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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Da roupa



Existia em Mysore, na Índia, um famoso guru. Conseguiu reunir um bom número de seguidores, e espalhou com generosidade sua sabedoria. Na meia-idade, contraiu malária. Mas continuava a cumprir religiosamente seu ritual: banhar-se de manhã, e orar à tarde, no templo.
Quando a febre e os tremores da malária o impediam de concentrar-se, ele tirava a parte de cima de sua roupa e a atirava num canto. A roupa continuava tremendo – en­quanto o homem, subitamente livre da febre e das contrações, podia fazer suas preces com calma. No final, voltava a vestir a roupa, e os sintomas retornavam.
“Por que você não abandona de vez esta roupa, e se livra da doença?”, perguntou um jornalista, ao ver o milagre.
“Já é uma benção poder fazer com tranquilidade aquilo que devo fazer”, respondeu o homem. “O resto faz parte da vida; seria uma covardia não aceitar”.




terça-feira, 28 de maio de 2013

Sincronicidade 2



O compositor alemão Richard Wagner nasceu em 1813 (a soma destes algarismos totaliza 13).
Compôs 13 óperas, sendo que a primeira delas estreou em um dia 13 – e uma das mais famosas, “Tannhauser”, foi terminada no dia 13.
Wagner morreu em um dia 13.


Conan Doyle, criador do detetive Sherlock Holmes, hospedou-se numa estalagem em Passo Gemmi (Suíça).
Enquanto ali descansava, decidiu escrever uma pequena história, usando a estalagem como cenário, e descrevendo um encontro entre pessoas que se odeiam.
Ao voltar para a Inglaterra, resolveu distrair-se com a leitura de um conto de Guy de Maupassant, “L’Auberge”. Qual a sua surpresa ao descobrir que Maupassant tinha escrito uma história semelhante, passada na mesma estalagem.





segunda-feira, 27 de maio de 2013

Meditação: Um Chamado a Viver Plenamente

Queremos apresentar de forma prática a experiência da meditação, desmistificando a idéia de que meditar possa ser algo difícil de ser atingido ou que seja somente para alguns seres mais evoluídos.

Como bebês nós já meditamos, no ato da descoberta e exploração sensorial do mundo, só que de forma inconsciente. As crianças quando brincam concentram-se profundamente no ato de brincar. O homem primitivo desenvolveu formas de sobreviver em ambientes hostis e de sentir-se conectado com uma dimensão que os transcendesse.

Meditar tem sido associado popularmente à oração, à prece, a alguma forma do ser humano de ir além dos próprios limites da sua consciência individual, e isto o ser humano já busca fazer desde os primórdios da nossa história humana.

No princípio esta busca de “religação” com o cosmos se dá a partir da interação com a natureza. O homem deve se submeter a Ela que representa A Grande Mãe. Compreendê-la e respeitá-la. Eliade nos fala do caráter sagrado e fascinante deste estado de ligação do homem com a natureza e com os deuses que se projetavam no universo simbólico deste homem ainda sem uma identidade consciente e individual.

Todas as antigas práticas ascéticas da Índia Antiga nascem em meio a este estado intuitivo de profunda imersão na Energia criadora da Vida. Estes homens ao invés de se contentarem com as práticas dos rituais e com a imitação da vida dos deuses na sua perspectiva da vida ordinária, como fizeram à maioria das sociedades primitivas, buscaram através da experiência direta, observar seu próprio psiquismo e acessaram assim o estado supremo de consciência do Criador. Estas práticas deram origem às tradições do Yoga e do Budismo posteriormente, as quais, nós vamos enfocar neste capítulo.
Cada cultura desenvolveu suas próprias formas de conexão com o Transcendente, desenvolvendo métodos diferentes de concentrar e colocar o ego individual no seu lugar em relação a uma consciência ordenadora da vida.

