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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Quem não pede acaba pagando um preço alto

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Há vários anos, a Universidade de Chicago recebeu uma doação de 1 milhão de dólares da Sra. Fields da famosa e bem-sucedida loja de departamentos Marshall Fields. Quando a administração da Universidade de Northwestern leu a manchete no jornal, as pessoas de lá ficaram chocadas. Como podia ser? A Sra. Fields morava em Evanston, Illinois. A Northwestern ficava em Evanston, Illinois. Ela havia sido patrona desta Universidade no passado. Por que não doou o dinheiro à Northwestern? Por que em vez disso tinha doado o dinheiro à Universidade de Chicago?

Quando os funcionários da universidade ligaram para a Sra. Fields para descobrir por que ela havia doado o dinheiro à Universidade de Chicago, e não a eles, ela respondeu: "O pessoal da Universidade de Chicago pediu. Vocês não."

Canja de Galinha para a Alma
Jack Canfield & Mark Victor Hansen
Ediouro

Dispositivo magnético pode fazer você mudar de destro para canhoto

In: Ciência|Futuro

28 set 2010

transcranialmagneticstimulation Dispositivo magnético pode fazer você mudar de destro para canhoto

Pesquisadores da Universidade de Berkeley, na Califórnia-EUA, desenvolveram um dispositivo magnético que pode fazer com que pessoas deixem de utilizar a mão direita para favorecer a esquerda. O dispositivo chama-se Estímulo Magnético Transcranial (TMS, em inglês) e ele afeta a região do córtex parietal posterior, que é a responsável por planejar movimentos.

Naturalmente, todas as pessoas são ambidestras, mas acabam favorecendo uma das duas mãos na hora de escrever ou utilizar determinados equipamentos. Durante os testes, os 33 voluntários (todos destros) não passaram a escrever com a mão esquerda, mas favoreceram a canhota na hora de realizar pequenas atividades, como pegar objetos e apertar o botão do elevador.

A intenção da pesquisa, no entanto, é mais nobre. Segundo Richard Ivry, principal pesquisador da tecnologia, eles pretendem usar o TMS com vítimas de derrames e outras doenças cerebrais, de modo que elas possam favorecer o lado do corpo que eles controlem melhor. Este estímulo ainda poderá ser usado para pacientes recuperarem movimentos de braços ou pernas, recuperando o controle total de seu corpo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

10 pistas que anunciam um derrame



O jogo que iremos propor a você nestas páginas tem consequências reais sobre a sua qualidade de vida e oferece como recompensa a chance de escapar, no futuro, de um dos maiores assassinos da humanidade.

Popularmente chamado de derrame, o acidente vascular cerebral, ou AVC, é a causa de morte número 1 no Brasil — são mais de 90 mil por ano. Quando não concede um ponto final à existência de alguém, ele se vinga e deixa sequelas. Para formar uma rede de proteção contra a ameaça, cientistas do mundo inteiro avaliaram 6 mil pessoas — metade saudável e o restante vítima de um AVC — e apuraram os indícios que antecedem o ataque.

O resultado desse trabalho, batizado de Interstroke e publicado na revista científica The Lancet, são pistas preciosas que estão ligadas a uma probabilidade 90% maior de um derrame, seja ele isquêmico, seja hemorrágico. “O estudo reforça, com dados de populações de origens diferentes, quais são os fatores de risco para o problema”, analisa o neurologista Jefferson Fernandes, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Agora, é a sua vez de entrar no jogo, identificando e corrigindo os erros que permitem ao bandido continuar à solta.

1 Pressão alta
A hipertensão é o tipo de pista impossível de ver a olho nu e que fica na surdina durante anos. É o principal fator de risco para o derrame. Patrocina a versão isquêmica, marcada pelo entupimento de uma pequena artéria, e ainda mais a hemorrágica, quando o vaso estoura e o sangue extravasa. “A pressão alta tem um impacto maior sobre o cérebro do que sobre o coração”, alerta Jefferson Fernandes. “Os vasos finos que irrigam a massa cinzenta têm uma menor resistência e, assim, são mais comprometidos”, afirma o cardiologista Fernando Nobre, presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão. Como a doença é silenciosa, precisa ser flagrada antes de soar o alarme. “É recomendável medir a pressão pelo menos uma vez por ano”, diz Nobre. Além disso, praticar atividade física e não ingerir mais do que 5 gramas de sal por dia ajuda a controlá-la.

2 Cigarro
Eis um velho criminoso que serve de combustível para uma autêntica pane cerebral. “O fumo tem cerca de 4 mil substâncias nocivas à saúde e favorece o aumento da pressão e dos níveis de colesterol”, alerta o neurologista Alexandre Maulaz, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. “Ele ainda ataca o endotélio, a camada mais íntima do vaso, contribuindo com a sua obstrução.” Esses estragos explicam por que as baforadas sopram a favor de um bloqueio na passagem do sangue pela artéria. “O estudo mostra, porém, que mesmo após alguns meses sem o cigarro há uma diminuição do risco de derrame”, conta o neurologista Gabriel Rodriguez de Freitas, coordenador do Departamento de Doenças Cerebrovasculares da Academia Brasileira de Neurologia. O clichê recebe o carimbo da ciência: nunca é tarde para abandonar o vício.

3 Falta de atividade física
É preciso correr atrás dessa pista, quer dizer, correr contra esse fator de risco, o sedentarismo. Também vale caminhar, nadar ou exibir seus dotes de atleta. O importante é sair de casa e se movimentar no parque ou na academia, realizando um exercício aeróbico entre três e cinco vezes por semana. Seu cérebro irá agradecer tanto suor por dois motivos. O primeiro é fechar o cerco à obesidade. “O excesso de peso colabora com a hipertensão e o aparecimento do derrame”, alerta Alexandre Maulaz. O segundo item diz respeito aos serviços prestados diretamente aos vasos. A corrida e a caminhada derrubam as taxas de colesterol ruim, o LDL, e ajudam a alavancar a fração do bem, o HDL. As artérias cerebrais ganham pontos, ainda, nos quesitos integridade e elasticidade, tornando-se mais imunes às condições propícias aos AVCs.

4 Níveis elevados de certas proteínas
Segundo o Interstroke, moléculas de nome estranho — as apolipoproteínas — requerem cada vez mais atenção. As do tipo A1 e B podem ser dosadas em uma amostra de sangue para indicar maior ou menor propensão a um infarto ou derrame. Não são tão famosas quanto o colesterol, mas ganham espaço entre os marcadores de risco à medida que seu papel é decifrado. Elas ajudariam a delatar se as tubulações por onde trafega o sangue estão sujeitas a entupimentos. “O problema é que ainda não sabemos o que fazer com as apolipoproteínas”, diz Gabriel de Freitas. “Por enquanto, não há um remédio capaz de controlá-las”, acrescenta Jefferson Fernandes. É diferente do colesterol, que pode ser baixado com um comprimido e a prática de atividade física. De qualquer forma, se um teste acusá-las, aumente a vigilância.

