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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Original ou Cópia




Cada indivíduo precisa estar consciente, alerta, observador, precisa fazer experiências com a vida e descobrir o que é bom para ele. Na existência não existe uma estrada já asfaltada e pronta.

O caminho se faz ao caminhar. Quem anda sobre as pegadas dos outros não deixa a marca de sua passagem pelo mundo. Tudo o que lhe der paz, tudo o que o deixar em estado de graça, tudo o que lhe der serenidade, tudo o que o aproximar da existência e de sua imensa harmonia será bom.

E tudo o que criar conflito, infelicidade e sofrimento em você estará errado. Ninguém mais poderá decidir isso por você, porque cada indivíduo tem seu próprio mundo, sua própria sensibilidade.

Somos únicos. Assim, fórmulas não irão funcionar. Nunca perguntar a alguém o que é certo e o que é errado, pois estes conceitos são muito relativos.

A vida é um experimento para descobrir o que é certo e o que é errado. Às vezes você fará o errado, mas isso lhe proporcionará a experiência, isso o deixará consciente do que precisa ser evitado. Às vezes você fará algo bom e será imensamente beneficiado.

As recompensas não estão além desta vida, em outra dimensão ou no céu ou no inferno. Elas estão aqui e agora. Cada ação traz seu resultado, a eterna lei de causa e efeito.

Pessoas maduras são aquelas que observam e descobrem por si mesmas o que é certo e o que é errado, o que é bom e o que é ruim. E, pelo fato de descobrirem por si mesmas, elas têm uma imensa autoridade.

O mundo inteiro pode dizer uma outra coisa, e isso não faz diferença para elas. Elas têm suas próprias experiências para se orientarem, e isso é suficiente.

Ser você mesmo, lhe dá tudo o que você precisa, para sentir-se pleno, tudo o que pode tornar sua vida significativa, com sentido.

Você nasceu com um "original". Não morra como uma "cópia"!

Autor desconhecido






segunda-feira, 21 de maio de 2012

Os Primeiros Lugares


Conta uma brasileira, que foi trabalhar algum tempo na Suécia, que várias vezes fez comparações entre suecos e brasileiros. A forma de resolver problemas, a maneira de conduzir determinadas dificuldades no ambiente de trabalho, etc. Nessas suas observações, concluiu, em um primeiro momento, que os suecos tinham alguns comportamentos muito próprios. Em verdade, ela jamais imaginara que com eles aprenderia uma extraordinária lição. Algo que a faria admirá-los e seguir-lhes o exemplo.

No seu primeiro dia de trabalho, um colega da empresa veio apanhá-la em casa e eles seguiram, juntos, no carro dele. Ao chegarem, ele entrou no estacionamento, uma área ampla para mais de 200 carros. Assim, ela e ele tiveram que caminhar um trecho considerável, até chegar à porta da empresa.

No segundo dia, o fato se repetiu. Eles tornaram a chegar cedo e, novamente, o carro foi colocado logo na entrada. Outra vez tiveram que atravessar todo o extenso pátio do estacionamento, até chegarem no escritório.

No terceiro dia, um tanto mais confiante, ela não se conteve e perguntou ao colega: "por que é que você deixa o carro tão distante, quando há tantas vagas disponíveis? Por que não escolhe uma vaga mais próxima do acesso ao nosso local de trabalho?"

A resposta foi franca e rápida: "o motivo é muito simples. Nós chegamos cedo e temos tempo para andar, sem perigo de nos atrasarmos. Alguns dos nossos colegas chegam quase em cima da hora e se tiverem que andar um trecho longo, correm o risco de se atrasarem. Assim, é bom que encontrem vagas bem mais próximas, ganhando tempo."

O gesto pode ser qualificado de companheirismo, coleguismo. Não importa. O que tem verdadeira importância é a consciência de colaboração. Ela recordou que, algumas vezes, em estacionamentos, no Brasil, vira vagas para deficientes sendo utilizadas por pessoas não deficientes. Só por serem mais próximas, ou mais cômodas. Recordou dos bancos reservados a idosos, gestantes em nossos ônibus e utilizados por jovens e crianças, sem preocupação alguma. Lembrou de poltronas de teatros e outros locais de espetáculos tomadas quase de assalto, pelos mais ágeis, em detrimento de pessoas com certas dificuldades de locomoção. Pensou em tantas coisas. Refletiu. Ponderou...

