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segunda-feira, 26 de março de 2012

O Leão





Os filhotes não haviam ainda aberto os olhos. Estavam há três dias junto da mãe leoa, movendo-se apenas para tatear em busca de leite, sem nada ver ou ouvir.


Um pouco afastado, o leão observava-os orgulhosamente.


Subitamente pôs-se em pé e, sacudindo a linda juba, soltou um rugido que parecia um trovão.


Imediatamente os filhotes abriram os olhos, enquanto que todos os animais selvagens da floresta fugiram aterrorizados.


Assim como o leão acorda seus filhos com um grito alto, também o elogio desperta a virtude adormecida de nossos filhos. Encoraja-os a estudar e a lutar pela honra, e afasta tudo o que é indigno deles.


Leonardo da Vinci









sexta-feira, 23 de março de 2012

Sofrer Não é Tão Ruim



PORQUE SOFREMOS

Nós fomos criados todos, indistintamente, para a perfeição e quanto a isto creio não existir dúvida alguma.

O conhecimento espiritual, em parâmetro mais aprofundado, nos induz à reformulação da idéia acerca do sofrimento, esclarecendo-nos o quanto ele é útil e importante para o nosso despertamento, de forma a colaborar no sentido de sairmos da morte do erro para as alegrias da imortalidade gloriosa. A Terra não é uma escola pronta, acabada, é escola preparatória de aperfeiçoamento, e no trabalho de redenção, seja individual ou coletivo, a dor é sempre aquele elemento amigo e indispensável, oportunidade concedida por Deus às criaturas em todos os tempos.

O divino criador permite que escolhamos nosso caminho, e até mesmo que, por mau uso do livre-arbítrio façamos incursões menos felizes nas estradas evolutivas, quando a dor é convocada à tarefa de nos reconduzir ao equilíbrio. Em outras palavras, quando usamos mal as prerrogativas de ação que a liberdade de escolha nos faculta saímos de uma linha de espontaneidade e entramos em uma linha compulsória. Por nossa rejeição à opção do amor a dor é o mecanismo que ainda necessitamos para restabelecer o equilíbrio, como resposta que a ignorância conduz aos desatentos e, também, a lapidadora das arestas morais.

Sofrimento é componente favorável à evolução, visa sempre o despertar da alma para os seus deveres. O caminho evolutivo está sempre repleto de aguilhões, e graças a Deus está. De outro modo não enxergaríamos a porta redentora. Sendo assim, sofremos por necessidade em favor de nós mesmos e não se pode desconsiderar a dor que instrui e ajuda a transformar o homem para o bem.

Vamos sorrir mais para a vida, e chega de maldizer o sofrimento. Ele é útil, bom e providencial. A dor é muitas vezes uma lâmpada maravilhosa. As lágrimas purificam, as dores corrigem e o diamante não é lapidado com pétalas de rosas.

O sofrimento pode ser visto sob dois ângulos ou enfoques: de baixo para cima (de onde estamos para o superior) e de cima para baixo. Do inferior para o superior temos a percepção de que sofremos hoje porque de alguma forma erramos ontem. De cima para baixo não sofremos hoje porque erramos ontem, a percepção é nítida, ocorre é que recebemos a oportunidade de repetirmos a experiência, de saldarmos os nossos débitos e seguirmos crescendo a caminho da evolução ao Pai. É por esta razão que cada problema que nos alcança não vem de graça, sem objetivo, é instrumento didático. É a luta aperfeiçoando a vida até que a vida se harmonize sem lutas com os desígnios sábios do Senhor.

É óbvio que ninguém gosta de sofrer, afinal, sofrimento é sinônimo de angústia, aflição, amargura, é padecer, ser atormentado, afligido por. Como elemento positivo e oportunidade de redenção, que objetiva nos conduzir a um processo de reflexão, têm em seu interior aspectos mais morais do que necessariamente físicos, tanto que podemos classificá-lo sob o aspecto físico e espiritual.

A dor moral é essência, o sofrimento do espírito representa a dor realidade, porque somente a dor espiritual é grande e profunda o suficiente para promover o trabalho de aperfeiçoamento e redenção. O sofrimento físico por sua vez, de qualquer natureza, define a dor ilusão, a dor física indica o fenômeno, razão porque ela vem e passa, ainda que se mantenha após a morte do corpo.

E se o sofrimento tem um cunho de natureza intrínseca, é muito importante retificarmos a idéia fechada que trazemos de longa data acerca dos que sofrem.

De modo geral, enquanto espíritos encarnados, apenas enxergamos os aleijados do corpo, os que perderam o equilíbrio corporal, aqueles que se arrastam no solo com defeitos escabrosos. Todavia, aquele que está sofrendo agora em uma cama de hospital, o idoso abandonado no asilo, a criança desnuda perambulando pela rua, o mendigo faminto aos olhos indiferentes dos transeuntes, são parcelas de sofredores que extensivamente se mostram aos nossos olhos.

Porque em nosso círculo de ação, na casa de parentes ou de pessoas próximas a nós, dentro de nossa própria residência, existem sofredores também. Pois cada criatura tem o seu enigma, a sua necessidade e a sua dor, sem contar que não possuímos suficiente visão para identificarmos os doentes do espírito, os coxos do pensamento, os deformados do sentimento, os aniquilados de coração.

