– És um amante do belo! Acaso, já viste também os róseos-dourados dedos da aurora tecendo uma fímbria de luz pelo nascente, ou as sulfurosas ilhotas de sanguíneo vermelho pairando sobre um lago de fogo a esbrasear-se no poente, ou as nuvens como farrapos de brancura obumbrando a lua, que flutua esquiva, sobre um céu soturno?
– Ultimamente, não – respondeu o caipira pasmado. Faz um ano que num boto pinga na boca.
REFLEXÃO: "A palavra é o instrumento irresistível da conquista da liberdade, mesmo quando os que te rodeiam estejam presos a ignorância.Você pode faze-los terem ciência do que você está dizendo. Mas o melhor caminho para uma boa conversação ainda é aquele construído com palavras simples."
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