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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Aprendemos fazendo


Aprendemos fazendo - Metáfora





Há alguns anos, nem tantos, comecei a tocar violoncelo. A maioria das pessoas diria que estou "aprendendo a tocar" violoncelo. Mas essas palavras despertam em nossa mente a ideia estranha de que existem dois processos diferentes: (1) aprender a tocar violoncelo e (2) tocar violoncelo. Implicam que eu realizarei a primeira atividade até concluí-la, e então interromperei esse primeiro processo e iniciarei o segundo.

Em suma, continuarei "aprendendo a tocar" até que tenha "aprendido a tocar", e então começarei a tocar. Evidentemente, isso não faz sentido. Não existem dois processos, mas um único.

Aprendemos a fazer uma coisa fazendo-a. Não existe outra maneira.

John Holt
Canja de galinha para a alma
Jack Canfield e Mark Victor Hansen
Ediouro




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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Os Biellenses, Gente Dura

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Certo dia, um camponês descia para Biella. O tempo estava tao feio que quase não dava para andar pela estrada. Mas o camponês tinha um compromisso importante e continuava a cainhar de cabeça baixa, enfrentando a chuva e a tempestade.

Encontrou um velho que lhe disse:


- Bom dia! Aonde vai, bom homem, com tanta pressa?
- Para Biella – disse o camponês sem se deter.
- Poderia dizer ao menos: "se Deus quiser".

O camponês parou, encarou o velho e contestou:


- Se Deus quiser, vou para Biella; e, se Deus não quiser, vou do mesmo jeito.

Ora, aconteceu que aquele velho era o Senhor.

- Então, você irá para Biella dentro de sete anos – disse-lhe. - Nesse ínterim, de um mergulho naquele pântano e fique por la sete anos.

E o camponês se transforou em rã de um só golpe, deu um salto e sumiu no pântano.

Passaram-se sete anos. O camponês saiu do pântano, virou homem, enfiou o chapéu e retomou a estrada para o mercado.

Após alguns passos, eis de novo aquele velho.


- Aonde é que vai, bom homem?
- Para Biella.
- Poderia dizer: "se Deus quiser".
- Se Deus quiser, melhor; caso contrário, já conheço as regras, e posso ir sozinho para o pântano.

E não houve jeito de arrancar nem mais uma palavra dele.

Italo Calvino
Fábulas Italianas
Companhia de Bolso






Pesquisa indica que chá verde protege contra Alzheimer e câncer

  • O pesquisador Ed Okello enche xícara de  chá no laboratório da Universidade de Newcastle
  • O pesquisador Ed Okello enche xícara de chá no laboratório da Universidade de Newcastle

  • um estudo da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, indica que o chá verde pode proteger o cérebro de doenças como o Mal de Alzheimer e outros tipos de demência.

A pesquisa, divulgada na publicação especializada Phytomedicine, também sugere que o antigo remédio chinês que tem se popularizado no mundo todo também pode ter um papel muito importante na proteção do corpo contra o câncer.

No estudo, os cientistas investigaram se as propriedades benéficas do chá verde, que já tinham sido comprovadas no chá recém-preparado e não digerido, ainda se mantinham ativas uma vez que o chá fosse digerido.

De acordo com Ed Okello, professor da Escola de Agricultura, Alimento e Desenvolvimento da Universidade de Newcastle e que liderou o estudo, a digestão é um processo vital para conseguir os nutrientes necessários, mas também significa que nem sempre os compostos mais saudáveis dos alimentos serão absorvidos pelo corpo, podendo se perder ou modificar no processo.

"O que foi realmente animador neste estudo é que descobrimos que, quando o chá verde é digerido pelas enzimas do intestino, os compostos químicos resultantes são até mais eficazes contra gatilhos importantes do Alzheimer do que a forma não digerida do chá", disse.

"Além disso, também descobrimos que os compostos digeridos (do chá verde) tinham propriedades contra o câncer, desacelerando de forma significativa o crescimento de células do tumor que usamos em nossas experiências", acrescentou.

Na pesquisa, a equipe da Universidade de Newcastle trabalhou em conjunto com cientistas da Escócia, que desenvolveram uma tecnologia que simula o sistema digestivo humano. Graças a esta tecnologia, a equipe de Newcastle conseguiu analisar as propriedades protetoras dos produtos da digestão do chá.

