciou importantes mudanças em sua vida.
Os relatórios das instituições psiquiátricas anteriores chegaram um mês depois que havíamos começado a trabalhar juntas. Para minha completa surpresa, eles eram bastante volumosos e descreviam inúmeras internações psiquiátricas. O diagnóstico era “esquizofrenia paranóica”, com um comentário dizendo que era “um caso perdido”.
Essa não tinha sido de maneira alguma a minha experiência com Roz, portanto decidi esquecer essa papelada. Nunca a tratei como se fosse “um caso perdido”. (Questionar a validade de um diagnóstico foi uma lição para mim.) Descobri os horrores que ela havia passado naquelas internações, que havia sido drogada, isolada e molestada. Aprendi muito com ela sobre como sobreviver a circunstâncias tão traumáticas.
Primeiro Roz encontrou um emprego, depois um lugar para morar, longe da família problemática. Depois de vários meses, ela me apresentou ao seu futuro marido, um empresário bem-sucedido que a adorava.
Quando terminou a terapia, Roz presenteou-me com um marcador de livros de prata e um bilhete que dizia: “Obrigada por acreditar em mim.”
Trago sempre esse bilhete comigo e vou guardá-lo para o resto da vida, para que me lembre da opção que faço pelas pessoas, graças ao triunfo de uma mulher corajosa sobre um diagnóstico de “caso perdido”.
Judy Tatelbaum
Do livro: Espírito de Cooperação no Trabalho

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Nasrudin no banho turco


Nasrudin foi a um banho turco. Como ele estava mal vestido, os dois homens que o atenderam deram muito pouca importância para ele. Só recebeu uma toalha velha e um sabonete que estava no final.
Ao sair, Nasrudin deu a cada homem uma moeda de ouro. Surpresos eles imaginaram que se tivessem tratado aquele homem melhor, certamente teriam ganho mais.
Passado uma semana, Nasrudin retornou ao banho turco. Desta vez, independente de suas roupas velhas, Nasrudin foi tratado como um rei. Toda a atenção lhe foi dada pelos dois homens. Massagens, toalhas macias e novas, sabonetes deliciosamente perfumados, e toda espécie de mordomias que poderia receber.
Ao sair, Nasrudin deu a cada homem uma pequena moeda de pouco valor.
Os dois homens olharam para Nasrudin decepcionados. Nasrudin então explicou:
“Essas moedas são pelo serviço da semana passada. Pelo serviço de hoje vocês já receberam”.
Autor desconhecido.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

O álbum das decisões

Era uma vez... um empresário que tem um álbum onde anota as decisões mais importantes de sua vida. Cada vez que sente dificuldade em tomar novas decisões, o empresário folheia o álbum. Folheá-lo ajudava-o a ter inspiração e a lembrar-se do que fez, de qual método usou e do que eliminou.
Folheando o álbum, nota que, no momento em que tomou a decisão, ele não sabia, nem podia saber, quais teriam sido suas consequências, mas sentia que aquela era a decisão certa para ele naquele momento. Folheia o álbum das decisões para entender como pôde ter previsto, ou antecipado com razoável probabilidade, que suas expectativas teriam se realizado. Só hoje conhece as consequências da decisão então tomada, consequências que, naquele momento, não podia conhecer, pois estava vivendo aquela situação; logo, não podia saber sobre aquele futuro, que agora é o seu presente.
Folheia o álbum para indagar quais recursos utilizou, quais pensamentos pensou, quais sensações e emoções provou. Folheando o álbum das decisões percebe que alguns elementos se repetem. Teve sempre ideias claras sobre o que desejava alcançar a curto e a longo prazos. Recolheu informações suficientes, avaliou-as, imaginou cenários diversos, calculou o risco e confiou no resultado.
O último ingrediente que se repete é que, uma vez tomada a decisão, segue em frente, sem olhar mais para trás.