E o sofrimento pode apresentar finalidades distintas para indivíduos debaixo de um mesmo quadro. Nós podemos perfeitamente ter duas criaturas debaixo de mesma sintomatologia, de mesmo diagnóstico, mas sob causas diferentes. Não é tão raro de acontecer. O sofrimento para um pode ter o objetivo de despertar e para o outro pode ser pagar, quitar. Percebeu? No caso do despertar, o papel da respectiva dificuldade é projetar o ser. Isto é, a criatura se projeta e sara, restabelece-se, a sua entrada em um terreno novo por si só propicia o saneamento do processo. Por outro lado, quando a questão é pagar a criatura tem que respaldar com calma e tranquilidade a sua própria dificuldade. Não adianta chorar, esbravejar, gritar, fechar a cara, revoltar-se. Aquele que semeou lá atrás tem que se contentar com paciência no regime da colheita.







A Caridade



A Misericórdia e a predisposição A Terra nunca esteve visitada por tanta orientação espiritual como agora. Muitas criaturas têm sido visitadas por lutas, embora o sorriso que apresentem, no entanto, acima delas existe amparo superior.


Sim. O componente máximo doador é o criador e a misericórdia distribui dádivas em todo universo. Não há pai, em tese, que não queira o melhor para o filho. E são tantas as expressões da misericórdia divina que nos cercam o espírito, em qualquer plano da vida, que basta olharmos a natureza física ou invisível para sentirmos em torno de nós aluvião de graças. Dessa forma, rendamos culto ao perfeito amor que tudo ilumina e a todos se estende sem distinção. Na infinita bondade, Deus oferece-nos recursos para o saneamento de nossas próprias complicações e a salvação é atributo dessa misericórdia para conosco.


Na equação de nossos débitos dependemos da misericórdia, e a felicidade reside em saber que podemos estar no fundo do poço, porém, ligados à fonte básica da luz em Deus. A misericórdia de Deus preenche todos os espaços, não está a uma grande distância de nós, por ser onipresente. A misericórdia tem falado alto e a sua bondade abraça a todas as almas, o criador salva a todos. Isso mesmo, o plano superior jamais nega recursos aos necessitados de toda ordem, ninguém permanece abandonado, os mensageiros de Jesus socorrem sempre nas estradas mais desertas. A vida é um processo de eleição pessoal e todos nós elegemos os tipos de experiência em que nos propomos estagiar.


Por isso, nessa ou naquela fase da evolução, discórdia e tranquilidade, ação e preguiça, erro e corrigenda, débito e resgate, são frutos de nossa escolha. Nós sempre temos bons amigos na zona superior àquela em que nos encontramos, todavia, em certas circunstâncias afastamo-nos voluntariamente deles. Então, os prepostos de Jesus podem edificar o mesmo trabalho de sempre, todavia, encontram perturbação e resistência dos próprios beneficiados, razão pela qual a fonte de energias puras não pode ser responsabilizada por fenômenos que a deturpam. E vamos notar que quando a justiça chega, porque semeamos inadequadamente, ela não pede licença, ela vem! Ela não diz a alguém: “Olha, você se prepara porque eu vou chegar.


Porque lá atrás, num tempo tal, você fez isso...” Não. Não tem nada disso. A justiça impõe de fora para dentro, ela pode precipitar acontecimentos, não espera pedir, chega e faz. E na hora que tem que bater, bate, pois tem que se cumprir a lei. Ou seja, cumpriu o período, chegou a hora, a pessoa enfrenta, com choro ou sem choro. Isso é justiça, e ela pode entrar tranquilamente em um processo de equações e projeções matemáticas. E se a justiça impõe de fora para dentro, o amor espera de dentro para fora. O amor tem que aguardar, ele espera! Porque o amor apresenta uma característica de espontaneidade. Ele tem que ser aceito, não tem como ser socado dentro da gente, ninguém pode ser obrigado a amar.


Em amor nenhum de nós pode ser forçado a amar, esse é um processo que tem que se ouvir na intimidade do coração, na alma, razão pela qual é preciso adesão interna, é questão manifesta de dentro para fora. O Cristo disse “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Ele não designou lugar, não traçou condições, não estatuiu roteiros nem especificou tempo, prometeu simplesmente o conhecimento à verdade, e para acesso à verdade cada um tem o seu dia. A vida pede muito discernimento e cada palavra tem a sua ocasião, como cada revelação o seu tempo. E muitos não alcançaram o domínio próprio, não possuem as emoções, antes são possuídas por elas, estão preparados para a consolação, não para a verdade. E somente são dignos da verdade plena os que se encontram plenamente libertados das paixões, é preciso ter bom senso para saber quando se efetivamente deva investir. E nem sempre vamos conseguir ajudar quem objetivamos. Não adianta nós atropelarmos o mecanismo evolucional, temos que esperar o momento de decisão das pessoas. Pois ninguém está aqui para desativar o funcionamento da lei, não podemos violentar quem quer que seja.


