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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Maravilhoso

Parentes de um 33 dos mineiros presos colocam bandeiras do Chile no local do acidente, em Copiapó, no Chile Foto: AP






Parentes de um 33 dos mineiros presos colocam bandeiras do Chile no local do acidente, em Copiapó, no Chile
Foto: AP


Abraçada a um bilhete amarfanhado, escrito a 700 metros de profundidade por seu marido, preso há 18 dias numa mina, Lilianett Ramírez redige sua primeira carta de amor em várias décadas.

O bilhete que Mario Gomez, 63 anos, enviou no domingo à superfície, prometendo em breve rever a mulher, comoveu todo o país. Até então, não se sabia se os 33 mineiros presos na mina de San José após um desmoronamento estavam vivos ou mortos.

Agora Ramírez, 51 anos, terá pela frente uma torturante espera de três a quatro meses, enquanto os engenheiros perfuram uma nova galeria até o refúgio em que os homens se encontram. Eles sobreviveram graças à água que escorre da perfuração, e do ar que entra por dutos de ventilação.

Na segunda-feira, os engenheiros instalaram tubos plásticos - chamados de "pombas" - pelos quais enviam glicose, gel de hidratação, nutrientes líquidos e remédios aos mineiros. Eles pretendem enviar cartas também.

"Dá para imaginar? Após 30 anos de casamento vamos começar a nos mandar cartas de amor outra vez", disse Ramírez, rindo, apesar do cansaço, após mais de duas semanas instalada no acampamento batizado de "Esperança".

"Quero lhe dizer que eu o amo demais. Quero lhe dizer que as coisas serão diferentes, que teremos uma nova vida", disse ela. "Vou esperar o quanto for necessário para ver meu marido outra vez."

As equipes de resgate encontraram o bilhete de Gomez preso à broca usada para localizar os mineiros. "Vejo vocês em breve (...) e vamos ser felizes para sempre depois disso", escreveu ele.

O presidente Sebastián Piñera leu no domingo a carta em voz alta a Ramírez, e em todo o país milhares de pessoas tocaram buzinas, agitaram bandeiras e espontaneamente aplaudiram a sobrevivência dos mineiros.

Em êxtase, parentes dos mineiros dançaram e cantaram músicas tradicionais em volta de fogueiras, perto da boca da mina, e dividiram churrasco com as equipes de resgate.

O acampamento está tomado por fotos dos mineiros e imagens de santos padroeiros colocados em pequenos altares, nos quais há vigílias noturnas. Os nomes dos 33 sobreviventes foram gravados nas pedras das montanhas ao redor.

O ministro de Minas, Laurence Golborne, disse que enviar cartas aos mineiros é essencial para mantê-los animados nestes próximos meses de espera.

A dona de casa Luisa Segovia, 49 anos, está escrevendo para o seu irmão. "Há muitas coisas que eu quero dizer a ele", disse, com uma foto em preto e branco dele presa com um alfinete à blusa. "Quero lhe dizer que estamos lhe esperando de braços abertos."

Mas lá embaixo também haverá espaço para broncas. O agricultor Alberto Avalos, 42 anos, tem um sobrinho soterrado. "Honestamente, quero perguntar a ele que diabos estava fazendo lá embaixo da mina. Quero amaldiçoá-lo por ter nos deixado tão preocupados."

Reuters

Nanotransporte de medicamentos

Nanotransporte de medicamentos

Partículas lipídicas nanométricas desenvolvidas em pesquisas na USP levam medicamentos a órgãos e tecidos afetados e encontram aplicações em quimioterapia, transplante de órgãos e no tratamento de aterosclerose (divulgação)


Especiais

Nanotransporte de medicamentos

27/8/2010

Por Fabio Reynol, de Águas de Lindoia (SP)

Agência FAPESP – Uma nanopartícula desenvolvida pelo grupo do professor Raul Cavalcante Maranhão, na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCM-USP), é capaz de levar medicamentos especificamente a células cancerosas ou a tecidos de órgãos transplantados. Recentemente, a equipe verificou que a técnica também é eficiente contra a aterosclerose.

“Trata-se de um avanço muito importante, pois é a primeira vez que se trata o efeito base da aterosclerose. Até agora, a doença era tratada com remédios para hipertensão – para a desobstrução de vasos –, que atingem os efeitos mas não a doença”, disse Maranhão à Agência FAPESP. O pesquisador apresentará os resultados da pesquisa no sábado (28/8), na 25ª Reunião da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em Águas de Lindoia (SP).

