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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

​ Lenda oriental


Conta uma lenda popular do oriente que um jovem chegou a um oásis, próximo de um povoado, e aproximando-se de um velho sábio, perguntou-lhe:

- Que tipo de pessoas vive neste lugar?

- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde vens? - Perguntou o sábio.

- É um grupo de pessoas egoístas e malvadas, replicou o rapaz, estou satisfeito de ter saído de lá.

O sábio respondeu.

- Aqui encontrarás o mesmo.

No mesmo dia, um outro jovem aproximou-se do oásis para beber água e, vendo o sábio, perguntou-lhe:

- Que tipo de pessoas vive aqui?

O sábio respondeu com a mesma pergunta:

- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde vens?

O rapaz respondeu-lhe:

- É um magnífico grupo de pessoas amigas, honestas e hospitaleiras. Fiquei um pouco triste por ter de deixá-las.

- O mesmo encontrarás aqui, respondeu o sábio.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao sábio:

- Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?

O sábio respondeu-lhe:

- Cada um carrega no seu coração o meio em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também encontrará aqui. Somos todos viajantes no tempo, e o futuro de cada um está escrito no passado; ou seja, cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo.

MORAL DA HISTÓRIA: O ambiente, o presente e o futuro somos nós que criamos, e isso só depende de nós mesmos.

Enviada por: Edeli Arnaldi

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

alimentacao-saudavel.com/

Beba água de coco!!




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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O frasco de maionese e café

Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra, pega num frasco de maionese e esvazia-o...tirou a maionese e encheu-o com bolas de golf.

A seguir perguntou aos alunos se o frasco estava cheio. Os estudantes responderam sim.

Então o professor pega numa caixa cheia de pedrinhas e mete-as no frasco de maionese. As pedrinhas encheram os espaços vazios entre as bolas de golf.

O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim.

Então, o professor pegou outra caixa, uma caixa cheia de areia e esvaziou-a para dentro do frasco de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e uma vez mais o pofessor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime "sim!".

De seguida o professor acrescentou duas xícaras de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta ocasião começaram a rir, mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:

"QUERO QUE SE DEEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA A VIDA."

As bolas de golf são as coisas importantes como a FAMÍLIA, a SAÚDE, os AMIGOS, tudo o que você AMA DE VERDADE.

São coisas, que mesmo que se perdessemos todo o resto, nossas vidas continuariam cheias.

As pedrinhas são as outras coisas que importam como: o trabalho, a casa, o carro, etc.

A areia é tudo o demais, as pequenas coisas.

"Se puséssemos primeiro a areia no frasco, não haveria espaço para as pedrinhas nem para as bolas de golf. O mesmo acontece com a vida."

Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.

Ocupe-se sempre das bolas de golf em primeiro lugar pois representam as coisas que realmente importam na sua vida.

Estabeleça suas prioridades, o resto é só areia...

Porém, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representaria, então, o café.

O professor sorriu e disse:

"...o café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto a nossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um café com um amigo."

Enviada por: Edeli Arnaldi

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

PUBLICO




Freira espanhola expulsa de convento por causa do Facebook




A Fortuna e o Mendigo






Ivan Krylov

Um dia, um mendigo esfarrapado estava se arrastando de casa em casa, carregando uma malinha velha; em cada porta, pedia alguns centavos para comprar comida. Queixava-se da vida, imaginando por que as pessoas que tinham bastante dinheiro nunca estavam satisfeitas, sempre querendo mais.

- Por exemplo, o dono desta casa - disse - , eu o conheço muito bem. Sempre foi bem nos negócios e, há muito tempo, ficou imensamente rico. Pena que não teve a sabedoria de parar por ali. Podia Ter transferido os negócios a outra pessoa e passado o resto da vida descansando. Mas, em vez disso, o que foi que ele fez? Resolveu construir navios, enviando-os para comerciar com países estrangeiros. Pensou que ia ganhar montanhas em ouro.

"Mas caíram fortes tempestades; os navios naufragaram e toda a sua riqueza foi engolida pelas ondas. Agora, todas as suas esperanças jazem no fundo do mar, e sua grande riqueza desapareceu, como se acordasse de um sonho."