Em muitas circunstâncias, o companheiro que queremos ajudar se mostra sob o domínio de enganos tão extensos que a forma de ajudá-lo é esperar que a vida lhe renove o campo do espírito. Nós não podemos interferir em um sistema de vida de alguém que ainda é o sistema de vida eleito por ele. Não podemos tirar alguém da vida que ele está vivendo para tentar colocá-lo em uma vida, uma pseudo-vida que ele não vai se adequar, não vai se situar. Enquanto a vida de alguém for aquela que ele elegeu não há porque alterá-la. Assim, não será caridade o ato de dar aos que não querem receber, ninguém poderá ajudar aquele que se desajuda. Isso tem que ser bem compreendido. Precipitando acontecimentos as situações não são alcançadas, o elemento complicado é retirado do nosso lado se não tiver condições de descomplicar-se. A misericórdia, em geral, se direciona ao encontro daqueles que estão levantando bandeira da reparação. Salvação só é importante para os que desejam salvar-se, toda aquisição sem esforço é caminho para derrota, parâmetros de atendimento espiritual não podem atropelar as disposições humanas. Logo, em muitos casos a dor funciona como medida de auxílio nas corrigendas indispensáveis. Razão pela qual não se pode desconsiderar a dor que instrui e ajuda transformar o homem para o bem.


Não que o criador estabeleça prerrogativas injustificáveis, ele não espera por nossas rogativas para nos amar, pois sua proteção se estende a todos indistintamente. Mas nem todos recebem este amor, muitos se fecham no egoísmo e na vaidade, envolvendo o coração em sombras densas. E quando as almas reencarnadas se revelam impermeáveis ao reconhecimento e à compreensão, distanciam-se os espíritos superiores delas, naturalmente, ainda que encerrem para eles valiosas jóias do coração, até que se integrem no conhecimento das leis de Deus e se disponham a segui-las na companhia deles. Já os maus, que parecem felizes na própria maldade, são aqueles sofredores perversos e endurecidos de todos os tempos, que apesar de reconhecerem a decadência espiritual de si mesmos criam perigosa crosta de insensibilidade em torno do coração. Desesperados e desiludidos, abrigando venenosa revolta, atiram-se à onda torva do crime até que um novo raio de luz lhes desabroche no céu da consciência. Misericórdia e compaixão não faltam em hipótese nenhuma. E entendamos que é preciso uma proposta operacional da nossa parte, porque da parte de lá para cá, por misericórdia, não pode haver violência. Jesus, efetivamente, é aquele que vem ao nosso encontro, mas só é capaz de nos ajudar se de nossa parte houver uma abertura no plano da percepção.


Agora, ante o nosso desânimo e a nossa indisposição nós vamos notar que praticamente permanecerá a espera, no plano espiritual, das nossas decisões pessoais. Os gênios celestes podem trazer o mais belo e eficiente socorro aos espíritos da sombra, mas segundo a lei eterna os necessitados só podem receber os divinos benefícios se estiverem dispostos a aderir, por si mesmos, aos trabalhos do bem. E quando a sinceridade e a boa vontade se irmanam dentro de um coração faz-se no santuário íntimo a luz espiritual para a sublime compreensão da verdade. Se tivéssemos que dar uma definição de misericórdia, embora imprecisa, diríamos que ela é o fio, a vibração invisível que liga Deus aos infelizes sob o limiar da esperança. Ela liga aquele que apresenta capacidade de auxiliar com aquele em predisposição de receber.


E essa é a palavra chave a ser entendida: predisposição. A liberdade interior é apanágio de todos os filhos da criação, e não é possível organizar precipitados serviços de socorro para todos os que caem nos precipícios dos sofrimentos por ação propositada, com plena consciência de suas atitudes. É indispensável nos colocarmos em determinada posição receptiva a fim de compreendermos a infinita bondade. Porque a própria capacidade nossa de perceber o que vem do alto depende de uma preparação interior. Jesus trabalha, como cada um de nós, com os elementos que emergem. E sabe por quê? Porque enquanto alguém está na treva densa (e vibra), a treva é luz para ele. Logo, se queremos evoluir preparemo-nos, temos que ajustar a nossa linha íntima para podermos entrar no plano e faixa de vibração. Primeiro, a construção do receptáculo, em seguida, a bênção. E os espíritos de luz não entram no abismo para precipitar a evolução, mas acolher os que se encontram em predisposição de receber. Objetivam atender quem estava com a luz e ela apagou. É razoável, portanto, que as missões de auxílio nos abismos recolham apenas os predispostos a receberem o socorro elevado. Aos outros não faltarão providências de Jesus em outra parte, e não há outro recurso para certas criaturas senão deixá-las nos precipícios das trevas, onde serão naturalmente compelidas a reajustar-se, dando ensejo a pensamentos dignos. É assim que funciona,...

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A matemática do amor






Sim, dá para calcular se seu relacionamento vai dar certo. 


A amizade vale 10; o desrespeito e a indiferença tiram pontos. Conferimos os detalhes dessa equação com o psicólogo americano John Gottman, que pesquisa o tema há 35 anos e criou o teste de conexão emocional


O amor não é ciência, mas a saúde de um relacionamento pode ser diagnosticada.


