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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

REFLEXÃO_2011















No ano de 2011 necessitamos de....



Uma borracha,

para apagar de nossa história tudo que nos desagrada,

Um sabonete,

par retirar as marcas das máscaras que usamos no dia-a-dia,

Uma tesoura,

para cortar tudo aquilo que nos impede de crescer.

Um pássaro,

que nos ensine a voar alto e cantar com liberdade.

Um jarro,

para conservar o carinho e amadurecer o amor.

Um frasco transparente,

para conservar os sorrisos.

Sem tampa, para escutar o alegre som.

Lentes, corretoras da visão da vid,

que nos permitam enxergar, com amor, o próximo e a natureza.

Um esquilo,

que nos mostre como galgar os ramos da árvore da sabedoria.

Agulhas grandes,

Para tecer sonhos e ilusões.

Um cofre,

para guardar as lembranças construtivas e edificantes.

Um zíper,

que permita abrir a mente quando se deseja encontrar respostas, outro para fechar nossa boca quando for necessário, e outro para abrir nosso coração.

Um relógio,

para mostrar que é sempre hora de amar.

Um rebobinador de filmes,

para recordar os momentos mais felizes de nossas vidas.

Sapatos da moral e da ética,

para pisarmos com firmeza e segurança por onde quer que formos.

Uma balança,

Para pesar tudo que é vívido e experimentado.

Um espelho,

para admirar uma das obras mais perfeitas de Deus...

... nós mesmos, e um Ano-Novo cheio de bênçãos de Deus.



Informativo Xaveriando (Paróquia São Francisco Xavier- Dezembro de 2010)






CAMELOS TAMBÉM CHORAM_Affonso Romano de Sant’Anna

Eu tinha lido que, lá na Índia, elefantes olhando o crepúsculo, às vezes, choram.

Mas agora está aí esse filme “Camelos também choram”.



A gente sabe que porcos e cabritos quando estão sendo mortos soltam gemidos e berros dilacerantes.

Mas quem mata galinha no interior nunca relatou ter visto lágrimas nos olhos delas.



Contudo, esse filme feito sobre uma comunidade de pastores de ovelhas e camelos, lá na Mongólia, mostra que os camelos choram, mas choram não diante da morte, mas em certa circunstância que faria chorar qualquer ser humano.



E na platéia, eu vi, os não camelos também choravam.



Para nós, tão afastados da natureza, olhando a dureza do asfalto e a indiferença dos muros e vitrinas; para nós que perdemos o diálogo com plantas e animais, e, por consequência, conosco mesmos, testemunhar com aquela bela família de mongóis o nascimento de um filhote de camelo e sua relação com a mãe é uma forma de reencontrar a nossa própria e destroçada humanidade.



É isto: eles vivem num deserto.

Terra árida, pedregosa.

Eles, dentro daquelas casas redondas de lona e madeira, que podem ser montadas e desmontadas.

Lá fora um vento permanente ou o assombro do silêncio e da escuridão.

E as ovelhas e carneiros ali em torno, pontuando a paisagem e sendo a fonte de vida dos humanos.



Sucede, então, que a rotina é quebrada com o parto difícil de um camelinho.

Por isto, a mãe camela o rejeita.



O filho ali, branquinho, mal se sustentando sobre as pernas, querendo mamar e ela fugindo, dando patadas e indo acariciar outro filhote, enquanto o rejeitado geme e segue inutilmente a mãe na seca paisagem.



A família mongol e vizinhos tentam forçar a mãe camela a alimentar o filho. Em vão.

Só há uma solução, diz alguém da família, mandar chamar o músico.



Ao ouvir isto estremeci como se me preparasse para testemunhar um milagre.



E o milagre começou musicalmente a acontecer.



Dois meninos montam agilmente seus camelos e vão a uma vila próxima chamar o músico.

É uma vila pobre, mas já com coisas da modernidade, motos, televisão, e, na escola de música, dentro daquele deserto, jovens tocam instrumentos e dançam, como se a arte brotasse lindamente das pedras.



O professor de música, como se fosse um médico de aldeia chamado para uma emergência, viaja com seu instrumento de arco e cordas para tentar resolver a questão da rejeição materna.



Chega. E ali no descampado, primeiro coloca o instrumento com uma bela fita azul sobre o dorso da mãe camela. A família mongol assiste à cena.



Um vento suave começa a tanger as cordas do instrumento.

A natureza por si mesma harpeja sua harmônica sabedoria.

A camela percebe.



Todos os camelos percebem uma música reordenando suavemente os sentidos.

Erguem a cabeça, aguçam os ouvidos, e esperam.



A seguir, o músico retoma seu instrumento e começa a tocá-lo, enquanto a dona da camela afaga o animal e canta.

E enquanto cordas e voz soam, a mãe camela começa a acolher o filhote, empurrando-o docemente para suas tetas.



E o filhote antes rejeitado e infeliz, vem e mama, mama, mama desesperadamente feliz.



E enquanto ele mama e a música continua, a câmara mostra em primeiro plano que lágrimas desbordam umas após outras dos olhos da mãe camela, dando sinais de que a natureza se reencontrou a si mesma, a rejeição foi superada, o afeto reuniu num todo amoroso os apartados elementos.



Nós, humanos, na plateia, olhamos aquilo estarrecidos. Maravilhados.



Os mongóis na cena constatam apenas mais um exercício de sua milenar sabedoria.

E nós que perdemos o contato com o micro e o macrocosmos ficamos bestificados com nossa ignorância de coisas tão simples e essenciais.