A pesquisa para criar a partícula nanométrica começou a tomar corpo em 1995, quando Maranhão iniciou o Projeto Temático “LDL artificial: um novo método para o tratamento do câncer”, apoiado pela FAPESP.

O objetivo era criar uma versão artificial da LDL (lipoproteína de baixa densidade, em inglês), partícula que concentra mais de 70% do colesterol presente no sangue humano. O resultado foi a LDE, uma LDL artificial composta de um envoltório de fosfolípedes e um núcleo de colesterol.

Na circulação, a LDE recebe partes proteicas das liproproteínas naturais ao se chocar com elas. Uma dessas partes é a Apo E, que passa a fazer parte da LDE. “Com ela, a LDE começou a se ligar ao receptor com muito mais força do que a própria LDL, porque a Apo E tem muito mais afinidade com o receptor”, explicou Maranhão.

A aplicação prática da pesquisa teve início quando o professor da USP conheceu o trabalho ganhador do prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1995, conquistado pelos norte-americanos Michael Stuart Brown e Joseph Goldstein.

Os dois haviam descoberto o receptor da LDL, mas a parte do trabalho que mais interessou a Maranhão foi a que mostrava que esse receptor é muito aumentado em células neoplásicas, as afetadas pelo câncer. Essa superexpressão dos receptores foi percebida pela primeira vez na leucemia.

A explicação disso seria que a célula cancerosa se divide com muito mais velocidade do que as células comuns. Para isso, ela precisa duplicar todo o seu estoque de membranas, que são formadas basicamente de lípides. A maneira mais fácil de a célula obter essa matéria-prima é pelo aumento no número de receptores para o LDL, que carregam o colesterol.

“Com essa descoberta, decidimos injetar uma droga na LDE para que atingisse diretamente o câncer, pois as demais células têm muito poucos receptores para a proteína”, contou o professor, afirmando que essa manobra seria impossível de ser feita com a LDL.

Em alguns testes clínicos, as nanopartículas LDE foram marcadas, o que permitiu a visualização de sua trajetória pelo organismo. O experimento acabou confirmando que ela se concentrava nos sítios de medula óssea afetados pela leucemia.

O resultado é uma quimioterapia com toxicidade extremamente reduzida, que chega a ser até dez vezes menor na comparação com outras drogas. A quimioterapia tem como um dos principais obstáculos os efeitos colaterais provocados pela toxicidade dos medicamentos.

A seletividade do alvo conquistada com a nanotecnologia permitiu o combate às células doentes preservando as demais de uma exposição exagerada ao medicamento. Esse efeito foi observado também em outros tipos de cânceres, como ginecológico, mieloma múltiplo, mamário e ovariano.

Essa etapa foi desenvolvida no âmbito de outro Projeto Temático FAPESP, intitulado “Lipoproteínas artificiais na investigação das dislipidemias e no tratamento do câncer”, conduzido de 2000 a 2004.

Veículo para aterosclerose

Ao aplicar a LDE em coelhos, Maranhão percebeu que a nanopartícula também se concentrava nas lesões ateroscleróticas dos animais. “A aterosclerose é um processo proliferativo desencadeado por uma doença inflamatória e, na proliferação, o número de receptores para LDL é aumentado”, explicou.

Os resultados mostraram que a mesma LDE pode ser utilizada como veículo para levar drogas específicas contra a aterosclerose. Em testes feitos em coelhos, a técnica conseguiu reduzir a doença em até 60%.

O sucesso da nanopartícula fez com que Maranhão recebesse um convite para estender as aplicações da técnica. A iniciativa foi do diretor do Instituto do Coração da USP (Incor), Noedir Stolf, que havia desenvolvido técnicas de transplantes de coração em coelhos.

Nos animais, Stolf conseguiu implantar um coração sem retirar o órgão original. Com os dois corações trabalhando em paralelo, Maranhão testou a LDE e notou que ela se concentrava quatro vezes mais no órgão transplantado em comparação com o original. Mais uma vez, um processo inflamatório, provocado pela rejeição, estava aumentando os receptores para a nanopartícula.