Chás verde e preto

Dois compostos já são conhecidos por seu papel importante no desenvolvimento do Alzheimer, o peróxido de hidrogênio e uma proteína conhecida como beta-amilóide.

Pesquisas anteriores mostraram que compostos conhecidos como polifenóis, presentes nos chás verde e preto, tem propriedades neuroprotetoras, pois se ligam a compostos tóxicos e protegem as células do cérebro.

Quando ingeridos, os polifenóis são quebrados e produzem uma mistura de compostos. Foram estes compostos que os cientistas de Newcastle testaram.

"É uma das razões pela qual temos que ser tão cuidadosos quando fazemos afirmações a respeito dos benefícios para a saúde de vários alimentos e suplementos", disse Okello.

"Existem certos compostos químicos que sabemos que são benéficos e podemos identificar alimentos que são ricos nestes compostos, mas o que acontece durante o processo de digestão é crucial para saber se estes alimentos estão mesmo nos fazendo bem", afirmou.

Proteção de células

Os cientistas usaram modelos de células de tumor, expondo estas células a várias concentrações de diferentes toxinas e aos compostos do chá verde digerido.

"Os compostos químicos digeridos (do chá) protegeram as células (saudáveis), evitando que fossem destruídas pelas toxinas", disse Okello.

"Também observamos que eles afetaram células cancerosas, desacelerando de forma significativa seu crescimento." "O chá verde é usado há séculos na medicina tradicional chinesa, e o que temos aqui dá provas científicas do porquê pode ser eficaz contra algumas das doenças mais importantes que enfrentamos hoje", acrescentou.



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Sejamos como o Sol que não visa nenhuma recompensa, nenhum elogio, não espera lucros nem fama, simplesmente BRILHA!
"Conhecemos o grau de evolução de uma sociedade
pela forma como tratam seus animais" - (Gandhi).
luiza by sampa

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Grande Ed


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Quando cheguei à cidade para apresentar um seminário sobre Gerência Obstinada, um pequeno grupo me levou para jantar a fim de me instruir sobre as pessoas a quem eu falaria no dia seguinte.

O líder óbvio do grupo era o "Grande Ed", um homenzarrão corpulento, de voz grave e retumbante. Durante o jantar, ele me informou que trabalhava como intermediário numa grande organização internacional. Seu trabalho consistia em ir a determinadas divisões ou subsidiárias para rescindir o contrato do executivo encarregado.

– Joe – disse ele – estou realmente ansioso por amanhã, porque todos precisam ouvir um cara firme como você. Eles vão ver que o meu estilo é o certo – sorriu largamente e deu uma piscada.

Eu sorri. Sabia que o dia seguinte seria diferente do que ele estava prevendo.

No dia seguinte, ele sentou-se impassivelmente durante todo o seminário e, ao final, saiu sem me dizer nada.

Três anos depois, voltei àquela cidade para apresentar outro seminário gerencial para aproximadamente o mesmo grupo. O grande Ed estava lá de novo. De repente, por volta das dez horas, ele se levantou e perguntou em voz alta:

– Joe, posso dizer algo para estas pessoas?

Eu sorri e disse:

– Claro. Quando alguém é grande como você, Ed, pode dizer o que quiser.

O grande Ed prosseguiu dizendo:

– Todos vocês me conhecem e alguns sabem o que aconteceu comigo. No entanto, quero partilhar isso com todos vocês. Joe, acho que você vai gostar.

"Quando ouvi você sugerir a cada um de nós que, para nos tornarmos realmente firmes, deveríamos aprender a dizer àqueles que nos são caros que realmente os amamos, pensei que tudo aquilo não passasse de sentimentalismo barato. Tentei imaginar o que aquilo tinha a ver com ser firme. Você tinha dito que a firmeza é como o couro, e a dureza é como o granito; que a mente firme é aberta, flexível, disciplinada e tenaz. Mas eu não conseguia entender o que o amor tinha a ver com isso.