Bem que os antigos falavam da terapêutica musical.

Casos de instrumentos que abrandavam a fúria, curavam a surdez, a hipocondria e saravam até a mania de perseguição.



Bem que o pensamento místico hindu dizia que a vida se consubstancia no universo com o primeiro som audível - um ré bemol - e que a palavra só surgiria mais tarde.



Bem que os pitagóricos, na Grécia, sustentavam que o universo era uma partitura musical, que o intervalo musical entre a Terra e a Lua era de um tom e que o cosmos era regido pela harmonia das esferas.



Os primitivos na Mongólia sabem disto.

Os camelos também. Mas nós, os pós-modernos cultivamos a rejeição, a ruptura e o ruído.



Haja professor de música para consertar isto.

Veja o vídeo :








domingo, 26 de dezembro de 2010

FELIZ ANO NOVO!



http://cdn.minirecados.com/i/2c/6a/2483.gif

Estamos vivendo um tempo de festa. Um tempo de nascimento – Natal – e um tempo de renascimento – a virada de um novo ano. Muito se discute sobre o dia do nascimento de Jesus. Se foi mesmo 25 de dezembro, 06 de janeiro ou um outro dia qualquer. È certo que há controvérsias sobre o dia do nascimento daquele que veio ao mundo em nome do Deus Pai, como seu filho. A história nos conta que o Filho de Deus, Jesus de Nazaré, nasceu em Belém, como uma criança humilde e marginalizada. A Bíblia não apresenta nenhuma referência relativa à data do nascimento de Jesus Cristo.

Não é uma questão de esquecimento. Pelo contrário. Na realidade, os antigos calendários romanos eram pouco confiáveis. Eles tinham semanas de quinze dias e meses de dez dias, de acordo com a vontade do Imperador reinante. Não existem registros históricos a respeito de festas de aniversário ou de casamentos na Antiguidade. Os registros de datas importantes só são tratados de forma sistemática, pela Igreja Católica, a partir de 1640 – século XVII.

Mas esta questão de data exata é o que menos importa. O que importa, verdadeiramente é a data em que se marca a celebração do dia em que o filho de Deus nasceu na Terra, trazendo uma nova aliança, uma nova vida - Natal. O que importa, mesmo, é o fato da celebração do nascimento de Jesus – 25 de dezembro – acontecer uma semana antes da comemoração do Ano Novo.

O Ano Novo é toda celebração feita por qualquer cultura, festejando o fim de um ano e o começo de outro, já que todas as culturas que têm calendários anuais celebram o Ano Novo. A comemoração que fazemos aqui no ocidente tem origem num decreto do governador romano Julio César que determinou ser o 1º. de janeiro o dia do Ano Novo, no ano de 46 antes de Cristo. Os romanos dedicavam este dia a um deus chamado Janus. Era o deus dotado de duas faces opostas, uma para frente e outra para trás. Sim, pois em tudo o que nos cerca há, e sempre haverá, uma dupla face: uma revelada e a outra oculta. Assim, eles iniciavam cada ano olhando, ao mesmo tempo, para o passado e para o futuro, a fim de que seus passos no ano entrante fossem mais firmes e mais certeiros. Como fazemos hoje.

Esta dupla comemoração, feita uma imediatamente depois da outra – Natal e Ano Novo – veio, portanto, muito a propósito. Natal é tempo de luz. É tempo de amor e fraternidade. É tempo de nos despirmos das magoas, das tristezas, dos rancores e abrir as portas para a alegria, para o sorriso, para o perdão, para o agradecimento. Estes sentimentos nos tomam de assalto no Natal e, ainda plenos deles, os levamos para as portas de entrada do Ano Novo. Com isto, iniciamos um ano com as energias renovadas, com a esperança da colheita de novos frutos, com o desejo de que nossos sonhos possam ser realizados em cada novo ano que surge.

E, para desejar a todos um Feliz Ano Novo, peço emprestadas algumas palavras do poeta Carlos Drummond de Andrade, no seu poema Receita de Ano Novo. Diz ele: Para você ganhar um belíssimo Ano Novo/ cor de arco-íris ou cor da paz / ... / não precisa chorar de arrependido/ pelas besteiras consumadas/ nem previamente acreditar/ que por decreto da esperança/ a partir de janeiro as coisas mudem/ ... / Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome/ você, meu caro, tem de merecê-lo, / tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil/ mas tente, experimente, consciente. / É dentro de você que o Ano-Novo cochila e espera desde sempre.

Feliz Ano Novo!

A professora Marlene Salgado de Oliveira é mestre em Educação pela UFF, doutoranda em Educação pela UNED (Espanha) e membro de diversasorganizações nacionais e internacionais.

recadodaprofessora@jornalsg.com.br





quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Agência FAPESP – Uma nova descoberta sobre o papel do neurotransmissor dopamina no sistema de recompensa do cérebro poderá ajudar a compreender melhor

Mecanismos da compulsão

Descoberta sobre o papel da dopamina no sistema de recompensa do cérebro pode ajudar a compreender melhor os problemas de compulsão associados a dependência (divulgação)


Divulgação Científica

Mecanismos da compulsão

9/12/2010

Agência FAPESP – Uma nova descoberta sobre o papel do neurotransmissor dopamina no sistema de recompensa do cérebro poderá ajudar a compreender melhor os problemas de compulsão associados a dependência e a diversos distúrbios psiquiátricos.

O estudo, feito por cientistas das universidades de Michigan e de Washington, nos Estados Unidos, concluiu que, ao contrário do que se estimava, diferenças nos tipos de resposta a estímulos ambientais entre indivíduos podem influenciar padrões químicos no cérebro relacionados à recompensa.

