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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Uma Nova Visão: a espiritualidade no cotidiano



"Feche os olhos e pense em um local onde você pudesse exercitar diariamente a sua espiritualidade. Será que você pensou em um mosteiro retirado nas montanhas, ou numa floresta cercada pela vida mais selvagem que puder encontrar?
Seria muito bom se pudéssemos viver em lugares assim, mas a espiritualidade seria algo muito pobre e tolo se apenas pudesse ser encontrada nesses locais em que, sinceramente, a maior parte de nós não têm a menor oportunidade de passar sequer um final de semana, quanto mais ficar o tempo necessário para levar uma vida espiritual.
É no mundo real, no dia-a-dia do trabalho, que a verdadeira espiritualidade nasce e pode ser cultivada, e é aqui que devemos centrar nossa atenção para buscar a essência da vida espiritual e prática.
Seria fácil sermos espirituais em um mundo sem dificuldades nem inveja e, principalmente, longe da convivência com as pessoas chamadas normais, que vivem vidas normais, cheias dos obstáculos dos quais fugimos e que alegamos pertencerem ao mundo carnal, quando na verdade são essas dificuldades as ferramentas que forjam a alma.
Não importa se você vive em função de números e resultados a serem obtidos. 


Ative a sua intuição, compreenda que tudo na vida é energia, e aceite o fato de que as trocas que realiza no seu dia-a-dia – sejam elas de natureza pessoal, financeira ou energética – é que tornam a sua vida realmente próspera ou não. 


Dessa forma, você estará entrando na trilha que muitos já percorreram antes: a do guerreiro espiritual. A verdadeira essência de uma vida elevada não se encontra no ato de entoar mantras em línguas que você sequer compreende, mas sim na luta diária para VIVER! (e não sobreviver)"

Querida professora


Vem cá professora, preciso falar-te…
Pode ser que estejas cansada… Foram tantos os problemas desse dia. Foi penoso aturar o chefe. Foram longas as horas de trabalho. E pode ser que estejas preocupada…
São tantas as diferenças sociais! São tantos os problemas na família! E grande a responsabilidade que lhe confiamos!
Deves estar apressada… O trabalho fica tão longe. O ônibus está atrasado. A fila já dobra a esquina. A gasolina tão cara. Talvez esteja mesmo angustiada… A vida anda tão difícil. O salário já chegou ao fim.
Mas, apesar do cansaço, da pressa e da angústia… eu insisto: preciso falar-te! Preciso que me escute. Trago recados de tanta gente.
Houve alguém que praticou uma boa ação e manda dizer-te que foi porque teu exemplo convenceu.
Outro que venceu na vida e manda dizer que foi porque tuas lições permaneceram.
Um outro que superou a dor disse que foi a lembrança de tua coragem que o ajudou…
E toda a gente desta cidade, Estado e Pátria manda dizer que és importante, que sua presença na educação é fundamental…
Você tem nas mãos a grande arma… Seus alunos!
Você é especial… Parabéns!

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Um cão me guiou





Shibli foi um grande sábio erudito. Em um determinado momento em sua vida, Shibli mudou completamente.
Então perguntaram a ele: "Quem o guiou no Caminho? Qual o nome deste Mestre?"
Dizem que Shibli respondeu contando o seguinte:
"Não foi uma pessoa, foi um cão!
Um dia cheguei às margens de um rio. Havia um remanso e a superfície da água estava completamente imóvel. Ali havia um cão.
Ele estava parado olhando a água. Parecia quase morto de sede. Ele olhava para a superfície da água e recuava assustado. Depois de alguns instantes ele repetia a aproximação e ao ver aquilo que parecia ser outro cão, embora fosse o seu próprio reflexo, ficava assustado e recuava novamente.
Depois de algumas tentativas, e muito motivado pela tamanha sede que sentia, ele abandonou o medo e pulou para dentro da água.
O cão então percebeu, que o reflexo havia desaparecido devido à agitação da superfície da água. Percebeu também que o obstáculo existente entre ele e aquilo que buscava, era ele próprio. Após enfrentar o seu medo, viu que a barreira havia se desvanecido."
E Shibli continuou:
"De uma forma semelhante, um grande obstáculo em minha vida se desvaneceu quando eu senti que aquilo que eu pensava ser eu mesmo, era o próprio obstáculo. E assim o meu Caminho me foi mostrado, primeiro pelo comportamento daquele cão."
Nasrudin

