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“Se você ajuda os outros”, diz Gurdjieff, um
mago russo,” você também será ajudado”. Talvez isto aconteça amanhã, ou
daqui a cem anos, mas você será ajudado. A Natureza nunca está em dívida
com o homem – isto é uma lei “matemática”.
Malba Tahan nos conta a história de um homem mau que, ao morrer, encontra com um anjo na porta do inferno.
O anjo lhe diz: “basta você ter feito alguma coisa boa nesta vida, esta coisa boa lhe ajudará”.
O homem responde: “Nunca fiz nada de bom nesta vida”.
“Pense bem”, insiste o anjo.
O homem então se lembra que, certa vez, enquanto andava por uma
floresta, viu uma aranha no seu caminho – e deu a volta, evitando
pisá-la…
O anjo sorri e um fio de aranha desce dos céus, permitindo que o homem suba até o Paraíso.
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Se existe alguma decisão que precisa ser tomada
– é melhor ir adiante e aguentar as consequências. Você nunca vai
conhecer de antemão quais serão estas consequências.
Todas as artes divinatórias da magia foram feitas para aconselhar o
homem, jamais para prever seu futuro. Elas funcionam, sim. Mas existe
uma vontade superior que deve ser respeitada, e da qual temos que ser os
instrumentos.
Há uma oração que Jesus nos ensinou: “Seja feita a Vossa Vontade”.
Acredite nesta Vontade, pois quando ela precisar mostrar-lhe a maneira
de evitar um problema, seguramente ela lhe mostrará. As artes de
adivinhação – como cartas, leitura de mãos, etc., são ótimas
conselheiras, mas péssimas profetisas. Se fosse assim, todo adivinho
seria rico, casado e feliz.
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Padre Theophane ouviu falar de um monge que jamais dava conselhos, apenas fazia perguntas.
Curioso por conhecer este novo método de ensino, foi visitá-lo.
Explicou que era pároco de um bairro, e que gostaria de uma pergunta
para refletir.
“Pergunte: do que eles precisam?”, disse o monge.
Theophane foi embora desapontado. Já fizera esta pergunta, e
procurava respondê-la na medida do possível. Suas atitudes eram
orientadas pelas necessidades de sua paróquia. Decidiu voltar até o
monge, e pedir uma pergunta mais espiritual.
“Eu não estava me referindo às necessidades dos paroquianos”, disse o
monge. “Minha pergunta foi puramente espiritual: o que os anjos estão
precisando receber de sua paróquia?”
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No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta: – Quantos rins nós temos? – Quatro! – Responde o aluno. – Quatro? – Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em destacar os erros dos alunos. – Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala! – Ordena o professor a seu auxiliar. – E para mim um cafezinho! – Replicou o aluno ao auxiliar do mestre. O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era, entretanto, Apparício Torelly ou Apporelly, mais conhecido como o Barão de Itararé. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre: – O senhor me perguntou quantos rins nós temos... Nós temos quatro: dois meus e dois seus. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim. A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento! Às vezes as pessoas, por terem um pouco mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros. Pobres arrogantes; diminuem para não se sentirem diminuídos.
Sartre diz: “o homem é aquilo que decidiu ser”.
Aos 20 anos, o famoso compositor mexicano Augustin Lara viu naufragar
o navio em que viajava. Durante horas, lutou contra as ondas, jurando a
Deus que se chegasse à praia, esqueceria o passado e começaria uma nova
vida.
Lara chegou a uma praia de Tacotlapan, Veracruz.
Embora nascido e criado na cidade do México, cumpriu seu juramento – e
passou a dizer a todos que Tacotaplan era sua terra natal.
Em 1968, Lara comemorou 70 anos de vida. Vários jornalistas foram à
festa em Tacotaplan. Ali ouviram histórias de velhos que haviam brincado
com Lara em sua infância, viram as ruas onde compôs suas primeiras
canções. No momento mais importante da festa, o prefeito de Tacotaplan até lhe deu as chaves da casa onde nascera!