5 Gordura abdominal
Dá para comparar a barriga a um tanque de guerra, que, quando dispara, atinge o alvo a uma distância considerável. O alvo, no caso, é a cabeça. A pesquisa realizada em escala global prova a conexão entre a pança e a maior incidência de AVCs. Tudo culpa da gordura que se acumula abdômen adentro. Ela funciona, com o perdão de outra comparação, como uma usina. “Esse tecido fabrica substâncias inflamatórias”, aponta Freitas. Elas, por sua vez, têm acesso livre à circulação e, assim, estimulam a formação das placas que sufocam as artérias. Imagine se um vaso um pouco mais grosso do que um fio de cabelo fica refém do incêndio... É derrame na certa. Medir a circunferência do ventre fornece o valor exato dessa pista, que, cá entre nós, pode ser vista de longe. Os homens não devem ultrapassar a marca dos 102 centímetros. Entre as mulheres, o limite para a silhueta é 88 centímentros.

6 Diabete
A sobrecarga de açúcar no sangue também enferruja a rede de encanamento que vasculariza os quatro cantos do corpo. Por essas e outras, diabéticos enfrentam mais problemas circulatórios, que afetam os pés, os olhos, o coração e... sempre ele, o cérebro. “O distúrbio danifica tanto as artérias maiores quanto as menores”, afirma Maulaz. Com relação às carótidas, vasos de grande calibre situados no pescoço, níveis elevados de glicose fomentam a construção das temíveis placas de gordura, boicotando o abastecimento cerebral. “No caso das artérias minúsculas, ocorrem lesões na camada de células que reveste o interior dos vasos”, completa o neurologista. Assim, os vasinhos que regam a massa cinzenta deixam de fornecer oxigênio e nutrientes e os neurônios ficam à mercê da sorte.

7 Dieta desequilibrada
Tudo passa pelo prato, inclusive a longevidade do cérebro. Um cardápio desregrado alimenta as alterações vasculares que semeiam o derrame. “A primeira recomendação é maneirar no sódio e investir no cálcio dos derivados do leite e nos vegetais ricos em potássio para ajudar a regular a pressão”, já adianta a nutricionista Isabela Pimentel Mota, do Hospital do Coração, em São Paulo. Além de recorrer ao leite e ao queijo magro, à couve e à banana, convide à mesa fontes de ômega-3, como o salmão, a sardinha, o atum e a linhaça, que garantem flexibilidade às artérias. “Já a aveia e a soja têm componentes que auxiliam a evitar as placas de gordura”, diz Isabela. Redutos de antioxidantes, o café e o chocolate amargo reduzem o processo oxidativo que dá pontapé inicial ao arruinamento do vaso. “Também é importante maneirar nas gorduras saturada, presente na carne vermelha, e trans, dos produtos industrializados”, orienta Isabela.

8 Doenças do coração
Em termos de fatores de risco, o órgão que bombeia o sangue é praticamente um irmão gêmeo do cérebro. E quando o músculo cardíaco não funciona direito ou já pifou alguma vez a massa cinzenta pode sofrer retaliações. “Alguns tipos de arritmia ocasionam a formação de coágulos que podem chegar até a cabeça e obstruir uma artéria, provocando um AVC”, conta Fernandes. Indivíduos que já tiveram um infarto carecem igualmente de mais atenção. Neles, uma área do coração costuma deixar de se contrair a contento e o sangue estaciona ali, financiando coágulos que viajam até a cachola. Por isso, é crucial passar por checkups cardiológicos anuais e, se já tiver um problema cardíaco, seguir o tratamento aliado a um estilo de vida saudável.

9 Álcool em excesso
Meu bem, meu mal: podemos pegar o refrão emprestado na hora de rotular a bebida alcoólica em matéria de saúde cardiovascular. Há uma porção de pesquisas indicando o efeito protetor de uma ou duas doses etílicas — o vinho, por também ostentar substâncias antioxidantes, recebe a maior parte das honrarias. No entanto, o abuso demole as vantagens e ainda prejudica as artérias. No estudo Interstroke, pessoas que consumiam mais de 30 drinques por mês ou protagonizavam bebedeiras frequentes estiveram na linha de frente dos derrames. “O risco aumenta ainda mais para o AVC hemorrágico”, destaca Gabriel de Freitas. Seria um efeito rebote? Ainda não há explicações exatas, mas uma das hipóteses é a de que álcool em demasia faça a pressão subir.

10 Estresse e depressão
Um comandante equilibrado organiza melhor as suas tropas e evita um ataque-surpresa. Com o cérebro não é diferente. O trabalho intercontinental atesta o elo entre AVCs, estresse e depressão. Sabe-se que a tensão diária empurra a pressão arterial para cima. “Já os deprimidos não tratados acabam se cuidando menos e praticando pouca atividade física”, pontua Freitas. Suspeita-se também que um organismo sob estresse ou depressão fique mais sujeito a processos inflamatórios. A ordem é balancear a tensão, distraindo-se com algo prazeroso, e procurar um médico quando o desânimo não some. Além de fresca, a cuca deve permanecer ativa. “Quem treina os sentidos e o intelecto e, mesmo assim, sofre um derrame se recupera melhor”, diz Pinto. Agora que você conhece as regras do jogo, sabe o que fazer para seu cérebro sair como vencedor.


Entre o entupimento e a explosão

Entenda o que acontece nas duas principais versões do derrame

Isquêmico
É o acidente vascular cerebral mais comum, correspondendo a oito em cada dez casos. A origem do problema está na obstrução de um vaso, geralmente muito pequeno, que irriga a massa cinzenta. Ele pode ser vitimado por uma placa formada no próprio local. “Ou, então, é entupido por um coágulo que se desprende de uma placa situada em uma artéria maior”, conta Jefferson Fernandes. O desfecho dessa história é que uma região do cérebro deixa de ser abastecida e, com isso, vários neurônios morrem sem receber oxigênio e nutrientes.

Hemorrágico
Intimamente relacionado à hipertensão, esse tipo abrange cerca de 20% dos episódios de AVC. “Com o aumento da pressão dentro dos vasos, formam-se balõezinhos na parede das pequenas artérias. Eles, então, incham e estouram”, descreve Fernandes. “Aí, ocorre um sangramento dentro do cérebro, capaz de distorcer sua anatomia”, explica o neurocirurgião Fernando Campos Gomes Pinto, do Hospital das Clínicas de São Paulo. A versão hemorrágica é a mais letal. “Mais de 30% das vítimas acabam morrendo”, lamenta Pinto.


A hora do ataque

Conheça os indícios que prenunciam o derrame e como os médicos o contêm

Os sinais
“Tanto o AVC isquêmico quanto o hemorrágico podem começar com os mesmos sintomas”, conta o neurologista Antônio Cezar Galvão, do Hospital Nove de Julho, em São Paulo. São eles: paralisia ou dormência de um lado do corpo, dificuldade para falar ou enxergar e problemas de coordenação motora. “Dores de cabeça súbitas e violentas também indicam o problema, sobretudo o hemorrágico”, diz Galvão. Há vítimas que entram em coma logo depois do golpe.