Naquela noite, quando me sentei diante de minha esposa na sala de estar, suas palavras ainda estavam me atormentando. Que tipo de coragem seria preciso para dizer à minha esposa que eu a amava? Será que qualquer pessoa não seria capaz de fazê-lo? Você também havia dito que isso deveria ser feito à luz do dia, e não no quarto. Deparei comigo mesmo limpando a garganta, e começando, e parando. Minha esposa olhou para cima e me perguntou o que eu havia dito, e eu respondi, ‘Ah, nada’. Então, de repente, levantei-me, atravessei a sala, empurrei o jornal dela nervosamente para o lado e disse: ‘Alice, eu te amo.’ Por um minuto ela pareceu sobressaltada. Então, lágrimas afloraram aos seus olhos e ela disse suavemente: ‘Ed, eu também te amo, mas esta é a primeira vez em vinte e cinco anos que você disse isso dessa forma.’

Conversamos durante algum tempo sobre como o amor, quando há bastante, é capaz de dissolver todo tipo de tensões e, de repente, decidi, no entusiasmo do momento, ligar para meu filho mais velho em Nova York. Nunca nos demos muito bem. Quando ouvi sua voz ao telefone, falei de sopetão: ‘Filho, você pode pensar que estou bêbado, mas não estou. Apenas pensei em te telefonar e dizer que eu te amo.’ Houve uma pausa do outro lado da linha, e então eu o ouvi dizer baixinho: ‘Papai, acho que já sabia, mas, com certeza, é muito bom ouvir. Quero que saiba que também te amo.’ Tivemos um bom papo e então liguei para meu filho mais novo em São Francisco. Sempre fomos mais chegados. Eu disse o mesmo a ele, e isso também proporcionou uma conversa realmente agradável, como nunca havíamos tido de fato. Ao me deitar naquela noite, pensando, percebi que tudo o que você havia falado – detalhes operacionais da verdadeira gerência – adquiriram um novo significado, e eu consegui perceber como aplicá-los se realmente entendesse e praticasse o amor obstinado. Comecei a ler livros sobre o assunto. Com certeza, Joe, várias personalidades têm muito a dizer, e comecei a perceber a enorme praticidade de aplicar o amor à minha vida, tanto em casa quanto no trabalho. Como alguns de vocês aqui sabem, eu realmente mudei minha forma de trabalhar com as pessoas. Comecei a prestar mais atenção e a ouvir de verdade. Aprendi o que é tentar conhecer os pontos fortes das pessoas, em vez de insistir em seus pontos fracos. Comecei a descobrir o verdadeiro prazer de ajudar a desenvolver sua confiança. Talvez o mais importante de tudo foi eu ter começado a entender, de verdade, que uma forma excelente de demonstrar amor e respeito pelas pessoas é esperar que utilizem seus pontos fortes para alcançar os objetivos que definimos juntos. Joe, esta é minha forma de dizer ‘Obrigado!’ E, coincidentemente, vamos falar do aspecto prático! Agora sou vice-presidente da empresa e as pessoas me chamam de líder principal. Ok, pessoal, agora ouçam esse cara!"

Joe Batten
Canja de galinha para a alma
Jack Canfield e Mark Victor Hansen
Ediouro





estadão


Tecnologia permite diagnóstico precoce de Alzheimer em amostra de sangue

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A Iniciação de Cada Dia

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Pequenas Expansões de

Consciência Preparam o Grande Despertar





William Q. Judge







O que é a “iniciação diária”?



Alguns supõem que a iniciação é sempre e em todos os casos uma ocasião estabelecida e solene, para a qual o candidato é previamente preparado e da qual é avisado com antecedência. Embora algumas iniciações sejam rodeadas destes aspectos solenes, a iniciação diária – na qual todo aspirante deverá ter sucesso se quiser alcançar a chance de tentar a mais elevada – se oferece ao estudante quase que a todo momento. Essa iniciação ocorre nas relações com os nossos semelhantes, e nos efeitos que todas as circunstâncias da vida têm sobre nós. E se nós fracassamos nestas situações, nunca chegamos ao ponto em que as grandes iniciações são oferecidas.



Se não podemos suportar a derrota momentânea, ou se somos pegos desprevenidos por uma palavra casual que desafia o nosso amor-próprio, ou se somos levados pelo desejo de julgar os outros, ou se permanecemos na ignorância dos nossos erros mais evidentes, não reunimos aquele conhecimento e aquela força que são inevitavelmente exigidos de quem quer que seja que pretenda comandar a natureza.



