Ontem sugeri uma prática de meditação muito comum entre alguns místicos: olhar, durante alguns minutos, o reflexo dos próprios olhos no espelho. Ao contrário do que possa parecer, nos afasta totalmente de nossa identidade.
Quem teve tempo de realizar esta prática, irá compreender perfeitamente esta interessante fábula sufi:
Nasrudin está caminhando, quando alguém o cumprimenta.
- Que tal? – pergunta Nasrudin. – Gostou da minha fantasia?
- Fantasia? – diz o recém-chegado. – Você está igual!
- Não estou igual. Estou disfarçado.
- Disfarçado de que? De você mesmo?
- Exatamente! O disfarce é tão bom, que você nem percebeu!
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