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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015



O pai de família chegou em casa após o dia de trabalho e encontrou a mesa do jantar já posta à sua espera.

Quando todos os familiares tomaram seus lugares para compartilhar daquele momento que deveria ser de tranqüilidade, o pai começou a contar sobre um incêndio criminoso ocorrido na cidade.

Referiu-se à esperteza do malfeitor que o provocou.

Explicou, nos mínimos detalhes, todos os passos do criminoso para atingir seu objetivo. Descreveu cenas emocionantes.

Contava tudo gesticulando como se estivesse fazendo a reconstituição da cena. Enumerou todos os materiais que o rapaz usara para desencadear o incêndio.

Depois que acabou sua refeição, ausentou-se, em companhia da esposa, para suas atividades costumeiras no templo religioso.

Entretanto, não havia passado uma hora quando foi chamado às pressas para que voltasse ao lar.

De retorno, pôde perceber, ao longe, que sua casa estava em chamas.

As labaredas consumiam com voracidade o lar que até bem pouco tempo abrigava a família tranquila.

Imediatamente o pai de família começou a praguejar contra tudo e contra todos, tentando achar o responsável pela desgraça.

Pensava, consigo mesmo, que isso só poderia ser obra de um louco.

Em poucos minutos vários pensamentos passaram por sua mente em busca de algo que justificasse aquele ataque misterioso.

Não tinha inimigos declarados. Não se lembrava de ter dívidas com ninguém.

Por fim, admitiu que o incêndio só poderia ser fruto de um acidente. Sim, teria que ser um mero acidente.

Preocupado com os filhos, buscou-os imediatamente em meio à fumaça e os encontrou protegidos em baixo de uma das árvores do quintal.

Notou, todavia, que o seu garoto de oito anos se escondia por trás dos demais, temendo reprimendas.

Aproximou-se, para ficar sabendo que fora o próprio filho a atear fogo na casa, copiando todos os pormenores da descrição do incêndio criminoso feita pelo pai.

REFLEXÃO:
Devemos considerar que o mal não merece comentários em momento algum,
a menos que seja para ser corrigido.

Ninfomaníaca - Volume 1 - Trailer oFICIAL



Ninfomaníaca (em inglês: Nymphomaniac) é um filme de duas partes, de origem alemã, francesa, dinamarquesa e belga. Foi lançado no dia 10 de janeiro de 2014, é dirigido e escrito por Lars von Trier. É protagonizado por Charlotte Gainsbourg e Stellan Skarsgård


Sinopse

Bastante machucada e largada em um beco, Joe (Charlotte Gainsbourg) é encontrada por um homem mais velho, Seligman (Stellan Skarsgard), que lhe oferece ajuda. Ele a leva para sua casa, onde possa descansar e se recuperar. Ao despertar, Joe começa a contar detalhes de sua vida para Seligman. Assumindo ser uma ninfomaníaca e que não é, de forma alguma, uma pessoa boa, ela narra algumas das aventuras sexuais que vivenciou para justificar o porquê de sua auto avaliação.



.

Elenco

Elenco
Ator/Atriz Papel
Charlotte Gainsbourg Joe
Stellan Skarsgård Seligman
Stacy Martin Young Joe
Shia LaBeouf Jerôme
Christian Slater Pai de Joe
Jamie Bell K
Uma Thurman Mrs. H
Willem Dafoe L
Mia Goth P
Sophie Kennedy Clark B
Connie Nielsen Mãe de Joe
Michael Pas Jerôme (velho)
Jean-Marc Barr Debtor Gentleman
Udo Kier The Waiter
Maja Arsovic Joe (com sete anos)
Hugo Speer Mister. H
Christian Gade Bjerrum The Jaguar

Crítica

Ninfomaníaca é dividido em duas partes, sendo que a sua segunda, tem lançamento previsto para março de 2014 com mais de 2 horas de duração. O filme veio causando bastante polêmica pelo o tema abordado, e claro, pelas cenas de sexo explícito com atriz Charlotte Gainsbourg e vários outros atores do elenco do filme.
Confira uma parte da crítica feita por "Francisco Russo", crítico do site AdoroCinema.com:
"Ninfomaníaca é encantador, nem tanto pelo tema abordado, que acaba se tornando menor diante do que von Trier tem a dizer, mas especialmente pela forma como é retratado. É verdade que Ninfomaníaca traz várias cenas de sexo, de nudez frontal e algumas explícitas - com direito a penetração -, mas elas são apenas o meio através do qual a mensagem principal é transmitida: a busca de sentir algo, seja lá o que for. É esta eterna ambição que fez com que Joe tivesse sua sexualidade tão exacerbada quando ainda jovem. Da mesma forma, o não sentir algo fez com que se arriscasse cada vez mais, sem medir consequências, como se estivesse em uma busca ensandecida por algo vital que jamais encontraria - ao menos não da forma como sempre procurou.
Extremamente provocador – não apenas pelo tema mas também pelo formato, como demonstram os minutos iniciais onde o espectador é obrigado a aguardar o início tardio do filme -, Ninfomaníaca – Volume 1 encanta pela ousadia. Ao explorar um tema tabu, ao trazer uma profunda análise emocional sobre algo que poderia facilmente ser banalizado, ao fazer graça em momentos surpreendentes, ao tirar o espectador do conforto de sua poltrona. Ou por momentos tão sutis, como o breve sorriso sacana de Stellan Skarsgård ao vislumbrar o passado de Joe. Trata-se de um filme ambicioso que deixa uma expectativa enorme para o que vem a seguir, por mais que as cenas do próximo volume, presentes ao término da sessão, deem uma certa ideia do que acontecerá. Seu único pecado é o episódio Delírio, pela sensação de gratuidade que transmite em relação à história como um todo. Um grande filme, que exige que o espectador se dispa de preconceitos e moralismos para captar a essência da história - por mais que von Trier, ainda bem, adore uma boa polêmica

Ninfomaníaca - Volume 1

Sinopse e detalhes

Não recomendado para menores de 18 anos

Bastante machucada e largada em um beco, Joe (Charlotte Gainsbourg) é encontrada por um homem mais velho, Seligman (Stellan Skarsgard), que lhe oferece ajuda. Ele a leva para sua casa, onde possa descansar e se recuperar. Ao despertar, Joe começa a contar detalhes de sua vida para Seligman. Assumindo ser uma ninfomaníaca e que não é, de forma alguma, uma pessoa boa, ela narra algumas das aventuras sexuais que vivenciou para justificar o porquê de sua auto avaliação.