Isso é o que faz o Ph.D. e professor emérito de psicologia da Universidade de Washington John Gottman em seu Love Lab, o Laboratório do Amor.


Há 35 anos pesquisando relacionamentos, ele já acompanhou mais de 3 mil casais nos Estados Unidos, escreveu 37 livros e mais de 130 artigos.


Em 1996, fundou o The Gottman Institute ao lado da mulher, a psicóloga Julie Schwartz Gottman. Para prever as chances de sucesso conjugal, Gottman criou uma metodologia capaz de mensurar os ingredientes que fazem a receita amorosa crescer ou desandar. E garante que o índice de acerto dessa balança chega a 90%.


A estratégia para avaliar o casamento consiste em várias etapas – de preenchimento de formulários até entrevistas filmadas, onde os casais relatam suas histórias e seus conflitos. Nessas sessões, cada cônjuge é equipado com sensores para monitorar batimentos cardíacos, grau de movimentos que faz na cadeira etc. A equipe do cientista analisa o material observando sinais posturais que revelam a dinâmica do casal para além do discurso verbal.


Ao longo de três décadas de pesquisa, foi ficando evidente que as atitudes que alimentam ou destroem um casamento se repetem e têm um grau de previsibilidade. Para Gottman, o tripé básico do casamento bem-sucedido é amor, confiança e respeito. Mas esse tripé não se sustenta se não for alimentado: é aqui que a amizade entra na conta de modo determinante. Primeiro filho Uma das fases de tensão do casamento é marcada pela chegada do primeiro filho. De acordo com os estudos de Gottman, cerca de 67% dos casais veem o casamento se deteriorar nessa fase.


De 130 casais pesquisados, 25% se divorciaram nos cinco anos seguintes ao nascimento do primogênito. Isso acontece porque a libido da mulher costuma diminuir, ela se volta para o bebê e o marido deixa de ser prioridade para ela. “O importante é entender que o filho que chega é dos dois. Considero que a obrigação do pai é a mesma da mãe. Foi Claudio que me ensinou a dar banho na Maria. Nós aprendemos juntos a criar nossas filhas”, explica Maria Fernanda. Mas, embora estivessem mais dedicados às crianças, nem ela nem o marido descuidaram da relação.


“Depois de colocar as meninas para dormir, fazemos questão de ter um momento nosso. Ao jantar e tomar um bom vinho juntos, garantimos um tempo para conversar. E, se não der para sair, vemos um filme em casa mesmo.” Erro de cálculo Como saber se ele é o homem certo? Namorando. “O amor é míope e o namoro é um par de óculos”, diz Ailton Amélio da Silva, professor de psicologia da Universidade de São Paulo no seu livro O Mapa do Amor(Gente Editora).


Ele desaconselha trocar alianças sob pressão, seja porque está grávida, seja porque a família ou o namorado insiste. E ninguém deve casar achando que vai “regenerar”o outro. Amélio afirma que algumas características mudam, as pessoas podem melhorar, porém as graves falhas de caráter raramente se alteram.


Se o namorado nunca trabalha ou fica bêbado todo fim de semana, não imagine que mudará depois do casório.


Fuja da raia caso o moço se revele:
1. mentiroso,
2. infiel,
3. desonesto,
4. violento,
5. machista,
6. egoísta.


Amigos íntimos A amizade é decisiva porque favorece a conversa e facilita a criação da intimidade. “Conhecer o parceiro é essencial”, diz o psicólogo. Claro que o sexo e a paixão têm um peso importante. Mas, para manter o fogo aceso ao longo do tempo, é preciso ter um genuíno interesse pelo par e saber como lhe agradar. A amizade ajuda até no gerenciamento de crises. “Ela nos torna mais receptivos para ouvir o outro lado”, completa Gottman. Além disso, amigos adoram se divertir juntos.


A teoria foi comprovada na prática pela empresária Maria Fernanda Franco, 38 anos, e pelo gestor de recursos Claudio Fernandes, 39, casados há nove anos e pais de duas meninas, Maria, 6 anos, e Helena, 3. “Somos muito parceiros”, diz Maria Fernanda, frisando que um apoia o outro não só na dificuldade mas também no prazer. Quando Claudio começou a se interesser por vinhos, dei um curso para ele de presente.” Decisões que vão mexer com o cotidiano são tomadas em conjunto: “Foi o que aconteceu quando meu marido quis fazer mestrado.


Ponderamos tudo juntos antes de ele partir para a ação. Sabíamos que seria muito puxado e ele teria menos tempo para a família”, diz Maria Fernanda. Ser amigo é ótimo, mas ser amante também. Para isso, o casal desenvolveu algumas estratégias. “Ter banheiro separado é fundamental para preservar a privacidade – ninguém precisa ver o outro passar fio dental”, acredita Claudio. Ele aposta nas pequenas delicadezas para manter o romance, como presentear a mulher com uma joia no aniversário de casamento ou fazer questão de levá-la para jantar fora toda semana. Contas impossíveis Para quem está procurando um par ou tendo dificuldades com algum pretendente, é bom poder identificar as contraindicações.


