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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Do alfaiate






Nós somos os alfaiates da vida. Deus nos deu um bom tecido, e todo o material de costura.Quando criança, nossos pais costuram por nós. Nem sempre gostamos, mas – de qualquer forma – fazem com amor.
Chega um momento, porém, que cabe a nós pegar na agulha e na linha de nossas vidas. Mas não temos disposição; então vamos à loja de departamentos da Sociedade, e usamos o que podemos comprar.
Mesmo que não nos agrade, é o que tem.
Às vezes, para adaptar o prêt-à-porter de nossa existência ao nosso gosto pessoal, colocamos remendos – e fica pior.
Um dia, paramos e pensamos: “quando criança, meus pais me vestiam. Quando adulto, a sociedade me veste. Quando terei liberdade de criar minha própria roupa espiritual? ”
Então vemos a agulha, a linha, e o tecido que Deus colocou para nós.

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terça-feira, 30 de julho de 2013

Da energia


Bagwan Shree Rajneesh afirma que a maior parte da humanidade está, neste momento, com sua energia adormecida.  Ninguém acredita no imenso potencial que tem, e este potencial termina sem uso.
Sabemos que tudo que não é utilizado acaba por perder suas qualidades.  Um carro enferruja quando fica durante muito tempo na garagem.  Os músculos sem exercício atrofiam.  A energia sexual sem uso acaba por desaparecer completamente.
Rajneesh conclui que grande parte de nossa impotência diante da vida vem de conflitos desnecessários.  Mesmo que tenhamos dúvidas, devemos agir.  Na pior das hipóteses, vamos acrescentar uma derrota ao nosso currículo – e ela não irá nos causar nenhum transtorno; muito pelo contrário, teremos orgulho de nossa coragem.



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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Lição dos gansos


Quando um ganso bate as asas, cria um vácuo para o pássaro seguinte. Voando em uma formação em V, o bando inteiro tem o seu desempenho 71% melhor de que se a ave voasse sozinha.

Lição n° 1

Pessoas que compartilham uma direção comum e senso de comunidade podem atingir o seu objetivo mais rápido e facilmente.
Sempre que um ganso sai da formação, sente subitamente a resistência por tentar voar sozinho. Rapidamente, volta para a formação, aproveitando a aspiração da ave imediatamente à sua frente.

Lição n° 2

Se tivermos tanta sensibilidade quanto um ganso, permaneceremos em formação com aqueles que se dirigem para onde pretendemos ir e nos dispomos a aceitar a sua ajuda, assim como prestar a nossa ajuda aos outros.
Quando o ganso líder se cansa, muda para trás na formação e, imediatamente, um outro ganso assume o lugar, voando para posição de ponta.

Lição n° 3

É preciso acontecer um revezamento das tarefas pesadas e dividir a liderança. As pessoas, assim como os gansos, são dependentes umas das outras.
Os gansos de trás, na formação, grasnam para incentivar os da frente e aumentar a velocidade.

Lição n° 4

Precisamos nos assegurar de que o nosso "grasno" seja encorajador para que a nossa equipe aumente o seu desempenho.
Quando um ganso fica doente, fraco ou é abatido, dois gansos saem da formação e seguem-no para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que ele esteja apto para voar ou morra. Só depois, eles voltam ao procedimento normal, com outra formação, ou vão atrás de outro bando.

Lição n° 5

Se nós tivermos bom senso tanto quanto os gansos, também estaremos ao lado das outras pessoas nos momentos difíceis.
Autor: Desconhecido



sábado, 27 de julho de 2013

Dos outros



Nos diz K. Casey: “Como a raça humana é curiosa – tão pareci­da e tão diferente! Somos capazes de trabalhar juntos, construir as Pirâmides do Egito, a Grande Muralha da China, as catedrais da Europa e os templos do Peru. Podemos compor músicas inesquecí­veis, trabalhar em hospitais, criar novos programas de computa­dor. Mas, em algum momento, tudo isto perde seu significado, e nos sentimos sós, como se fizéssemos parte de um outro mundo, diferente daquele que ajudamos a construir”.
“Às vezes, quando outros precisam de nossa ajuda, ficamos desesperados porque isto nos impede de aproveitar a vida. Outras vezes, quando ninguém precisa de nós, nos sentimos inúteis. Mas somos assim.  Somos seres humanos complexos, que agora estamos começando a nos entender – para que  se desesperar?”