No Oriente desenvolveu-se uma visão mais introvertida, segundo Jung , isto é, voltada para os conteúdos internos o homem oriental conseguiu observar melhor seus estados de consciência e perceber o Transcendente dentro de si mesmo.

Ao contrário no Ocidente a consciência voltou-se mais para observar os objetos externos. A conseqüência foi à projeção do Transcendente fora de si mesmo, nos noutros seres e no universo. As ciências desenvolvidas, como uma busca deste homem de entender e dominar a natureza muitas vezes entrou em conflito com as crenças religiosas. O homem perdeu o contato com a natureza, com a sua natureza e com a sua transcendência, passando ainda segundo Jung a adoecer e desenvolver neuroses.

Atualmente, observamos um movimento de aproximação Ocidente e Oriente e uma busca de integração acontecendo pela crescente globalização da comunicação e dos conhecimentos. Temos assim a possibilidade de ampliar nossa experiência como seres humanos vivenciando práticas das culturas do Oriente, sem, entretanto negar o que temos de positivo. A meditação sobre este prisma assim como foi concebida pelas tradições do Yoga e do Budismo podem ser perfeitamente adequadas à nossa vida cotidiana, nos oferecendo mais recursos e uma visão mais ampla para enfrentarmos os desafios desta existência.

Para nós homens modernos, vivendo um momento histórico verdadeiramente crítico a nível planetário, meditar é caminho de nos lembrarmos quem verdadeiramente somos observar para compreender nossos problemas, perceber o Ego e o Eu profundo dentro de nós em sua totalidade, reconhecendo nossas contradições e a raiz de nossos conflitos agora, sem dar desculpas do que deveria ser, reconhecendo a realidade dentro nós, geramos condições auto reguladoras para as mudanças ocorrerem. Krisnamurti a respeito da meditação nos fala:

“A meditação requer a total compreensão do EU, e, por conseguinte, que estejamos livres da estrutura psicológica da sociedade. Isto é,quando já não somos ambiciosos, ávidos, invejosos e não mais estamos tentando alcançar, “vir-a-ser”, portanto, quando não há mais esforço. A mente está então perfeitamente tranqüila.”

Krisnamurti quer dizer que na verdade estamos sempre querendo conquistar algo baseado nos padrões que estabelecemos para nós. O que fala é que precisamos abandonar todo conceito, todo padrão e deixar a busca por experiências e estímulos externos. A respeito disto ele ainda nos diz:

“Quando compreendeis integralmente a natureza da experiência, deixais de buscar os estímulos externos proporcionadores de experiências. Depois de os rejeitardes, manifesta-se um estímulo interior, o qual cria sua peculiar experiência. Por essa razão é que, na chamada meditação, muitas pessoas têm visões – e como gostam de ter visões e de experimentar tantas infantilidades provenientes de seu próprio condicionamento! Após essa plena compreensão, a mente se acha tranqüila, imóvel. Nesse silêncio não há “experimentar” de coisa alguma, porque a mente está viva, lúcida, é a luz de si própria; totalmente desperta como fica, encontra-se além de toda experiência. Isso é meditação.”

Viver plenamente sem nos deixar levar pelos condicionamentos das experiências passadas: eis o nosso dilema. Como fazer? Como viver intensamente o momento presente, sem deixar que os pensamentos acerca do passado (que já foi e não volta mais) ou do futuro (que ainda não veio) nos atrapalhem na CONCENTRAÇÃO DO MOMENTO PRESENTE, deixando de fazer o que temos que fazer no “AQUI E AGORA”, ou seja, trabalhar quando temos que trabalhar, de estar com o ser amado quando estamos com o ser amado, de brincar quando só temos que brincar? Viver por viver? Viver para que?