Gottman alerta que existem pessoas que não nasceram para casar. Os incapazes de confiar em alguém ou os emocionalmente frios se dão mesmo melhor em relações temporárias. Para o especialista, se a incapacidade de confiar é estrutural – ou seja, se vem desde a infância –, ela é irreversível. Quanto às pessoas frias, o relacionamento só avançará se o par também for mais racional, sem expectativas de grandes emoções. Por fim, os estudos comprovam a famosa incompatibilidade de gênios. Quando um gosta de viver num clima de conflito e o outro não, é problema na certa. Idem para a situação em que um deseja discutir a relação e o outro foge disso – se ninguém topar mudar, o fracasso é apenas uma questão de tempo. Há ainda os tipos alérgicos a compromisso.


É o caso dos egoístas ao extremo. Afinal, a natureza do casamento é a vida a dois. A advogada Paula* acredita que essa era a dificuldade do ex-marido. Ele só se preocupava com os próprios assuntos. É um homem que se basta, não precisa de ninguém. Não agia assim só comigo, mas com todos ao seu redor.” Ela sentia que nada do que falava era importante para Marcelo*. Ele não a acompanhava em nenhum evento social ou programa com amigos. Por outro lado, Paula admite que o ex sempre se portou assim. Ela é que acalentava a esperança de que mudaria depois do casamento (veja o quadro “Erro de cálculo”).


Isso não ocorreu e em três anos eles se separaram. Para os românticos, que hesitam em misturar amor com números, Gottman frisa que é possível, sim, medir e analisar características e atitudes que facilitam ou dificultam a vida a dois. Não há, porém, método capaz de encontrar o parceiro “certo” para alguém. A flecha do cupido não está na mão da ciência. Tem coisas que só o coração explica. E ele sempre pode receber um novo amor, caso o antigo não tenha dado certo. Os 4 cavaleiros do apocalipse De acordo com os estudos do psicólogo John Gottman, 50% dos divórcios ocorrem até o sexto ano de casamento. Os motivos variam, mas estão associados a uma série de comportamentos tão destruidores que o cientista apelidou-os de “os quatro cavaleiros do apocalipse”.


Uma parte desses venenos tem antídotos – que só funcionam se os parceiros tiverem realmente interesse em mudar para permanecer juntos.


1. Crítica
A pessoa tem uma lente negativa; só consegue ver erros, não reconhece os esforços e acertos do par.
Antídoto
Generosidade, capacidade de enxergar e valorizar o melhor do outro.


2. Defesa
Ataca para se defender e costuma culpabilizar o outro por todas as dificuldades da vida a dois.
Antídoto
Amizade e justiça.
Imagine como agiria se, em vez do seu par, estivesse um amigo na sua frente. Isso ajuda a aumentar a confiança e a cortesia. E seja justa: admita também as próprias dificuldades em vez de só acusar seu par.


3. Indiferença
Nunca escuta o que o outro diz ou finge que não escutou.
Antídoto
Mais atenção e respeito à opinião e ao sentimento do cônjuge. Afinal, se nada do que ele fala interessa, por que insistir nessa relação?


4. Desprezo
Humilha, ridiculariza o parceiro e sente-se superior.
Antídoto
Não existe remédio nesse caso. Não há motivo para permanecer casada quando o desrespeito e o desamor se instalam.
Noris Martinelli



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O amor







O Amor, sublime impulso de Deus, a energia que move os mundos:
Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva.
Palpita em todas as criaturas.
Alimenta todas as ações.
O ódio é o Amor que se envenena.
A paixão é o Amor que se incendeia.
O egoísmo é o Amor que se concentra em si mesmo.
O ciúme é o Amor que se dilacera.
A revolta é o Amor que se transvia.
O orgulho é o Amor que enlouquece.
A discórdia é o Amor que divide.
A vaidade é o Amor que ilude.
A avareza é o Amor que se encarcera.
O vício é o Amor que se embrutece.
A crueldade é o Amor que tiraniza.
O fanatismo é o Amor que petrifica.
A fraternidade é o Amor que se expande.
A bondade é o Amor que se desenvolve.
O carinho é o Amor que se enflora.
A dedicação é o Amor que se estende.
O trabalho digno é o Amor que aprimora.
A experiência é o Amor que amadurece.
A renúncia é o Amor que se ilumina.
O sacrifício é o Amor que se santifica.
O Amor é o clima do Universo.
É a religião da vida, a base do estímulo e a força da Criação.
Ao seu influxo, as vidas se agrupam, sublimando-se para a imortalidade.
Nesse ou naquele recanto isolado, quando se lhe retire a influência, reina sempre o caos.
Com ele, tudo se aclara.
Longe dele, a sombra se coagula e prevalece.
Em suma, o bem é o Amor que se desdobra, em busca da Perfeição no Infinito, segundo os Propósitos Divinos;
e o mal é, simplesmente, o Amor fora da Lei.

Francisco Cândido Xavier







terça-feira, 20 de março de 2012

A corrupção e sua Filosofia


Uma operação intelectual de indulgência à corrupção atribui ao moralismo a ideia de que o poder pode não ser corrupto.