Segundo os pesquisadores, a maior compreensão dessas diferenças poderá levar ao desenvolvimento de novos tratamentos e de formas de prevenção para o comportamento compulsivo. Os resultados da pesquisa foram publicados nesta quinta-feira (9/12) no site da Nature e sairão em breve na edição impressa da revista.

“Conseguimos responder a uma antiga dúvida sobre qual é o papel da dopamina no sistema de recompensa”, disse Shelly Flagel, da Universidade de Michigan, primeira autora do artigo.

Os cientistas usaram uma variação de um experimento clássico, no qual um rato aprende a associar uma alavanca com a obtenção de uma recompensa, no caso, comida. No novo estudo, os animais não precisavam pressionar a alavanca, uma vez que os cientistas estavam testando a importância do mecanismo como sinal do surgimento de comida.

O que não se sabia era se dopamina liberada no cérebro dos ratos estava relacionada à alavanca como previsão do surgimento de comida ou se a liberação do transmissor já se daria apenas pela visão da alavanca.

A resposta, segundo o estudo, depende do tipo de rato em questão, ou do tipo de indivíduo. “Algumas pessoas veem um cartaz de uma sorveteria e para elas é apenas isso: um simples sinal de que há uma sorveteria por perto. Mas outras têm uma reação forte ao sinal, uma associação tão intensa com os sorvetes que os leva a até mesmo sentir o gosto e, frequentemente, a entrar e consumir o produto”, disse Shelly.

Os pesquisadores estudaram ratos que foram procriados seletivamente para que tivessem certos traços comportamentais, entre os quais diferentes tendências para drogas aditivas. O grupo inclinado para as drogas direcionou mais a atenção para a alavanca, enquanto que os demais se importaram mais com o local em que a comida aparecia.

Os cientistas mediram as respostas à dopamina no cérebro dos ratos à medida que variavam em frações de segundo. A análise mostrou que o grupo orientado ao uso de drogas teve um “salto de felicidade” apenas com a visão da alavanca, o que não ocorreu com os demais. Além disso, nesse grupo, o desejo pela alavanca continuou mesmo após a recompensa ter sido removida.

“O estudo ajuda a entender como, em algumas situações, a dopamina amplifica as mensagens do mundo à nossa volta, assumindo um papel importante no controle de comportamentos”, disse Huda Akil, outro autor do estudo.

O artigo A selective role for dopamine in stimulus-reward learning (doi:10.1038/nature09588), de Shelly B. Flagel e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.






quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

CHIC por GLÓRIA KALIL

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgei72S5O2HRCyy7nzbREIG9BGkHHbnIFdrsOQsOF1Tlfav5f6tqz5OfY0PdmBnHARhZ9Rfe7ljb7GSh4glGECM5hTII80S_6-eEWVqfCgPhGjEJomcX0CY1ZC9eMs8Jx8fcttEouZJv50/s1600/ashley-david-chic.jpg

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão a venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closets recheados de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro importado.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas,nem procurar saber o que não é da sua conta.
Chique mesmo é parar na faixa de pedestre e evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. É "desligar o radar" quando estiverem sentados à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos retornar ao mesmo lugar, na mesma forma de energia.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não te faça bem. Lembre-se que o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz.
--

"Não subestime ninguém e não considere nada impossível.
Pois não há ser humano que não tenha a sua hora e não há nada que não tenha o seu lugar."





segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Aprendemos fazendo


Há alguns anos, nem tantos, comecei a tocar violoncelo. A maioria das pessoas diria que estou "aprendendo a tocar" violoncelo. Mas essas palavras despertam em nossa mente a ideia estranha de que existem dois processos diferentes: (1) aprender a tocar violoncelo e (2) tocar violoncelo. Implicam que eu realizarei a primeira atividade até concluí-la, e então interromperei esse primeiro processo e iniciarei o segundo.

Em suma, continuarei "aprendendo a tocar" até que tenha "aprendido a tocar", e então começaei a tocar. Evidentemente, isso nôo faz sentido. Não existem dois processos, mas um único.

Aprendemos a fazer uma coisa fazendo-a. Não existe outra maneira.

John Holt
Canja de galinha para a alma
Jack Canfield e Mark Victor Hansen
Ediouro


http://www.golfinho.com.br/metaforas/metaf385.asp





ISTO É independente

Como construir um cerébro para ter sucesso


http://www.senado.gov.br/portaldoservidor/jornal/jornal111/Imagens/cerebro.jpg





quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Roberto Shinyashiki


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt-acE4J-Ht3JkUexVCsKaXFk1FDObhTs58FN17vfOyutVqlnL-q7jlfK_jxegRcbsWAp6pr95tkOaXYCfTT2c66e5ffnoKgFhpErP-GGWa6b8KH-SoLBn4PLIGeMAFQ-7N-4CAK8CjIg/s400/Dedica%C3%A7%C3%A3o+(Roberto+Shinyashiki).jpg

A última pedra





terça-feira, 30 de novembro de 2010

Agência FAPESP

Câncer de mama e estresse

Estudo identifica alta frequência de estresse pós-traumático em mulheres que receberam diagnóstico da doença e indica que sintomas podem adiar ou evitar o tratamento (Wikimedia)


Especiais

Câncer de mama e estresse

30/11/2010

Por Alex Sander Alcântara

Agência FAPESP – Mulheres diagnosticadas com câncer de mama podem ser acometidas por síndrome psiquiátrica aguda, chamada de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), comuns em pessoas submetidas a situações traumáticas.

