skip to main |
skip to sidebar
Na época em que o viajante praticava meditação zen-budista, havia um momento em que o mestre ia até o canto do dojo (local onde os discípulos se reuniam) e voltava com uma varinha de bambu.
Certos alunos, que não haviam conseguido concentrar-se direito, levantavam a mão. O mestre se aproximava e dava três golpes em cada ombro.
No primeiro dia, isto pareceu medieval e absurdo. Mais tarde, o viajante entendeu que muitas vezes é necessário colocar no plano físico a dor espiritual para ver o mal que ela causa. No caminho de Santiago, ele aprendeu um exercício que consistia em cravar a unha do indicador no polegar quando pensasse algo prejudicial.
As terríveis conseqüências dos pensamentos negativos são percebidas muito tarde. Mas, fazendo com que estes pensamentos se manifestem no plano físico através da dor, entendemos o mal que nos causam.
E terminamos por evitá-los.
0 comentários:
Postar um comentário