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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

De Gibran



O texto é de Khalil Gibran:
“Sete vezes desprezei a minha alma;
Quando a vi disfarçar-se de humilde, para alcançar a grande­za.
Quando a vi coxear na presença de coxos.
Quando lhe deram a escolher entre o fácil e o difícil – e ela escolheu o fácil.
Quando ela cometeu um mal, e consolou-se com a ideia de que outros também cometem o mesmo mal.
Quando aceitou a humilhação por covardia, atribuiu isso a sua virtude e tolerância.
Quando desprezou um rosto por julgá-lo feio, e não notou a beleza de um espírito.
Quando considerou algum elogio como o reconhecimento de sua capacidade”.


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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Da unidade



O texto sagrado indiano “Upanishads” usa uma bela imagem para se referir à unidade do homem com a Criação. Ele diz que somos fagulhas de uma grande fogueira cósmica, e cada fagulha contém em si a intensidade da luz divina.
O filósofo Martin James (1803-1882) completa: ” não existe um reino de Deus e um reino da Natureza; o que chamamos de matéria é apenas a porção visível do Espírito. Estamos o tempo todo no Paraíso, e o Paraíso está em nós”.
“Por que não nos damos conta?”
A resposta é fácil: temos medo de nossa coragem. Achamos que, se arriscarmos e perdermos, toda a nossa fé irá embora. Mas a coisa não funciona assim; quem arrisca sabe que não há derrota possível.

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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Da mística


 
O texto é de Leonardo Boff:
“Captar Deus é tê-lo em todas as dimensões da vida, não apenas em situações privilegiadas, como quando se comunga ou se reza.Ter a experiência de Deus sempre – andando na rua, respirando o ar poluído, alegrando-se, tomando cerveja, procurando entender um texto que se esteja estudando. Deus vem misturado com tudo isto; e qualquer situação é suficientemente boa para captá-lo e dizer: ‘Ele anda conosco’.
“A chave do místico é procurar ver o que está por trás de cada coisa, o que a constitui e sustenta. Não ficar preso ao superficial, – mas fazer de tudo um símbolo, um sinal, um sacramento, uma imagem”.
“Para quem tem a experiência de Deus, o mundo é uma grande mensagem”.

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terça-feira, 1 de outubro de 2013

De todos os escolhidos



O texto a seguir é de Santa Tereza D’Avila:
“Lembrem-se: o Senhor nos convidou a todos e, como Ele é a pura verdade, não podemos duvidar deste convite. Ele disse: Vinde a mim os que estão com sede, e eu os darei de beber”.
“Se o convite não fosse para cada um de nós, o Senhor teria dito: ‘Vinde a mim todos os que quiserem, porque vocês não tem nada a perder. Mas eu darei de beber apenas para aqueles que estão preparados’”.
“Ele não impôs nenhuma condição. Basta caminhar e querer, e todos receberão a Água Viva do seu amor”.

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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Um punhado de sal



"O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim. - disse o jovem sem pensar duas vezes.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse junto com ele ao lago. Os dois caminharam em silêncio, e quando chegaram lá o mestre mandou que o jovem jogasse o sal no lago. O jovem então fez como o mestre disse.
Logo após o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
O jovem assim o fez e enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - o jovem disse sem pestanejar.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não. - disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem em detrimento ao que ao que você perdeu. Em outras palavras: É deixar de ser copo, para tornar-se um Lago."
Autor: Desconhecido

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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Onde é melhor viver



O rei chamou um santo que vagava por seu país e perguntou-lhe quem era Deus.
- Deus é perdão, e devemos tentar imitá-lo – respondeu o santo.
Encantado, e disposto a melhorar sua compreensão do mundo espiritual, o rei pediu ao santo que viesse morar em seu castelo, para ajudá-lo a imitar o Senhor.
- Agradeço – disse o santo. – Mas se Vossa Majestade me vir beijando sua filha, o que fará?
- Não ouse repetir isto! Mandarei que meus guardas o prendam imediatamente – reagiu o rei, mostrando toda a sua fúria.
- Enquanto caminho pela natureza, vivo na casa de um Rei (Deus), que me vê cometer cem pecados por dia, e continua a me dar seu amor. Como trocar este Rei que me perdoa, por alguém que me prende por algo que nem sequer fiz?
“Vossa Majestade pediu uma definição, escutou-a com os ouvidos, mas não a deixou chegar à sua alma. Siga seu caminho, que eu continuarei seguindo o meu”.

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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Tornando o campo fértil


Um mestre encarregou o seu discípulo de cuidar do campo de arroz.
No primeiro ano, o discípulo vigiava para que nunca faltasse a água necessária. O arroz cresceu forte, e a colheita foi boa.
No segundo ano, ele teve a ideia de acrescentar um pouco de fertilizante. O arroz cresceu rápido, e a colheita foi maior.
No terceiro ano, ele colocou mais fertilizante. A colheita foi maior ainda, mas o arroz nasceu pequeno e sem brilho.
Então o mestre advertiu-o: - Se continuar aumentando a quantidade de adubo, não terá nada de valor no ano que vem.
Você fortalece alguém quando ajuda um pouco. Mas se você ajuda muito, pode enfraquecê-lo e até estragá-lo.

Autor: Desconhecido 


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Do alvo



É a vida que se adapta aos nossos sonhos – e não ao contrário. Se tivermos fé no caminho, faremos as modificações para chegar onde é preciso. Se exigirmos uma situação segura antes de dar um passo arriscado, jamais vamos acertar. A história a seguir ilustra isto.
Um homem desafiou certo arqueiro, com fama de bom, para um concurso de tiro ao alvo. No meio da partida, viu que seu adversário era péssimo.
“Sempre que passo na floresta vejo suas flechas cravadas no centro dos alvos pintados nas árvores”, comentou. “Por que o senhor está errando tanto?”.
“Porque adapto as situações”, respondeu o outro. “Na floresta, eu primeiro atiro as flechas, e depois pinto o alvo ao redor”.

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Da poesia



O poeta J. Keats ( 1975-1821) nos dá uma bela definição de poesia. Se quisermos, podemos entender também como uma definição de vida:
“A poesia nos deve surpreender pelo seu delicado excesso, e não porque é diferente. Deve tocar nosso irmão como se fosse suas próprias palavras, como se ele estivesse lembrando de algo que, na noite dos tempos, já conhecia em seu coração”.
“A beleza de um poema não está na capacidade que ele tem de deixar o leitor contente. A poesia é sempre uma surpresa, capaz de nos deixar sem respiração por alguns momentos. Mesmo assim, ela deve permanecer em nossas vidas como o pôr do sol: algo milagro­so e natural ao mesmo tempo”.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Valorizando as coisas isas


Um sábio passeava pelo mercado quando um homem se aproximou.
- Sei que és um grande mestre – disse. - Hoje de manhã, meu filho me pediu dinheiro para comprar algo que custa caro; devo ajudá-lo?
- Se essa não é uma situação de emergência, aguarde mais uma semana antes de atender o seu filho.
- Mas se tenho condições de ajudá-lo agora, que diferença fará esperar uma semana?
- Uma diferença muito grande – respondeu o sábio. – A minha experiência mostra que as pessoas só dão o real valor a algo quando têm a oportunidade de duvidar se irão ou não conseguir o que desejam.
Autor: Desconhecido

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