Um dos aspectos intrigantes da política brasileira é o silêncio nas universidades e a ausência do movimento estudantil no debate e nas manifestações contra a corrupção e a impunidade, dois pilares tradicionais do poder da oligarquia, que foram transformados agora no Brasil em política pública universalizada e em padrão de governança. Isso se tornou intolerável para uma parcela expressiva da sociedade, mas não parece sequer inquietar a juventude e o meio acadêmico.

Há duas pistas óbvias a seguir para chegar à razão dessa acomodação: a domesticação do movimento estudantil pelo governo e o aparelhamento partidário das universidades. E há outra, menos difundida, mas também relevante: o uso militante da idéia de que “o poder nasce da corrupção”. Trata-se de uma assertiva do repertório de condenação do capitalismo, da globalização e, junto com isso, da democracia representativa. Mas aqui, ela passou a servir também para legitimar a corrupção como arma política de supostos portadores da verdade transformadora da sociedade, que no caso seriam o PT e seu governo.


Esse pensamento germina num ambiente de distanciamento e mesmo aversão à política, com a expansão na juventude e no sistema de ensino de uma subjetividade ávida por competência para vencer ou sobreviver no mercado e, portanto, com pouca ou nenhuma disposição para questionamentos e muito menos para engajamento em causas difíceis e conflituosas, como é o caso da campanha anticorrupção e contra a impunidade.

Indignação e perseverança

O alarido na sociedade por uma política mais comprometida com a ética e por uma justiça mais republicana ganhou corpo no Brasil em meados de 2011, depois que o jornalista Juan Arias, correspondente do jornal El País, nos chamou às falas no artigo ‘Por que os brasileiros não reagem?’. O burburinho inicial se tornou fato político a partir dos protestos de 7 de setembro. De lá para cá, as manifestações não cessaram na rede e nas ruas.

Impulsionados, no começo, pela indignação, os movimentos se multiplicaram no país e definiram uma agenda substantiva. A perseverança na mobilização já rendeu avanços e mesmo algumas vitórias, como o reconhecimento da constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, a confirmação do poder do CNJ de investigar e punir irregularidades de juízes, o veto a candidaturas com contas de campanha reprovadas, a discussão de projetos para limitar o foro privilegiado e ampliar a responsabilidade de autoridades, bem como alguns sinais de mais diligência no Judiciário para o acolhimento e julgamento de ações contra a corrupção.

Tudo isso, porém, é muito pouco frente à pandemia de corrupção que o governo empreende com seu esforço de reprodução de poder. Isso é exposto todo dia no noticiário da imprensa crítica e nas redes sociais, dando conta da multiplicação de fraudes em concorrências, desvios de dinheiro público, aparelhamento, nepotismo e tantos outros vícios e malfeitos em todos os escalões.

Apesar disso, as universidades e o movimento estudantil seguem omissos. Não se pode, porém, dizer que o problema é totalmente ignorado neste estamento crucial para a reflexão e ação da sociedade. Ouvem-se sim algumas vozes, mas não são contra a corrupção e sim contra a imprensa crítica, que veicula os escândalos. E teorias para desqualificar quem protesta, rotulando esta atitude de hipocrisia moralista. De resto, o silêncio. Por quê?

As três pistas

Sabe-se que o PT cresceu e chegou ao poder junto com os movimentos sociais e que estes passaram a compartilhar os governos junto com o partido. Há avanços que podem ser atribuídos a este processo, principalmente nas políticas sociais. Mas a contrapartida tem sido a domesticação dos movimentos. Ou seja, o preço dos ganhos sociais está sendo o enfraquecimento e o controle dos movimentos pelas oligarquias, que facilmente assimilaram o PT e lhe impuseram não só a prática da corrupção como forma de governo, mas também a neutralização ou mesmo a anulação dos conflitos em nome da governabilidade. A UNE, por exemplo, não passa hoje de uma repartição pública. É uma caricatura melancólica e decrépita da entidade que, no passado, combateu pela democracia e por todas as grandes causas da sociedade brasileira. É esta a primeira pista.

Sabe-se também da grande influência do PT nas universidades, principalmente na administração das federais. Vale lembrar o manifesto dos reitores em apoio a Dilma nas eleições de 2010. Imagine a milionária combinação de verbas, patrocínios, bolsas, oportunidades e homenagens para alunos e professores, manipuladas com esse aparelhamento. Quanta moeda de troca! Pense também no potencial de patrulhamento de vozes discordantes. Esta é a pista número dois. Frente a isso, as irregularidades na gestão das universidades, descobertas já em 13 estados, são troco na conta do prejuízo para a sociedade.

E há a referida operação intelectual de indulgência à corrupção, entrincheirada na noção que atribui “ao moralismo a idéia de que o poder pode não ser corrupto”, que é a nossa terceira pista.

Podemos segui-la, desde 2005, quanto eclodiu o escândalo do Mensalão. Naquela ocasião, o livro ‘Global: biopoder e luta em uma América Latina globalizada’ ia para o prelo. E os seus autores, Antonio Negri e Giuseppe Cocco, incluíram nele uma nota mantendo a avaliação positiva do Governo Lula, sustentada na obra, mesmo que a acusação de corrupção fosse demonstrada nas investigações que começavam.