Caracterizada por sintomas de evitação (como tentar evitar lembranças ligadas ao episódio), de hiperestimulação (irritabilidade, dificuldades de conciliar o sono e de concentração) e de revivescência (recordações aflitivas, recorrentes e intrusivas), o TEPT pode comprometer não só a qualidade de vida de pacientes com câncer de mama como a continuidade do tratamento.

É o que destaca uma pesquisa conduzida na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) que identificou o TEPT agudo em mulheres diagnosticadas com câncer de mama.

O estudo foi feito com 290 pacientes atendidas no Hospital Pérola Byington, na capital paulista, entre agosto de 2006 e março de 2007. Os sintomas do TEPT estavam presentes em 81% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama.

A pesquisa investigou também fatores associados a não adesão (ou a não aceitação) aos tratamentos para o câncer de mama e apontou que pacientes que apresentaram sintomas do transtorno tiveram menor adesão.

Segundo o estudo, 13,3% dos pacientes com esse transtorno interromperam o tratamento após o primeiro ano de acompanhamento. De acordo com Julio Litvoc, professor do Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP e coordenador da pesquisa, o TEPT não tem sido avaliado adequadamente pelos profissionais.

“Esse conceito é pouco utilizado pelos profissionais de saúde, por desconhecimento do transtorno e também por se valorizar as comorbidades associadas ao diagnóstico, como os transtornos de ansiedade, depressão e pânico”, disse à Agência FAPESP.

O estudo “Associação entre as respostas ao estresse em mulheres com câncer de mama e a adesão ao tratamento do câncer de mama” teve participação de Sara Mota Borges Bottino, coordenadora médica da Psiquiatria do Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP), e recebeu apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular.

A primeira parte do estudo investigou a prevalência e o impacto do TEPT e corresponde à tese de doutorado de Sara, orientada por Litvoc. Segundo ele, o estudo relaciona a epidemiologia à psiquiatria. “A ideia foi produzir um trabalho voltado para a reorganização dos serviços de atendimento”, salientou.

“O problema do diagnóstico é que as pacientes podem não manifestar os sintomas de maneira explícita, mas, ainda assim, desencadeá-los de forma a interferir no tratamento e na qualidade de vida. E o pior: não retornar ao médico”, disse Sara.

Segundo a psiquiatra, apesar de ser considerado um transtorno de ansiedade, uma das particularidades do TEPT é a imprevisibilidade. “A paciente não apresentava os sintomas relacionados à doença e, de repente, descobre-se doente após o diagnóstico”, apontou.

Assustadas, as pacientes evitam ter pensamentos sobre o câncer. Os sintomas de evitação se mostraram recorrentes em 58,2% dos casos. Segundo o estudo, os sintomas de evitação merecem maior atenção, porque podem ter consequências graves para as pacientes com câncer, que necessitam ir às consultas e fazer os exames pré-operatórios.

“Esse sintoma é entendido pela equipe médica como ‘negação’. Mas, como parte de uma síndrome de transtorno do estresse pós-traumático, o diagnóstico é relativamente novo”, indicou Sara. Já os sintomas de hiperestimulação e revivescência apareceram, respectivamente, em 63,1% e 59,6% das mulheres entrevistadas.

De acordo com Litvoc, a segunda parte do trabalho – a da adesão – terá continuidade. “Essa segunda etapa trouxe resultados significativos que nos preocuparam. Daremos continuidade a ela aplicando outros métodos”, apontou.






segunda-feira, 29 de novembro de 2010

EI, VOCÊ, CAI FORA DA MINHA NUVEM _Por Jennifer Hoffman


Saudações!

Olá a todos,

Sim, o título deste artigo é da música dos Rolling Stones, mas é o que eu ouvi quando compartilhei recentemente um sucesso com alguém, somente para me defrontar com uma corrente de críticas e dúvidas que me fizeram dar um passo atrás. Será que eu estava encarando a situação de uma maneira errada? Ela estava vendo algo que eu tinha omitido? Deveria ignorar os seus comentários ou eles eram verdadeiros? Eu tinha sido feliz em minha nuvem, até que ela pisou sobre ela e trouxe a chuva ao meu dia ensolarado.

Você já compartilhou um sucesso com alguém e quando terminou de falar a sua resposta já o desnorteou – não porque ela fosse maravilhosa, solidária e atenciosa, mas porque eles o nocautearam?

Você já conversou com alguém sobre um evento em sua vida com o qual se sentiu realmente bem, somente para se deparar com uma dúzia de maneiras que ele poderia dar errado?

Você já esteve com alguém que nunca tem nada agradável a dizer sobre alguém, que não pode encontrar uma palavra de cortesia para dizer sobre algo, não importa o quão importante você acha que seja?

O que há de errado com estas pessoas, você poderia pensar? E por que elas não podem apenas ser agradáveis, solidárias e atenciosas?

O que você pode fazer para ajudá-las a aprender a ver o mundo de uma perspectiva diferente?

Quando você está no topo do mundo, é normal querer compartilhar a sua boa notícia com todos, especialmente aqueles que você acredita que o apoiarão. Afinal, eles são os seus amigos ou a sua família e que é aquilo que é suposto fazer. E, ao invés, o que eles lhe dizem começa a criar dúvidas, confusão e preocupação. Então o seu mundo se torna mais insignificante, suas esperanças se desvanecem, você começa a imaginar como poderia ter visto tanto potencial ou sido feliz, você começa a encontrar falhas em si mesmo e em seus sonhos e imagina se apenas imaginou tudo.