Além da rejeição há uma aterosclerose acelerada conhecida por doença coronária do transplante, que afeta boa parte de transplantados cardíacos após cinco anos com o novo órgão. Trata-se de um processo de obstrução dos vasos e para o qual muitas vezes o único tratamento é um novo transplante.

Nos coelhos, tanto a rejeição como a obstrução das artérias foram tratadas com sucesso por meio da LDE. Segundo Maranhão, os resultados serão publicados em breve no periódico Journal of Thoraxic and Cardiovascular Surgery, que já aceitou o trabalho.

Para o professor titular da USP, que agora desenvolve o seu terceiro Projeto Temático com apoio FAPESP, a LDE faz parte de uma nova categoria de medicamentos baseados na nanotecnologia e que podem abrir inúmeras aplicações na medicina.

“A ideia é ter uma nova classe de drogas para combater a aterosclerose cerebral, a periférica, doenças cardíacas, cânceres e muitas outras”, indicou.

Leia mais:

Vitamina D influencia mais de 200 genes

Vitamina D influencia mais de 200 genes

Estudo mapeia pontos de interação da vitamina com o código genético e fornece mais evidências da relação entre sua insuficiência e o desenvolvimento de diversas doenças (FRL/UCR)


Divulgação Científica

Vitamina D influencia mais de 200 genes

24/8/2010

Agência FAPESP – Um novo estudo acaba de ampliar – de maneira contundente – as evidências de que a deficiência de vitamina D poderia aumentar os riscos de desenvolvimento de muitas doenças.

A pesquisa, cujos resultados foram publicados nesta segunda-feira (23/8) na revista Genome Research, relacionou pontos nos quais a vitamina D interage com o DNA e identificou mais de 200 genes que são influenciados diretamente pela vitamina.

De acordo com o estudo, estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo tenham carência de vitamina D, devido a fatores como insuficiência de exposição ao sol ou uma dieta pobre em nutrientes.

Além de ser conhecida como fator de risco para o desenvolvimento de raquitismo, há evidências de que a falta de vitamina D também estaria relacionada ao aumento da suscetibilidade a condições como esclerose múltipla, artrite reumatoide e diabetes, bem como demência e alguns tipos de câncer.

No novo estudo, feito no Reino Unido, os cientistas utilizaram tecnologia de sequenciamento genético para criar um mapa das ligações dos receptores de vitamina D pelo genoma. Esse receptor é uma proteína ativada pela própria vitamina, que, por sua vez, liga-se ao DNA e influencia quais proteínas são feitas a partir do código genético.

Os pesquisadores identificaram 2.776 pontos de ligação para o receptor por toda a extensão do genoma humano e verificaram que esses locais estão concentrados anormalmente próximos a genes associados a suscetibilidade a problemas no sistema imunológico.

O trabalho também mostrou que a vitamina D tem um efeito importante na atividade de 229 genes, entre os quais o IRF8, que já foi associado com esclerose múltipla, e o PTPN2, ligado a diabetes do tipo 1 e com a doença de Crohn, que atinge o intestino.

“O estudo mostra dramaticamente a ampla influência que a vitamina D tem sobre nossa saúde”, disse Andreas Heger, da Universidade de Oxford, um dos autores da pesquisa.

O artigo A ChIP-seq defined genome-wide map of vitamin D receptor binding: associations with disease and evolution (doi/10.1073/pnas.1000948107), de Sreeram Ramagopalan e outros, pode ser ligo por assinantes da Genome Research em http://genome.cshlp.org.

Drogas na adolescência

Drogas na adolescência

Pesquisa feita no ICB-USP aponta os riscos do consumo precoce de drogas como álcool (foto: Wikimedia)


Especiais

Drogas na adolescência

26/8/2010

Por Fábio Reynol, de Águas de Lindoia

Agência FAPESP – Quanto mais precoce o consumo de uma droga de abuso, mais o indivíduo se torna vulnerável à dependência. Foi o que mostrou um estudo com camundongos conduzido no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP).

Ao administrar doses de álcool em animais adolescentes e adultos, os pesquisadores constataram que os mais jovens apresentaram uma compulsão maior ao consumo após um período de abstinência.

Segundo os pesquisadores, o resultado também pode valer para outros tipos de drogas de abuso, que englobam desde anfetaminas até entorpecentes pesados como cocaína e heroína, passando pelo cigarro e pelo álcool.