É próprio da vida que cada um tenha um momento de escolha, mas este momento não tem que ocorrer em algum dia especial. Ele é a soma total de todos os dias; e pode ser postergado até o dia da morte; e assim estará além do nosso alcance, porque neste caso a escolha terá sido feita por todos os nossos atos e pensamentos da vida inteira. Somos condenados por nós mesmos, naquele momento, exatamente ao tipo de vida, corpo, ambiente, e tendências que melhor manifestarão nosso carma. Isso é algo bastante solene, e faz com que a “iniciação diária” tenha a maior importância para cada estudante atento. Mas tudo isso já foi dito antes, e é uma pena que os estudantes persistam em ignorar o bom conselho que recebem.



Você pensa que se um Mestre aceitasse você, Ele colocaria você diante de algum teste estranho? Não, Ele não faria isso, mas simplesmente permitiria que os pequenos eventos da sua vida prosseguissem, e o resultado deles determinaria a situação a que você chegaria. Esta pode ser uma escola para crianças, mas só um adulto consegue ser aprovado nela.



HADJI ERINN



Revista Path, Nova Iorque, Setembro de 1889.





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[O título original do trecho traduzido acima é “What is the ‘Daily Initiation’?”. Ele faz parte de um artigo maior, “Stream of Thought and Queries”. O texto foi traduzido das pp. 497-498 do primeiro volume de “Theosophical Articles”, William Q. Judge, The Theosophy Co., Los Angeles, 1980 (edição em dois volumes). Embora inédito em português até agora, ele também foi publicado em várias outras oportunidades, inclusive na revista “Theosophy”, da Loja Unida de Teosofistas, em Los Angeles, na edição de maio de 1975. Apareceu pela primeira vez na revista “Path”, de Nova Iorque, em setembro de 1889.]

Visite sempre www.FilosofiaEsoterica.com , www.TeosofiaOriginal.com e www.VislumbresdaOutraMargem.com .




quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Exemplos que convencem

http://www.iparaiba.com.br/ipbredacao/upload_imagens/gentileza.jpg

Marina procurou o serviço assistencial de uma instituição religiosa.

Inscrita, após a entrevista, começou a se beneficiar da cesta básica, do lanche todos os sábados para si e para os filhos.

O carinho dos trabalhadores da instituição a comovia. Jamais, em toda sua vida, fora tão bem tratada. Chamavam-na pelo nome, sempre, desde o primeiro dia. Tomaram conhecimento das suas necessidades mais prementes e passaram a auxiliá-la.

Os filhos estavam na escola, mas recebiam reforço escolar daquelas pessoas dedicadas.

Freqüentando as palestras, começou a se interessar pelas lições do Evangelho. Lições que ela ouvira em criança, de forma rápida, mas que não dera muita importância. Contudo, ali, naquele grupo, os ensinos eram trazidos de uma forma tão doce e prática que ela começou a incorporá-los à sua vida.

Passou-se um tempo. Certo dia, a vizinha Laura a procurou no exato momento em que ela e os filhos se preparavam para se dirigir à instituição religiosa.

- Gostaria de ir junto com você, nesse lugar que você vai, todo sábado, falou ela.

Marina se mostrou surpresa.

- Por que?, perguntou. Acho que você não está precisando de serviço assistencial. Seu marido e seus dois filhos trabalham, sua casa está bem arrumadinha. É uma das melhores da vila. Por que quer ir lá?

Mas eu não quero ganhar nada, explicou Lúcia. É que estou muito curiosa. Depois que você começou a freqüentar esse lugar, mudou muito. Para melhor, é claro. Antes, você era uma vizinha que nem cumprimentava, quando passava. Hoje, passa, sorri e cumprimenta.

Antes, eu costumava ouvir muitos gritos vindos da sua casa. Você brigava muito com os seus filhos. E sei também, só de olhar de longe, que você nem cuidava direito da casa. A roupa era mal lavada. Você me desculpe lhe dizer todas essas coisas, mas eu reparava.

Agora, você cuida direitinho de sua casa, não grita mais com os meninos. Está mais calma, serena. Se o que você ouve naquele lugar conseguiu modificar você, eu também quero ir lá, para aprender e me modificar também. Você me leva?