"Há muitos casos como esse. Os homens nunca ficam satisfeitos enquanto não conseguem ganhar o mundo inteiro!"

"Quanto a mim, se tivesse o suficiente para comer e me vestir, não ia querer mais nada!"

Nesse momento, a Fortuna veio descendo a rua e parou quando viu o mendigo. Disse-lhe:

- Escute! Há muito tempo venho querendo ajudá-lo. Segure sua malinha enquanto eu despejo umas moedas de ouro nela. Mas só faço isso com uma condição: o que ficar na malinha será ouro puro, mas o que cair no chão vai virar poeira. Está compreendendo?

- Sim, sim, claro que compreendo - disse o mendigo.

- Então tome cuidado - disse a fortuna. - Sua malinha está velha, é melhor não a encher muito.

O mendigo estava tão contente que mal podia esperar. Abriu rapidamente a malinha e uma torrente de moedas de ouro foi despejada ali dentro. Logo, a malinha foi ficando muito pesada.

- Já é o bastante? - perguntou a Fortuna.

- Ainda não.

- Mas ela já não está rachando?

- Que nada!

As mãos do mendigo começaram a tremer. Ah, se a torrente de ouro pudesse fluir para sempre!

- Agora você já é o homem mais rico do mundo!

- Só mais um pouquinho - disse o mendigo. - Só mais uns punhados.

- Pronto, já está cheia. Essa malinha vai explodir!

- Mas ainda agüenta um pouquinho, só mais um pouquinho!

Caiu mais uma moeda - e a malinha estourou. O tesouro caiu ao chão e virou poeira. A Fortuna havia desvanecido. Agora, o mendigo só tinha mesmo a malinha vazia, ainda por cima rasgada de alto abaixo. Estava mais pobre do que antes.

Do livro: O Livro das Virtudes II - O Compasso Moral William J. Bennett - Editora Nova Fronteira



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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A Formiga e a Pomba

Uma formiga foi à margem do rio para beber água, e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.

Uma pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha, e a deixou cair na correnteza perto dela. A formiga, subiu na folha, e flutuou em segurança até a margem.

Pouco tempo depois, um caçador de pássaros, veio por baixo da árvore, e se preparava para colocar varas com visgo perto da pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo.

A formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha, e isso deu chance para que a pomba voasse para longe a salvo.

O grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.





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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A Cidade dos Resmungos


Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam. No verão, resmungavam que estava muito quente. No inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer. Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.

Um dia chegou à cidade um mascate carregando um enorme cesto às costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:

- Ó cidadãos deste belo lugar! Os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas. As cordilheiras são cobertas de florestas espessas, e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado por tantas conveniências e tamanha abundância. Por que tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu lhes mostrarei o caminho para a felicidade.

Ora, a camisa do mascate estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos. As pessoas riram ao pensar que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e a esticou entre dois postes na praça da cidade.

Então, segurando o cesto diante de si, gritou:

- Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam seus problemas num pedaço de papel e ponham dentro deste cesto. Trocarei seus problemas por felicidade!

A multidão se aglomerou ao seu redor. Ninguém hesitou diante da chance de se livrar dos problemas. Todo homem, mulher e criança da vila rabiscou sua queixa num pedaço de papel e jogou no cesto.

Eles observaram o mascate pegar cada problema e pendurá-lo na corda. Quando ele terminou, havia problemas tremulando em cada polegada da corda, de um extremo a outro. Então ele disse:


- Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar.

Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Depois de algum tempo a corda estava vazia.

Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que havia colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido o seu próprio problema, julgando ser ele o menor da corda.

Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar o tempo todo. E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou reclamar, pensava no mascate e na sua corda mágica.

Do livro: O Livro das Virtudes II - O Compasso Moral William J. Bennett



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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Os genes do vício

FRANCISCO DAUDT*

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É um comportamento mais forte que você,

que vai contra seus interresses

mais prezados, mas que dá

um prazer imediatista


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ELA CHEGOU ao escritório do advogado dizendo que queria se separar. "Quantos anos a senhora tem?" Tinha 75 , estava casada há 52. O advogado, pasmo, quis saber o porquê.