terça-feira, 13 de outubro de 2015

BUSHIDO O Caminho do Guerreiro Espiritual

Ser amigo




O sol entrava pelas janelas da sala de aula e ia brincar nos cabelos das crianças. Às vezes projetava uma mão na folha de papel, fazendo uma engraçada sombra. E era uma tentação para os pequenos. Alguns às escondidas, pegavam um lápis e desenhavam sobre a folha, enquanto a professora ditava: Primavera, nome de Estação, como se escreve, Marco? Marco acordava então das suas divagações de luz e de sombra, e respondia:
— Com letra maiúscula, professora.
A professora continuava… Gildinha, Joãozinho, Toninho… Venham fazer um trabalho de grupo. E Marcos pensava: e eu? E eu por que sou só Marcos e não Marquinho? E ficava pensando… talvez o meu nome não dê jeito… Mas ficava triste, sentia que para ele não havia tanta ternura. Aquelas duas sílabas bem marcadas do seu nome o feriam constantemente e ele sentia-se só… ele que nem sequer tinha irmãos.
Chegou a hora do recreio. Uma manhã banhada pela luz do sol. Os passarinhos chilreavam contentes, ostentando a sua bela plumagem e entoando doces trinados. As crianças brincavam tirando das suas mochilas, saborosos lanches que as mães tinham arrumado cuidadosamente. E brincavam, riam, pulavam. De repente, junto ao muro da escola, parou uma pobre menina, suja, com um irmãozinho no colo…
— Como te chamas? — perguntou Marcos.
— Sílvia — respondeu a menina embalando o irmãozinho que chorava.
Marcos pensou: — também ela não era Silviazinha.
— Queres pão?
— Quero.
Marcos partilhou a sua merenda com Sílvia e ficaram amigos. Todos os dias a menina aparecia, todos os dias Marcos partilhava com ela a sua merenda e a menina trazia-lhe uma flor silvestre, que ele guardava cuidadosamente entre as folhas do seu livro. Marcos pensava que a vida era cheia de contrastes de luz e de sombras… Mas também pensou que a amizade e o amor estão nos atos e não nas palavras, que não é por um simplesinho ou tinha que há mais amor. E, desse dia em diante, sentiu-se mais feliz.


Maria José Craveiro R. Valente Do livro: O meu mundinho

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Seu tempo acabou


Ele era o presidente de uma das maiores agencias de publicidade e eu um jovem consultor administrativo. Eu havia sido indicado por um de seus funcionários que tinha visto meu trabalho e achou que eu tinha algo a oferecer. Eu estava nervoso. Nesse estágio da minha carreira, não era sempre que eu tinha a oportunidade de falar com o presidente de uma companhia.
A reunião estava marcada para as dez da manhã e deveria durar uma hora. Cheguei cedo. Às dez horas em ponto fui levado a uma sala grande e arejada, com móveis estofados de um amarelo vivo.
As mangas de sua camisa estavam dobradas e a expressão de seu rosto era severa.
– Você tem apenas vinte minutos – falou rudemente.
Fiquei sentado ali, sem dizer uma palavra.
– Eu disse que você tem apenas vinte minutos.
Novamente nem uma palavra.
– Seu tempo está se esgotando. Por que não diz nada?
– Os vinte minutos são meus – respondi. – Posso fazer o que quiser com eles.
Ele deu uma gargalhada. Depois disso, conversamos por uma hora e meia. Consegui o emprego.
Martin Rutte
No livro: Espírito de Cooperação no Trabalho

sexta-feira, 15 de maio de 2015

NÓ NA PONTA DO LENÇOL




Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-lhes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.
Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou também que isso o deixava angustiado. Não tinha tempo para o filho e tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante. E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho.
Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que os filhos ouçam a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O REI E SUAS 4 ESPOSAS


 
 
O Rei estava bastante doente, e estava para morrer. Ao final de sua vida, ele se sentia extremadamente solitário e foi então que ele resolver perguntar ‘a sua primeira esposa se ela o acompanharia ao “outro mundo”.