Moral e ética

O argumento central é a distinção entre moral e ética. A moral, sob esta visão, afirma-se a partir de princípios abstratos, enquanto a ética é inseparável do processo e dos sujeitos que a produzem. Daí, os autores assumem que “o poder é sempre corrupto, pois é fruto da corrupção da democracia”. E concluem: “o moralismo continua afirmando que a democracia representativa deve ser ‘depurada’, quando é a própria representação que implica corrupção”.

Mais tarde, em outro livro, ‘Goodbye Mr. Socialism’, Negri formula a tese da justificativa do Mensalão com uma narrativa mais própria do vale-tudo da política: “Pagaram sistematicamente aos pequenos partidos para que apoiassem as leis propostas por Lula ao parlamento. Quem é corrupto? O sistema. De outro modo, Lula não podia governar porque os partidos evangélicos eram pagos pela oposição de direita. Assim funciona o poder”.

Como supor, porém, que as regras do jogo da corrupção sejam ditadas pelos esclarecidos estrategistas do PT em nome da salvação do povo? E o outro da relação? Como considerar a corrupção sem o poder do corruptor? Que evidência pode ser mais forte da submissão do PT às oligarquias que o uso da corrupção como ferramenta privilegiada de reprodução do poder?

Cabe suspeitar, portanto, que temos aqui um caso de suspensão da crítica ao poder quando se trata do poder do amigo.

A influência de Antonio Negri no PT e nos setores da academia caudatários do partido, não deve ser menosprezada. A Filosofia reverbera pouco e em círculos muito restritos dos partidos e mesmo da academia. Mas não se deve desconsiderar a força do pensamento sobre a ação e a inação na política. Negri é um dos principais renovadores do pensamento político contemporâneo. Lamentavelmente, sua repercussão no Brasil decorre menos do que vem produzindo de mais potente – como os conceitos de trabalho imaterial, império, multidão e comum, entre outras contribuições para dar conta das mutações na vida contemporânea – do que de sua militância.

Omissão e cumplicidade

Não é livre de controvérsia a tentação do filósofo de transformar o mundo, buscando sentido prático para as idéias. Boa parte da produção filosófica debate exatamente o tema da ação. Embora seja da essência do filósofo político querer tornar carne o seu verbo, também é fato que a teoria é uma caixa de ferramentas que serve ao conhecimento. Querer que ela seja mais que isso pode deslocá-la à condição de crença religiosa e levá-la a inspirar calamidades, como a história demonstra. Outro pensador contemporâneo, Slavoj Zizek sugere: “Leia Marx. Mas leia a 11ª. tese sobre Feuerbach ao contrário, aquela que diz que os filósofos se limitaram a interpretar o mundo, quando devemos transformá-lo. Devemos parar de querer mudar o mundo às cegas, para interpretá-lo, saber o que ele é.”

Essa discussão nem ao menos é nova. Hannah Arendt, uma das mais influentes pensadoras do século passado, ao homenagear Martin Heidegger no livro ‘Homens em tempos sombrios’, constatou “uma tendência ao tirânico” nas teorias de quase todos os grandes pensadores: “não podemos sequer nos impedir de achar chocante, e talvez escandaloso, que tanto Platão como Heidegger, quando se engajaram nos afazeres humanos, tenham recorrido aos tiranos e ditadores”.

Não parece que esta constatação desqualifique ou mesmo diminua a tradição da Filosofia Política, cuja fundação é reivindicada para Maquivel, e na qual Negri e outros prestigiados pensadores contemporâneos se alinham. Mesmo sobrepondo as razões do estado ao moralismo e defendendo que é melhor vencer pelo ardil que pela força, Maquiavel não está necessariamente apoiando a corrupção de hoje no governo brasileiro e não pode ser responsabilizado pelos criminosos que se acobertam atrás do seu nome.

A obra de Negri certamente persistirá e continuará produzindo ação, da mesma forma que as obras de outros pensadores importantes. Mas inocentando a corrupção no Brasil, ele dá, aos que estão sob sua influência aqui – intelectuais, professores e estudantes – pretexto e fundamentação para a omissão e, portanto, para a cumplicidade com o que há de pior na política brasileira. Ironicamente, a indiferença é também uma das marcas da subjetividade produzida por relações aviltantes, exacerbadas na economia pós-industrial, que são criticadas pela teoria anticapitalista do próprio Negri.
 
Altamir Tojal


segunda-feira, 19 de março de 2012

Deficiências




Deficiente é aquele que não consegue modificar a vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.

Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir o desabafo de um amigo ou o apelo de um irmão, pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

Paralitico é quem não consegue andar na direção daquelas que precisam de sua ajuda.

Diabético é quem não consegue ser doce.

Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.

Mário Quintana







sexta-feira, 16 de março de 2012

Nem Cristo aguentaria ser professor nos dias de hoje!





Nem Cristo aguentaria ser professor nos dias de hoje!
Nem o Senhor Jesus aguentaria ser um professor nos dias de hoje....