O atendimento
Quanto mais cedo ele é feito, melhor — estão em jogo a vida e a dimensão das lesões e das sequelas. Chame o resgate ou leve o indivíduo a um hospital com serviço de neurologia. “O paciente com AVC é sempre prioridade absoluta”, diz a neurologista Gisele Sampaio Silva, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. “Ele será submetido a exames como a tomografia de crânio, que aponta qual é o tipo de derrame.”

O tratamento
A versão isquêmica tem de ser remediada em cerca de quatro horas. “Injetamos uma substância capaz de dissolver o coágulo que está entupindo a artéria no cérebro”, explica Galvão. “Mas, depois de quatro horas, o medicamento pode induzir sangramentos.” Já o AVC hemorrágico costuma cobrar cirurgia. “A intenção é remover o hematoma e criar espaço para o tecido cerebral que estava comprimido”, conta Fernando Pinto.

Diogo Sponchiato - Revista Saúde





Beba água com estômago vazio.


Beba água com estômago vazio.

Hoje é muito popular, no Japão, beber água imediatamente ao acordar. Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores. Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores. Para doenças antigas e modernas, este tratamento com água tem sido muito bem sucedido.

Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para as seguintes doenças:

Dores de cabeça, dores no corpo, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, problemas do aparelho urinário e doenças renais, vômitos, gastrite, diarreia, diabetes, hemorroidas, todas as doenças oculares, obstipação, útero, câncer e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.


Método de tratamento:
1. De manhã e antes de escovar os dentes, beber 2 copos de água.

2. Escovar os dentes, mas não comer ou beber nada durante 15 minutos.

3. Após 15 minutos, você pode comer e beber normalmente.

4. Depois do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou beber nada durante 2 horas.

5. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 2 copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente.

6. O método de tratamento cura os doentes e permite aos outros desfrutar de uma vida mais saudável.


A lista que se segue apresenta o número de dias de tratamento que requer a cura das principais doenças:

1. Pressão Alta - 30 dias

2. Gastrite - 10 dias

3. Diabetes - 30 dias

4. Obstipação - 10 dias

5. Câncer - 180 dias

6. Tuberculose - 90 dias

7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento por apenas 3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diariamente.

Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente. É melhor continuarmos o tratamento mesmo depois da cura, porque este procedimento funciona como uma rotina nas nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia.

Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e não água fria.

Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água fria para água quente, enquanto se come. Nada a perder, tudo a ganhar!

Para quem gosta de beber água fria.

Beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão. Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal. Isto retarda a digestão, fazendo acumular gordura em nosso organismo e danifica o intestino.

É melhor tomar água morna, ou se tiver dificuldade, pelo menos água natural.

Nota muito grave - perigoso para o coração:

As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo. Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco. Náuseas e suores intensos são sintomas muito comuns. 60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo...

Sejamos cuidadosos e vigilantes.

Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência...

Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida.

Ser um verdadeiro amigo é enviar este artigo para todos os seus amigos e conhecidos.
Acabei de fazer isso!

Inimigos - Gil Vicente



Segundo Freud, líderes que Gil Vicente ‘assassina’ ocupam lugar do pai que seduz, rivaliza e oprime

É inequívoco o teor político de Inimigos, trabalho de Gil Vicente agora exposto na Bienal. São "autorretratos" do artista matando Lula, FHC, rainha Elizabeth, papa Bento XVI, Kofi Annan, Eduardo Campos, George Bush, Ariel Sharon, Jarbas Vasconcelos.

Essa dimensão polêmica fica agora potencializada por coincidir sua exposição com o momento pré-eleitoral.

De fato, essas circunstâncias dão mais força a algumas imagens, como a de Lula sendo garroteado pelo artista e prestes a ser por ele degolado. Não poderia ser mais gritante o contraste que ela estabelece com a tão apregoada popularidade do presidente, que lhe garante 80% de aprovação dos eleitores.

Poderíamos ver esse contraste como um exemplo da diferença entre o funcionamento psíquico próprio das massas em oposição à forma de pensar do sujeito fora das massas. A psicologia das massas se caracteriza por sua identificação com um líder que ocupa o lugar de figuras paternas idealizadas.

Isso faz com que as massas adotem uma postura infantilizada frente ao líder, que é visto como um pai ou uma mãe que as protege e conduz, fantasia inconsciente muitas vezes deliberadamente manipulada pelo poder. Já o sujeito fora das massas - e ninguém mais que o artista para representar essa condição - mantém o espírito crítico frente ao líder e, apesar de não estar isento de nele também fazer projeções, pode vê-lo com mais objetividade. Para ele, tais "pais" ou "mães" são vistos como inimigos a serem eliminados. Ou seja, para o artista, a sociedade não deve ser regida por "pais" e "mães" onipotentes e sim por cidadãos como ele, a quem delega temporariamente o poder e de quem exigirá uma prestação de contas no seu devido tempo.

Em nosso caso brasileiro, à primeira vista podemos pensar que a posição infantil, dependente e acrítica das massas se deve à sua indiscutível ignorância. Tal ideia logo se mostra insustentável ao lembramos que essa mesma atitude foi tomada pelas massas letradas e instruídas da Europa frente a Mussolini e Hitler, no século passado. A popularidade do líder depende dos elementos psíquicos inconscientes já mencionados, reforçados por fatores advindos da realidade sócio-econômico-cultural.

Mas a dimensão política de Inimigos não pode ser confundida com uma estreita atitude panfletária ou partidária. O variado espectro ideológico dos líderes "assassinados" pelo artista mostra que o que está em jogo é algo maior, é a revolta crítica contra o poder instituído e seus infindáveis desmandos, é o cansaço e a saudável intolerância com os embustes e fraudes que se escondem nas pompas e circunstâncias que envolvem os mandatários.

A identificação daqueles que estão no exercício do poder com figuras paternas faz com que a observação de Inimigos possa evocar nos espectadores a fantasia do assassinato do pai.

Tal fantasia ocupa lugar central na teoria psicanalítica, sendo detalhadamente explorada nas elaborações sobre o complexo de Édipo (processo que estrutura o sujeito) e em Totem e Tabu (mito antropológico de larga envergadura criado por Freud para explicar a gênese da cultura).

De certa forma, podemos dizer que, nesses dois momentos, o assassinato do pai tem conotações diferentes. No complexo de Édipo, o pai é o rival frente ao objeto de desejo (mãe) e agente da interdição do incesto, o que possibilita o crescimento do filho, além de ser para ele um modelo identificatório. Em Totem e Tabu, o pai da horda primitiva é a encarnação da onipotência narcísica que impede o desenvolvimento dos filhos, vistos por ele como rivais a serem eliminados. Se o assassinato do pai teria efeitos catastróficos no complexo de Édipo, em Totem e Tabu ele é a condição necessária para o aparecimento da lei, da religião, da moral e da organização social, pois ao assassinato se sucede a culpa dos filhos, o que leva à internalização das leis do pai morto.