O que aconteceu?

Você estava em sua nuvem e eles decidiram criar chuva nela. Não porque eles escolhessem a sua nuvem particular, mas porque eles gostam de criar chuva nas nuvens. E o mais importante, eles podem somente ver o mundo a partir de sua perspectiva, assim não importa quanto potencial ou alegria você possa ver em uma situação, eles não podem ver as mesmas coisas porque não é assim que eles vêem o mundo e o seu lugar nele. Eles não podem ser felizes por você, porque eles não podem ser felizes por si mesmos.

Você tem uma escolha: deixá-los permanecer em sua nuvem e transformar o seu dia ensolarado em uma confusão encharcada, ou podem tornar a sua nuvem em uma zona “sem chuva” e definir os limites que mantenham as pessoas “insatisfeitas” distantes de sua vida.

Por que isto lhe aconteceu?

Sabemos que nada apenas “acontece” a nós; nós criamos cada aspecto de nossa realidade, incluindo todas as pessoas, situações e eventos nela. Assim, por que você convidaria deliberadamente estas pessoas em sua vida, para criar chuva em seu dia de sol? Há várias explicações para isto que incluem:

Auto-Sabotagem – Você precisa de alguém para lhe dar uma oportunidade de sabotar os seus sonhos, porque você pode não acreditar neles intensamente, de modo que eles entram e abrem a porta para você.

Testar a sua Fé – Você precisa de alguém que o ajude a desenvolver a fé em si mesmo, assim traz alguém que possa colocar todos os seus pensamentos e argumentos negativos a sua frente.

Validação – Você precisa de alguém que o valide e aos seus sonhos, porque você precisa saber que outra pessoa acha que eles (seus sonhos) têm valor.

O que você pode fazer?

Há duas grandes escolhas:

Você pode levar os seus comentários ao coração, acreditar neles e deixá-los se tornar a sua verdade, ou pode compreender que isto é a sua verdade e pode escolher se você a adotará como sua ou não.

E há outra coisa a considerar. Talvez os seus comentários contenham alguns pontos válidos, mas quando nos conectamos com eles através de nossas próprias dúvidas e inseguranças, permitimos que nossos sonhos se tornem mais insignificantes e tragam energias que nos limitem, ao invés de usá-los com o desprendimento que nos permita expandir a nossa visão.

A qualquer momento que a nossa vida se cruzar com um “criador de chuva”, temos que escolher onde permitiremos que o nosso poder flua – para a desgraça e a melancolia da pessoa que está criando chuva em nossa nuvem ensolarada, ou para nós mesmos e os nossos sonhos. Muito frequentemente, nos abrimos energeticamente aos outros e pedimos o seu apoio, somente para sermos surpreendidos e desapontados quando eles não nos dão o que esperávamos deles. Esquecemos que eles estão nos respondendo a partir de sua energia e talvez, até com a sua inveja, raiva e frustração com os seus próprios sonhos.

A menos que sejamos cuidadosos, os criadores de chuva drenarão a nossa energia e não poderemos mais apoiar os nossos sonhos. E isto pode acontecer em um instante. Precisamos que outros nos digam que somos suficientemente bons? Podemos acreditar o suficiente em nossos sonhos para pedirmos a opinião dos outros sem pedir também a sua aprovação? É possível sermos suficientemente fortes em nossas convicções, de modo que possamos usar a nossa energia para alimentar os nossos sonhos e permanecermos neste caminho, não importa o que os nossos “criadores de chuva” digam?

Na próxima vez que um criador de chuva aparecer em sua nuvem, lembre-se de que você tem algumas escolhas a fazer. Decida se você permitirá que a sua verdade se torne sua e se permitirá que a informação deles proporcione um comentário útil ou chova em seus sonhos. Então, você pode deixar o sol brilhar em seu sucesso e usar a sua energia para apoiar o que você deseja criar em sua vida.

Há valor em tudo e precisamos encarar cada situação a partir de todos os ângulos antes que nos julguemos e àqueles que nos julgam. Assim reserve um tempo para considerar todas as opções, antes que decida desistir do seu sonho porque alguém tem alguma “chuva” que eles precisam liberar.

Mantenha a fé, estamos todos juntos nisto e o tempo está passando rapidamente. Torne-se o observador em sua vida, enquanto permanece focado em sua jornada.

Nestes tempos interessantes e transformadores, podemos ficar oprimidos pelo que está acontecendo em nossas vidas, mas sempre há outras soluções.

Aqui estão algumas coisas para ajudá-lo a atravessar os momentos difíceis em sua vida:

Permaneça calmo, centrado, não identificado e consciente, e lembre-se de que os seus pensamentos estão criando cada momento de sua vida. Pense nos melhores.

Enquanto pondera nisto e em outras coisas que estão acontecendo neste momento, lembre-se que:

Aceite todos os dons do entendimento com gratidão e os use para aplicar o perdão, a liberação e a cura para cada situação.

Peça orientação e confirmação e então espere que isto venha até você.

Acima de tudo, seja grato por esta oportunidade de ser parte da surpreendente mudança na consciência da humanidade, enquanto todos nós ascendemos na vibração milagrosa.

Muitas bênçãos nestes tempos milagrosos e surpreendentes.

Jennifer Hoffman

Publicada em 19 de novembro de 2010




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O viajante

http://1001palavrasescritas.blogs.sapo.pt/arquivo/Copiar%20de%20viajante.JPG

Um homem, tendo que fazer uma longa viagem, se preparou como melhor lhe convinha.