Ninfomaníaca_Ninfomaníaca - Volume 1




Ninfomaníaca (em inglês: Nymphomaniac) é um filme de duas partes, de origem alemã, francesa, dinamarquesa e belga. Foi lançado no dia 10 de janeiro de 2014, é dirigido e escrito por Lars von Trier. É protagonizado por Charlotte Gainsbourg e Stellan Skarsgård


Sinopse

Bastante machucada e largada em um beco, Joe (Charlotte Gainsbourg) é encontrada por um homem mais velho, Seligman (Stellan Skarsgard), que lhe oferece ajuda. Ele a leva para sua casa, onde possa descansar e se recuperar. Ao despertar, Joe começa a contar detalhes de sua vida para Seligman. Assumindo ser uma ninfomaníaca e que não é, de forma alguma, uma pessoa boa, ela narra algumas das aventuras sexuais que vivenciou para justificar o porquê de sua auto avaliação.



.

Elenco

Elenco
Ator/Atriz Papel
Charlotte Gainsbourg Joe
Stellan Skarsgård Seligman
Stacy Martin Young Joe
Shia LaBeouf Jerôme
Christian Slater Pai de Joe
Jamie Bell K
Uma Thurman Mrs. H
Willem Dafoe L
Mia Goth P
Sophie Kennedy Clark B
Connie Nielsen Mãe de Joe
Michael Pas Jerôme (velho)
Jean-Marc Barr Debtor Gentleman
Udo Kier The Waiter
Maja Arsovic Joe (com sete anos)
Hugo Speer Mister. H
Christian Gade Bjerrum The Jaguar

Crítica

Ninfomaníaca é dividido em duas partes, sendo que a sua segunda, tem lançamento previsto para março de 2014 com mais de 2 horas de duração. O filme veio causando bastante polêmica pelo o tema abordado, e claro, pelas cenas de sexo explícito com atriz Charlotte Gainsbourg e vários outros atores do elenco do filme.
Confira uma parte da crítica feita por "Francisco Russo", crítico do site AdoroCinema.com:
"Ninfomaníaca é encantador, nem tanto pelo tema abordado, que acaba se tornando menor diante do que von Trier tem a dizer, mas especialmente pela forma como é retratado. É verdade que Ninfomaníaca traz várias cenas de sexo, de nudez frontal e algumas explícitas - com direito a penetração -, mas elas são apenas o meio através do qual a mensagem principal é transmitida: a busca de sentir algo, seja lá o que for. É esta eterna ambição que fez com que Joe tivesse sua sexualidade tão exacerbada quando ainda jovem. Da mesma forma, o não sentir algo fez com que se arriscasse cada vez mais, sem medir consequências, como se estivesse em uma busca ensandecida por algo vital que jamais encontraria - ao menos não da forma como sempre procurou.
Extremamente provocador – não apenas pelo tema mas também pelo formato, como demonstram os minutos iniciais onde o espectador é obrigado a aguardar o início tardio do filme -, Ninfomaníaca – Volume 1 encanta pela ousadia. Ao explorar um tema tabu, ao trazer uma profunda análise emocional sobre algo que poderia facilmente ser banalizado, ao fazer graça em momentos surpreendentes, ao tirar o espectador do conforto de sua poltrona. Ou por momentos tão sutis, como o breve sorriso sacana de Stellan Skarsgård ao vislumbrar o passado de Joe. Trata-se de um filme ambicioso que deixa uma expectativa enorme para o que vem a seguir, por mais que as cenas do próximo volume, presentes ao término da sessão, deem uma certa ideia do que acontecerá. Seu único pecado é o episódio Delírio, pela sensação de gratuidade que transmite em relação à história como um todo. Um grande filme, que exige que o espectador se dispa de preconceitos e moralismos para captar a essência da história - por mais que von Trier, ainda bem, adore uma boa polêmica

Ninfomaníaca - Volume 1

Sinopse e detalhes

Não recomendado para menores de 18 anos
Bastante machucada e largada em um beco, Joe (Charlotte Gainsbourg) é encontrada por um homem mais velho, Seligman (Stellan Skarsgard), que lhe oferece ajuda. Ele a leva para sua casa, onde possa descansar e se recuperar. Ao despertar, Joe começa a contar detalhes de sua vida para Seligman. Assumindo ser uma ninfomaníaca e que não é, de forma alguma, uma pessoa boa, ela narra algumas das aventuras sexuais que vivenciou para justificar o porquê de sua auto avaliação.






quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015



Zé estava voltando para casa, vindo da escola, um dia, quando ele percebeu que o garoto andando na frente dele tinha tropeçado e deixado cair todos os livros que ele estava carregando, uma bola de futebol e uma corda enrolada. Zé ajoelhou-se ajudou o garoto a pegar os seus objetos que estavam esparramados pelo chão.

Já que eles estavam indo na mesma direção, Zé ajudou a carregar um pouco os objetos. Enquanto eles caminhavam, Zé descobriu que o nome do garoto era Toninho, que ele adorava vídeo game, futebol e história, que ele estava tendo muita dificuldade com as outras matérias, e que ele tinha acabado de terminar com sua namorada.