E nós? Como agimos em nossas andanças pelas vias do mundo? Somos dos que buscamos sempre os lugares mais privilegiados, sem pensar nos outros? Alguma vez pensamos em nos acomodar nas cadeiras do centro do salão, quando vamos a uma conferência, pensando que os que chegarem em cima da hora, ocuparão as pontas, com maior facilidade? Pensamos, alguma vez, em ceder a nossa vez no caixa do supermercado a uma mãe com criança ou alguém que expresse a sua necessidade de sair com maior rapidez?

Pensemos nisso. O ensinamento vale para cada dia e situação das nossas vidas.

Autor desconhecido





segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sopa de pedra





Contam que havia nos cafundós do sertão nordestino - em tempos que já se foram - um vigário que costumava percorrer a caatinga, montado num jumento ferrado e guarda-sol aberto, a fim de levar a palavra de Deus aos mais distantes fiéis.

Certa vez, já anoitecia, quando seu vigário, sem abrigo e alimento, conseguiu chegar a uma casa. Sem mais demora, pediu que lhe dessem algo para comer. Entretanto, o pedido do padre andarilho, foi, prontamente, negado. Sem perder a calma e de maneira cortês, pediu, então, apenas um pouco d'água para fazer uma sopa de pedra.

Curiosos, os moradores deixaram-no entrar e deram-lhe uma panela de água, na qual, o padre colocou uma pequena pedra lavada e levou a panela ao fogo.

- Isso com um bocadinho de sal seria um ótimo consolo - disse o vigário.

E deram-lhe o sal.

- Ora, bem que uns feijões aqui e ali viriam a calhar - teimava o padre.

E deram-lhe uns feijões.

- Para ter mais sabor, um pedacinho de toucinho, seria o ideal.

E deram-lhe o toucinho.

Assim, ele acrescentou ainda um fio de azeite, umas couves da horta, batata, alho e cebola, até que a sopa ficou um primor e foi consumida até a última gota.

Terminada a janta, seu vigário, muito do bonachão, retirou a pedra da panela, lavou-a, e guardou novamente na sua algibeira, para outras sopas de pedra. Tocou no crucifixo que trazia no peito e disse aos moradores:

- Inté logo, meus filhos! Deus os abençoe!

E foi procurar abrigo noutra casa.

Autor desconhecido


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Qual cavalo você prefere?


Joãozinho, 12 anos, estava montado em um cavalo de aluguel em Campos do Jordão. Desesperado porque o cavalo se negava a andar um pouco mais rápido, chamou o dono do cavalo e disse: prefiro um cavalo que eu tenha que segurar, a este que eu tenho que bater para que ele ande.
Ouvi pensativo aquela reclamação do Joãozinho. Não será também assim numa empresa ?
Sem querer comparar pessoas a cavalos, mas fazendo uma simples analogia, vejo que todos preferimos colaboradores que precisamos segurar aos que precisamos fazer andar. É preferível ter gente em nossa empresa que faça, vá, corra riscos, erre, a ter pessoas que ficam paradas, eternamente esperando ordens, apáticas.
O desespero do Joãozinho me fez lembrar inúmeros empresários e dirigentes empresariais tendo que lutar para que seus companheiros andem, façam, proponham, assumam, corram riscos.
Outro dia mesmo assisti a um presidente de empresa frente a um conselho de acionistas tendo que ouvir :
Você é o responsável! Contrate novas pessoas; treine as atuais; reorganize e reestruture; mas faça! Cumpra suas metas! Apresente os resultados com os quais você se comprometeu perante os acionistas. Enfim, assuma! Cometa erros, mas não fique esperando que as coisas aconteçam. Elas só acontecerão se você fizer acontecer.
Terminada a reunião, após a saída do presidente executivo, os conselheiros comentavam: É preferível ter um executivo que erre a um que tenha medo de fazer.
Ou seja, a mesma reclamação do Joãozinho com o seu cavalo lento e preguiçoso.
Assim, em todos os níveis, é preciso que todas as pessoas compreendam esta lição.
Se você vir alguma coisa errada com um produto de sua empresa chame a atenção; fale!
Se você souber de alguma coisa que possa comprometer a relação de sua empresa com o mercado chame a atenção; fale!
E se você tem o poder de agir; aja! Não fique esperando.
Corra riscos para defender a sua marca, o seu cliente, o seu produto, a sua empresa. Muitos poderão reclamar de você. Mas, acredite, no final, tendo você honestidade de princípios na sua atuação e tomando as atitudes corretas, você será reconhecido por quem realmente interessa.
Nesta semana, pense em qual cavalo você prefere ? E pense qual tipo de cavalo é você? Você é dos que andam, galopam, fazem acontecer ou dos que precisam ser empurrados para a ação ou puxados para que andem?