“Minha amada esposa”, disse, “Eu tenho amado você dia e noite, e cuidei de você por toda a minha vida. Neste momento, que estou para morrer, me diga se, por favor, viria comigo aonde quer que eu vá após minha morte?”

Ele esperava que sua mulher lhe respondesse sim, no entanto, ela lhe disse: “Meu amado marido, eu sei que você sempre me amou, e agora você vai morrer...porém, este é o momento em que me separo de você. Adeus, meu amor”.

Então ele chamou sua segunda esposa ao leito de sua morte e implorou a ela que o seguisse e disse: “Minha querida segunda esposa, você sabe do meu amor por você. Algumas vezes me senti inseguro que me deixasse, mas lhe segurei firme e intensamente.



Minha querida, lhe peço, venha comigo...”A segunda esposa, ao contrário, se expressou friamente: “Querido marido, sua primeira esposa se negou a acompanhá-lo, por qual motivo eu haveria de seguí-lo? Você me amou somente pelo seu próprio ego e sentimento egoísta”.

Deitado em seu leito de morte, chamou sua terceira esposa e também lhe pediu que o acompanhasse, e ela respondeu-lhe com lágrimas em seus olhos: “Meu querido, tenho pena de ti, e me sinto muito entristecida, por isto lhe acompanharei até ao momento de seu enterro. Este será meu último dever a cumprir contigo”. E ela também refutou em acompanhá-lo em sua morte.

Três esposas se recusaram a tal pedido, e agora, ele se lembrava que tinha uma quarta esposa, por quem ele nunca teve nenhum afeto. Ele a tratava como uma escrava, e sempre se mostrava enfadado com ela. Ele agora, refletindo, pensava que ela certamente diria não a ele, mas estava tão amedrontado e sentindo-se extremamente solitário, que resolveu se esforçar em pedir a ela que o acompanhasse ao “outro mundo”. A quarta esposa, para sua surpresa, contente, aceitou o pedido de seu esposo.

“Meu querido esposo”, ela disse, “Irei com você. Não importa o que aconteça, estou determinada a estar ao seu lado para todo o sempre. Não há como eu ficar separada de você’.”

Esta é a parábola sobre ‘Um homem e suas quatro esposas’.

concluimos tal história com as seguintes palavras:

“Todo homem e toda mulher possui 4 esposas ou maridos. O que estas “esposas” deste conto representam?’

A PRIMEIRA ESPOSA

A primeira esposa consiste em nosso corpo. Nós amamos nosso corpo dia e noite. De manhã, lavamos o rosto, escolhemos nossas roupas e sapatos, e os vestimos. Nós alimentamos nosso corpo, cuidamos, amamos e o contemplamos como a primeira esposa do conto. Mas infelizmente, ao final de nossas vidas, o corpo, ‘a primeira esposa’, não pode nos acompanhar em nosso momento de morte seguindo ao ‘próximo mundo’. Conforme é dito: ‘Quando o último suspiro deixa nossos corpos, a cor saudável de nossas faces se transforma, e perdemos esta aparência de uma vida radiante. Nossos queridos entes e amigos podem lamentar nossa morte, mas nada podem fazer diante disto. Nosso corpo então é cremado, e tudo o que resta são nada mais do que cinzas brancas.’ Este é o destino de nosso corpo.

