O jornalista português Victor Mendanha me conta uma curiosa história sobre as pessoas que buscam a perfeição, e se esquecem da própria humanidade.
Dona Pulquéria nunca pecou. Quando morreu, sua alma estava tão leve que disparou como um foguete para o céu. Passou voando pelo Inferno, cruzou o Purgatório num abrir e fechar de olhos, e se aproximava do Paraíso a velocidade da luz.
“O céu é aqui, Dona Pulquéria!”, ouviu São Pedro gritar. “Aqui vivem os que pecaram, mas aceitaram o perdão de Deus!”
“Eu nunca pequei!”, berrou Dona Pulquéria, a uma velocidade cada vez maior. “Como é que eu consigo parar?”
“Diz pelo menos um palavrão, Dona Pulquéria! Ou a senhora acaba entrando em órbita!”
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