"O pai do meu marido era alcoólatra. Por isso, ele jurou que nunca ia pôr uma gota de bebida na boca. Cumpriu até três anos atrás, quando se aposentou. Os amigos cervejeiros disseram que agora ele podia, e ele passou a beber.

Agora, chega de porre e me bate. Quero me separar!" A história, verídica, é assustadora. O filho intuiu que tinha uma herança maldita, fez de tudo para que ela não o atingisse, mas deu mole aos 47 do 2º tempo... e tomou gol! Ouvi dizer, há tempos, que havia um gene para o alcoolismo. Não acreditei. Depois de conhecer essa história, fiquei embatucado. Anos de clínica mais tarde, entendi que hereditário não era o alcoolismo, mas o vício.

Pois fui tomando contato com uma multiplicidade de vícios insuspeitados: tabagismo; consumismo; sado-masoquismo; jogos a dinheiro (cavalos lerdos; mulheres ligeiras; roleta; pife-pafe; bingo); drogas lícitas ou não; "donjuanismo" (o vício da conquista); "winner-loser" (em tradução livre, o vício do jogo "fodão-merda", em que alguém precisa se afirmar como melhor humilhando o outro, por insegurança) etc.

O que é vício? É um comportamento compulsivo (mais forte que você), repetitivo, que vai contra seus interesses mais prezados, que te autodestrói, que te humilha aos seus próprios olhos, mas que dá um prazer imediatista, uma ilusão de grandeza, uma sedução de que os problemas do mundo se foram.

Ele pode ser tão genético quanto a depressão o é. A depressão é um mecanismo de defesa contra os horrores do mundo: se o estresse é grande, o sistema entra em pane e ficar debaixo das cobertas pode ser necessário.

Aí pode entrar o vício como uma espécie de remédio. De fato, o alcoolismo é o remédio mais comum contra a depressão. É meio tragicômico, mas vários pacientes recusam antidepressivos (porque podem viciar) enquanto aceitam o álcool e a cocaína como remédios "naturais" com que aliviam suas dores.

Não os recrimino. Eles viram seus pais caretas tomando Valium e não querem virar pessoas iguais a eles.

É um tanto trabalhoso convencê-los de que o antidepressivo é uma ferramenta para que mudem suas vidas.

Porque os antidepressivos são não naturais, são "químicos" diferentes. Naturais mesmo (atenção, naturebas) são a depressão e os vícios, uma dobradinha milenar.

Estou me lembrando de um amigo clínico que, perguntado por uma cliente com infecção se ele não tinha algo mais natural que o antibiótico para tratá-la, respondeu: -Não há nada menos natural do que um antibiótico, cuja tradução é contra a vida. Mas é contra a vida do germe, e a favor da sua. Se a senhora tem peninha dos germes, procurou o médico errado, mas arque com as consequências de fazer bem a eles.

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* FRANCISCO DAUDT, psicanalista e médico, é autor de "Onde Foi Que Eu Acertei?", entre outros livros

fdaudt2@gmail.com.br


Fonte: Folha online, 15/02/2011

http://zelmar.blogspot.com/





segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Universo Holográfico - HigherThanEagle - 09.08.2010


Universo Holográfico

HigherThanEagle


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A Verdade

Luis Fernando Veríssimo

Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho, deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu o seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancava o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margaridas. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:

- Agora me lembro, não era um homem, eram dois.

E o pai e os irmãos da donzela saíram atrás do segundo homem, e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anel. E a donzela disse:

- Então está com o terceiro!

Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram, e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.

- Foi ele que assaltou a donzela, e arrancou o anel de seu dedo, e a deixou desfalecida – gritaram os aldeões – Matem-no!

- Esperem! – gritou o homem, no momento em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. – Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu!

E apontou a donzela, diante do escândalo de todos.

O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo: "Já que meus encontos não o seduzem, este anel comprará o seu amor." E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.

