Macunaíma nasceu numa tribo amazônica. Lá passa sua infância, mas não é
uma criança igual as outras do lugar. É um menino mentiroso, traidor,
pratica muitas safadezas, fala muitos palavrões, além de ser
extremamente preguiçoso. Tem dois irmãos, Maanape e Jiguê.
Vai
vivendo assim a sua meninice. Cresce e se apaixona pela índia Ci, A Mãe
do Mato, seu único amor, que lhe deu um filho, um menino morto. Depois
da morte de sua mulher, Macunaíma perde um amuleto que um dia ela havia
lhe dado de presente, era a pedra "muiraquitã". Fica desesperado com
esta perda, até que descobre que a sua muiraquitã havia sido levada por
um mascate peruano, Vesceslau Pietro Pietra, o gigante Piamã, que morava
em São Paulo. Depois da descoberta do destino de sua pedra, Macunaíma e
seus irmãos resolvem ir atrás dela para recuperá-la. Piamã era o famoso
comedor de gente, mas mesmo assim ele vai atrás de sua pedra.
A
história, a partir daí, começa a discorrer contando as aventuras de
Macunaíma na tentativa de reaver a sua "muiraquitã" que fôra roubada
pelo Piamã, um comerciante. Após conseguir a pedra, Macunaíma regressa
para a sua tribo, onde após uma série de aventuras finais, finalizando
novamente na perda de sua pedra. Então, ele desanima, pois sem o seu
talismã, que, no fundo, é o seu próprio ideal, o herói reconhece a
inutilidade de continuar a sua procura, se transforma na constelação
Ursa Maior, que para ele, significava se transformar em nada que
servisse aos homens, por isso, vai parar no campo vasto do céu, sem dar
calor nem vida a ninguém.
- Filme de 1969
- Data de lançamento: 1969 (Brasil)
- Direção: Joaquim Pedro de Andrade
- Duração: 110 minutos
- Roteiro: Joaquim Pedro de Andrade
- Música composta por: Jards Macalé, Heitor Villa-Lobos, Sílvio Caldas, Antonio Maria, Orestes Barbosa
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