Eles chegaram à casa de Toninho primeiro e Zé foi convidado a entrar para tomar um suco e assistir um pouco de televisão. A tarde passou agradavelmente com algumas risadas e um papinho de vez em quando, até que Zé decidiu ir para casa.

Eles continuaram a se encontrar na escola, almoçavam juntos de vez em quando, até que ambos se formaram do primeiro colegial. Eles ficaram na mesma escola, onde eles continuaram amigos ao passar dos anos. Finalmente, o tão esperado ano do terceiro colegial chegou, e 3 semanas antes da formatura, Toninho pediu para Zé se eles poderiam conversar um pouco. Toninho lembrou Zé do dia, anos atrás, quando eles se conheceram.

Toninho perguntou: - Você nunca se perguntou porque eu estava carregando tantas coisas para a minha casa naquela dia? Eu estava limpando o meu armário na escola porque eu não queria deixá-lo uma bagunça para a próxima pessoa que o fosse usar, já que estava decidido nunca mais voltar lá. Naquele dia, eu tinha comprado uma corda e estava indo para minha casa para cometer suicídio. Mas, depois de termos passado aquele dia juntos, conversando e rindo, eu percebi que se eu tivesse me matado, eu teria perdido aquele momento e tantos outros que estariam por vir. Então, você está vendo Zé, que quando você me ajudou a pegar aqueles livros do chão aquele dia, você fez muito mais do que somente me ajudar. Você salvou a minha vida....

Cada pequeno "oi", cada pequeno sorriso, cada pequena ajuda é capaz de salvar um coração machucado. Lembre-se você é especial.

Há um milagre chamado "Amizade".

Você não sabe como ela aconteceu ou quando começou, mas você sabe a alegria que ela traz e percebe que a "Amizade" é um dos dons mais preciosos que o ser humano possui.

Amigos são jóias preciosas, realmente, e duram até a eternidade.

Eles nos fazem sorrir e nos encorajam para o sucesso. Eles estão sempre ali para nos ouvir, para nos elogiar, e estão sempre de corações abertos para nos receber.

Mostre para os seus amigos o quanto você se importa com eles, o quanto você os valoriza e o que eles significam para você. "LEMBRE-SE VOCÊ É UMA PESSOA ESPECIAL."

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015



Em zona montanhosa, através de região deserta, caminhavam dois velhos amigos, ambos enfermos, cada qual defendendo-se como podia dos golpes do ar gelado, quando foram surpreendidos por uma criança semimorta, na estrada, ao sabor da ventania de inverno. Um deles olhou e clamou, irritado:
- Não perderei tempo. A hora exige cuidado para comigo mesmo. Sigamos à frente.
- Amigo, salvemos o pequenino. É nosso irmão em humanidade - arguiu o outro.
- Não posso - disse o companheiro, endurecido - sinto-me cansado e doente. Este desconhecido seria um peso insuportável. Temos frio e tempestade. Precisamos ganhar a aldeia próxima sem perda de tempo.
E avançou para diante, em largas passadas. O viajante de bom sentimento, contudo, inclinou-se para o menino estendido, demorou-se alguns minutos colocando-o paternalmente sobre o próprio peito e, aconchegando-o ainda mais, marchou adiante, embora menos rápido. A chuva gelada caiu, metódica, pela noite a dentro, mas ele, segurando o valioso fardo, depois de muito tempo atingiu a hospedaria do povoado que buscava.
Com enorme surpresa, porém, não encontrou aí o colega que o precedera. Somente no dia seguinte, depois de minuciosa procura, foi encontrado o infeliz viajante, sem vida, à beira do caminho alagado. Seguindo à pressa e a sós, com a idéia egoísta de preservar-se, não resistiu à onda de frio e tombou encharcado, sem recursos para fazer face ao congelamento. Já o companheiro, recebendo em troca o calor da criança que sustentava junto ao próprio coração, superou os obstáculos da noite fria, guardando-se incólume de semelhante desastre.
Descobrira a sublimidade do auxílio mútuo... Ajudando ao menino abandonado, ajudara a si mesmo. Avançando com sacrifício para ser útil a outrem, conseguira triunfar, alcançando as bênçãos da salvação recíproca.
REFLEXÃO:
Um homem sozinho é simplesmente um adorno da solidão, mas aquele que coopera em benefício do próximo é credor do auxílio comum.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015




Se um falcão for colocado em um cercado com um metro quadrado inteiramente aberto por cima, o pássaro, apesar de sua incrível habilidade de voar, será um prisioneiro. A razão é que um falcão sempre começa um vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar, permanecerá prisioneiro pelo resto da vida nessa cadeia sem teto.

O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso completamente plano, tudo que consegue fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se jogar.

Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair através dos lados próximos ao fundo. Procurará uma maneira onde não existe nenhuma, até que ao ficar tentando se atirar contra o fundo do vidro será destruído completamente.

REFLEXÃO:
Há pessoas como o falcão, o morcego e o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, sem perceber que a saída está logo "acima."

A borboleta azul


Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder, outras não. Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem as férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia às perguntas sem hesitar. Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta a que ele não saberia responder. Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? perguntou a irmã.
- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que estava meditando. Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você. Ela está em suas mãos.
Assim a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.
Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos ou não. Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta. Cabe a nós escolher o que fazer com ela.
Autor desconhecido

