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sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A liberação da planta

Era uma vez... um jardineiro que foi convidado a cuidar de uma árvore abandonada. O jardineiro percebe que a primeira coisa a fazer é liberá-la da invasão de ramos de espinhos, de heras e de tudo mais que recobriu o tronco e os ramos. Com calma e dedicação, libera a árvore de tudo aquilo que a estava sufocando.
Assim que essa primeira operação foi terminada, o jardineiro percebe que a planta, com exagerada generosidade, hospeda muitos parasitas. Libera a planta dos parasitas, tira os bichinhos pequenos e grandes que a incomodavam, aproveitando-se dela; libera-a, ajudando-a a respirar.
Somente após ter liberado a planta dos parasitas, começa a podar seus ramos secos. O jardineiro toma o cuidado de cortar somente os secos e de proteger os que tem seiva e brotos. Enquanto poda, dá uma forma à árvore, para transformá-la naquilo que ela pode se tornar.
Terminado o trabalho, cuida das raízes. Remexe aterra em volta da árvore para dar-lhe um pouco mais de oxigênio, tira as pedras que pesavam sobre as raízes, certificando-se de que tenham a possibilidade de ir bem a fundo, pegar o alimento do qual necessitam.
Agora chega o momento de adubar e regar. O jardineiro é um especialista e sabe dar a dose certa de adubo e de água, nem demais nem de menos. Após ter liberado a árvore daquilo que dificultava seu crescimento, deixa-a livre para desenvolver suas potencialidades. Ele responsabiliza-se pelo prosseguimento de seus cuidados, para que a árvore não seja novamente invadida por ramos espinhosos nem por parasitas, e para que os ramos secos não chupem a seiva vital. Continua a regá-la e adubá-la, para permitir-lhe dar seus melhores frutos.
Do livro: Metáforas - Para a Evolução Pessoal e Profissional

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