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sábado, 2 de fevereiro de 2013

A reflexão5





“Eu subi a montanha mais alta da minha terra, e pude ver o mundo todo que a cercava. Enquanto eu estive ali, eu pude ver mais do que consigo dizer, e compreender mais do que sou capaz de exprimir”.

“Se, entretanto, eu tivesse que definir melhor o que foram aqueles momentos no alto do Kanchenjunga, eu diria: visto lá do alto, todas as coisas – rios, árvores, neve, erva – pareciam uma coisa só, e meu coração se encheu de alegria, porque eu era parte de tudo aquilo. Quando entendi isso, mesmo sozinho no alto de uma montanha, entendi que estava junto de todas as coisas desta Terra”.




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Da oração





A oração é um dos caminhos mais eficazes de desenvolvimento espiritual.  Por ser tão fácil,  terminamos não dando valor à oração. Mas as grandes transformações dos  Sábios e Guerreiros espirituais só se tornaram possíveis porque a oração servia como navio e bússola nos mares da descoberta mística.
 “Busque primeiro o reino dos Céus”, disse Cristo, “e todo o demais lhe será acrescentado”. Mas nem sempre escutamos estas palavras. Nas raras vezes que rezamos, preferimos pedir algo que julgamos ser  melhor para nós. De vez em quando, rezamos para agradecer. Às vezes rezamos para pedir perdão. Mas precisamos também rezar para que Deus nos permita mergulhar no que os santos chamam de “irradiação Divina”: a nossa volta existe uma luz que tudo transforma. Rezemos para fazer parte desta Luz.



Persépolis - Filme Completo (Full Movie) / Legendado PT





sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

A Cor do Paraíso - Filme Completo




Qual o maior luxo


Ao lado do mosteiro de Ibak, vivia um sábio sufi, excelente negociante, que terminou por acumular uma grande riqueza.
Um visitante do mosteiro, ao ver os custos altíssimos dos trabalhos de renovação do templo, disse para quem quisesse escutar:
- Eis que os caminhos da sabedoria se transformam na estrada da ilusão! Encontrei alguém que diz procurar a verdade e, no entanto está podre de rico!
As palavras terminaram chegando aos ouvidos do sábio. Quando lhe perguntaram o que tinha a dizer, ele comentou:
- Eu achava que possuía tudo e acabo de descobrir que me faltava uma coisa. Agora sei que sou realmente um homem rico porque consegui o luxo mais sofisticado.
- E qual é o luxo mais sofisticado? – quis saber um dos monges.
- É ver alguém sentindo inveja de você.




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Agir ou falar




Albert Schweitzer (1875-1965), médico e filósofo, viajou para a África em 1913, resolvido a dedicar o resto de sua vida ao trabalho junto às tribos do Gabão. Um ano depois de sua viagem, estourou a Primeira Guerra Mundial e ele foi procurado por representantes do movimento pacifista. Pediam que voltasse para a Europa, a fim de ajudá-los a combater a guerra.
“Estou fazendo o possível para ajudar”, respondeu Schweitzer. “Estou aqui, lutando contra a miséria”.
“Mas, e a humanidade?”, perguntou a comissão de representantes.
“Esta é a humanidade”, respondeu Schweitzer, apontando para seus doentes. “Isto é o que posso fazer e representa mais do que discursos de paz. Se eu aliviar a dor de alguns poucos, toda a raça humana se sentirá melhor



Tradição religiosa



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Em toda tradição religiosa existe uma prática de devoção e outra de transformação. Devoção significa confiar mais em nós mesmos e no caminho que seguimos. Transformação é praticar as coisas que este caminho nos impõe.
Quando você diz: estou determinado a estudar medicina, esta frase exerce um impacto na sua vida, mesmo antes de se matricular numa escola. Você vê este passo como algo positivo e quer avançar em direção a ele. O mesmo acontece em qualquer tradição religiosa.
A chave é a plena coincidência. Quando você bebe um copo d’água profundamente, com todo o seu ser, a iluminação está presente em sua forma inicial. Estar iluminado, sempre significa ter a visão clara a respeito de alguma coisa.

Adaptado do livro de Thich Nhat Hanh (” Vivendo Buda, Vivendo Cristo, Ed. Rocco.




A loja em Bagdá



Abu Sari tinha uma loja de quinquilharias no meio do principal mercado de Bagdá. Passava o dia vendendo, comprando e barganhando com os fregueses. Mas, toda tarde saía para seu pequeno jardim nos fundos e rezava.
Certa vez foi procurado por um monge, que dizia estar próximo de Deus e queria compartilhar com Abu Sari sua felicidade.
“Onde você vive?”, perguntou o comerciante.
“Nas montanhas. Ali consigo contemplar a face do Altíssimo e mergulhar em suas bênçãos”.
“Se você mora nas montanhas, isto significa que está distante dos homens e quem se afasta das criaturas que Ele criou não pode estar próximo do mundo espiritual. Um homem iluminado vive no meio de um mercado, cuida de seus filhos, protege sua família e é justamente sua vida normal que o faz estar sempre perto da presença de Deus”.




A cultura e a contemplação



A tradição sufi nos conta a história de um filósofo que cruzava um rio em um barco. Durante a travessia, procurava mostrar sua sabedoria ao barqueiro.
- ‘Você conhece os textos de Horbiger’?
- ‘Não’ – respondeu o barqueiro. – ‘Mas conheço o que a natureza me ensinou para desempenhar bem o meu trabalho’.
- ‘Pois saiba que perdeu metade de sua vida’!
No meio do rio, o barco bateu numa pedra, e naufragou. O barqueiro nadava para uma das margens, quando viu o filósofo se afogando.
- ‘Não sei nadar’! – gritou ele desesperado. – ‘Eu lhe disse que havia perdido metade de sua vida por não conhecer Horbiger, e agora perco a minha vida inteira por não entender coisas tão simples como as correntezas de um rio’!




Os frutos do coração humano




A tradição sufi conta a história de um rei que procurava bons pintores para decorar o seu palácio. Duas equipes – uma grega e uma chinesa – compareceram com seus melhores artistas, tentando conseguir um trabalho que renderia milhares de moedas de ouro.
Como teste, o rei pediu que cada uma decorasse a parede de uma das salas. Para que um grupo não visse o trabalho do outro, escolheu paredes opostas e colocou uma cortina no meio.
Os chineses pintaram a sua com o maior cuidado, enquanto os gregos apenas poliam sem parar a superfície da outra. Chegou finalmente o dia em que o rei resolveu remover a cortina, e comparar os resultados.
De um lado viu a bela pintura chinesa. Na outra parede, que havia sido polida até transformar-se num espelho, o rei também viu a bela pintura chinesa – mas com sua própria imagem no meio.
- “Este é melhor” – disse o rei. E os gregos ganharam o emprego, porque souberam lidar com a vaidade alheia.




 
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