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Quando Lia tinha somente cinco anos, a professora do jardim de infância pediu aos alunos que fizessem um desenho de alguma coisa que eles amavam. Lia desenhou a sua família. Depois, traçou um grande círculo com lápis vermelho ao redor das figuras. Desejando escrever uma palavra acima do círculo, ela saiu de sua mesinha e foi até à mesa da professora e disse:
- Professora, como a gente escreve...? Ela não a deixou concluir a pergunta. Mandou-o voltar para o seu lugar e disse: não se atreva mais a interromper a aula.
Lia dobrou o papel e o guardou no bolso. Quando retornou para sua casa, naquele dia, ela se lembrou do desenho e o tirou do bolso. Alisou-o bem sobre a mesa da cozinha, foi até sua mochila, pegou um lápis e olhou para o grande círculo vermelho.
Sua mãe estava preparando o jantar, indo e vindo do fogão para a pia, para a mesa. Ela queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para ela e disse.
- Mamãe, como a gente escreve...?
- Menina, não dá para ver que estou ocupada agora? Vá brincar lá fora. E não bata a porta, foi a resposta dela. Ela dobrou o desenho e o guardou no bolso.
Naquela noite, ela tirou outra vez o desenho do bolso. Olhou para o grande círculo vermelho, foi até à cozinha e pegou o lápis. Ela queria terminar o desenho antes de mostrá-lo para seu pai. Alisou bem as dobras e colocou o desenho no chão da sala, perto da poltrona reclinável do seu pai e disse .
- Papai, como a gente escreve...?
- Lia, estou lendo o jornal e não quero ser interrompido. Vá brincar lá fora. E não bata a porta. O garota dobrou o desenho e o guardou no bolso. No dia seguinte, quando sua mãe separava a roupa para lavar, encontrou no bolso da bermuda da filha um papel enrolado com uma pedrinha com formato de coração. Ela nem abriu o papel. Atirou tudo no lixo.
Os anos passaram...
Quando Lia tinha 28 anos, sua filha de cinco anos, Ana fez um desenho. Era o desenho de sua família.A mãe riu quando ela apontou uma figura alta, de forma indefinida e ela disse.
- Está aqui é você, mamãe! A garota também riu. A mãe olhou para o grande círculo vermelho feito por sua filha, ao redor das figuras e lentamente começou a passar o dedo sobre o círculo.
Ana desceu rapidamente do colo da mãe e avisou: eu volto logo! E voltou. Com um lápis na mão. Acomodou-se outra vez nos joelhos da mãe, posicionou a ponta do lápis perto do topo do grande círculo vermelho e perguntou.
- Mamãe, como a gente escreve amor? Ela abraçou a filha, tomou a sua mãozinha e a foi conduzindo, devagar, ajudando-a a formar as letras, enquanto dizia: amor, querida, amor se escreve com as letras T...E...M...P...O (TEMPO).
Conjugue o verbo amar todo o tempo. Use o seu tempo para amar. Crie um tempo extra para amar, não esquecendo que para os filhos, em especial, o que importa é ter quem ouça e opine, quem participe e vibre, quem conheça e incentive.
Não espere seu filho ter que descobrir sozinho como se soletra amor, família, afeição.
Por fim, lembre: se você não tiver tempo para amar, crie.
Afinal, o ser humano é um poço de criatividade e o tempo...bom, o tempo é uma questão de escolha.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Mr. Catra - Vale a pena ler


Wagner Domingues da Costa é Mr. Catra, o rei do funk. Em mais de 20 anos de carreira, já cantou vários gêneros -- do funk "consciente", com letras que tratavam da vida ruim na prisão, até os com letras explícitas sobre sexo. 
Agora, lança um projeto paralelo cantando algo inspirado em rock pesado. Segundo sua própria definição, trata-se do “super power funk'n roll”, uma mistura da pressão e força do rock com uma pitada de sensualidade do funk. 
Quase formado em direito, Mr. Catra vive numa casa confortável em São Paulo, onde mora definitivamente há um ano. Diz que, se o Rio de Janeiro é o berço do funk, São Paulo é a maternidade, e vem cuidando muito bem do bebê. Catra começou falando de música, mas tratou de outras coisas que considera importantes: segurança pública, maioridade penal e legalização das drogas.
ÉPOCA - O senhor acompanhou o caso dos policiais no Rio de Janeiro que, em agosto de 2014, atiraram em um carro com jovens voltando de uma festa? Os policiais reclamam que são jogados à própria sorte, ganham mal, têm equipamento inadequado, têm medo de pendurar a farda no varal de casa. Como melhorar a relação da polícia com o cidadão?
Mr. Catra - Se (o policial) hesitasse ali, poderia perder a vida também! Ele cometeu um erro, mas a culpa não é do policial, nem da menina que invadiu a blitz. A culpa é da sociedade. O policial ganha muito pouco para arriscar a vida dele, para hesitar em um momento daquele. A polícia é reflexo do governo. Melhora o governo que a polícia vai melhorar.  O repúdio que o povo sente pela polícia é o repúdio que sente do governo. A policia é mandada pelo governo, troca o governo que a policia muda. A gente não pode nem culpar o policial, ele está ali pra cumprir ordem.  
ÉPOCA - A redução da maioridade penal foi tema de debate político nas ultimas eleições.  O que o senhor acha das mudanças propostas nas penas para menores de 18 anos que cometerem crimes graves?
Mr. Catra - Qual é a responsabilidade de um menino de 16 anos? Quem tem de ser responsabilizado pelas atitudes de um menino de 16 anos é o país. É o governo. Para cada criança infratora, deveria ter um governante na cadeia. Porque a culpa não é da criança, a culpa é de quem está ensinando. Por exemplo, como o professor pode ganhar mal, o cara que te ensina a ler e escrever? Qual estrutura o Estado dá para as crianças não serem menores infratores? Isso é covardia. Criança tem que estar na escola e não na cadeia. Criança tem que ter reabilitação, e essa cadeia que está aí não reabilita ninguém. Só vai fazer dele uma marginal mais perigoso amanhã. O que melhora não é cadeia, é amor.
ÉPOCA - No Brasil, Pelé, Joaquim Barbosa, Taís Araújo e Lázaro Ramos são ídolos nacionais. São Paulo já elegeu prefeito negro, o Celso Pitta. Por isso, tem quem considere que o preconceito no Brasil é só de classe – contra pobres, e não contra negros. O que o senhor acha?
Mr. Catra - Essa é a realidade do Brasil: se você tiver dinheiro, você é doutor, se não tiver, você é mulambo. Você vale o que você tem. Vale a lei do mais esperto. É igual na Disney, todo mundo que ser o Mickey e ninguém quer ser o Pateta.
ÉPOCA - Qual sua opinião sobre a legalização da maconha?
Mr. Catra - Sou a favor da legalização das drogas, mas o Brasil não está preparado. Eu sou a favor de as pessoas pararem de usar as drogas para se matar. A gente paga para a população ficar se matando, eu sou contra esse gasto exorbitante com segurança pública por conta das drogas. Isso produz lucro para o traficante. Existe o trafico de drogas. Quer acabar com ele? Legaliza. Vai acabar com o traficante. Ele vai ganhar dinheiro como? Não vai vender mais, com a concorrência. Acabaria com várias despesas que a gente tem e acabaria com o poder do narcotráfico. 

