Durante
uma conferência em Toulouse, sou apresentado ao tradutor de meus
livros para o sueco. Descubro que serviu como piloto na Inglaterra –
durante a II Guerra Mundial.
Depois, resolveu mudar-se para Recife, onde viveu mais de vinte anos.
No jantar, me conta sua experiência nos campos de batalha da Europa:
“Na
guerra descobrimos a ilusão do poder. Um general pode comandar milhares
de homens e sentir-se o mais importante do mundo: mas esta sensação
dura apenas até o momento em que ele dá a ordem de ataque. A partir de
então, seu poder desaparece completamente – passa a estar nas mãos de
soldados que nunca viu, de sargentos que não sabe o nome”.
“Um
bom comandante sabe que o poder não existe. Sua capacidade reside em
transformar muitas vontades diferentes em uma vontade única”.
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