Se temos esse modelo freudiano em mente, a obra de Gil proporcionaria ao espectador uma dupla gratificação. Satisfaria seus desejos edipianos de matar o pai enquanto rival frente a mãe, ao mesmo tempo que remete ao assassinato do pai primevo, o tirano possessivo e violento que impõe seu desejo sem restrições, pois a lei só será instaurada após (e em função de) sua morte.

Diríamos que os poderosos que Gil Vicente "assassina" não são pais edipianos, portadores e mantenedores da lei. Os políticos estão bem mais próximos dos pais da horda primitiva, onipotentes e vorazes usurpadores que se colocam num espaço acima da lei e veem o poder como a oportunidade para dar vazão ao narcisismo mais predatório.

Sérgio Telles - Psicanalista
Jornal O Estado

http://amigosdofreud.blogspot.com/

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O CÍRCULO VICIOSO DA RAIVA


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Você certamente já experimentou estados emocionais de intenso amor e intensa raiva, mas já parou para identificar energeticamente esses estados? Já parou para refletir, conscientemente, e se entregou a essas emoções e percebeu a enorme diferença entre esses dois estados?
O amor nos aquece, literalmente aquece nossos corações, sentimos um agradável calor fisicamente, esquentando nosso peito, além de uma certa emoção percorrendo nosso corpo. O amor nos traz sentimentos de expansão, de pulsação, nossa respiração torna-se mais plena, completa, nossos movimentos mais suaves. Nossas sensações de bem estar se ampliam e passamos a nos expressar com maior fluidez.
Sentimos-nos movidos por dentro em direção à expressão desse amor e distribuímos, mesmo sem perceber, essa energia, onde quer que estejamos. Toda energia formada por sentimentos positivos, como o amor, a afeição, a simpatia, a onda energética que invade o corpo é descendente, ao contrário das energias desencadeadas por sentimentos negativos como o medo, a raiva, onde a onda energética é ascendente.
A raiva é uma emoção que, se bem direcionada, pode curar e restaurar nossa integridade emocional e física. Ele é uma emoção que carrega o corpo num movimento ascendente, que ativa todo o sistema nervoso simpático, nosso sistema de emergência.
A onda da raiva sobe pela espinha, passa pela nuca, nossos pêlos ficam arrepiados, e se ela for intensa, até nossas costas se arqueiam, como nos animais. Esses sentimentos passam pela cabeça, e é por isso que temos a sensação de estarmos perdendo a razão, desce pelos olhos que se enchem de sangue (por isso ficam vermelhos) passam pela boca e dentes e chegam aos braços.
Na maioria das vezes é melhor não responder a essas reações, a não ser que você esteja dentro de um consultório terapêutico. Esses sentimentos passam por vários estágios e, se não colocarmos um sério limite nessa onda negativa, eles se desencadeiam da seguinte maneira: aborrecimento - irritação - raiva - ódio - fúria. Com o medo acontece a mesma coisa: apreensão - ansiedade - medo - pânico - terror.
A raiva e o medo são emoções que fazem parte da natureza humana, mas vale a pena tentar puxar o freio de mão, afinal de contas não podemos sair por aí depositando nossas frustrações em cima das pessoas.
Quando permitimos que a hostilidade se desenvolva sem limites em reações sem controle, ou pior, quando carregamos esses sentimentos no decorrer de nosso dia, geramos um círculo vicioso. Vamos pensar em um exemplo: Meu chefe briga comigo, fico enfurecida, mas não posso expressar esse sentimento. Fico de cara fechada durante todo o dia, trato mal meus colegas, que também se ressentem.
Vou para casa e encontro meu vizinho, que me diz um sonoro boa noite, mas não respondo. Entro em casa e meu marido me dá um beijo que recebo com frieza. Meu colega de trabalho, que ficou ressentido, vai para casa e briga no trânsito, meu vizinho no dia seguinte não me diz bom dia. Meu marido se fecha e resolve dormir mais cedo. Quando acorda, nem olha direito para mim.
Percebe o tamanho da história que criamos quando somos atingidos, normalmente em nossos egos inferiores? Criamos um círculo vicioso de sentimentos negativos que se espalham e reverberam. O decorrer do dia é prejudicado, bem como meu objetivo em construir uma vida mais feliz.
A tristeza, o ressentimento, a hostilidade e a frustração se instalam em meu coração, por que tenho uma armadilha engatilhada apenas esperando o comando para ser disparada, por que esse é um padrão que estabeleci muito cedo em minha vida. Se esse círculo for interrompido em um primeiro momento, muito carma pode ser evitado.
Pare por um momento e reflita sobre o mecanismo da raiva que traz dentro de você. A primeira atitude deve ser a conscientização de que ela está lá, que é só dar o comando para que ela se manifeste.
A segunda atitude é tentar, com muita sensibilidade, investigar a causa real que desencadeia a raiva em meu coração. Meu chefe gritou comigo por um erro que cometi. Sinto-me com raiva, pelo erro ou pelo grito? Será que me permito errar? Em que tempo em minha vida fui tão cobrada a ponto de supor que o erro não faz parte da vida? Ou foi pelo grito? Por que me deixei contaminar por um estado de espírito em desequilíbrio, descontrolado, a ponto de entrar também nesse descontrole?
A raiva é um dos principais obstáculos à construção de nossa felicidade. Ela corrói nosso coração, nossa alma, nossa vida! Ela impede o desenvolvimento do amor, da bondade, da tolerância, da compaixão.
Para quem deseja sair da densidade dos sentimentos negativos e adentrar pela porta abençoada da espiritualidade, da alegria, da compaixão e felicidade, é preciso começar, lentamente, a desfazer esse padrão que se estabeleceu sabe-se lá há quantas vidas atrás, e começar a praticar, ou seja, a construir conscientemente sentimentos como o perdão, o amor, a compreensão, exercitando diariamente, da mesma maneira que exercitamos nossos músculos.
Você já parou para pensar que aquele que te faz sofrer é o que mais colabora com teu crescimento? É difícil aceitar isso, não é mesmo? Como podemos olhar para uma pessoa que nos trai e nos ofende e imaginar que essa mesma pessoa está contribuindo para o teu crescimento?
Dalai Lama diz: "...na realidade, o inimigo é a condição necessária para a prática da paciência..." Mas pense bem: como você pode praticar a paciência, a tolerância, a compaixão, com pessoas que só lhe fazem o bem?
Somente as pessoas que não nos são tão simpáticas, e muitas vezes até hostis, nos dão a oportunidade de crescimento. A princípio é quase impossível adquirir essa postura diante da vida, mas com o passar do tempo, com o exercício diário da autoconsciência e conseqüente compreensão, somos dirigidos a um caminho carregado de bons sentimentos e da tão querida sensação de aquecimento de nossos corações.
Eunice ferrari