Teria um longo caminho pela frente, e neste tempo, enfrentaria muito sol, muita chuva, muito frio, enfim, inúmeros obstáculos. Achava que nada poderia detê-lo.

Para a sua caminhada, pegou calçados, roupas, chapéu, enfim, tudo o que achava necessário. E tudo era novo.

Pensou em seu destino e em tudo de valor que achava possuir.

Abriu sua mochila, e nela colocou tudo, calçado, roupa, chapéu, achando que se não os usasse no seu dia a dia, ao final, teria tudo ao seu dispor, quando quisesse. E novo.

Colocou tudo às costas, e partiu.

Ao longo de sua vida, após varias trilhas, viu-se cansado e não pode mais continuar. Estava exausto.

O peso às suas costas, com o seu tesouro, já lhe era insuportável.

Seus pés, rachados e sangrando, seu corpo surrado, machucado e frágil, sua cabeça ferida e seu pensamento, sem direção.

Olhou para os seus pés e para seu calçado. O sapato continuava novo, e seus pés, acabados.

Tomou a sua roupa nova e tocou o seu corpo velho e dolorido.

Levantou o seu chapéu, novo, e tentou colocá-lo em sua cabeça inchada.

Faltava muito para chegar, e tudo que possuía, novo, tal como preservou, de nada lhe servia agora.

Pensou em abandonar tudo.

Em silêncio, e pela primeira vez, concluiu que se tivesse utilizado o seu calçado, ele estaria velho, mas seus pés, doloridos, apenas. Se tivesse se vestido, sua roupa estaria rota, mas, seu corpo não estaria machucado, cansado e sujo. Se tivesse usado o seu chapéu, ele estaria com suas abas caídas, mas sua cabeça não estaria por estourar de dor.

Refletiu, e reconheceu que ali estavam os seus verdadeiros amigos. Para servi-lo, a todo instante, porém tentando somente preservá-los, não permitiu que eles participassem de sua vida.

Lembre-se:

Os seus amigos não querem estar somente em uma mochila, como o calçado, a roupa, o chapéu, como um fardo.

Querem é estar contigo, em toda a sua jornada, mesmo que cheguem desgastados, sujos, cansados, porém, certos de que, de algum modo, aliviaram a sua dor, seu sacrifício e participaram de sua alegria, e chegaram ao fim.

Todos...

Juntos....

Autor Desconhecido
Enviada por: Edeli Arnaldi
http://www.golfinho.com.br







quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mude Voz: Simone Spoladore




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Bol Noticias

http://ricardolombardi.ig.com.br/wp-content/uploads/2008/05/2008/09/sacks_oliver-19840927039r2.gif

Novo livro do escritor Oliver Sacks mostra como mente "cria" mundo


Folha.com - Ciência



Rato voltar a andar com tratamento desenvolvido por pesquisadores de Curitiba


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ACENDA SUA ESTRELA. É HORA DE BRILHAR! (José Oliva)

./002.gifTodas as pessoas trazem consigo estrelas que a vida concede.


Estrelas de brilhar, estrelas de crescer, estrelas de encontrar o caminho do sonho que se persegue.


Saber reconhecer os brilhos e as estrelas é o nosso destino.


Há quem se encante com o brilho de estrelas que não são suas e se perde.


Há quem deseje o brilho de outra mais distante e por isso passa quase todo o tempo como passageiro, nas estações, à espera de um comboio para lugar nenhum.


Aceitar as estrelas que trazemos é o que faz a diferença entre o que queremos ser e o que verdadeiramente somos.


Brilhar é acreditar na força que elas têm, desvendar seus mistérios, e aí então deixar que suas luzes se derramem alma a dentro e tanto que carregar as estrelas seja como conduzir um candeeiro, para que, onde quer que se vá, longe, alto, possam os outros perceber a claridade.


Esse é o desejo: uma felicidade intensa hospedada definitivamente no nosso coração, como estrelas na palma das mãos a iluminar os caminhos.


http://alemdesonhosesaudades.blogspot.com/







terça-feira, 16 de novembro de 2010

Amig@s colaboradores,



Com imensa satisfação anunciamos o lançamento do curta animado “A Zona na Mata do Krambeck”.

Para quem não sabe, a Mata do Krambeck é a maior reserva particular de mata atlântica existente em meio urbano que se tem notícia – no caso, no meio da cidade de Juiz de Fora/MG. Até pouco tempo esteve sob a ameaça de ter um condomínio de luxo em uma de suas partes.

O curta trata de dois amigos que tentam explicar e mobilizar a população (fauna) local para evitar esta ocorrência.

Lembramos que não contamos com nenhum patrocínio ou apoio oficial, e todos os que participaram da produção gentilmente se entregaram de corpo e alma a favor do meio ambiente e do cinema de animação.



Festival Primeiro Plano

Sessão Mostra Competitiva Regional 2 - quinta 18/11: 17h

Sessão Escola - quarta 17/11, quinta 18/11, sexta 19/11: 15h

Espaço Alameda de Cinema - Juiz de Fora/MG



Confiram o trailer: http://www.youtube.com/watch?v=5kOONppWNyA

e o blog: http://www.azonanamata.info


Até!





sábado, 13 de novembro de 2010

Alimentos anti-estresse combatem a depressão e a ansiedade Conheça algumas opções capazes de melhorar seu ânimo e vitalidade


http://img.americanas.com.br/produtos/01/02/item/5238/6/5238608g1.jpg


Mulheres que são mães, donas de casa e profissionais, tudo ao mesmo tempo. Homens bem sucedidos e que praticam esportes como atletas. Crianças que além das provas, ainda possuem muitas atividades após as aulas. Adolescentes em fase de vestibular. Com essa vida corrida é inevitável sentir os efeitos da pressão. No entanto, existem maneiras de amenizar estes sintomas. Que tal aliviar o stress através da alimentação? Existem alguns alimentos que podem ajudá-lo!