Todos se viraram contra a donzela e gritaram: "Rameira! Impura! Diaba!" e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço.

Antes de morrer, a donzela disse para o pescador:

- A sua mentira era maior que a minha. Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verdade?

O pescador deu de ombros e disse:

- A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.

Do livro: As Mentiras Que Os Homens Contam - Ed. Ponto de Leitura

Enviada por: Edeli Arnaldi

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

The Medical News

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Novo estudo: O uso da maconha significativamente acelera o início da doença psicótica


A Arte de Planejar o Futuro

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Em seu sub-título, o texto nos diz que “O Tempo Constitui Um Recurso Natural Valioso”, e nos dá dicas de como usar da melhor forma este recurso em grande parte não –renovável, e da importância de estabelecermos metas elevadas em nossas vidas.

Diz o texto:

Há três trunfos e três instrumentos básicos para aquele que ousa enfrentar o teste do tempo. Eles são: A) um objetivo de vida nobre; B) uma mente aberta, e C) um coração perseverante.

Um quarto instrumento, igualmente significativo, é planejar o uso das suas forças. E este instrumento traz uma chave-mestra para o êxito e a felicidade.

De fato, uma das melhores maneiras de conhecer o futuro consiste não em “saber”, mas em definir como ele será, naquilo que depende de você. E isso se faz com ajuda do bom planejamento e da ação correta. O que se planta, se colhe, mais cedo ou mais tarde.

Link direto para a leitura diretamente no site: http://filosofiaesoterica.com/ ler.php?id=370



A Arte de Planejar o Futuro


O Tempo Constitui Um Recurso Natural Valioso

Carlos Cardoso Aveline

Qualquer momento é adequado para planejar com atenção o uso do tempo. É preciso, no entanto, ter a capacidade interior de observar com calma o ritmo atual das nossas atividades, para então decidir onde e como modificar a rotina e usar da melhor forma possível esse recurso limitado e de enorme valor.

“Águas passadas não movem moinho”, afirma o ditado. De fato, o tempo pode ser considerado um recurso natural em grande parte não-renovável. O uso correto do misterioso tempo ― talvez o mais valioso dos recursos naturais ― é um dos grandes desafios do cidadão em todas as épocas. Vivemos hoje sob a ditadura dos relógios, e a sensação de que o tempo é curto é quase universal nos dias atuais. Somos interrompidos a todo momento em algumas das nossas atividades. Por isso nem sempre é fácil viver profundamente ou descobrir que, como almas espirituais, teremos o tempo eterno à nossa disposição, se usarmos com alguma sabedoria o tempo miúdo de curto prazo.

Apesar dos obstáculos criados pela nossa própria ignorância, é provavelmente possível para cada um de nós planejar e usar o tempo de modo mais inteligente.

A solução está em definir um rumo próprio para nossas vidas e em não nos deixar levar para lá e para cá pelas pressões de curto prazo. Um dos primeiros passos talvez seja descrever por escrito, em um caderno de anotações, as metas dos próximos doze meses, ou da próxima década. O mero ato de escrever parece dar mais clareza às nossas idéias. Mas é essencial, também, fazer periodicamente uma avaliação dos resultados obtidos, revisando e atualizando as metas a partir dos fatos novos e da experiência adquirida. Planejamentos eficientes são flexíveis e abertos às possibilidades do futuro, incluindo as agradáveis e as não-agradáveis.

O tempo é parcialmente renovável, porque é cíclico. Ao longo do seu desdobramento, velhas oportunidades ressurgem renovadas, em determinadas ocasiões. Mesmo assim, é melhor aproveitar este recurso limitado da melhor maneira possível. Aos poucos, esse esforço nos dará uma visão clara e capaz de identificar e aproveitar as oportunidades ocultas que estão o tempo todo ao nosso redor ; e também reconhecer as grandes oportunidades que só se apresentam em certos momentos especiais.

Se já sabemos qual é nossa meta central nesta vida, um cálculo realista das forças de que dispomos para alcançá-la mostrará que, na verdade, o uso correto do tempo depende, em grande parte, da nossa auto-estima profunda.