sábado, 25 de setembro de 2010

Um Elogio aos Idiotas




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Carlos Cardoso Aveline
Na vida acelerada do mundo de hoje, todos desejam ser espertos, vivos e astuciosos.
Ninguém quer ficar para trás – quando você está indo, os outros já estão voltando. Ninguém mais diz frases com segundas intenções: dizem coisas com terceiras, quartas e quintas intenções. Frases que, com sorte, um leigo no assunto precisa de várias horas para decifrar e talvez dois ou três dias para imaginar uma resposta à altura.
Em compensação, alguém que diz diretamente aquilo que pensa acaba provocando escândalo e mal-estar. É imediatamente catalogado como perigoso e tratado como idiota. A sinceridade parece contrariar as normas da convivência e da boa educação modernas. Assim, as pessoas bem educadas são amáveis, mas nem sempre se deve acreditar no que dizem.
A idiotice é um tema vasto, com muitos aspectos diferentes, e está inscrita com destaque na cultura brasileira. Um exemplo disso são as tradicionais piadas de português. Elas são uma projeção da brasilidade. No fundo, os portugueses idiotas das piadas somos nós. Os episódios que envolvem Manuel, Joaquim e Maria são todos parte da alma do nosso país – tanto é assim que só são conhecidos no Brasil. Em Portugal, ao contrário, circulam piadas de brasileiros.
É certo que, quando examinamos a questão da inteligência e da idiotice, surgem algumas perguntas indiscretas. O que é inteligência? O que é burrice? Quantos tipos há de idiotas?
Podemos dizer que inteligência é a capacidade de perceber o real. Como há realidades muito diferentes no mundo, não existe um tipo único de inteligência. Cada situação da vida requer um tipo específico de percepção, e por isso as inteligências são múltiplas. A idiotice e a burrice podem ser definidas como a incapacidade de perceber o real, e são tão variadas quanto as inteligências. Há, portanto, muitos tipos de idiotas. Alguns deles, inclusive, são espertalhões. Sim, há muitos idiotas que passam por inteligentes, e também grande número de pessoas inteligentes que passam por idiotas.
Além disso, quem é inteligente em uma área da vida pode ser burro em outras. Você é esperto em política e burro na hora de jogar futebol. Sua namorada pode ser menos intelectual que você, na hora de discutir filosofia, mas há aspectos da vida em que ela coloca você no chinelo. Há coisas que seus filhos fazem bem melhor que você, como, talvez, compreender as sutilezas de um videogame ou computador. Felizmente, ter sabedoria não é saber tudo. Ter sabedoria é saber o mais importante – e administrar bem os seus talentos.
Dos inúmeros tipos de idiotas, um dos mais interessantes foi examinado por François Rabelais, o escritor francês do século 16. Ele abordou a imbecilidade doutoral específica dos “eruditos” que usam palavras complicadas para não dizer coisa alguma. Um deles – conta Rabelais – fez certo dia uma longa pesquisa para saber “se uma entidade imaginária, zumbindo no vácuo, é capaz de devorar segundas intenções.” Outro queria saber “se uma idéia platônica, dirigindo-se para a direita sob o orifício do Caos, poderia afastar os átomos de Demócrito”. Um terceiro investigava “se a frigidez hibernal dos antípodas, passando numa linha ortogonal através da homogênea solidez do centro, podia, por uma delicada antiperístase, aquecer a convexidade dos nossos calcanhares”. Rabelais qualifica tais idiotas eruditos como professores cegos de discípulos cegos, “que tateiam em um quarto escuro à procura de um gato preto que não está lá”. [1] Tais indivíduos eram precursores de Rolando Lero, o grande erudito que iluminou a televisão brasileira nos anos 1990. Não é de todo impossível encontrar esse tipo de pesquisador fazendo teses de pós-doutorado em certas universidades.
Conheço seres humanos que têm tanto medo de parecer burros que aplaudem – ou pelo menos fingem que compreendem – esse tipo de raciocínio longo, difícil, sem significado algum. Mas tal constrangimento é desnecessário: deixando de lado o medo de parecer idiotas, perderemos menos tempo fingindo e seremos mais felizes.
O exemplo de Albert Einstein, um dos maiores gênios da ciência moderna, é ilustrativo. No início da vida, ele recusou-se a falar até os três anos de idade. Seus pais – pessoas sensatas – pensavam que fosse retardado mental. Mais tarde, quando Einstein ingressou na escola, ele foi novamente considerado imbecil. Seu biógrafo é obrigado a admitir:
“Para os colegas de classe, Albert era uma anomalia que não demonstrava interesse nenhum pelos esportes. Para os professores, era um idiota que não conseguia decorar nada e se comportava de modo estranho. Em vez de responder imediatamente a uma pergunta, como os outros alunos, sempre hesitava. E quando respondia, movia os lábios em silêncio, repetindo as palavras.” [2]
Décadas mais tarde, Einstein deu o troco. Ele qualificou o nosso moderno sistema educacional como uma estrutura que reprime a inteligência e busca fabricar idiotas obedientes:
“A humilhação e a opressão mental imposta por professores ignorantes e pretensiosos causam danos terríveis na mente jovem; danos que não podem ser reparados e que geralmente exercem influências maléficas na vida futura.”
E ainda:
“A maioria dos professores perde tempo fazendo perguntas para descobrir o que o aluno não sabe, quando a verdadeira arte consiste em descobrir o que o aluno sabe ou é capaz de saber.” [3]
O sábio, o santo e o idiota têm muito em comum, não só entre si, mas também com as árvores e os animais. Todos eles vivem em um estado de comunhão com todas as coisas que é independente do pensamento lógico. Isso contraria a inteligência situada no hemisfério cerebral esquerdo, que rotula e classifica todas as coisas. Essa inteligência gosta de colocar-se como se tivesse o monopólio da consciência. Esse, aliás, é um dos grandes obstáculos para a prática da meditação: a mente pensante não aceita passar o poder à mente que contempla e que compreende a verdade sem necessidade de pensamentos.
A primeira frase dos famosos “Ioga Sutras de Patañjali”, o tratado milenar sobre Raja Ioga, afirma: “Ioga é a cessação das modificações da mente”. Para alcançar a hiper-consciência, o estado mental do êxtase divino, é necessário paralisar momentaneamente a mente inferior. O sábio é um ser que renunciou à inteligência convencional e optou por uma percepção que a mente comum não consegue captar. Por isso, mesmo no século 21, se aquele que ingressa no caminho espiritual não tiver certos cuidados, pode ser considerado louco ou idiota pelos parentes e amigos. Mas, do ponto de vista do sábio, a situação se inverte e idiota é aquele que fica preso à lógica do mundo externo.
O ser humano geralmente vive imerso em ilusões que ele mesmo criou. Para obter a sabedoria, ele deve aprender algumas coisas e desaprender outras. Helena Blavatsky escreveu:
“A primeira condição necessária para obter autoconhecimento é tornar-se profundamente consciente da ignorância; sentir com cada fibra do coração que somos incessantemente iludidos. O segundo requisito é uma convicção ainda mais profunda de que tal conhecimento – um conhecimento intuitivo e seguro – pode ser obtido por esforço próprio. A terceira condição, a mais importante, é uma determinação indômita de obter e enfrentar aquele conhecimento.” [4]
Quase todo o potencial da mente humana ainda está por ser desenvolvido. A ciência reconhece que usamos uma parcela muito pequena do cérebro. O problema não é, pois, que sejamos um tanto limitados mentalmente. O lamentável é que, sendo limitados, nos consideramos extremamente espertos. O filósofo Sócrates, escolhido como o homem mais sábio da Grécia, explicou:
“Eu e os homens notáveis de Atenas nada sabemos, e a única diferença entre eu e eles é que eu, nada sabendo, sei que nada sei, enquanto que eles, nada sabendo, pensam que sabem muito”.
Seguindo na mesma linha de raciocínio, o pensador espanhol Balthazar Gracián constatou:
