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terça-feira, 4 de junho de 2013

Os Vendedores de Sapatos na Índia



 

Conta-se que uma empresa de calçado resolveu enviar dois vendedores para a Índia para realizarem um estudo de mercado sobre a possibilidade de expandirem seus negócios por aquelas paragens...
Após sondar o cenário local um dos vendedores enviou um e-mail para à empresa: “cancelem o envio de sapatos, pois aqui na Índia ninguém usa sapatos".
O segundo vendedor também enviou um e-mail: “Tripliquem o envio de sapatos, pois aqui na Índia ainda ninguém usa sapatos”
A mesma situação que para um era motivo de crise, para o outro era uma excelente oportunidade de crescimento... 




Sorte


 
Conta-se que certa vez dois irmãos foram admitidos em uma Empresa na função de faxineiro, visto que tinham pouca instrução.
Um dia, foi oferecida a oportunidade para todos que a quisesse de, após o término do expediente, ficar até mais tarde e cursar o supletivo por conta da Empresa.
Um dos irmãos imediatamente agarrou esta chance. O outro, porém, acomodado à própria situação, disse: Eu, hein, fazer hora-extra sem receber para isso...
Em outras ocasiões, a história se repetiu: oportunidades eram oferecidas - cursos de digitação, informática, noções de contabilidade, treinamentos em relacionamento humano, etc - um agarrava de frente a oportunidade, investindo seu tempo no desenvolvimento pessoal e profissional; o outro, sempre com "belas" justificativas para não ser "explorado", apresentava desculpas das mais diversas tais como: E o meu futebol, meu programa de televisão, o barzinho com os "amigos", etc...
Passado algum tempo, aquele irmão que investira seu tempo com afinco em seu aperfeiçoamento foi se destacando... Tanto que à medida que foram surgindo vagas dentro da Empresa, a ele eram oferecidas. E isto o exigia mais ainda em empenho, e prontamente ele dedicava-se mais e mais...
Tempos depois, chegou a gerente, não apenas mais um gerente mas sim o melhor gerente da Empresa.
E foi feita uma festa em homenagem ao rapaz.
Na festa, alguém que não sabia do parentesco entre o ainda faxineiro e o então gerente, aproximou-se daquele e disse: Formidável este gerente!
- É... e ele é meu irmão... - disse o faxineiro.
- Seu irmão? - exclamou, incrédulo, o interlocutor - E ele é gerente e você faxineiro...
- É...
na vida ele teve sorte...!
- Concluiu o faxineiro. 




 
 

Os 3 Pedreiros


Numa das minhas viagens encontrei três pedreiros a fazer a mesma coisa.
Perguntei ao primeiro: “O que fazes?”. E ele disse: Empilho tijolos e passo cimento entre eles...
Perguntei ao segundo “O que fazes?”. E ele disse: Construo prédios...
Perguntei ao terceiro “O que fazes?”. E ele disse: Estou ajudando erguer a universidade na qual brilhantes mentes se formarão; o hospital onde os cidadãos encontrarão cura e apoio para momentos difíceis e a catedral onde os homens de paz e boa fé se encontrarão para celebrar momentos sagrados!




segunda-feira, 3 de junho de 2013

Da cruz

Há algum tempo atrás contei a história de um homem que precisa­va usar sua cruz como ponte. Paulo Eymael me relata uma história – também sobre o símbolo da cruz – muito contada em sua família:
Num certo vilarejo da Umbria (Itália), havia um homem que se lamentava de sua sorte. Era cristão, e achava o peso de sua cruz muito difícil de ser carregado. Certa noite, antes de dormir, rezou para que Deus permitisse trocar seu fardo.
Nesta noite teve um sonho: o Senhor lhe conduzia para o depósi­to de cruzes. “Pode trocar”, dizia. O homem viu cruzes de todos os tamanhos e pesos, com nomes dos seus donos. Escolheu uma cruz média – mas, vendo o nome de um amigo gravado, deixou-a de lado.
Finalmente, como Deus havia permitido, escolheu a menor cruz que encontrou. Para sua surpresa, viu gravado nela o seu próprio nome.




Da flor



Gerson Luiz fala sobre uma rosa que queria a companhia das abelhas, mas nenhuma vinha até ela.
Mas a flor ainda era capaz de sonhar. Ao sentir-se só, imagi­nava um jardim coberto de abelhas, que vinham lhe beijar. E conseguia resistir até o próximo dia, quando tornava a abrir suas pétalas.
- Você não está cansada? – deve ter perguntando alguém.
- Talvez. Mas preciso continuar lutando – responde a flor.
- Por quê?
- Porque, se eu não me abrir, eu murcho.
Nos momentos difíceis, seja mais aberto. Muitas vezes, nossa única esperança de vitória consiste em permanecer na luta – mesmo perdendo.