O Sermão da montanha (*versão para educadores*)

Naquele tempo, Jesus subiu a um monte seguido pela multidão e, sentado
sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.

Ele os preparava para serem os educadores capazes de transmitir a lição da Boa Nova a todos os homens.

Tomando a palavra, disse-lhes:
- Em verdade, em verdade vos digo:

- Felizes os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
- Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
- Felizes os misericordiosos, porque eles...?

Pedro o interrompeu:
- Mestre, vamos ter que saber isso de cor?

André perguntou:
- É pra copiar?

Filipe lamentou-se:
- Esqueci meu papiro!

Bartolomeu quis saber:
- Vai cair na prova?

João levantou a mão:
- Posso ir ao banheiro?

Judas Iscariotes resmungou:
- O que é que a gente vai ganhar com isso?

Judas Tadeu defendeu-se:
- Foi o outro Judas que perguntou!

Tomé questionou:
- Tem uma fórmula pra provar que isso tá certo?

Tiago Maior indagou:
- Vai valer nota?

Tiago Menor reclamou:
- Não ouvi nada, com esse grandão na minha frente.

Simão Zelote gritou, nervoso:
- Mas porque é que não dá logo a resposta e pronto!?

Mateus queixou-se:
- Eu não entendi nada, ninguém entendeu nada!

Um dos fariseus, que nunca tinha estado diante de uma multidão nem ensinado nada a ninguém, tomou a palavra e dirigiu-se a Jesus, dizendo:
- Isso que o senhor está fazendo é uma aula?
- Onde está o seu plano de curso e a avaliação diagnóstica?
- Quais são os objetivos gerais e específicos?
- Quais são as suas estratégias para recuperação dos conhecimentos prévios?

Caifás emendou:
- Fez uma programação que inclua os temas transversais e atividades integradoras com outras disciplinas?
- E os espaços para incluir os parâmetros curriculares gerais?
- Elaborou os conteúdos conceituais, processuais e atitudinais?

Pilatos, sentado lá no fundão, disse a Jesus:
- Quero ver as avaliações da primeira, segunda e terceira etapas e reservo-me o direito de, ao final, aumentar as notas dos seus discípulos para que se cumpram as promessas do Imperador de um ensino de qualidade.
- Nem pensar em números e estatísticas que coloquem em dúvida a eficácia do nosso projeto.
- E vê lá se não vai reprovar alguém!

E, foi nesse momento que Jesus disse: "Senhor, por que me esquecestes..."


















quinta-feira, 15 de março de 2012

Meu Encontro com o Grande Espírito



Sonhei um dia que tive uma conversa com o Grande Espírito.

"Entre!", disse o Grande Espírito. "Então você quer conversar comigo?"

"Se você tiver tempo", eu respondi.

O Grande Espírito sorriu e disse "Meu tempo é a eternidade e é suficiente para que eu faça qualquer coisa. O que tem em mente para me perguntar?"

"O que lhe surpreende mais na raça humana?"

E o Grande Espírito respondeu:

"Que se aborrecem por serem ainda criança, que se apressam em querer crescer e que então lamentam por não serem mais crianças".

"Que perdem sua saúde para conseguirem ter dinheiro e então perdem dinheiro para restaurarem sua saúde".

"Que por pensarem de forma ansiosa sobre o futuro, eles se esquecem do presente de tal forma que não vivem nem para o presente nem para o futuro".

"Que vivem como se jamais fossem morrer, e morrem como se jamais tivessem vivido".

As mãos do Grande Espírito apertaram as minhas e permanecemos em silêncio por alguns instantes.
Então eu perguntei, "Quais são as lições que as crianças devem aprender para quando tiverem seus filhos?"

E o Grande Espírito, com um sorriso, respondeu:

"Aprender que não podem fazer alguém passar a amá-los. O que eles podem fazer é deixar a si mesmos serem amados".

"Aprender que a pessoa rica não é aquela que tem o máximo possível, mas é aquela que necessita do mínimo".

"Aprender que leva apenas alguns segundos para se abrir feridas profundas nas pessoas que amamos, e que leva muitos anos para as curarmos".

"Aprender que há pessoas com o poder de amar intensamente, mas que simplesmente não sabem como expressar ou mostrar seus sentimentos".

"Aprender que duas pessoas podem olhar para uma mesma coisa e vê-la de modos totalmente diferentes".

"Aprender que nem sempre basta que eles sejam perdoados pelos outros, e sim que eles devem saber como perdoar a si mesmos".

Sentei-me ali por algum tempo apreciando aquele momento. Agradeci a Ele por Seu tempo dedicado a mim e por tudo que sei que Ele tem feito por mim e por minha família.

Ele respondeu "Não tem do quê agradecer. Sempre estou aqui com você, 24 horas por dia. Tudo o que tem a fazer é me perguntar suas dúvidas e sempre lhe responderei".

                                                                                                                                 Autor: Desconhecido




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terça-feira, 13 de março de 2012

5A Punta de Lanza "Una Historia verídica"



Nos muestra la vida de unos misioneros que dando su vida por Dios y el verdadero amor por las almas donde no se espera nadan a cambio, solo que conozcan al único Dios verdadero.



 
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