Precisamos esvaziar a caixa mental dos conteúdos do passado e do futuro, dos grilhões dos desejos, dos fatores impeditivos da dualidade e do conceituar: Este é bom! Ou este é ruim! Bonito!Feio!…Pode ou não pode? Merece ou não merece! A Meditação é o Caminho. A única e verdadeira forma de esvaziar a mente da sujeira acumulada ao sabor dos anos e das vidas passadas, provocadora das doenças e do sofrimento que produzem a ansiedade (futuro) e frustração (passado) geradores dos complexos, alimentadoras do “stress”. É preciso Parar a Tempo de Sermos Felizes.

Não só sermos felizes quando nosso time de futebol ganha ou quando nosso filho faz aniversário, mas a todo tempo e a toda hora, sentindo a plenitude do momento presente, a pureza contida neste momento, com clareza de pensamento que gera a verdadeira ação e não a reação. Aquele sorriso que não só mostra os dentes, mas o sorriso da criança, sorriso de uma flor que desabrocha…

Simplesmente inspirar e expirar conscientemente, concentrando-se nas narinas por onde entra e sai o ar e saber: Pensamento é só pensamento! Sensação é só sensação! Sujeitos a Lei da Impermanência. Do jeito que eles chegam eles vão, não ficam, pois nada fica. Só fica o Amor!

Viver assim o momento presente – eu inspiro!… Eu expiro!… Nada mais puro há e haverá…

Seremos assim melhores homens, pais, cidadãos… Transformadores deste mundo!
 


 

Das formas da oração



Existem dois tipos de prece.
O primeiro tipo é aquele onde pedimos que determinadas coisas aconteçam, tentando dizer a Deus o que Ele deve fazer. Não damos nem tempo nem espaço para o Criador atuar: queremos as coisas realizadas do nosso jeito. Deus – que sabe muito bem o que é melhor para nós – vai continuar agindo a Sua maneira. E nós vamos ficar com a sensação de que não fomos ouvidos.
O segundo tipo é aquele em que, mesmo sem compreender os caminhos do alto, deixamos que se cumpra em nós Seus desígnios. Pedimos que nos poupe do sofrimento, que nos dê alegria, mas ao mesmo tempo nos oferecemos como instrumentos de Sua vontade.
Quando entendemos que a vontade de Deus se manifesta em nós, entendemos nossa própria vida.




Sincronicidade 1



Sábado à noite. Vou comprar as revistas da semana, leio uma matéria que me chama especial atenção, e penso: “devia escrever um e-mail para a Anabela Paiva (jornalista que escrevera o artigo), cumprimentando-a”. Vou ao computador, procuro seu e-mail, não encontro, e esqueço o assunto.
Uma hora mais tarde, tentando criar espaço na estante para novos livros, reparo uma folha de papel: ali estavam os telefones e o e-mail de Anabela.
Na tarde deste mesmo sábado, eu pensando se devia usar esta coluna para dividir com o meu leitor alguns trechos do “Livro das coincidências” (Amir Borges Mattos, Ed. Dinâmica), coletânea de fatos que se desenrolam de maneira sincronizada. Claro que o ocorrido com o e-mail de Anabela dissipou qualquer dúvida. Prometo voltar ao assunto em uma das próximas colunas, não para ver a coincidência como fato apenas curioso, mas para aprofundar nossa relação com a “linguagem dos sinais”.




Da parte fraca



Existe uma coisa difícil de ser evitada: a nossa capacidade de decidir o que é melhor para os outros.
Quando tentamos controlar os outros, estamos tentando mesmo é justificar nosso mundo, e os limites que impusemos para nossa vida.  Quem, entretanto, se dispuser a fazer isto, pode se preparar para uma vida inteira de pobreza íntima.
Na medida em que vamos impondo nosso controle, vamos também limitando todas as possibilidades que a vida nos oferecia através dos outros. Podemos espalhar terror e ciúme, mas tudo que conseguiremos em troca é infelicidade.
Um homem perde seu poder espiritual quando é forçado a usá-lo para parar o tempo a sua volta.  Pobre das pessoas que são obrigadas a viver debaixo de uma tirania amorosa, espiritual, ou profissional; mas, acima de tudo, pobre do tirano – porque será escravo da sua própria tirania e passará todos os minutos da sua vida tentando manter em pé seu castelo de cartas.