Autor desconhecido


quarta-feira, 2 de maio de 2012

Sua vez, vovô...





Da Europa em guerra, conta-se que uma família foi forçada a sair de sua casa quando tropas inimigas invadiram a localidade onde viviam. Para fugir aos horrores da guerra, perceberam que sua única chance seria atravessar as montanhas que circundavam a cidade.


Se conseguissem êxito na escalada, alcançariam o país vizinho e estariam a salvo. A família compunha-se de umas dez pessoas, de diversas idades. Reuniram-se e planejaram os detalhes: a saída de casa, por onde tentariam a difícil travessia. O problema era o avô.


Com muitos anos aos ombros, ele não estava muito bem. A viagem seria dura.


- "Deixem-me", falou ele. "Serei um empecilho para o êxito de vocês. Somente atrapalharei. Afinal, os soldados não irão se importar com um homem velho como eu."


Entretanto, os filhos insistiram para que ele fosse. Chegaram a afirmar que se ele não fosse, eles também ali permaneceriam.


Vencido pelas argumentações, o idoso cedeu. A família partiu em direção à cadeia de montanhas. A caminhada era feita em silêncio.


Todo esforço desnecessário deveria ser poupado. Como entre eles havia uma menina de apenas um ano, combinaram que, a fim de que ninguém ficasse exausto, ela seria carregada por todos os componentes da família, em sistema de revezamento.


Depois de várias horas de subida difícil, o avô se sentou em uma rocha. Deixou pender a cabeça e quase em desespero, suplicou:


- "Deixem-me para trás. Não vou conseguir. Continuem sozinhos."


- "De forma alguma o deixaremos. Você tem de conseguir. Vai conseguir", falou com entusiasmo o filho.


- "Não", insistiu o avô, "deixem-me aqui."


O filho não se deu por vencido. Aproximou-se do pai e energicamente lhe disse:


- "Vamos, pai. Precisamos do senhor. É a sua vez de carregar o bebê."


O homem levantou o rosto. Viu as fisionomias cansadas de todos. Olhou para o bebê enrolado em um cobertor, no colo do seu neto de treze anos. O garoto era tão magrinho e parecia estar realizando um esforço sobre-humano para segurar o pesado fardo. O avô se levantou.


- "Claro", falou, "é a minha vez. Passem-me o bebê."


Ajeitou a menina no colo. Olhou para o seu rostinho inocente e sentiu uma força renovada. Um enorme desejo de ver sua família a salvo, numa terra neutra, em que a guerra seria somente uma memória distante tomou conta dele.


- "Vamos", disse, com determinação. "Já estou bem. Só precisava descansar um pouco. Vamos andando." O grupo prosseguiu, com o avô carregando a netinha. Naquela noite, a família conseguiu cruzar a fronteira a salvo. Todos os que iniciaram o longo percurso pelas montanhas conseguiram terminá-lo. Inclusive o avô.


Se alguém a seu lado, está prestes a desistir das lutas que lhe compete, ofereça-lhe um incentivo. Recorde da importância que ele tem para a pequena ou grande comunidade em que se movimenta. Lembre-o que, no círculo familiar, na roda de amigos ou no trabalho voluntário, ele é alguém que faz a diferença.


Ninguém é substituível. Cada criatura é única e tem seu próprio valor. Uma tarefa pode ser desempenhada por qualquer pessoa, mas uma pessoa jamais substituirá a outra. Não permita que alguém fique à margem do caminho somente porque não recebeu um incentivo, um estímulo, um motivo para prosseguir, até a vitória final.


Autor desconhecido





 
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