Alface: substâncias encontradas principalmente nos talos das folhas como a lactucina e lactupicrina, atuam como calmantes naturais.

Espinafre e brócolis: previnem a depressão. Contêm potássio e ácido fólico, importantes para o bom funcionamento das células, assim como o magnésio, o fosfato e às vitaminas A e C e ao Complexo B, que garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.

Peixes e frutos do mar: diminuem o cansaço e a ansiedade, pois contêm zinco e selênio, que agem diretamente no cérebro. Cereais integrais e chocolate (com moderação) também são ótimas fontes de zinco. O selênio também pode ser encontrado no atum enlatado e na carne de peru.

Laranja: promove o melhor funcionamento do sistema nervoso. É um ótimo relaxante muscular, ajuda a combater o estresse e prevenir a fadiga. A fruta é rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do Complexo B. A ingestão de vitamina C inibe a liberação de cortisol, principal hormônio relacionado ao estresse no corpo.

Castanha-do-pará: melhora sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. Também é rica em selênio, um poderoso agente antioxidante. Uma unidade ao dia já fornece a quantia diária recomendada de 350mg.

Alimentos ricos em vitaminas do complexo B: Quando o estresse está presente, o corpo utiliza a glicose desordenadamente, consumindo então as proteínas do músculo como fonte de energia. O ideal então é se alimentar de alimentos ricos em carboidratos complexos e uma dose extra de proteína magra como: leite em pó, queijo minas, amêndoas e carne que contém vitamina B12; ovo, leite, banana, aveia, batata, ricos em vitamina B6.

Maracujá: Ao contrário do que diz a crença popular, a fruta não é calmante, mas sim suas folhas. As folhas contêm alcalóides e flavonóides, substâncias depressoras do sistema nervoso central (SNC), o conjunto do cérebro com a medula espinal, responsável pela sensibilidade e pela consciência. Por isso, elas atuam como analgésicos e relaxantes musculares.



http://odespertardahumanidade.blogspot.com/


Alimentos anti-stress - Nutrição em Foco




sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Agência FAPESP_Repensar a esquizofrenia

Repensar a esquizofrenia

Nature destaca em editorial e três artigos o conhecimento acumulado a respeito da esquizofrenia e os desafios em busca do melhor entendimento e de tratamentos para o transtorno


Divulgação Científica

Repensar a esquizofrenia

11/11/2010

Agência FAPESP – Esquizofrenia é o assunto em destaque na capa da edição desta quinta-feira (11/11) da Nature, que avalia em editorial e em três artigos os avanços obtidos nos últimos cem anos na compreensão desse transtorno psíquico severo.

No editorial, a revista destaca que a pesquisa científica tem revelado as “complexidades assombrosas” da esquizofrenia, mas também tem mostrado novas rotas para o diagnóstico e o tratamento.

“Nos últimos anos, tem se avaliado que essa coleção de sintomas – que tipicamente se manifesta no início da vida adulta – representa um estágio posterior da enfermidade e que a própria enfermidade pode vir a ser uma coleção de síndromes, mais do que uma condição única”, destaca o editorial.

No primeiro artigo, Thomas Insel, do National Institute of Mental Health, nos Estados Unidos, faz uma revisão do conhecimento acumulado sobre o tema. Segundo ele, o futuro do assunto reside em “repensar” a esquizofrenia como um distúrbio do desenvolvimento neurológico.

“Esse novo foco poderá levar a novas oportunidades para a compreensão de mecanismos e para o desenvolvimento de tratamentos para o transtorno. Tratamentos têm sido experimentados há décadas, mas com pouca evolução e resultados na maioria das vezes insatisfatórios”, disse.

A esquizofrenia é uma desordem mental debilitante que afeta cerca de 1% da população mundial. No segundo artigo, Andreas Meyer-Lindenberg, da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, discute como as novas tecnologias de obtenção de imagens estão deixando os aspectos apenas funcionais e estruturais para focar também nos mecanismos dos riscos da enfermidade.

Para o cientista, essas novas estratégias, como o uso de imagens em genética, possibilitam uma visão muito importante do sistema neural mediado pelo risco hereditário e ligado a variantes comuns associadas à esquizofrenia.

O artigo sugere que a caracterização dos mecanismos do transtorno por meio do desenvolvimento de tais técnicas poderá somar forças com os atuais projetos de pesquisa que visam à busca de tratamentos.

No terceiro artigo, Jim van Os, da Universidade Maastricht, na Holanda, e colegas fazem uma revisão do conhecimento atual a respeito das influências ambientais na esquizofrenia e os desafios que essas relações abrem para a pesquisa na área.

Os autores argumentam que mais pesquisas são necessárias para tentar descobrir a interação entre genética e ambiente que determina como a expressão da vulnerabilidade na população geral pode dar origem a mais psicopatologias severas.

Os artigos Rethinking schizophrenia (doi:10.1038/nature09552), de Thomas R. Insel, The environment and schizophrenia (doi:10.1038/nature09563), de Jim van Os e outros, e From maps to mechanisms through neuroimaging of schizophrenia (doi:10.1038/nature09569), de Andreas Meyer-Lindenberg, podem ser lidos por assinantes da Nature em www.nature.com.