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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Da filha


Nos dias de desespero logo após a morte da filha, a escri­tora Isabel Allende recebeu a visita da mãe.  Ela trazia um pacote de cartas que Isabel havia lhe escrito. E disse:
“Esta dor é um túnel pelo qual tens que caminhar até chegar ao outro lado. Não há nenhuma maneira de evitar tal sofrimento; não há comprimidos, terapia, ou descanso. Precisas seguir adiante, até cruzar o túnel. Precisas viver cada etapa desta dor, e assimilá-la. Ela não irá partir nunca, vai ser parte de tua natureza daqui por diante – e é necessário aceitar isto”.
A mãe estendeu as cartas. Pouco a pouco, Isabel Allende foi revivendo todo o seu calvário com a doença da filha, entendendo seu próprio amor e suas limitações. No final, cruzou o túnel e aceitou a perda.



quinta-feira, 25 de julho de 2013

Da coragem



Ninguém é corajoso todo tempo. O desconhecido é um desafio constante, e o medo faz parte da jornada.
O que fazer? Converse consigo mesmo. Já disse isso uma vez aqui, mas repito: falar sozinho ajuda mais do que imaginamos, porque desperta a voz de nosso anjo da guarda.  À medida que falamos, uma força interior nos dá segurança para superar os obstáculos que precisam ser vencidos. Aprendemos as lições das derrotas que – inevitavelmente – vamos sofrer. E nos preparamos para as muitas vitórias que farão parte de nossa vida.
Fale sozinho, converse com você. Mesmo que os outros pensem que você enlouqueceu.
“O que é coragem?”, perguntou o discípulo.
“Coragem é o medo que fez suas preces”, respondeu o mestre.







quarta-feira, 24 de julho de 2013

Da dança

No mosteiro medieval, os monges passaram muitos anos escrevendo imensos livros teológicos. Certa manhã, um noviço pediu para entrar no mosteiro. Os monges advertiram que era preciso ler todos os livros da biblioteca do convento antes de ser admitido.
“Você precisa entender a relação de Deus com o mundo”, argu­mentaram.
- Mas eu já entendo. Por isso quis ser padre – disse o rapaz.
Surpresos, os monges quiseram saber como. O rapaz levou-os até a praça da aldeia, onde um menestrel cantava.
- O cantor é Deus – disse o rapaz. – A música é o mundo.  Ela não é o cantor, mas tampouco pode existir sem ele. E ele só está feliz quando está cantando.
Admirados, os padres aceitaram o noviço.




terça-feira, 23 de julho de 2013

Da arte do arco

No livro “A arte cavalheiresca do arqueiro zen”, o mestre discute com Eugen Herrigel a melhor maneira de manejar o arco.
“Quando tenho o arco esticado”, diz Herrigel, “chega um momento em que, se não disparo imediatamente, sinto que vou perder o fôlego”.
“Enquanto você tentar provocar o momento de disparar a flecha, não irá aprender a grande arte dos arqueiros”, diz o mestre. “A mão que estica o arco deve abrir-se como se abre a mão de um menino. O que às vezes atrapalha a precisão do tiro é a vontade demasiada do guerreiro. O guerreiro, às vezes, pensa: ‘aquilo que eu não fizer, não será feito. E não é assim. Ele deve agir, mas também deve deixar que outras forças do universo atuem em seu devido momento”.




segunda-feira, 22 de julho de 2013

O discípulo


Um discípulo procurou o rabino Naham de Braslaw:
- Não continuarei mais meus estudos sagrados. Moro numa pequena casa com meus pais e meus irmãos, e nunca encontro as condições ideais para concentrar- me no que é importante.
Naham apontou o Sol e pediu que seu discípulo colocasse a mão na frente do rosto de modo a ocultá-lo. O discípulo fez isto. Então o rabino disse:
- Sua mão é pequena, porém conseguiu cobrir por completo a força, a luz e a majestade do imenso sol. Da mesma maneira, os pequenos problemas conseguem lhe dar a desculpa necessária para não seguir adiante em sua busca espiritual. Ninguém é culpado da própria incompetência. Assim como a mão tem o poder de esconder o sol, a mediocridade tem o poder de esconder a luz interior. Não deixe que isso aconteça.
Autor: Desconhecido 





sexta-feira, 19 de julho de 2013

Do amor

No extraordinário romance “Os Irmãos Karamazov”, Fyodor Dost­oiéwski (1821-1881) nos fala de amor:
“O amor ativo significa trabalho duro e tenacidade, e algumas pessoas tentam vê-lo como uma ciência exata. Entretanto, eu posso garantir que, quando você acha que está chegando perto de sua meta, termina se dando conta – horrorizado – que nunca esteve tão longe dela.
“Então, quando você se dá conta disso, eu também posso garantir que – neste momento – você consegue tudo o que queria. E com­preende claramente que o milagroso poder de Deus, com todo o seu amor, estava guiando seus passos”.





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