Existe o trafico de cigarros, mas o traficante de cigarro não ganha tanto, porque o cigarro é liberado. Com o trafico de outras drogas ia acontecer a mesma coisa. Imagina pegar todo o dinheiro da venda de drogas e investir em hospital? Em vez de pegar o dinheiro para investir na segurança pública, porque não pega o dinheiro das drogas para investir em educação, escola? Faz como em Amsterdã, na Holanda. Se você quer ter seu coffee shop (lojas que vendem maconha com autorização do governo), você pega uma autorização, vai lá e monta seu negocio. Quem fuma, fuma. Quem cheira, cheira. Tem gente que gosta de beber e tem gente que não bebe. Tudo que você quer, você encontra. Não tem essa de está proibido ou está liberado. As pessoas já escolhem os que elas querem. Se a violência está aí, é porque a política permitiu. Se as drogas estão aí, é porque a política permitiu. O governo é o maior produtor de traficante que temos.
ÉPOCA - E sobre a legalização da maconha para fins medicinais?
Mr. Catra - Se o bagulho salva vidas, se ameniza a dor... está provado cientificamente que a maconha é um remédio para várias enfermidades. As pessoas só falam da maconha como entorpecente, não falam como remédio, como recurso para o mercado têxtil. Quem está proibindo tem interesse na indústria do algodão, na indústria farmacêutica. A maconha tem muito mais função do que o tabaco.

Afirmando esta frase: eu tenho razão, muitas vezes é como dar murro em ponta de faca.
Desfazem-se os casamentos,
Perdem-se os amigos,
Pais e filhos se afastam,
Os povos vão à guerra,
As discussões se estendem e azedam,
Destroem-se os diálogos,
Matam-se os homens.Mas quem tem razão?
Razão é uma virtude que só é possuída por quem acredita que não a tem.
Porque, se acredita no contrário, já não a tem.
Pois ninguém tem toda a razão.
Todos têm, da razão, alguma coisa (contanto que falem com mediana
razoabilidade).
Em caso de discussão, ninguém tem toda a razão com exclusividade.
Não é possível a ninguém conhecer a verdade completa de todas as coisas,
sob todos os aspectos. Vale dizer, de coisa nenhuma.
Somente o Uno, Aquele que tudo conhece e que é a própria Verdade, tem toda
a Razão.
E justamente Aquele que tem toda a razão permite que nós também tenhamos a
nossa pequena parte da razão.
O importante é respeitar a parte de razão "do outro" – mas sem reticências,
com sinceridade.
É preciso reconhecer que o outro pode perceber aspectos que eu não vejo.
Desde que coisas e problemas apresentam diversos ângulos e que eu, a partir
da minha perspectiva, não os posso ver todos...
Ninguém tem toda a razão.
Mas todos nós temos, normalmente, uma parcela de razão.
Às vezes maior, às vezes menor. Mas uma parcela.
Quem concede e compreende a razão do outro, aumenta o grau da sua própria
razão.
Quem se fecha na sua única razão, amesquinha essa razão. Limita-se. Tem
menos razão.
Ao dialogar, é necessário ser compreensivo.
Diálogo compreensivo é o daqueles que tentam compreender a posição
contrária, não, porém, a partir de sua própria perspectiva e, sim, a partir
da perspectiva contrária.
As coisas, a partir da perspectiva do outro, serão vistas de outro modo.
Surgirá um ângulo que antes não era visto.
Os fanáticos de uma determinada ideologia só enxergam uma única
perspectiva, e se negam a ver outra, diferente dessa.
Quanto mais fanáticos são eles, mais se obcecam na própria atitude e menos
querem examinar outra, diferente.
Os fanáticos tanto mais se amesquinham quanto maior for o seu fanatismo.
Quanto mais cegos ficarem, menos razão terão.
Os fanatismos podem ser políticos, artísticos, científicos, esportivos,
filosóficos, religiosos, nacionalistas, racistas, sociais... e pessoais.
Fanatismo é um tipo de cegueira espiritual.
O único modo de crescer como pessoa e viver mais intensamente é crescer em
amplidão de consciência e compreensão do mundo.
Os fanáticos orgulham-se de viver com etiquetas. E, na maioria dos casos,
defendem-nas com atitudes cegamente fanáticas.
Aparentemente, o fanatismo é um dos modos de essas pessoas apregoarem a
insegurança que sentem.
Elas precisam manter teimosamente suas atitudes de teimosia e rejeição às
atitudes alheias porque interiormente reconhecem a pouca consistência de
suas idéias.
Tornam-se pequenos ou grandes cegos; pequenos ou grandes "sem razão".
da Verdade.
A razão da imensa, da infinita verdade, você a terá: ela será concedida a
você na medida em que reconhecer que não está com toda a razão. " Afinal eu tenho ou não tenho razão."