Sem um grau suficiente de auto-confiança e de respeito por nós próprios ― no plano profundo do ser mas também no plano emocional e mental ― somos facilmente arrastados pelos estímulos ou desestímulos externos.

Tentamos sinceramente viver com sabedoria, mas nos falta a estrutura necessária para manter um curso firme diante das pressões violentas que nos lançam para um lado e outro. Esse problema tem solução: podemos aumentar nossa auto-estima pouco a pouco. A tarefa é essencial, porque “tempo é ritmo”. Se não dermos um ritmo próprio e relativamente constante à nossa vida, a dispersão e a perda de tempo impedirão qualquer progresso real e o tempo passará quase em vão.

É claro que uma parte importante de nós necessita da aprovação dos outros. Isto é normal e saudável. A aprovação da nossa própria consciência, porém, é ainda mais importante. A auto-estima profunda dá segurança emocional, diminui a ansiedade, permite tomar serenamente decisões importantes, e nos torna capazes de emitir e distribuir pensamentos positivos ao nosso redor, estabelecendo laços de apoio mútuo com outras pessoas. Sentimos tranqüilidade, porque o nosso subconsciente nos diz que nosso tempo e nossa energia vital estão sendo bem empregados.

Mas a presença de uma auto-estima profunda se reflete ainda de outras maneiras. Vejamos algumas delas. A auto-estima se mostra:

* pela capacidade de ficar sozinhos com nós mesmos;

* pelo prazer de examinar carinhosamente nossa vida, observando nossos erros e decidindo não repeti-los, identificando nossos pontos fortes e decidindo aperfeiçoá-los ainda mais;

* pela tranqüilidade e decisão necessárias para planejar e preparar psicologicamente as nossas atividades futuras.

* pela capacidade de, conhecendo de fato a si mesmo, esquecer então a si mesmo e pensar nos outros seres e na humanidade.

Se você tem respeito pela vida, vale a pena pensar e decidir qual é a melhor maneira de usar seu tempo. Ninguém pode viver por você: portanto, a decisão sobre como levar adiante sua vida pertence exclusivamente a você, embora você deva levar em conta o bem-estar dos outros.

Muitas vezes será necessário frustrar as expectativas alheias, ou ser indiferente em relação ao jogo de conveniências externas. Será necessário até parecer antipático a alguns, para que você possa manter em funcionamento três funções básicas:

a) ouvir seu coração; b) obedecer à voz da sua consciência; c) ser coerente consigo próprio.

Para usar bem o tempo, é essencial diminuir os desejos pessoais e fazer com que eles sejam coerentes entre si. A quantidade excessiva de desejos - freqüentemente contraditórios e anulando-se uns aos outros – é uma doença dos tempos atuais e produz a falsa sensação de que o tempo é curto. Quando queremos fazer muitas coisas ao mesmo tempo, não podemos realizar nada direito. A multiplicação dos desejos, na verdade, anda junto com a ausência de uma auto-estima profunda.

Como todo ser humano, cada um de nós tem muitos talentos e possibilidades diversas. Mas o cidadão sensato escolhe os talentos que desenvolverá e dá uma prioridade definida a eles, ao invés de fazer tentativas confusas em todas as direções, com a vaga expectativa de “ver qual dará certo”.

Aquele que tem metas claras e coragem de planejar sua vida raramente é prisioneiro de dúvidas ou escravo das incertezas. Planejar é um modo de meditar e de visualizar o futuro, criando no plano ideal as realidades que você deseja ver, e colocando em funcionamento as forças mentais e materiais que realizarão o sonho. Depois de definir suas necessidades básicas e seus desejos mais elevados, basta trabalhar em função da meta. Ao longo da caminhada, faça simultaneamente três coisas:

1) Visualize o melhor; 2) Mantenha o pensamento positivo, sem negar os obstáculos; 3) Evite a dispersão das forças.