A SEGUNDA ESPOSA

Qual o significado da segunda esposa? A segunda esposa representa as coisas materiais, nossa fortuna, dinheiro, propriedades, fama, posição social, e emprego que lutamos bastante para conquistar. Nós somos afeiçoados a estas posses materiais. Sentimos medo em perder todas estas coisas, e ainda sempre desejamos obter mais e mais. Não há limite. Ao final de nossas vidas, tais posses não podem vir junto conosco ao momento de nossa morte. Qualquer que seja esta fortuna acumulada e conquistada, nós simplesmente a deixamos aqui. Viemos a este mundo de mãos vazias, e durante nossas vidas, alimentamos a ilusão de que realmente conquistamos uma verdadeira fortuna. Ao momento de nossa morte, também seguimos de mãos vazias. Não há como levarmos conosco tal fortuna material, assim como a segunda esposa disse ao marido: ‘Você me segurou e cuidou de mim pelo seu ego e sentimento egoísta. Agora é o momento de dizer adeus’.

A TERCEIRA ESPOSA

Todos nós temos uma terceira esposa. Esta consiste no relacionamento que temos com nossos pais, irmãos, irmãs, todos os parentes, amigos e a sociedade em geral. Eles nos acompanharão somente até o momento de nosso sepultamento, com lágrimas em seus olhos. Eles ficam entristecidos e compadecidos com nossa morte, mas não há nada mais além que possam fazer.

Portanto, não podemos basear nossas vidas e nos tornar dependentes de nosso corpo físico, da fortuna que acumulamos, e das pessoas que nos circundam, e da sociedade em geral. Nascemos sozinhos, e morreremos sozinhos. Não há ninguém e nada que nos acompanhará no momento de nossa morte.

A QUARTA ESPOSA

A quarta esposa, a pessoa quem acompanhou seu marido em sua morte. O que ela representa?

A quarta esposa é a nossa mente (ou a consciência ALAYA). Quando observamos e reconhecemos profundamente que nossas mentes estão preenchidas com sentimentos de ira, avidez (gula) e descontentamento, estamos tendo uma boa percepção e realmente enxergando nossas próprias vidas. A ira, a avidez e tal descontentamento representam nosso CARMA, a lei de causa e efeito. Nós nunca nos separamos do carma que cada um possui. Como a quarta esposa disse: ‘Eu o seguirei onde quer que vá’.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

SAPO & ROSA




Era uma vez uma rosa muito bonita, que se sentia envaidecida ao saber que era a mais linda do jardim. Mas começou a perceber que as pessoas somente a observavam de longe.

Acabou se dando conta de que, ao seu lado, sempre havia um sapo grande, e esta era a razão pela qual ninguém se aproximava dela.

Indignada diante da descoberta, ordenou ao sapo que se afastasse dela imediatamente.

O sapo, muito humildemente, disse:

- Está bem, se é assim que você quer...

Algum tempo depois o sapo passou por onde estava a rosa, e se surpreendeu ao vê-la murcha, sem folhas nem pétalas. Penalizado, disse a ela:

- Que coisa horrível, o que aconteceu com você?

A rosa respondeu:

- É que, desde que você foi embora, as formigas me comeram dia a dia, e agora nunca voltarei a ser o que era.

O sapo respondeu:

- Quando eu estava por aqui, comia todas as formigas que se aproximavam de ti. Por isso é que eras a mais bonita do jardim...

MORAL DA HISTÓRIA:

Muitas vezes desvalorizamos os outros por crermos que somos superiores a eles, mais "bonitos", de mais valor, ou que eles não nos servem para nada.

Deus não fez ninguém para "sobrar" neste mundo. Todos temos algo a aprender com outros ou a ensinar a eles, e ninguém deve desvalorizar a ninguém.

Pode ser que uma destas pessoas, a quem não damos valor, nos faça um bem que nem mesmo nós percebemos.

terça-feira, 12 de maio de 2015

QUEBRA-CABEÇA




Ganhei de um amigo, há duas semanas, um quebra-cabeça de 1.000 peças. Eu não montava um quebra cabeça desde que era criança.