Se podes imaginar, podes conseguir...


Certa lenda conta que estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação.
De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água.
A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava debaixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
Como você fez? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas!
Nesse instante apareceu um ancião e disse:
Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
Como?
O ancião respondeu:
- Não havia ninguém ao redor dele para dizer que ele não poderia fazer...
"Se podes imaginar, podes conseguir."


Autor: Albert Einstein




sexta-feira, 24 de maio de 2013

Das transformações



Evidente que precisamos melhorar a cada dia; a luta para superar nossas dificuldades faz parte da condição humana.
Mas uma coisa precisa ficar clara: o que conseguimos hoje teria sido impossível conseguir ontem. Quando estamos diante de uma conquista, nos culpamos: “como não pensei nisto antes?” Ou então: “por que sofri tanto por uma coisa que já podia ter resolvido há alguns anos?”.
Não se iluda: todo problema, depois de resolvido, parece muito simples. Saiba que uma grande mudança de comportamento tem como base uma série de pequenas vitórias que passaram despercebidas.
Valorize as pequenas vitórias. E, ao invés de culpar-se pelo fato de que demorou tanto tempo, alegre-se por saber que terminou chegando.




Do toque



Evite dar conselhos. Na maior parte das vezes, o “conselho” nada mais é que uma tentativa de provar a nós mesmos como estamos certos a respeito do mundo.
Entretanto, se em determinado momento sentimos que realmente estamos sendo veículos de um anjo, que precisamos dizer alguma coisa para alguém, devemos procurar estabelecer um contacto físico, além do contato verbal. Ao dar um conselho, estenda o braço e coloque sua mão no ombro direito da pessoa com quem você está falando. Isto fará com que  você seja mais direto, mais objetivo, mais amoroso. Isto fará com que você sinta  a responsabilidade de suas palavras.
Não se assuste com este contacto físico – Deus uniu matéria e espírito, e temos que usar os dois quando queremos transformar algo.




Das promessas



Evite fazer promessas. As graças lhe são concedidas gratuitamente, porque o Amor Supremo quer que você seja feliz. Entretanto, se você fizer uma promessa, jamais deixe de pagá-la.
A promessa foi o momento em que você entrou em contacto com a força universal, e pediu. No momento de pedir, lembrou-se de agradecer. Isto não lhe foi exigido, mas já que você assumiu este compromisso, não o esqueça jamais.
O ato ritual de oferenda vem desde tempos pré-históricos, e não se proponha a quebrar esta corrente. Cristo curou dez leprosos, e apenas um deles veio agradecer. Mas este gesto foi tão importante que mereceu ser escrito em um Evangelho.






Do lixo interior



Existe um lixo emocional: ele é produzido nas usinas de nosso pensamento, enquanto crescemos interiormente. São emoções que passaram por nossa vida e nos ajudaram – mas que não tem mais qualquer utilidade. São sentimentos que foram importantes no passado, mas não no presente. São recordações de dor que nos amadureceram – e que agora não servem para nada.
Não podemos carregar este lixo: ele foi feito para ser jogado fora.
E, no entanto, apegados aos nossos sentimentos antigos, ficamos com pena de deixá-los. Enchemos nosso porão espiritual com uma confusão de memórias inúteis, que ofuscam as nossas lembranças importantes.
Não procure sentir coisas que você não está sentindo mais. Não procure ser como você era. Você está mudando – permita que seus sentimentos lhe acompanhem.