“O maior tolo é aquele que acha que não é, e que só os outros são. Para ser sábio não basta parecer sábio, nem, muito menos, parecer sábio a si próprio. (....) Embora o mundo esteja cheio de tolos, ninguém se julga um deles, nem receia ser um.” [5]
Quando superamos a necessidade de parecer inteligentes e deixamos de lado o medo de parecer idiotas, libertamos nosso potencial criativo e a nossa capacidade de conhecer novos aspectos da consciência. Quando temos coragem de colocar toda nossa mente em algo, parecemos tolos e distraídos do ponto de vista daqueles aspectos do mundo que optamos por ignorar completamente. Um exemplo claro disso é dado pela história do grande cientista que caminha absorto pela rua, perto da sua Universidade, quando encontra um colega e param para conversar um minuto. Ao se despedirem, o cientista pergunta a seu colega:
“Diga-me, amigo, em que direção eu estava caminhando?”
“Você estava indo para lá”, aponta o outro.
“Ah, obrigado”, agradece o sábio distraído. Isso significa que eu já almocei.”
A relativa idiotice dos sábios tem outro exemplo no caso do famoso escritor inglês G. K. Chesterton. Ele morava em Londres quando ainda não havia telefones, e vivia em um mundo tão abstrato que, certa vez, ficou aguardando notícias de sua esposa em uma agência de correios após mandar o seguinte telegrama para ela:
“Querida, estou no mercado Harborough. Mas onde eu deveria estar, para fazer o quê?” [6]
No romance “O Príncipe Idiota”, o escritor Fiódor Dostoievsky descreve um Cristo moderno que aparece na Rússia com 26 anos de idade – e se comporta como um idiota desde todos os pontos de vista práticos. Ele não tem a couraça de auto-defesa que caracteriza o tipo moderno de cidadão “esperto”. Por isso as pessoas riem da cara dele e ele acha graça junto com os que o desprezam. Chamam-no de burro – e ele concorda, amavelmente, porque só sabe falar a verdade – e percebe que, realmente, não tem a astúcia dos seus perseguidores.
Leon Muishkin, o Cristo-príncipe de Dostoievsky, é epiléptico. O escritor descreve os seus ataques como momentos de iluminação mística: “Não podia duvidar nem admitir sequer a possibilidade de dúvida: naqueles momentos havia, com efeito, beleza e oração, e aqueles instantes eram a maior síntese da vida (...). [E ele] via claramente que a conseqüência evidente desses minutos indescritíveis era a imbecilidade, o obscurecimento das suas faculdades, o idiotismo.” [7]
Dostoievsky está certo em mais de um sentido. Epilepsia à parte, há um fato que poucos estudiosos do caminho do autoconhecimento confessam abertamente: quando se desperta a inteligência espiritual, perde-se, irremediavelmente, a inteligência astuciosa que permite coisas como mentir com habilidade, usar a lisonja na medida certa e falar a verdade só quando ela traz vantagens.
Desse despertar vem a sensação de nada saber diante do mundo. A expansão mística da consciência traz consigo uma inocência idiota em relação à realidade externa. É por isso que os sábios renunciam à agitação e a todas as formas de esperteza associadas com ela, e preferem optar por uma vida retirada. Quem deseja alcançar a consciência celestial deve abandonar a inteligência egoísta e assumir, em certos assuntos, a aparência de um abobado.
“A razão expulsou Deus com chicotadas para o meio dos loucos”, escreveu Louis Pauwels.[8] E o escritor sufi Idries Shah – grande pensador do islamismo místico– escreveu um livro intitulado “A Sabedoria dos Idiotas”. Na abertura da obra, Idries Shah explicou:
“Aquilo que os homens de pensamento estreito imaginam que seja sabedoria é freqüentemente considerado loucura pelos sábios sufis. Assim os sufis, por sua vez, chamam a si mesmos de ‘idiotas’. Por uma feliz coincidência, a palavra árabe que significa ‘santo’ (wali) tem a mesma equivalência numérica que a palavra que significa ‘idiota’ (balid). Assim, temos dois motivos para ver os grandes sufis como os nossos Idiotas.” [9]
A astúcia impede o autoconhecimento. A milenar tradição chinesa conta que certa vez Confúcio procurou Lao-tzu – fundador da filosofia taoísta – e fez a ele uma complexa consulta sobre uma questão ritualística que considerava de grande importância. Desprezando a pergunta sofisticada, o mestre disse a Confúcio:
“Você precisa abandonar a sua esperteza e deixar de lado a espada da sua ambição. Os grandes sábios freqüentemente parecem tolos e estúpidos. Aqueles que obtiveram o verdadeiro aprendizado não insistem em ostentar o seu conhecimento.” [10]
Um dos maiores místicos cristãos de todos os tempos, São João da Cruz, estudou filosofia clássica grega na juventude. O modo como ele descreve poeticamente o paradoxo do “nada saber para perceber tudo” coincide com a tradição socrática, mas também pode ser visto como uma ioga:
“Para chegares a saborear tudo,
Não queiras ter gosto em coisa alguma.
Para chegares a possuir tudo,
Não queiras possuir coisa alguma.
Para chegares a ser tudo,
Não queiras ser coisa alguma.
Para chegares a saber tudo,
Não queiras saber coisa alguma.” [11]
E João da Cruz descreveu o seu êxtase místico nesses versos:
“Entrei onde não sabia,
e fiquei sem saber,
toda a ciência transcendendo.
Eu não sabia onde entrava,
porém, quando lá me vi,
sem saber onde estava,
grandes coisas entendi.
Não direi o que senti
pois fiquei sem saber,
toda a ciência transcendendo.
De paz e de piedade
era a ciência perfeita,
em profunda solidão,
diretamente entendida;
era coisa tão secreta,
que fiquei balbuciando,
toda a ciência transcendendo.
Estava tão enlevado,
tão absorto e desatento,
que meu sentido ficou
de todo sentir privado;
e o espírito dotado
de um entendimento sem entender
toda ciência transcendendo.” [12]
Embora seja verdade que nem todo idiota alcança a iluminação, é certo que todo iluminado tem algo de idiota e parecerá um tolo desde mais de um ponto de vista.
O aprendiz da arte de viver deve romper os limites das chantagens do que é “politicamente correto” e deixar de lado os mecanismos da ignorância coletiva que buscam impor falsos consensos em função dos interesses desse ou daquele esquema de poder.
Mas, para fugir da idiotice coletiva organizada – com sua psicologia de rebanho que proíbe o indivíduo de pensar por si mesmo – é indispensável vencer o medo de que nos seja colocado o rótulo de ovelha negra, ou de idiota. Só assim poderemos viver com responsabilidade própria e independência pessoal. Há uma história de Ramakrishna, o sábio indiano do século 19, que ilustra bem esse ponto:
“Era uma noite completamente escura, séculos atrás. De repente, um sujeito acende uma tocha para iluminar seu caminho e vai até a casa do vizinho. Ele quer pedir fogo, porque a noite está demasiado escura. Depois de muito gritar e bater na porta, o vizinho finalmente abre a porta, ouve seu pedido e responde: ‘Ah, ah, você é muito imbecil! Raciocine! Você já tem uma tocha acesa na sua mão!’[13]
Todos nós corremos o risco de fazer como o pobre coitado que bateu na porta do vizinho. A verdade eterna e a fonte da felicidade estão em nossas próprias mãos. Só dependem de nós. Mas insistimos em procurá-las nas coisas externas e pedi-las de outras pessoas, renunciando à autonomia da nossa caminhada.
Os sábios, como os idiotas, são íntegros. Eles não fingem que são inteligentes e não têm medo de errar. Tentam, erram e conhecem o sabor da derrota. Mas, quando acertam, são geniais. O idiota de hoje pode ser o sábio de amanhã, graças à experiência adquirida. Em compensação, aquele que não possui ânimo para tentar não tem chance alguma de aprender.
Por isso devemos criar uma cultura em que é permitido a cada um cair e levantar livremente. Porque somos todos apenas aprendizes. Erramos e aprendemos o tempo todo, e devemos estimular em cada ser humano a coragem de buscar – mesmo tropeçando – os seus sonhos mais elevados. Banindo da nossa cultura o medo ao ridículo, cada um se permitirá um pouco mais de deselegância e autenticidade em sua maneira de viver.