Do tempo



Frei Betto, ao comentar os desafios da oração, sugere que para disciplinar a mente durante a prece devemos limpá-la de todas as imagens. Como é muito difícil lutar contra os pensamen­tos, precisamos tratá-los como nuvens: eles chegam e partem, cruzando a nossa imaginação, como as nuvens cruzam o céu azul.
E nos lembra de um método de concentração muito utilizado no Oriente: cuidar dos pequenos detalhes. Um zen-budista utiliza uma tarefa comum – como beber água, por exemplo – para aproximar-se de Deus. Pega o copo, coloca a água, percebe sua beleza e sua doçura – enquanto a bebe. Sem ansiedade com o tempo, consegue fazer de cada gesto um rito de aproximação da Divindade.
“Devemos falar com Deus o tempo suficiente para poder escutá-lo”, diz frei Betto.




Da agulha

Faço uma pequena adaptação da história de Machado de Assis:
A agulha passa por vários processos rígidos, até aprender sua função: o forno abrasador da metalúrgica, a prensa que a esmaga para atingir sua forma ideal. A partir daí, precisa estar sempre dura, brilhante, e afiada. Depois de todo este aprendizado, ela termina encontrando sua razão de viver: a linha. E faz o possível para ajudá-la: enfrenta os tecidos mais resistentes, abre os buracos nos locais certos. Quando termina seu trabalho, a mão misteriosa da costureira torna a recolocá-la na caixa escura. Depois de tanto esforço, sua recompensa é a solidão. Com a linha, entretanto, a história é diferente: a partir deste momento, passa a ir a todos os bailes e festas.




Da ação



Faça o que tiver que fazer. Com coragem ou com indecisão, não importa: siga adiante.
Claro que você irá escutar opiniões desfavoráveis. Mas, antes de dar ouvidos a qualquer coisa, procure saber se quem dá estas opiniões já realizou um trabalho melhor que o seu. Geralmente, quem critica nunca viveu seu próprio sonho; apenas os vencedores são tolerantes e generosos.
Por que, então, criticam? Porque, a cada passo que você dá adiante, esta pessoa ficou um passo atrás. Para ela, é duro aceitar que você está atingindo tudo que ela julgou inalcançável. Confia em Deus e segue adiante – escutando os conselhos, e evi­tando as críticas. Você errará muitas vezes; não tem importância. Errar faz parte do caminho.
“O latido de um cão não afeta o curso das nuvens”, diz um pro­vérbio árabe.




A Águia e as Galinhas


Um camponês criou um filhote de águia junto com suas galinhas.
Tratando-a da mesma maneira que tratava as galinhas, de modo que ela pensasse que também era uma galinha.
Dando a mesma comida jogada no chão, a mesma água num bebedouro rente ao solo, e fazendo-a ciscar para complementar a alimentação, como se fosse uma galinha.
E a águia passou a se portar como se galinha fosse.
Certo dia, passou por sua casa um naturalista, que vendo a águia ciscando no chão, foi falar com o camponês:
- Isto não é uma galinha, é uma águia!
O camponês retrucou: - Agora ela não é mais uma águia, agora ela é uma galinha!
O naturalista disse: - Não, uma águia é sempre uma águia, vamos ver uma coisa...
Levou-a para cima da casa do camponês e elevou-a nos braços e disse:
- Voa, você é uma águia, assuma sua natureza! - Mas a águia não voou, e o camponês disse:
- Eu não falei que ela agora era uma galinha!
O naturalista disse: - Amanhã, veremos...
No dia seguinte, logo de manhã, eles subiram até o alto de uma montanha.
O naturalista levantou a águia e disse:
- Águia, veja este horizonte, veja o sol lá em cima, e os campos verdes lá em baixo, veja, todas estas nuvens podem ser suas.
Desperte para sua natureza, e voe como águia que és...
A águia começou a ver tudo aquilo, e foi ficando maravilhada com a beleza das coisas que nunca tinha visto, ficou um pouco confusa no início, sem entender o porquê tinha ficado tanto tempo alienada.
Então, ela sentiu seu sangue de águia correr nas veias, perfilou, devagar, suas asas e partiu num voo lindo, até que desapareceu no horizonte azul.
Autor: Desconhecido




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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Da roupa



Existia em Mysore, na Índia, um famoso guru. Conseguiu reunir um bom número de seguidores, e espalhou com generosidade sua sabedoria. Na meia-idade, contraiu malária. Mas continuava a cumprir religiosamente seu ritual: banhar-se de manhã, e orar à tarde, no templo.
Quando a febre e os tremores da malária o impediam de concentrar-se, ele tirava a parte de cima de sua roupa e a atirava num canto. A roupa continuava tremendo – en­quanto o homem, subitamente livre da febre e das contrações, podia fazer suas preces com calma. No final, voltava a vestir a roupa, e os sintomas retornavam.
“Por que você não abandona de vez esta roupa, e se livra da doença?”, perguntou um jornalista, ao ver o milagre.
“Já é uma benção poder fazer com tranquilidade aquilo que devo fazer”, respondeu o homem. “O resto faz parte da vida; seria uma covardia não aceitar”.




 
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