Um estranho em nosso lar


Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade. Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família.
O estranho aceitou e desde então tem estado conosco. Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.
Meus pais eram instrutores complementares: minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer. Mas o estranho era nosso narrador. Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias. Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência. Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!
Levou minha família ao primeiro jogo de futebol. Fazia-me rir, e me fazia chorar. O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.
Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez, para que o estranho fosse embora).
Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las.
As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa? Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem problemas sua linguagem inapropriada que, às vezes, queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.
Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente. Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.
Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram, às vezes, evidentes, outros sugestivos, e geralmente vergonhosos. Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho.
Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar. Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era ao princípio.
Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia... Seu nome?
Nós o chamamos Televisão.
Agora ele tem uma esposa que se chama Computador, e um filho que se chama Celular!
Pede-se que este artigo seja lido em cada lar.
Autor desconhecido 





sábado, 18 de maio de 2013

A maravilhosa história de Tchèrezi, o Buda da Compaixão


 
Amitabha, o Buda primordial, cujo único desejo é ajudar todos os seres vivos, um dia considerou que era necessário a manifestação de uma divindade com a aparência de um jovem. Amitabha emitiu um raio de luz branca que tomou a forma de Tchènrezi.
Tchènrezi cresceu e prometeu ajudar Amitabha a beneficiar todos os seres vivos e fez uma promessa a si próprio “enquanto houver um  único ser que não tenha atingido o despertar, trabalharei para o bem de todos. E se não cumprir esta promessa, que a minha cabeça e o meu corpo se partam em mil pedaços!"
Durante milhões de anos, Tchèrezi trabalhou sem parar. Um dia pensou que já tinha liberto numerosos seres, mas infelizmente ainda havia inúmeros seres presos no samsara.  Muito triste por isso, desanimou "Não tenho  a capacidade de socorrer os seres; vale mais que descanse no Nirvana". Com este pensamento contrariou sua promessa. O seu corpo quebrou-se em  mil pedaços e Tchèrezi conheceu um intenso sofrimento.
Mas pelo poder de sua graça, Amitabha voltou a recompor o corpo de Tchènrezi. Deu-lhe onze rostos, mil braços e mil olhos. Tchènrezi poderia a partir de então, ajudar os seres sob esta forma. Amitabha pediu a Tchènrezi que retomasse a sua promessa e este assim fez ainda com ainda mais vigor e força do que antes. 






 

 

Confiando na Alegria


 
No tempo do Buda vivia uma velha mendiga chamada Confiando na Alegria. Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas, no fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha. Levou a moedinha ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo, mas o vendedor lhe disse que aquilo não dava para comprar nada. Mas quando o vendedor soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, cheio de pena, deu-lhe o óleo. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido:
“ nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas, com esta oferenda, possa eu no futuro ser abençoada com a Lâmpada da Sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimentos e levá-los à Iluminação”.
Durante a noite, o óleo de todas as lâmpadas havia acabado, mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando um discípulo chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única lâmpada ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: “Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia” e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia. O Buda, que o observava há algum tempo, disse: — Maudgalyayana: você quer apagar essa lâmpada? Não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se jogasse nela toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama.
-
Por que não? - Perguntou o discípulo de Buda.
- Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e de mente. Essa motivação produziu um enorme benefício.
Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um Perfeito Buda e seria conhecido como Luz da Lâmpada.






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Buda e a Flor de Lotus



Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus - símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas.
- Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos - perguntou Buda.
O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores.
O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas.
O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo.
Chegou a vez de Mahakashyao. Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor, e acariciou seu rosto com uma das pétalas.
- É uma flor de lótus - disse Mahakashyao. Simples e bela.
- Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos - disse Buda.





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Do amor



Estou olhando uma bela piscina natural perto do vilarejo de Babinda, na Austrália.
Um jovem índio se aproxima de mim. “Cuida­do para não escorregar”, diz ele. O pequeno lago está circundado por rochas – mas são aparentemente seguras, e é possível caminhar por elas.
“Este lugar se chama Piscina do Diabo” continua o rapaz. “Muitos anos atrás, uma bela índia casada com um guerreiro de Babinda, apaixonou-se por outro homem.                                            
 Fugiram para estas montanhas – mas o marido conseguiu alcançá-los. O amante escapou, enquanto Oolona era assassinada aqui, nestas águas. Desde então, Oonloa confunde todo homem que se aproxima com seu amor perdido, e os mata em seus braços de água”.
Mais tarde, pergunto ao dono do pequeno hotel sobre a Piscina do Diabo. “Pode ser superstição”, diz ele. ” Mas, o fato é que onze turistas morreram ali nestes dez anos. Todos homens”.