O segredo do mar

Você sabe por que o mar é tão grande, tão imenso, tão poderoso?
Porque teve humildade de se colocar a alguns centímetros abaixo de todos os rios do mundo
Sabendo receber, tornou-se grande, se quisesse ser o primeiro, alguns centímetros acima de todos os rios, não seria o mar, mas uma ilha.
Toda sua água iria para os outros e ele estaria isolado.
É impossível vivermos satisfatoriamente se não aceitarmos a perda, a queda e a morte.
Precisamos aprender a perder, cair, errar e morrer.
Não é possível ganhar sem saber perder.
Não é possível acertar sem saber errar.
Não é possível viver sem saber morrer.
Se você aprender  a perder, a criar e errar, ninguém o controlará mais, pois o máximo que pode acontecer a você é cair, é errar, é perder e isso você já sabe.
Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade:

o ganho e  a  perda;

o acerto e o erro;

o triunfo e a queda;

a vida e a morte.



Autor desconhecido

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava doente de leucemia. Embora o coração dela estive pesado de tristeza angústia,ela era muito determinada.
Como qualquer outra mãe, ela gostaria que ele crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa de uma leucemia terminal.
Junto dele tomou-lhe a mão e perguntou:
– Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescesse?
– Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro!
A mãe sorriu e disse:
– Vamos ver o que podemos fazer.
Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e contou ao Chefe dos bombeiros a situação de seu filho e perguntou se seria possível o garoto dar uma volta no carro dos bombeiros, em torno do quarteirão.
O Chefe dos bombeiros, comovido, disse:
– NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma semana, nós o faremos um bombeiro honorário, por todo o dia. Ele poderá ir para o quartel, comer conosco e sair para atender às chamada de incêndio. E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme completo: chapéu com o emblema de nosso batalhão, casaco amarelo iguala do que vestimos e botas também.
Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-o no uniforme de bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão de bombeiros.
O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi até o quartel central.
Parecia-lhe estar no céu…
Ocorreram três chamados naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todos os três. Em cada chamada, ele foi em veículos diferentes: no tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe do bombeiros.
Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino acabaram comovendo-o tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que o previsto.
Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a mãe decidiu chamar ao hospital, toda a família.
Então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um bombeiro,e pediu à enfermeira que ligasse para chefe da corporação, e perguntou se seria possível enviar um bombeiro para o hospital, naquele momento trágico, para ficar com o menino.
O chefe dos bombeiros respondeu:
– NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos. Mas faça-me um favor. Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E também poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!
Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada chegaram no hospital.
Estenderam a escada até o andar onde o garoto estava, e 16 bombeiros subiram.
Com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram que o amavam.
Com voz fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou:
– Chefe , eu sou mesmo um bombeiro?
– Sim, você é um dos melhores – disse ele.
Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.
E você, diante do pedido de seus pais, irmãos, filhos, parentes e amigos, o que faria?
Diga: – EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO !

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015






Um homem observava tranqüilo seu burro pastando em um capinzal verde.
De repente, ouviu ao longe os gritos do inimigo que se aproximava para roubar o burro e a carga que estava nos dois cestos.
Ele rogou ao animal para que corresse com ele na garupa, o mais rápido que pudesse, a fim de que não fossem ambos capturados. O burro com calma, falou:
- Por que eu deveria temer o inimigo? Você acha provável que o conquistador coloque em mim, além dos dois cestos de carga que carrego, outros dois?
- Não, respondeu o dono do burro.
- Então - disse o animal - contanto que eu carregue os dois cestos que já possuo, que diferença faz a quem estou servindo?

MORAL DA HISTÓRIA:
Ao mudar o governante, para o pobre, nada muda além do nome do seu novo senhor.

Cinema & Psicanálise_LACANEANDO


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O Discurso e o Laço Social




Diálogos do Lacaneando. Tema, O discurso e o laço social. Promovido no auditório da Livraria da Villa, Shopping Pátio Higienópolis.

Participantes:

Midierson Maia, Publicitário, Doutorando e professor na ECA/USP no tema: A formação do desejo na publicidade. Contato: damaia@usp.br

Welson Barbato, Psicanalita.

Cesar Zamberlan, Crítico de cinema e professor da Universidade São Judas Tadeu.




Em algum ponto da floresta, o pequeno gnomo chorava enquanto conversava com o sábio Gnomo-mestre...
— Quando lembro de tudo o que já me aconteceu sinto o chão me faltar. Fico tonto, sabe? Por que será que sofro tanto? Será que, por algum motivo, a Fada da Sorte escolheu caminhos distantes dos meus? Será que todos os contratempos a mim destinados resolveram acontecer de uma só vez? Mestre, já não suporto viver assim...
O Gnomo-mestre, que reunia folhas numa pequena cabaça, olhou para o aprendiz e disse:
— Meu pequeno gnomo, percebes o que acontece com as lágrimas que derramas?
— Como assim? Senhor, eu não compreendo o que dizes.
Apontando para algumas áreas da mata, o velho e experiente gnomo respondeu:
— Olha com atenção. Por todo o caminho espalham-se flores justamente nos lugares onde tens vertido teu pranto. Tuas lágrimas mágicas têm feito brotar lírios, papoulas e perfumadas alfazemas nos lugares onde caem.
O gnomo olhou ao redor e falou demonstrando admiração e um certo aborrecimento:
— Mas então... quer dizer que o meu destino é sofrer para fazer a floresta se encher de cor e perfume? É preciso que meu coração morra aos poucos para a Natureza se encher de vida? Isso não é justo!
Com toda a tranquilidade, o Gnomo-mestre respondeu:
— Os olhos vêem o que querem ver. O coração sente o que quer sentir. Então é essa a interpretação que fazes? Se o teu sofrer, meu pequeno, faz brotarem as flores mais belas, o que poderia então surgir do teu sorriso luminoso? Se transformas o verde da floresta num tapete multicolorido quando choras, o que poderia acontecer no momento em que espalhasses a alegria? Não será esse o momento de mudar a semente que espalhas? Percebes o poder que tens nas mãos? A dor cumpre o seu papel e tem sua razão de ser. Sim, deve ser vista. Mas os olhos não podem se fixar nela por muito tempo, senão perdem a chance de ver o crescimento que ela própria fez acontecer.
As orelhas do gnomo aprendiz se movimentavam enquanto recebiam as preciosas orientações do sábio, como se não quisessem deixar escapar uma única palavra. Seus olhos, agora mais atentos, notaram que uma luz começava a brilhar em seu peito. Teve vontade de sorrir mas estava difícil, uma vez que sua boca tinha perdido esse hábito. Portanto fez um esforço e logo, logo, seus dentes estavam à mostra. Foi aí que algo incrível aconteceu: quanto mais ele ria mais crescia. Crescia e crescia. Quem jamais poderia imaginar que aquele pequeno gnomo na verdade era um gigante? Ele era agora um gigante grandalhão e sorridente. Ele continuou rindo e sua risada ecoava nas montanhas e se transformava em música; música mágica que curava os passarinhos feridos e as plantinhas doentes.
De uma hora para outra a floresta era só brilho e festa.
O pequeno gnomo aprendiz procurou o Gnomo-mestre para agradecer, mas não conseguia mais enxergá-lo. E foi aí então que, fechando os olhos, ouviu uma voz que dizia:
"— Há e sempre haverá uma forma mais doce de viver. O sofrimento, no momento em que é percebido como sofrimento, já está no ponto derradeiro da sua função e precisa ser substituído por uma outra semente. Agradeça às lágrimas do passado e diga-lhes adeus. O momento agora é de focalizar os sorrisos do futuro. Há e sempre haverá uma forma mais doce de viver."
Autor: Kau Mascarenhas