Do livro: Metáforas - Para a Evolução Pessoal e Profissional

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Os “quentes-e-macios”

Era uma vez... uma cidade na qual todos os habitantes vivem felizes e contentes. Nessa cidade, como em muitas outras, existe uma tradição: cada recém-nascido recebe de presente uma caixa de “quente-e-macios”. Isso é suficiente a fazer crescer crianças fortes, sãs e bonitas, por dentro e por fora. Os “quentes-e-macios” têm um segredo que as crianças aprendem cedo a descobrir. Se são conservados para si mesmo, acabam logo; se, ao contrário, são presenteados a outros, a caixa estará sempre cheia.
É um círculo virtuoso: quanto mais você der, mais deles recebe e mais cresce forte e sadio, por dentro e por fora.
E já que todos estão felizes, a bruxa da cidade não consegue vender suas poções de “frios-e-ásperos”, mas não desiste e quer encontrar uma solução. Lança uma campanha publicitária, na qual anuncia que seus “frios-e-ásperos” são os únicos que duram ao longo do tempo, porque construídos com material artificial, enquanto os “quentes-e-macios” duram menos porque são naturais. Os seus valem mais, pois são feitos de plásticos valiosos, logo, muito caros; enquanto os “quentes-e-macios” porque naturais, não custam nada, logo, não valem nada. Alguns garotos deixam-se condicionar pela publicidade dos “frios-e-ásperos” e alguns pais desatentos correm a comprá-los, só para satisfazer o pedido dos filhos. E a bruxa começa a ganhar cada vez mais.
Até o dia em que chega à cidade uma nova professora primária. Ela adora ficar no pátio da escola brincando com as crianças. É muito hábil em distinguir um “quente-e-macio” de um “frio-e-áspero” e, com muita paciência, ensina às crianças o autêntico valor dos “quentes-e-macios” e a não deixar-se enganar pela publicidade dos “frios-e-ásperos”. Ensina às crianças que existe um modo certo de reconhecer um autêntico “quente-e-macio”: é o único que pode ser doado com o coração quente e com mãos abertas. Um “frio-e-áspero”, ao contrário, é oferecido com a distante distração de um coração vazio e de mãos contraídas. A partir daquele momento, as crianças tornaram-se especialistas em reconhecer os “quentes-e-macios” e não querem mais aceitar os “frios-e-ásperos”.
Do livro: Metáforas - Para a Evolução Pessoal e Profissional

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Verdade e verdades

Um dia, Nasrudin estava sentado na corte. Queixava-se o rei de que os seus súditos eram mentirosos.
- Majestade - disse Nasrudin -, há verdade e verdade. As pessoas precisam praticar a verdade real antes de poderem usar a verdade relativa. Mas sempre tentam inverter o processo. Resultado: sempre tomam liberdades com a sua verdade humana, porque sabem, por instinto, que se trata apenas de uma invenção.
O rei achou a explicação complicada demais.
- Uma coisa tem de ser verdadeira ou falsa. Farei as pessoas dizerem a verdade e, com essa prática, elas adquirirão o hábito de ser verazes.
Quando se abriram as portas da cidade, na manhã seguinte, uma forca se erguia diante delas, controlada pelo capitão da guarda real. Um arauto anunciou:
- Quem quiser entrar na cidade terá de responder primeiro com verdade à pergunta que lhe será formulada pelo capitão da guarda.
Nasrudin, que estava esperando do lado de fora, foi o primeiro a dar um passo à frente.
O capitão dirigiu-se a ele:
- Aonde vai? Diga a verdade; a alternativa é a morte por enforcamento.
- Vou - replicou Nasrudin - ser enforcado naquela forca.
- Não acredito em você!
- Pois, muito bem. Se eu disse uma mentira, enforque-me!
- Mas isso faria dela a verdade!
- Exatamente - confirmou Nasrudin -, a sua verdade.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O jardim e o mato

Era uma vez... um competente jardineiro, que amava muito seu jardim, dedicando-lhe os cuidados necessários. Mesmo assim, apesar de seus cuidados, no seu jardim também cresce mato. Ele, com muita paciência, sempre que preciso, arranca o mato, esperando ter extirpado também sua raiz. Mas o mato volta a crescer.
Nas primeiras vezes, fica muito mal-humorado, achando que seus cuidados deveriam eliminar o mato para sempre e que esplêndidas flores e rosas perfumadas devem tomar o lugar da urtiga e das ervas daninhas. Cada vez que extirpa uma delas, ilude-se que será a última, que, de agora em diante, nunca mais brotará nenhuma erva ruim, porque ele é um jardineiro competente. Mas, apesar de todos seus esforços e empenho, de vez em quando, o mato ressurge.
Por sua experiência, o jardineiro entende que a erva ruim não depende de seus cuidados, mas da natureza do terreno. Uma vez que toma consciência disso, não fica mais irado. Porém, continua a tomar cuidado e a extirpar as ervas ruins, assim que as vê brotar, para não permitir que se expandam e contaminem o resto do jardim.
Do livro: Metáforas - Para a Evolução Pessoal e Profissional

 
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