Também é útil avaliar a possível utilidade das seguintes recomendações:

* Defina metas e ações que sejam não só desafiadoras e estimulantes, mas realistas. Elas devem ser suficientemente difíceis para que você tenha de usar todas as suas forças e todo seu talento. Ao mesmo tempo, devem ser alcançáveis, pelo menos em parte, para que você não caia no desânimo nem desista na metade. * Estabeleça metas flexíveis e abra espaço em seu planejamento para as vitórias parciais. Uma tentativa honesta, intensa, já deve ter o mérito de estabelecer um saldo favorável. Evite qualquer sistema de metas que só tenha duas opções – a vitória total e o fracasso completo. Considere que, do ponto de vista espiritual, a única derrota é não tentar.

* Não queira mudar sua vida em todos os aspectos de um momento para outro. Faça do tempo o seu melhor amigo. A verdade sempre ganha no final: seja verdadeiro e o tempo trabalhará para você. Um esforço duradouro e suave pode ser o melhor caminho para a vitória.

*A prática mostra que, a longo prazo, só valem a pena as metas altruístas, cujos resultados são ao mesmo tempo bons para nós e bons para os outros. Um objetivo que inclui a derrota de outras pessoas, ou que não é obtido de modo ético e correto, acaba trazendo contra-indicações que, mais adiante, causam arrependimento e um fracasso muito maior do que a aparente vitória inicial. * A astrologia – inclusive a astrologia chinesa – pode revelar aspectos importantes dos padrões vibratórios de diferentes momentos e etapas. Os ciclos e trânsitos de Saturno, por exemplo, têm influência decisiva na vida de cada um de nós. A análise dinâmica da influência deste planeta ajuda a compreender o foco central de uma vida, ao longo das suas várias etapas. Este é apenas um exemplo e a boa astrologia tem muitas utilidades no planejamento de uma vida vista como processo de aprendizado espiritual.

* Uma avaliação correta das nossas forças, qualidades e limitações é essencial para que possamos planejar com realismo. Escolha alguns amigos como conselheiros e testemunhas do seu esforço. Estabeleça um sistema de controle de qualidade dos seus esforços, através do diálogo com eles. A título de exemplo, faço a seguir o esboço de um esquema para possíveis metas pessoais. Não se trata de um planejamento mecânico, mas de um exercício para despertar a consciência da sua responsabilidade sobre sua vida. Leve em conta que os prazos do planejamento devem incluir os vários ciclos do tempo: o dia, a semana, o ano, a década, até a vida inteira. É claro que os objetivos definidos para os próximos doze meses serão diferentes das metas para os próximos sete anos ou a próxima década, mas todos são importantes como sinais visíveis da sua potencialidade interior.

O sistema de metas também deve incluir os objetivos a serem alcançados até o final da vida, os quais devem ser mais interiores do que externos. O planejamento da vida inteira tem um papel importante no despertar da nossa alma imortal ― do nosso potencial maior ― e também aumenta nossa eficácia no curto prazo. Mas devemos dar a nós próprios a liberdade de re-examinar e escrever com outras palavras, a cada ciclo de tempo, nossas metas de longo e de curto prazo.

O fato de observar a mudança e a evolução dos nossos objetivos de longo prazo nos traz lições valiosas e revela aspectos fundamentais do nosso aprendizado. Todo planejamento deve ser sempre objeto de exame crítico e de revisão periódica. É assim que ele se fortalece: permanecendo aberto aos fatos novos. Vejamos, a seguir, alguns exemplos de possíveis metas em várias áreas da vida.

1) Metas Físicas.

A)Manter e melhorar a saúde. Exemplos de ações: Aprender tai-chi-chuan? Caminhar pelo parque todo domingo? Andar de bicicleta? Melhorar a alimentação? De que modo?

B)Melhorar a situação econômica e material. Exemplos de ações: fazer uma poupança mensal? Anotar, controlar e reduzir os gastos? Evitar novas dívidas? Comprar bens? Quais? Reformar a casa? Sucesso financeiro?

2) Metas Profissionais.

A)Realizar certo objetivo naquela área específica. Exemplos de ações: abandonar alguma outra meta para concentrar mais energias nesta direção? É necessário investir dinheiro? É possível construir parcerias? Quais?