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Arrume suas gavetas




Uma vez li alguma coisa a respeito de uma garota que pedia para a sua avó a solução de um problema grave. A avó disse: "suba, arrume suas gavetas e após fazer isso você terá a solução".
Experimentei perguntar para as pessoas mais velhas se realmente existe uma conexão e perguntei certa vez para a minha avó o que tinha a ver a gaveta com os problemas e ela muito sabiamente me falou que a gaveta desarrumada é o espelho da vida, então toda vez que você está com alguma coisa bagunçada, alguma área de sua vida manifesta bagunça. Toda vez que você está com alguma coisa desorganizada, essa desorganização se reflete na sua vida.
Lembre: você é um reflexo de Deus, um reflexo do universo. Você tem um mundo dentro de si. Sua casa é um reflexo de seus estados emocionais. Se você tem dentro de si reflexo do mundo, quando está desorganizado interiormente, manifesta isto exteriormente.
Quando essa manifestação exterior veio antes, você pode reorganizar o seu mundo interno mostrando simbolicamente que está arrumando externamente.
O universo funciona assim: o que está dentro está fora. O que está em cima está embaixo. O que está de um lado está de outro. Então se você lembrar sempre que pode influenciar o interior com o exterior e vice-versa, você tem a chave para a organização total.
No momento em que você limpa a sua gaveta e joga fora aquilo que não presta, está reprogramando simbolicamente o seu interior. É uma das melhores chaves para conseguir serenidade e respostas para problemas muito difíceis. Aproveite e arrume suas gavetas. Com certeza vai ajudar você a encontrar solução para muitos de seus problemas.
REFLEXÃO: "Arrumes suas gavetas" no sentido figurado, não quer dizer que são somente as gavetas. Você tem se livrar de tudo que é negativo, incluindo as pessoas ao seu redor que não contribuem em nada para o melhoramento da sua evolução nesta existência. Sua carteira com dinheiro desarrumado, bolsa bagunçada, o porta-luva do carro cheio de coisas que não fazem o sentido de estar ali, o seu carro sujo e cheio de papeis de propaganda,garrafas plásticas de água mineral vazias jogadas no assoalho do veiculo. Seu local de trabalho virados de pernas para o ar.Tudo faz parte das gavetas da sua vida.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O Maravilhoso Agora: Livro e Filme!

O Maravilhoso Agora: Livro e Filme!

O Maravilhoso Agora

 

Sinopse e detalhes

Não recomendado para menores de 14 anos
Sutter Keely (Miles Teller) leva uma vida despreocupada. Ele nunca terminou os estudos, adora festas e álcool, e troca frequentemente de namorada. Quando é rejeitado por uma de suas pretendentes, ele se embebeda e acorda em um gramado ao lado de Aimee Finicky (Shailene Woodley). Nasce uma relação improvável entre esta garota solitária, fã de ficção científica, e o homem que vive apenas no tempo presente. 

Lançamento 27 de outubro de 2014 - Direto para TV (1h35min
Dirigido por James Ponsoldt
Com Miles Teller, Shailene Woodley, Brie Larson 
Gênero Comédia , Drama
Nacionalidade EUA




Correr riscos


Na vida, temos que tomar muitas decisões. Algumas fáceis; algumas difíceis.
A maior parte dos erros que cometemos não se devem a decisões erradas. A maior parte dos erros se devem a indecisões. Temos que viver com a consequência das nossas decisões. Tudo é arriscar.
Rir é correr o risco de parecer um tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Abrir-se para alguém é arriscar envolvimento.
Expor os sentimentos é arriscar a expor-se a si mesmo.
Expor suas ideias e sonhos é arriscar-se a perdê-los.
Amar é correr o risco de não ser amado.
Viver é correr o risco de morrer.
Ter esperanças é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de falhar.
Os riscos precisam ser enfrentados, porque o maior fracasso da vida é não arriscar nada. A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, é nada. Ela pode evitar o sofrimento e a dor, mas não aprende, não sente, não muda, não cresce ou vive. Presa à sua servidão, ela é uma escrava que teme a liberdade. Apenas quem arrisca é livre.
Autor desconhecido

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Trailer O Dia em que a Terra Parou Lengendado