É engraçado como nós deixamos de fazer certas coisas quando crescemos: quebra cabeça, colorir, brincar com bonecas, pular corda, pique de esconder...

Coisas que nos trouxeram tanta alegria quando crianças, nós paramos de fazer quando alcançamos uma certa idade – é uma vergonha, não é?

Devo admitir, eu realmente aproveitei o quebra cabeça. Embora muito frustrante, às vezes, era um bom desafio. Cada vez que eu achava uma peça que se encaixava, era extremamente recompensador.

Bom, e daí?
Você já percebeu quantas semelhanças existem entre um quebra- cabeça e a vida?

Num quebra cabeça, cada peça é parte muito importante no grande quadro.

Na vida, são as pessoas e os acontecimentos, as partes importantes.
Como peças de um quebra cabeça, cada um de nós é único, especial em seu próprio jeito. Embora semelhantes, não há dois iguais. Ironicamente, são nossas diferenças que nos fazem “encaixar”.

Enquanto eu trabalhava no quebra cabeça, havia uma peça que eu estava certa de pertencer a um ponto em particular. Mas não encaixava.

Acabava voltando a ela, tentando encaixá-la, me esquecendo que já havia tentado. Eu tinha meu pensamento focado no fato de que eu sentia que a peça era daquele espaço.

Penso em quantas vezes eu fiz a mesma coisa em minha vida, tentando fazer acontecer coisas que simplesmente não era para ser.

Tentava várias vezes, chegava ao ponto de forçar, mas não era para ser... e nada do que eu fiz mudou isso.

Se você já montou quebra-cabeça, sabe como é perder tempo procurando um pedaço específico.

De repente parece tão óbvio... mas eu não conseguia achar.

Consegui foi embaralhar ainda mais as peças. Fiquei frustrado e decidi deixar para lá e ficar longe dele.

Quando voltei mais tarde, eu achei a peça imediatamente. Estava
bem na minha frente desde o começo.

Minha vida foi assim muitas vezes. Tentava entender por que certas coisas aconteciam e do jeito que aconteciam.

Procurava as respostas por todos os lados e às vezes, as respostas estavam bem na minha frente.

Era só dar uma paradinha, um pequeno passo atrás, respirar e acalmar, que as respostas me encontravam.

Olhando as peças deste quebra cabeça, eu penso nas peças de minha vida, minha família, meus amigos, acontecimentos, marcos e celebrações. Uma mistura de bom e ruim, alegria e lágrima, felicidade e tristeza.

Penso em todas as peças que imaginei sem importância e sem propósito.

Reflito em todas as peças que em minha vida me fizeram perguntas... Por que, meu Deus?... Por que isto?...

E repentinamente percebi que por causa dessas peças, outras peças se encaixaram tão bem.

Tudo em nossa vida acontece por uma razão. Cada acontecimento, bom ou mau, como uma peça do quebra-cabeça.

Deixe uma peça de fora e se quebra a harmonia inteira do produto final.

Talvez ainda não possamos entender o papel importante de cada peça em nossa vida, ainda existem muitos buracos e o quadro ainda não está claro.

Mas sei que quando minha viagem nesta vida estiver concluída, e a peça final estiver em seu lugar, eu entenderei. E serei capaz de ver o quadro completo e a beleza de cada peça.

Até lá, eu continuarei a viver com fé, sabendo e confiando que todas as peças que eu preciso, estão aí e que é só uma questão de tempo até que se encaixem bem.

Lembrarei de que há um grande quadro, um plano para mim, e que sou incapaz de ver agora.

Acreditarei que cada peça em minha vida, mesmo as dolorosas, tem propósito e cumprem papel importante.

E quando estiver fraco, procurarei força pela oração.

Farei isto até que a obra prima do Criador em mim estiver finalmente completa e Ele então cochichará... “Muito bom! Está feito!”

 
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