Vivemos em um tempo em que sobressaem as ações egoístas, perversas e
preconceituosas. Sendo maioria, praticamente elas sufocam aquelas ações
que alcançam pessoas de forma generosa e benéfica. E tem mais: muitos
são os que quando fazem algo bom e que beneficiam pessoas, comportam-se
de forma bem visível, à espera de reconhecimento público por suas
atitudes e ações “caridosas”. Para estes, a prática do bem é
intencional, visto que procuram tirar algum tipo de vantagem. Sabemos
que dentro e fora das igrejas e da “religião”, mais e mais pessoas são
identificadas como “não do bem”, mas que quando fazem algo de bom, fazem
para serem notadas e reconhecidas. Diferentemente dos religiosos, Jesus
nos ensina que fazer o bem faz bem e em Mt 7.12 nos apresenta a “Regra
de Ouro”, a manifestação prática do amor dos Seus verdadeiros
discípulos. Orienta-nos Jesus quanto ao procedimento diário: o amor,
sem egoísmos, deve ser a força motriz das nossas ações (1Co 13.4-8),
concedendo ao próximo o que buscamos para nosso próprio bem. Precisamos
chegar ao ponto máximo do amor e da fé em Deus, que é retribuir com o
bem a qualquer pessoa que, por algum motivo, nos ferir ou fizer qualquer
mal. Foi assim que Deus respondeu à rebelião e indiferença da
humanidade, oferecendo-se em sacrifício, para nos salvar pela Graça (Ef
2.8-9). A “Lei e os Profetas” é uma referência a toda a Escritura
Sagrada, tanto em sua letra como em seu pleno conteúdo (Rm 13.8-10; Mt
5.17). Façamos, pois, aos outros tudo quanto desejamos que nos façam a
nós mesmos. Não por que a lei nos obriga, mas com a consciência da
graça, sabemos que o amor é a essência de tudo, posto que “o
amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor”
( Rm 13.10).
Fonte:Evandro Oliveira. ministerioscomgracablogpost.com.br
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