SINTONIA E VIBRAÇÃO




Imaginemos alguém que, com um perfume muito forte, permanece determinado tempo em ambiente fechado. A fragrância do seu perfume irá se espalhar pelo ambiente, que ficará impregnado, durante algum tempo, com o odor característico. Da mesma forma, o resultado do que pensamos e sentimos, fica indelevelmente plasmado naqueles ambientes que mais costumamos freqüentar.

Assim, os nossos lares, os ambientes de trabalho, os locais onde se realizam cultos religiosos e de outros tipos, ficam com suas atmosferas marcadas pelas formas-sentimento e formas-pensamento que comumente ali são expressadas. Quem penetrar em um desses ambientes, inconscientemente ou não, se sentirá inclinado a sintonizar-se psiquicamente com as vibrações ali caracterizadas, sejam agradáveis ou desagradáveis.

Por outro lado, se alguém com um perfume muito forte nos abraça, inevitavelmente herdaremos o odor que dessa pessoa é emanado, seja ele prazeiroso ou não.

Da mesma forma que o perfume alheio nos invade a atmosfera pessoal, as vibrações espirituais de quem nos abraça também nos invadem a organização íntima, nem que essa troca energética se processe - e também se conclua - em poucos segundos, tempo necessário para que as defesas energéticas da aura administrem a invasão energética.

Em resumo, estamos sempre marcando, com a "nossa fragrância espiritual", as pessoas e os ambientes com os quais convivemos e, ao mesmo tempo, recebendo a suas influências.

Quando e se, as nossas defesas espirituais estiverem em boa forma, assimilaremos apenas o que nos for positivo e rechaçaremos o que não for.

Esse processo é inconsciente, como também o é o da defesa orgânica que os anticorpos promovem em nosso corpo, sempre que necessário.

É tudo tão rápido que o cérebro físico-transitório não dá conta, apesar de ser ele que administra todo o processo, como também o faz, a nossa mente espiritual, quando o caso se relaciona com as vibrações de terceiros que nos invadem o espírito.

É importante perceber que, uma simples troca de olhares, um aperto de mão, um abraço, uma relação sexual, por exemplo, são situações em que a troca energética acontece, independentemente de querermos ou não.

Quando a nossa resultante de defesa vibratória é positiva - normalmente assim o é nas pessoas que tem bom ânimo, não se deixam entristecer pelos fatos, são disciplinados no campo da oração e/ou meditação etc. - pouco nos invade a energia alheia, se isto for nos servir de transtorno ao nosso equilíbrio energético.

Ao contrário, se estivermos em baixa condição de defesa energética, tal qual um prato de alimento estragado que inapelavelmente irá causar 'estragos" no nosso organismo, a energia deletéria alheia nos desarmonizará durante pouco ou muito tempo, conforme for a nossa capacidade psiquica-espiritual em restabelecer o equilíbrio que nos caracteriza, seja ele de que nível for.

As crianças pequenas que sequer andam, normalmente tem energia passiva, e sofrem um bocado quando ficam "passando de braço em braço", recebendo verdadeiras descargas energéticas que normalmente lhes causam desequilíbrios de toda ordem. Se os pais terrenos disso soubessem, outras seriam as suas posturas em relação a permitirem que seus filhos andem de "braço em braço".

Portanto, estamos a todo momento, trocando energia com as pessoas e com os ambientes que nos rodeiam. O equilíbrio - leia-se, saúde espiritual - de cada um, é o único antídoto a impedir que as vibrações negativas, alheias à nossa organização espiritual, penetrem no nosso íntimo.

Saber conviver sem sintonizar com a energia de terceiros é postura que somente os mestres de si mesmos conseguem plasmar na difícil coexistência com os demais.

Ao contrário, se a toda hora temos a sensibilidade pessoal invadida por problemas e influências de outras pessoas e/ou situações, ficamos sempre à mercê dos "outros nos deixarem" ficar em paz.

Assim, a nossa paz íntima dependerá dos outros, jamais de nós próprios; o nosso controle será sempre refém do descontrole alheio; a nossa fragrância espiritual estará sempre mesclada com a dos outros; enfim, dificilmente conseguiremos ser donos de nossa própria vida.

Se pretendemos ser os arquitetos e atores da nossa própria caminhada evolutiva é mister que cuidemos do nosso equilíbrio espiritual, escolhendo quando e como sintonizar com as vibrações alheias, seja em uma conversa, em um convívio mais íntimo, numa palestra, enfim, numa simples leitura, como é o caso que ora ocorre, pois, até o que lemos pode nos ser motivo de enriquecimento ou de desarmonia interior, já que é vibração que nos penetra a alma.

Lembremo-nos de que: a soberania espiritual passa necessariamente pelo controle das emoções; a saúde do nosso corpo dependerá da qualidade do que nos alimentamos; o equilíbrio do nosso espírito depende e, em muito, do que nos permitimos sintonizar, através dos sentidos.

Afinal, se a massa e energia são aspectos de um mesmo padrão existencial, sintonia e vibração formam o elo entre toda a massa e energia que existe, independente das formas transitórias que venham a assumir.

Melhoremos a nossa vibração pessoal e eduquemos os nossos padrões de sintonia.

Isto feito, estaremos despertando no nosso íntimo,

a grande herança que recebemos do Pai Celestial.

Jan Val Ellam

Livro: Queda e Ascensão Espiritual






Sabe porquê você deveria comer uma maçã por dia?

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