NOTAS:
[1] “Vidas de Grandes Romancistas”, por Henry Thomas e Dana Lee Thomas, Editora Globo, RJ-POA-SP, 1954, 244 pp., ver p. 32.
[2] “Einstein, a Ciência da Vida”, uma biografia escrita por Denis Brian, Editora Ática, SP, 1998, 551 pp., ver pp. 1, 3 e 4.
[3] “Assim Falou Einstein”, coletânea editada por Alice Calaprice, Ed. Civilização Brasileira, RJ, 1998, 258 pp., ver pp. 64 (primeira frase da citação) e 63 (segunda frase).
[4] “Collected Writings of H. P. Blavatsky”, TPH, Índia/EUA, volume VIII, 1990, p. 108.
[5] “A Arte da Prudência”, Baltazar Gracián, Ed. Martin Claret, SP, 2001, 151 pp., ver p. 102.
[6] “Father Brown Stories”, G.K. Chesterton, Penguin Books, England, ver Introdução.
[7] “El Príncipe Idiota”, Fiódor Dostoievsky, Editorial Porrúa, S.A., México, 190 pp.,ver p. 158. Veja também o filme clássico de Akira Kurosawa baseado nesta obra, “O Idiota”, atualmente disponível em DVD.
[8] “Ramakrishna, o louco de Deus”, Introdução de Louis Pauwels, Planeta Especial, Fevereiro de 1995, 146 pp. em formato de livro, ver p. 09.
[9] “Wisdom of the Idiots”, Idries Shah, The Octagon Press, Londres, 1991, 179 pp., ver p. 5.
[10] “Tales of the Taoist Immortals”, de Eva Wong, Shambhalla Inc., Boston, EUA, 2001, 168 pp., ver p. 56.
[11] “São João da Cruz”, Obras Completas, Ed. Vozes, 1149 pp., ver p. 182.
[12] “São João da Cruz – Pequena Biografia ”, Bernard Sesé, Ed. Paulinas, SP, 176 pp., 1995, ver p. 135. Uma tradução não tão boa do mesmo trecho pode ser encontrada nas pp. 38 a 40 das “Obras Completas”.
[13] “Pictorial Parables of Sri Ramakrishna”, Advaita Ashrama, Calcutá, Índia, 65 p., 1997, p. 7.

Uma primeira versão do artigo acima foi publicada pela Revista “Planeta”, de São Paulo.


Agência FAPESP

AVC tem gene descoberto

Cientistas europeus descobrem que inibição do gene NOX4 preserva funções cerebrais mesmo quando feita horas após um acidente vascular cerebral (reprodução)


Divulgação Científica

AVC tem gene descoberto

22/9/2010

Agência FAPESP – Um gene responsável pela morte de células cerebrais após um episódio de acidente vascular cerebral (AVC) foi descoberto por um grupo formado por cientistas holandeses e alemães. A descoberta será publicada em breve na revista PLoS Biology.

O gene NOX4 produz peróxido de hidrogênio, uma molécula cáustica muito usada em uma solução aquosa conhecida popularmente como água oxigenada.

Segundo o estudo, a inibição do NOX4 por uma droga experimental em camundongos que sofreram AVC reduziu drasticamente os danos ao cérebro e preservou funções, mesmo quando administrada horas após o episódio.

“O AVC isquêmico [com interrupção do fluxo sanguíneo em uma região do cérebro] é a segunda principal causa de morte em todo o mundo e, atualmente, conta com apenas uma terapia aprovada. A eficácia dessa terapia é moderada e, mais importante, ela pode ser usada em apenas cerca de 10% dos pacientes. Os outros 90% são excluídos por causa de contraindicações”, explicou Christoph Kleinschnitz, da Universidade de Würzburg, na Alemanha, um dos coordenadores do estudo.

“Há uma grande necessidade por melhores terapias para o AVC e um mecanismo candidato é o estresse oxidativo. Entretanto, abordagens para aplicar antioxidantes têm falhado em testes clínicos. Nosso estudo propõe uma estratégia nova, que implica na inibição da fonte relevante de peróxido de hidrogênio e na prevenção de sua formação”, disse.

A pesquisa teve outro resultado muito importante: a eliminação do gene NOX4 em camundongos não resultou em qualquer anomalia. Isso, segundo os cientistas, diminui as chances de que futuras drogas inibidoras da enzima tenham efeitos colaterais.

“Os resultados do estudo terão implicações para outros estados não sadios nos quais suspeitamos que o peróxido de hidrogênio e radicais relacionados tenham papel importante e que, até o momento, se mostraram refratários a terapias com antioxidantes ou com vitaminas”, disse Harald Schmidt, professor da Universidade Maastricht, na Holanda, outro coordenador do estudo.

Entre os problemas de saúde para os quais a inibição do NOX4 representa uma alternativa a se investigar em novos estudos estão, segundo ele, câncer, Parkinson, Alzheimer e doenças cardiovasculares.