Naquele dia, a instituição recebeu mais uma senhora ansiosa por aprender as lições do Evangelho de Jesus.

***

Aproveitemos cada oportunidade para agir de forma elevada.


Existem pessoas que esperam momentos extraordinários e ocasiões especiais para mostrarem a sua bondade, elevação. É possível que eles nunca cheguem.

Lembremos que não será o que façamos que nos tornará grandes e importantes, porém como façamos cada coisa que nos transformará em criaturas valiosas.

Tornemo-nos, pois, grandes nas pequeninas coisas, cientes de que somos sempre exemplo vivo onde nos situemos e nosso exemplo, bom ou mau, arrastará muitos para o mesmo caminho.


Fonte do pe nsamento:Vida fELIZ- cap-XVI







segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Isso pode acontecer aqui?



Precisamos de quatro abraços por dia para sobreviver.
Precisamos de oito abraços por dia para nos manter.
Precisamos de doze abraços por dia para crescer.
Virginia Satir

Sempre ensinamos às pessoas a abraçarem umas às outras em nossos workshops e seminários. Muitas pessoas respondem dizendo:

* Você nunca conseguiria abraçar as pessoas com quem eu trabalho.
* Tem certeza?

Um de nossos alunos enviou-nos o seguinte trecho sobre abraços:

Abraçar é saudável. Ajuda o sistema imunológico, mantém você mais saudável, cura a depressão, reduz o estresse, induz o sono, é revigorante, rejuvenesce, não tem efeitos colaterais indesejáveis, e é nada menos do que um remédio milagroso.

Abraçar é totalmente natural. É orgânico, naturalmente doce, não contém aditivos químicos, não contém conservantes, não contém ingredientes artificiais e é cem por cento integral.

Abraçar é praticamente perfeito. Não tem partes móveis, não tem baterias que acabam, não necessita de check-ups periódicos, requer baixo consumo de energia, produz muita energia, é à prova de inflação, não engorda, não exige prestações mensais, não exige seguro, é à prova de roubo, não tributável, não poluente e, é claro, completamente retornável.

Autor desconhecido
Do livro: Canja de galinha para a alma
Jack Canfield e Mark Victor Hansen - Ediouro




segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

REFLEXÃO_2011















No ano de 2011 necessitamos de....



Uma borracha,

para apagar de nossa história tudo que nos desagrada,

Um sabonete,

par retirar as marcas das máscaras que usamos no dia-a-dia,

Uma tesoura,

para cortar tudo aquilo que nos impede de crescer.

Um pássaro,

que nos ensine a voar alto e cantar com liberdade.

Um jarro,

para conservar o carinho e amadurecer o amor.

Um frasco transparente,

para conservar os sorrisos.

Sem tampa, para escutar o alegre som.

Lentes, corretoras da visão da vid,

que nos permitam enxergar, com amor, o próximo e a natureza.

Um esquilo,

que nos mostre como galgar os ramos da árvore da sabedoria.

Agulhas grandes,

Para tecer sonhos e ilusões.

Um cofre,

para guardar as lembranças construtivas e edificantes.

Um zíper,

que permita abrir a mente quando se deseja encontrar respostas, outro para fechar nossa boca quando for necessário, e outro para abrir nosso coração.

Um relógio,

para mostrar que é sempre hora de amar.

Um rebobinador de filmes,

para recordar os momentos mais felizes de nossas vidas.

Sapatos da moral e da ética,

para pisarmos com firmeza e segurança por onde quer que formos.

Uma balança,

Para pesar tudo que é vívido e experimentado.

Um espelho,

para admirar uma das obras mais perfeitas de Deus...

... nós mesmos, e um Ano-Novo cheio de bênçãos de Deus.



Informativo Xaveriando (Paróquia São Francisco Xavier- Dezembro de 2010)






CAMELOS TAMBÉM CHORAM_Affonso Romano de Sant’Anna

Eu tinha lido que, lá na Índia, elefantes olhando o crepúsculo, às vezes, choram.

Mas agora está aí esse filme “Camelos também choram”.



A gente sabe que porcos e cabritos quando estão sendo mortos soltam gemidos e berros dilacerantes.

Mas quem mata galinha no interior nunca relatou ter visto lágrimas nos olhos delas.