B)Criar um planejamento estratégico no trabalho. Exemplos de ações: avaliar a caminhada até aqui? Consultar amigos e colegas? Procurar alternativas e possibilidades de mudança na área profissional?

3) Metas Emocionais.

A)Mais harmonia naquele determinado relacionamento. Ações: quais gestos de boa vontade (um não basta) podem ser feitos? Que nova atitude pode ser adotada? Que ações concretas para romper os hábitos e padrões negativos de ação e reação mútuas? Que novas maneiras de enfrentar as situações negativas que vêm se repetindo?

B)Mais paz interior. Ações: separar quanto tempo, em que horário, para estar regularmente sozinho consigo mesmo? Para planejar suas ações? Para escutar música? Para ler bons livros e textos sobre teosofia, filosofia, psicologia? Examine se você tem auto-estima suficiente para fazer isto.

4) Metas Intelectuais.

A)Aprender um idioma. Ações: Matricular-se em um curso? Comprar um livro?

B)Fazer um curso, despertar uma nova habilidade qualquer. Ações: identificar e abandonar rotinas de desperdício de tempo que tornam aparentemente difícil realizar este potencial.

C) Ler aquele livro que está na estante. Ações: separar uma hora para um exame sério do livro, e determinar, então, se sua leitura é prioritária. Caso ela seja, separar alguns minutos por dia para isto.

5) Metas Espirituais

A)Diminuir os compromissos, para ter mais tempo e poder vivenciar melhor a sabedoria eterna. Possíveis ações: limitar os objetivos econômicos e externos e optar por uma vida simples, com menos complicações.

B)Meditar e refletir diariamente sobre a vida. Com horário e método definidos, embora flexíveis. Ações: dormir mais cedo e assim levantar mais cedo, para meditar sem pressa antes de começar as atividades do dia.

C)Estudar lenta e calmamente, todos os dias, escrituras sagradas de diversas religiões e filosofias.

Embora cada um deva fazer seu próprio esquema de metas, não há nada de errado em pedir a opinião de pessoas próximas, que querem sinceramente o nosso bem, ou que têm mais experiência e sabedoria. Ouvir opiniões não diminui nossa liberdade, mas amplia o horizonte e revela novos dados sobre como os outros nos vêem e sobre nossas possibilidades. É algo que estimula um diálogo profundo e verdadeiro com os amigos.

Todo ser humano cria sua própria felicidade e seu sofrimento, e faz isto de dois modos: consciente ou inconsciente. O processo é consciente quando você assume o comando da sua vida, mas é inconsciente quando se deixa arrastar pelas pressões externas e tendências de curto prazo.

O fato de você definir seus objetivos e escolher como prefere chegar até eles o colocará gradualmente no comando da sua vida e o tornará mais feliz. Você deixará de reclamar das situações, dos outros ou de si mesmo, e perderá a falsa sensação de que o tempo é “demasiado curto”. Na verdade, o tempo só parece curto quando não está sendo bem usado.

Há três trunfos e três instrumentos básicos para aquele que ousa enfrentar o teste do tempo. Eles são: A) um objetivo de vida nobre; B) uma mente aberta, e C) um coração perseverante.

Um quarto instrumento, igualmente significativo, é planejar o uso das suas forças. E este instrumento traz uma chave-mestra para o êxito e a felicidade.

De fato, uma das melhores maneiras de conhecer o futuro consiste não em “saber”, mas em definir como ele será, naquilo que depende de você. E isso se faz com ajuda do bom planejamento e da ação correta. O que se planta, se colhe, mais cedo ou mais tarde.

O tempo é surpreendente e misterioso na sua passagem. Às vezes ele parece ser conservador, e outras vezes atua como um revolucionário. Ele pode evitar mudanças durante um longo período, apenas para fazê-las de modo mais profundo, depois.

Isto também ocorre na busca espiritual. Ela costuma ser lenta e árida durante muito tempo, até que chegue a hora de você colher ― talvez, em um único instante ― os bons frutos de todos os esforços anteriores.

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