“Não consigo rezar sozinha”, diz. “Preciso buscar a memória do Criador nos campos, na água ou nas flores. A oração para mim é um trabalho difícil, como o de tirar água de um poço. No começo consigo pegar apenas umas gotas, que aliviam a secura da minha alma. Mas, aos poucos, o balde vai se enchendo, e cada vez tenho menos trabalho para regar estes campos espirituais. Finalmente, chega um momento em que esta água se transforma em chuva, e o Criador rega minha alma, sem nenhum trabalho de minha parte”.
“Pois nunca deixe de ler este livro da Criação”, responde Francisco de Borja. “Ali, na natureza, é que o Pai escreve suas melhores linhas”.
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