No início de 2009, estreou a refilmagem de “O dia em que a Terra parou”, dirigido por Scott Derrickson e com Keanu Reeves interpretando o papel de um extraterrestre chamado Klaatu.
O objetivo de Klaatu é eliminar todas as pessoas da Terra, visto que os humanos estão destruindo o planeta. O extraterrestre somente mudou de ideia ao perceber que, em momentos críticos, as pessoas podem transmutar os seus comportamentos e viver o amor de forma integral, verdadeira. Ele chegou a tal conclusão ao presenciar o grande amor da personagem vivida por Jennifer Connelly por seu enteado, quando o menino chora em face da saudade de seu pai já desencarnado.
No filme, percebemos a maravilhosa mensagem: somente o amor pode nos salvar e salvar o planeta. E esse amor precisa ser praticado por todos nós em prol de tudo que existe para se colher o fruto coletivo; afinal, somos os únicos responsáveis pelo destino planetário. Tudo que acontecer na Terra será de nossa inteira responsabilidade, quer negativo, quer positivo. Por isso, temos que optar urgentemente pelo caminho do amor/pensamento; do amor/sentimento e do amor/ação.


Sinopse e detalhes


Helen Benson (Jennifer Connelly) é uma cientista que mantém contato com Klaatu (Keanu Reeves), um alienígena que veio à Terra para alertar sobre uma crise global. Ele deseja conversar com os líderes globais mas, por ser considerado hostil, passa a ser ameaçado pela humanidade.


Lançamento (1h42min
Dirigido por Scott Derrickson
Com Keanu Reeves, Jennifer Connelly, Kathy Bates 
Gênero Ficção científica , Drama
Nacionalidade EUA






O Dia em que a Terra Parou - HD 720p - Dublado



No início de 2009, estreou a refilmagem de “O dia em que a Terra parou”, dirigido por Scott Derrickson e com Keanu Reeves interpretando o papel de um extraterrestre chamado Klaatu.
O objetivo de Klaatu é eliminar todas as pessoas da Terra, visto que os humanos estão destruindo o planeta. O extraterrestre somente mudou de ideia ao perceber que, em momentos críticos, as pessoas podem transmutar os seus comportamentos e viver o amor de forma integral, verdadeira. Ele chegou a tal conclusão ao presenciar o grande amor da personagem vivida por Jennifer Connelly por seu enteado, quando o menino chora em face da saudade de seu pai já desencarnado.
No filme, percebemos a maravilhosa mensagem: somente o amor pode nos salvar e salvar o planeta. E esse amor precisa ser praticado por todos nós em prol de tudo que existe para se colher o fruto coletivo; afinal, somos os únicos responsáveis pelo destino planetário. Tudo que acontecer na Terra será de nossa inteira responsabilidade, quer negativo, quer positivo. Por isso, temos que optar urgentemente pelo caminho do amor/pensamento; do amor/sentimento e do amor/ação.

Sinopse e detalhes

Helen Benson (Jennifer Connelly) é uma cientista que mantém contato com Klaatu (Keanu Reeves), um alienígena que veio à Terra para alertar sobre uma crise global. Ele deseja conversar com os líderes globais mas, por ser considerado hostil, passa a ser ameaçado pela humanidade.


Lançamento (1h42min
Dirigido por Scott Derrickson
Com Keanu Reeves, Jennifer Connelly, Kathy Bates 
Gênero Ficção científica , Drama
Nacionalidade EUA









O discípulo desceu em silêncio os degraus da escada de pedra que levavam aos porões do velho convento.
Era naquele local que vivia um homem muito sábio. O jovem empurrou a pesada porta de madeira, entrou e demorou um pouco para acostumar os olhos com a pouca luminosidade.
Finalmente, ele localizou o ancião sentado atrás de uma enorme escrivaninha, tendo um capuz a lhe cobrir parte do rosto. De forma estranha, apesar do escuro, ele fazia anotações num grande livro, tão velho quanto ele.
O discípulo se aproximou com respeito e ansioso pela resposta perguntou:
- Mestre, qual o sentido da vida?
O idoso monge permaneceu em silêncio. Apenas apontou um pedaço de pano, um trapo grosseiro no chão junto à parede. Depois apontou seu indicador magro para o alto, para o vidro da janela, cheio de poeira e teias de aranha.
Mais do que depressa, o discípulo pegou o pano, subiu em algumas prateleiras de uma pesada estante forrada de livros. Conseguiu alcançar a vidraça, começou a esfregá-la com força, retirando a sujeira que impedia a transparência.
O sol inundou o aposento e iluminou com sua luz estranhos objetos, instrumentos raros, dezenas de papiros e pergaminhos com misteriosas anotações.
Cheio de alegria, o jovem declarou:
- Entendi, mestre. Devemos nos livrar de tudo aquilo que não permita o nosso aprendizado. Buscar retirar o pó dos preconceitos e as teias das opiniões que impedem que a luz do conhecimento nos atinja. Só então poderemos enxergar as coisas com mais nitidez.
Fez uma reverência e saiu do aposento, a fim de comunicar aos seus amigos o que aprendera.
O velho monge, de rosto enrugado e ainda encoberto pelo largo capuz, sentiu os raios quentes do sol a invadir o quarto com uma claridade a que se desacostumara. Viu o discípulo se afastando, sorriu levemente e falou:
- Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga. Afinal, eu só queria que ele colocasse o pano no canto da janela, lugar de onde ele caiu.
REFLEXÃO:
Muitas vezes precisamos ouvir ou receber um simples gesto para enxergar o que nós mesmos sabíamos. Faça essa reflexão em sua vida e observe também que muitas vezes nem sempre o que mostramos é o que os outros enxergam, mas o que fica de muito relevante é que precisamos refletir que de tempos em tempos podemos limpar o que está atrapalhando nossas vidas.
Lembre-se: Todos temos o livre-arbítrio e decidimos para onde queremos ir. Pois o caminho que nos da sentido a vida, somos nós que traçamos e mais ninguém.

 
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