  


Dos sonhos



Estes são os mandamentos de quem NÃO quer dignificar sua vida:
Primeiro mandamento: Deus é sacrifício. Sofra nesta vida, e será feliz na próxima.
Segundo: quem se diverte é criança. Viva sob tensão.
Terceiro: nossos pais sabem o que é melhor para nós. É preciso ouvir a voz da experiência.
Quarto: temos que deixar os outros contentes. É preciso agradá-los, mesmo que isto signifique renúncias importantes.
Quinto: é preciso não beber da taça da felicidade, se não, podemos gostar – e nem sempre a teremos em nossas mãos.
Sexto: é preciso aceitar todos os castigos. Somos culpados.
Sétimo: o medo é um alerta. Não vamos correr riscos.
Quem obedecer estes mandamentos, pode ter certeza que nunca, MAS NUNCA, vai chegar onde gostaria.





Estava num píer em San Diego, Califórnia, conversando com uma mulher da Tradição da Lua – um tipo de aprendizado feminino que trabalha em harmonia com as forças da natureza.
“Quer tocar em uma gaivota?”, perguntou ela, olhando as aves na amurada do píer.
Claro que sim, respondi. Mas sempre que me aproximava, elas voavam.
“Procure sentir amor por ela. Depois, faça este amor jorrar do seu peito como um feixe de luz, atingindo o peito da gaivota. E se aproxime com calma”.
Fiz o que ela mandou. Duas vezes não consegui nada, mas na terceira – como se eu tivesse entrado em “transe” -, consegui tocar a gaivota. Repeti o “transe”, com o mesmo resultado positivo.
Conto aqui a experiência, para quem quiser tentar. “O amor cria pontes em lugares que parecem impossíveis”, diz a minha amiga feiticeira.






quarta-feira, 15 de maio de 2013

Da Vela

Estava escrito na parede de uma pequena igreja nos Pirineus:
“Senhor, que esta vela que acabo de acender seja luz e me ilumine em minhas decisões e dificuldades.
Que seja fogo para que Tu queimes em mim o egoísmo, orgulho, e impurezas.
Que seja chama para que Tu aqueças meu coração e me ensine a amar.
Eu não posso ficar muito tempo em Tua igreja. Mas, deixando esta vela, um pouco de mim mesmo permanece aqui. Me ajuda a prolongar minha prece nas atividades deste dia. Amém.”




terça-feira, 14 de maio de 2013

A Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud

A Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud é uma tradução da Edição Inglesa, que inclui a tradução das notas e comentários do editor inglês James Strachey. Desde a década de 70 ela vem sendo continuamente revisada, sem que no entanto tenha se produzido qualquer alteração significativa na tradução original desta obra. Apesar de todo o esforço, o texto atual da coleção ainda é considerado como sendo a primeira edição, já que a maior parte das traduções ainda são resultado direto da conversão do texto da edição inglesa da obra de Freud para a língua portuguesa; Aproveitando a oportunidade para as comemorações pelo 150o. aniversário de Sigmund Freud, a IMAGO oferece uma edição em brochura e a possibilidade de aquisição de volumes isolados.