O artigo Post-Stroke Inhibition of Induced NADPH Oxidase Type 4 Prevents Oxidative Stress and Neurodegeneration (doi:10.1371/journal.pbio.1000479), de Harald Schmidt, poderá ser lido (acesso aberto) em breve em http://biology.plosjournals.org/perlserv/?request=get-document&doi=10.1371/journal.pbio.1000479.

Agência FAPESP

Redação científica ganha curso on-line

Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Unesp organiza curso gratuito para orientar a redação de artigos científicos de modo a facilitar a publicação (Wikimedia)


Notícias

Redação científica ganha curso on-line

24/9/2010

Agência FAPESP – A Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Estadual Paulista (Unesp) lançou um curso on-line de redação de textos científicos.

O curso é gratuito e apresentado no formato audiovisual. A coordenação é do professor Gilson Volpato, do Instituto de Biociências de Botucatu da Unesp, e alguns módulos contam com a participação da pró-reitora de Pós-Graduação, Marilza Vieira Cunha Rudge.

O programa abrange temas como: “Controvérsias sobre os dados”, “Por que publicar?”, “O que publicar?”, “Idioma da publicação”, “Causas de negação dos artigos”, “O lado educacional”, “Como as revistas podem ajudar”, “Como os autores podem ajudar”, “Passos para a publicação”, “Texto como argumento lógico” e “Por onde começar a redação?”.

Volpato é autor de livros sobre redação científica como Bases teóricas para redação científica... por que seu artigo foi negado, Pérolas da redação científica e Dicas para redação científica.

Mais informações sobre o curso de redação científica: http://propgdb.unesp.br/redacao_cientifica.

Espíritos Evoluídos

http://www.solcomhouse.com/images/ein_1920.jpg
Nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes,
todos com deficiência mental,alinharam- se para a largada da corrida dos
100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não em disparada, mas com vontade
de
dar o melhor de si,terminar a corrida e ganhar.
Um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro.
Diminuíram o passo e olharam para trás. Então viraram e voltaram...

Todos voltaram!
Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, deu um beijo no garoto e
disse:
- Pronto, agora vai sarar!
E todos os noves competidores deram os braços e andaram juntos até a
linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos...
Talvez os atletas fossem deficientes mentais...
Mas com certeza, não eram deficientes espirituais. ..

"Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta
vida,
mais do que ganhar sozinho é ajudar os outros a vencer,
mesmo que isso signifique ter que diminuir os nossos passos..."

Procure ser uma pessoa de valor, em vez de procurar ser uma pessoa de
sucesso"...

..... " O SUCESSO É CONSEQÜÊNCIA."
(Albert Einstein)




terça-feira, 21 de setembro de 2010

A CORRENTE DO BEM



A corrente do bem_ A conta que muda o mundo



Pay It Forward (trailer)



A Corrente do Bem - (Filme Completo)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Não discuta com crianças!

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKkhnNq_Rt4P3jGRUPd7tYUql_45IzZQrLqHRtobMT3PygDXCK7w_kTkD6BIZFtu84Dw3YFLXdrHseqeRwcPZhF8uCPQj8Rfozj4agfvnnSQaIWV8IW5r5fejYp5GHwG1VryovF7ZAdqVv/s400/crian%C3%A7as.jpg

Havia na revista "Pais e Filhos", um espaço do famoso Pedro Bloch, com
coisas engraçadas que as crianças diziam (Criança diz cada uma...).

1
Uma menina estava conversando com a sua professora. A professora
disse que era fisicamente impossível que uma baleia engula um ser humano
porque, apesar de ser um mamífero muito grande, a sua garganta é muito
pequena.

A menina afirmou que Jonas foi engolido por uma baleia. Irritada,
a professora repetiu que uma baleia não poderia engolir nenhum ser
humano; era fisicamente impossível.

A menina, então disse:

- "Quando eu morrer e for ao céu, vou perguntar a Jonas".

A professora lhe perguntou:

- "E o que vai acontecer se Jonas tiver ido ao inferno?"

A menina respondeu:

- "Então é a senhora que vai perguntar."


2
Uma professora de creche observava as crianças de sua turma
desenhando. Ocasionalmente passeava pela sala para ver os trabalhos de
cada criança. Quando chegou perto de uma menina que trabalhava
intensamente, perguntou o que desenhava.

A menina respondeu:

- "Estou desenhando Deus."

A professora parou e disse:

- "Mas ninguém sabe como é Deus."

Sem piscar e sem levantar os olhos de seu desenho, a menina
respondeu:

- "Saberão dentro de um minuto".

3
Uma honesta menina de sete anos admitiu calmamente a seus pais
que Luís Miguel havia lhe dado um beijo depois da aula.

- "E como aconteceu isso?" Perguntou a mãe assustada.

- "Não foi fácil", admitiu a pequena senhorita, ... mas três
meninas me ajudaram a segurá-lo".


4
Um dia, uma menina estava sentada observando sua mãe lavar os
pratos na cozinha. De repente, percebeu que sua mãe tinha vários cabelos
brancos que sobressaíam entre a sua cabeleira escura. Olhou para sua mãe
e lhe perguntou:

- "Porque você tem tantos cabelos brancos, mamãe?"

A mãe respondeu:

- "Bom, cada vez que você faz algo de ruim e me faz chorar ou me
faz triste, um de meus cabelos fica branco."

A menina digeriu esta revelação por alguns instantes e logo
disse:

- "Mãe, porque TODOS os cabelos de minha avó estão brancos?"

5
Um menino de três anos foi com seu pai ver uma ninhada de
gatinhos que haviam acabado de nascer. De volta a casa, contou com
excitação para sua mãe que havia gatinhos e gatinhas.

- "Como você soube disso?" perguntou a mãe.

- "Papai os levantou e olhou por baixo", respondeu o menino.
"Acho que ali estava a etiqueta".


6

Todas as crianças haviam saído na fotografia e a professora
estava tentando persuadi-los a comprar uma cópia da foto do grupo.

- "Imaginem que bonito será quando vocês forem grandes e todos
digam ali está Catarina, é advogada, ou também 'Este é o Miguel. Agora é
médico".

Ouviu-se uma vozinha vinda do fundo da sala:

- "E ali está a professora. Já morreu."

sábado, 18 de setembro de 2010

National History Day Film


John
Forbes Nash Jr: The Mind Inside The Madness


The story of John Nash and his struggle with mental illness.

















A Beautiful Mind'


Riz Khan meets the man who was the inspiration behind the film 'A Beautiful Mind' - a Nobel Prize winner who battled with severe paranoid schizophrenia, John Nash.

http://api.ning.com/files/66NukIL8S3656gH6gv1Fu4Cw5wlEaskDaNE59*5wk9co61VlW2SG8w6wTqf8h8DGDr2oYYoa5QFQ5*ZF7eOODEq4WgYwZvKA/John_Nash_Photo_Oct_2006_ICTP_trimmed_13027.jpg






 
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