Contudo, esse filme feito sobre uma comunidade de pastores de ovelhas e camelos, lá na Mongólia, mostra que os camelos choram, mas choram não diante da morte, mas em certa circunstância que faria chorar qualquer ser humano.



E na platéia, eu vi, os não camelos também choravam.



Para nós, tão afastados da natureza, olhando a dureza do asfalto e a indiferença dos muros e vitrinas; para nós que perdemos o diálogo com plantas e animais, e, por consequência, conosco mesmos, testemunhar com aquela bela família de mongóis o nascimento de um filhote de camelo e sua relação com a mãe é uma forma de reencontrar a nossa própria e destroçada humanidade.



É isto: eles vivem num deserto.

Terra árida, pedregosa.

Eles, dentro daquelas casas redondas de lona e madeira, que podem ser montadas e desmontadas.

Lá fora um vento permanente ou o assombro do silêncio e da escuridão.

E as ovelhas e carneiros ali em torno, pontuando a paisagem e sendo a fonte de vida dos humanos.



Sucede, então, que a rotina é quebrada com o parto difícil de um camelinho.

Por isto, a mãe camela o rejeita.



O filho ali, branquinho, mal se sustentando sobre as pernas, querendo mamar e ela fugindo, dando patadas e indo acariciar outro filhote, enquanto o rejeitado geme e segue inutilmente a mãe na seca paisagem.



A família mongol e vizinhos tentam forçar a mãe camela a alimentar o filho. Em vão.

Só há uma solução, diz alguém da família, mandar chamar o músico.



Ao ouvir isto estremeci como se me preparasse para testemunhar um milagre.



E o milagre começou musicalmente a acontecer.



Dois meninos montam agilmente seus camelos e vão a uma vila próxima chamar o músico.

É uma vila pobre, mas já com coisas da modernidade, motos, televisão, e, na escola de música, dentro daquele deserto, jovens tocam instrumentos e dançam, como se a arte brotasse lindamente das pedras.



O professor de música, como se fosse um médico de aldeia chamado para uma emergência, viaja com seu instrumento de arco e cordas para tentar resolver a questão da rejeição materna.



Chega. E ali no descampado, primeiro coloca o instrumento com uma bela fita azul sobre o dorso da mãe camela. A família mongol assiste à cena.



Um vento suave começa a tanger as cordas do instrumento.

A natureza por si mesma harpeja sua harmônica sabedoria.

A camela percebe.



Todos os camelos percebem uma música reordenando suavemente os sentidos.

Erguem a cabeça, aguçam os ouvidos, e esperam.



A seguir, o músico retoma seu instrumento e começa a tocá-lo, enquanto a dona da camela afaga o animal e canta.

E enquanto cordas e voz soam, a mãe camela começa a acolher o filhote, empurrando-o docemente para suas tetas.



E o filhote antes rejeitado e infeliz, vem e mama, mama, mama desesperadamente feliz.



E enquanto ele mama e a música continua, a câmara mostra em primeiro plano que lágrimas desbordam umas após outras dos olhos da mãe camela, dando sinais de que a natureza se reencontrou a si mesma, a rejeição foi superada, o afeto reuniu num todo amoroso os apartados elementos.



Nós, humanos, na plateia, olhamos aquilo estarrecidos. Maravilhados.



Os mongóis na cena constatam apenas mais um exercício de sua milenar sabedoria.

E nós que perdemos o contato com o micro e o macrocosmos ficamos bestificados com nossa ignorância de coisas tão simples e essenciais.



Bem que os antigos falavam da terapêutica musical.

Casos de instrumentos que abrandavam a fúria, curavam a surdez, a hipocondria e saravam até a mania de perseguição.



Bem que o pensamento místico hindu dizia que a vida se consubstancia no universo com o primeiro som audível - um ré bemol - e que a palavra só surgiria mais tarde.



Bem que os pitagóricos, na Grécia, sustentavam que o universo era uma partitura musical, que o intervalo musical entre a Terra e a Lua era de um tom e que o cosmos era regido pela harmonia das esferas.



Os primitivos na Mongólia sabem disto.

Os camelos também. Mas nós, os pós-modernos cultivamos a rejeição, a ruptura e o ruído.



Haja professor de música para consertar isto.

Veja o vídeo :








 
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