Editora: Imago
ISBN: 8531209897
Ano: 2006
Volumes: 23
Edição: 1
Número de páginas: 8016

Links:
Vol 1 Publicações pré-psicanalíticas
e esboços inéditos
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Vol 2 Estudos sobre a histeria
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Vol 3 Primeiras publicações psicanalíticas
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Vol 4 A interpretação dos sonhos (parte 1)
Download

Vol 5 A interpretação dos sonhos (parte 2)
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Vol 6 Sobre a psicopatologia da vida cotidiana
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Vol 7 Um caso de histeria. Três ensaios sobre a
teoria da sexualidade e outros trabalhos
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Vol 8 Os chistes e sua relação com o inconsciente
Download

Vol 9 Gradiva de Jensen e outros trabalhos
Download

Vol 10 O pequeno Hans e o homem dos ratos
Download

Vol 11 Cinco lições de psicanálise,
Leonardo da Vinci e outros trabalhos
Download

Vol 12 O caso Schereber, artigo sobre
técnica e outros trabalhos
Download

Vol 13 Totem e Tabu e outros trabalhos
Download

Vol 14 A história do movimento psicanalítico,
artigo sobre metapsicologia e outros trabalhos
Download

Vol 15 Conferências introdutórias sobre
psicanálise (parte 1 e 2)
Download

Vol 16 Conferências introdutórias sobre
psicanálise (parte 3)
Download

Vol 17 História de uma neurose infantil e outros trabalhos
Download

Vol 18 Além do princípio do prazer,
psicologia de grupo e outros trabalhos
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Vol 19 O ego e o ID e outros trabalhos
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Vol 20 Um estudo autobiográfico, inibições,
sintomas e ansiedades, a questão da analise leiga
Download

Vol 21 O futuro de uma ilusão, o mal-estar na
civilização e outros trabalhos
Download

Vol 22 Novas conferências introdutórias sobre
psicanálise e outros trabalhos
Download

Vol 23 Moisés e o monoteísmo, esboço de psicanálise
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Eleanor Roosevelt


 "Já que é maior a alegria quando a damos aos outros,
deve-se pensar bastante na felicidade que somos capazes de oferecer."
Eleanor Roosevelt





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Da fórmula

Estava com meu mestre, assistindo a uma partida de xadrez num parque em San Diego, Califórnia.
“Seria mais fácil se a busca espiritual pudesse ter fórmulas como este jogo”, eu comentei.
“Sabe de onde vem a palavra fórmula?”, perguntou ele, rindo. “Vem do latim forma, – o recipiente onde colocamos a massa para fazer um bolo. Já imaginou aprisionar Deus, o universo, os anjos, a eternidade – tudo numa forma?”
“Podemos nos inspirar em exemplos. Mas seguir adiante imitando os passos, a fórmula, a forma dos outros – é empobrecer a vida e matar o entusiasmo da busca. O desafio é individual; pode ser mais difícil, mas é muito mais animado rico e interessante”.




segunda-feira, 13 de maio de 2013

Dor Oculta




Quando uma nuvem nômade destila
Gotas, roçando a crista azul da serra.
umas brincam na relva; outras tranqüilas
Serenamente entranham-se na terra.

E a gente fala nas gotinhas que erra
De folha em folha e, trêmula cintila,
Mas nem se lembra da que o solo encerra.
Da que ficou no coração da argila.

Quanta gente, que zomba do desgosto
Mudo, das angustias que não molha o rosto
E que não tomba, em gotas, pelo chão.

Havia de chorar, se adivinhasse
Que há lágrimas que correm pela face
E outras que rolam pelo coração.





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Da Grande Invocação



Esta Invocação vem sendo espalhada por vários países:
“Que o ponto de Luz na Mente de Deus inunde de luz a mente dos homens.
Que a Luz desça sobre a Terra.
Que o ponto de Amor no Coração de Deus inunde de amor o coração dos homens.
Que Cristo retorne a Terra.
Que a verdadeira Vontade de Deus – a vontade que os Mestres conhecem e servem – guie  as pequenas vontades dos homens.
Que a raça humana permita que o Amor e a Luz façam seu trabalho e selem, para sempre, a porta por onde o Mal penetra.
Que a Luz, o Amor, e o Poder restaurem o Plano de Deus na Terra”.




 
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