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Sartre escreveu: “a liberdade do homem consiste em escolher a própria escravidão”.
Nós lemos isto e pensamos: “bem, parece que ele tem razão”.
“Trabalho oito horas por dia e se for promovido passarei a trabalhar
12. Casei-me e agora não tenho mais tempo para mim mesmo. Procurei Deus e
sou obrigado a ir a cultos, missas e cerimônias religiosas. Tudo o que é
importante nesta vida – amor, trabalho, fé – termina se transformando
em um fardo pesado demais”.
Só existe uma maneira de escapar disso: pelo amor. Amar o que fazemos é transformar a escravidão em liberdade.
Se não podemos amar, é melhor parar com tudo agora.
Jesus disse: “se teu olho esquerdo te escandaliza, fura-o. É melhor
estar cego de um olho, do que fazer com que todo o teu corpo pereça nas
trevas”.
A frase é dura. Mas é isso aí.
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São Francisco de Assis era um jovem muito
popular quando resolveu largar tudo e construir sua obra. Santa Clara
era uma bela mulher quando fez voto de castidade. São Raimundo Lull
conhecia os grandes intelectuais da sua época ao se retirar para o
deserto.
A busca espiritual é – sobretudo – um desafio. Quem a usa para fugir
de seus problemas, não vai muito longe. De nada vale aquele que se
retira do mundo para se dedicar apenas a Deus, se não consegue fazer
amigos. Não adianta fazer voto de pobreza, quando se é incapaz de ganhar
seu próprio sustento. Não adianta ser humilde, quando se é covarde. Uma
coisa é ter – e renunciar. Outra coisa é não ter – e condenar quem tem.
É muito fácil para um homem impotente sair pregando a castidade
absoluta.
Que valor tem isso?
Louve a obra de Deus. Vença a si mesmo enquanto enfrenta o mundo.
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Saiba esperar o momento certo. O bom peregrino respeita o tempo, as suas condições físicas, a capacidade interior de resistir a esta ou àquela prova.
Se acha que ainda não está preparado, treine mais um pouco. Se acha que é preciso finalizar algo antes de dar o próximo passo, faça isto.
Mas nunca confunda paciência com covardia. Uma coisa é melhorar a sua capacidade; outra é procurar as condições ideais para agir, embora nem sempre elas apareçam.
A vida é e sempre será um mistério. Por mais que tentemos planejar tudo, Deus escreve nosso destino à Sua maneira. Seu plano, com toda certeza é melhor do que o nosso.
Tenha paciência. Mas não fique imóvel.
Aos cinco anos de idade, Glenn Cunninghan
sofreu sérias queimaduras nas pernas, os médicos não tinham esperanças
de sua recuperação. Todos achavam que ele estava condenado a passar o
resto da vida numa cadeira de rodas.
- Nunca mais ele vai poder andar – diziam. – Não há a menor chance.
Glenn não deu ouvidos aos doutores e prometeu a si mesmo que voltaria
a andar. Preso ao leito, com as pernas finas cheias de marcas
vermelhas, disse:
- Semana que vem vou sair da cama! E foi o que fez.
Sua mãe conta que chegava à janela e via as tentativas de Glenn.
Apoiado num velho arado no quintal, punha as pernas deformadas para
funcionar. A cada passo, a cada dor, recomeçava mais decidido.
- Sempre acreditei que conseguiria andar.
Logo andava depressa. Depois começou a correr.
- Os médicos viam as minhas pernas, mas não o meu coração. Agora vou correr mais rápido que qualquer pessoa. E o foi o que fez.
Tornou-se um grande corredor. Em 1934, bateu o recorde mundial com
4h06 e foi homenageado como atleta do século no Madison Square Garden.
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A flor da honestidade Conta-se que por volta do ano 250 A.C, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula: - Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça; eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. E a filha respondeu: Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou o desafio: Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China. A proposta do príncipe não fugiu as profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos, etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis. Se para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca. Você será sempre um Vencedor!
Autor desconhecido