“Drogas de abuso são aquelas que induzem à fissura pelo seu consumo seja pelo prazer proporcionado, seja pelos efeitos desagradáveis que a interrupção de seu uso provoca”, disse a coordenadora da pesquisa, Rosana Camarini, professora do ICB-USP, à Agência FAPESP.

O trabalho, apoiado pela FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, terá seus resultados apresentados na 25ª Reunião da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), que começou na quarta-feira (25/8) e vai até sábado em Águas de Lindoia (SP).

Rosana analisou quatro grupos de camundongos: adolescentes que recebiam doses de álcool e adolescentes tratados com solução salina e adultos divididos nessas mesmas categorias (com e sem a administração de álcool).

Entre as diferenças observadas está que os adolescentes que receberam álcool apresentaram tolerância à droga, enquanto que os camundongos mais velhos sob o mesmo tratamento responderam com uma sensibilização ao álcool.

Rosana conta que ambos são fenômenos neuroadaptativos provocados pelo uso contínuo da droga. A sensibilização é um aumento do efeito que a droga apresenta ao longo de um período de consumo.

Já a tolerância, observada nos animais adolescentes, significa a redução desses efeitos. Nesse caso, o indivíduo precisará de doses maiores do produto para conseguir obter as mesmas sensações proporcionadas pelas doses iniciais.

Em uma outra etapa, os pesquisadores separaram os camundongos adolescentes e adultos que haviam recebido álcool. Colocados individualmente em uma gaiola, cada um poderia escolher entre dois recipientes, um com água e outro com álcool. O frasco com etanol continha doses que eram aumentadas gradualmente, de 2% a 10%.

“Nessa etapa, não detectamos diferenças entre os dois grupos. Porém, após a dose de 10%, resolvemos retirar o álcool para estabelecer um período de abstinência”, disse a professora da USP, explicando que se trata de um teste para verificar se o animal se tornou ou não dependente da droga.

Ao serem novamente expostos ao álcool, os animais mais jovens começaram a beber gradativamente mais, enquanto que os adultos mantiveram o consumo que apresentavam antes da abstinência.

Já os animais controle, tratados previamente com solução salina, não apresentaram um aumento no consumo ao serem expostos ao álcool em ocasiões diferentes. E isso se verificou tanto nos indivíduos jovens como nos adultos.

Rosana ressalta que nessa etapa da pesquisa os animais tratados com álcool na adolescência já estavam adultos, considerando que a adolescência dos camundongos dura apenas 15 dias.

Alterações neuroquímicas

“O que podemos concluir dessa experiência é que o contato prévio do adolescente com o etanol acaba induzindo alguma modificação que faz com que, quando adultos, eles fiquem muito mais vulneráveis ao consumo”, disse a pesquisadora.

Isso ocorre porque a droga provoca alterações neuroquímicas que interferem no processo de formação do cérebro do adolescente.

Um bom exemplo é que os adolescentes apresentam uma liberação bem maior de glutamato quando expostos ao álcool, se comparados aos adultos. Esse aminoácido tem efeito excitatório sobre o sistema nervoso central.

“O consumo de álcool aumenta o número de receptores para o glutamato e, quando se retira a droga, permanecem inúmeros receptores ávidos por esse aminoácido que não está mais lá”, disse. Convulsões associadas à abstinência, por exemplo, estão relacionadas ao glutamato.

Por essa razão, Rosana estima que indivíduos com experiência precoce com drogas tenham maior probabilidade de apresentar síndromes de abstinência mais severas.

Outro efeito do álcool sobre organismos jovens seria a redução da proteína Creb, responsável pela transcrição de determinados genes. Vários estudos feitos com animais aplodeficientes de Creb mostraram que isso provocava um consumo maior de álcool.

A redução desse mesmo neurotransmissor também é observada em indivíduos que consumiram álcool durante a adolescência.

“Parece que todas essas alterações neuroquímicas observadas nos adolescentes estão relacionadas ao fato de eles quererem consumir mais álcool”, disse. As drogas interferem no processo de remodulação do sistema nervoso central que ocorre durante a adolescência.

Essas transformações neuroquímicas explicam alguns comportamentos típicos dessa fase da vida, como a propensão a correr mais riscos e a procura por experiências que causem euforia.

Rosana cita como exemplo a presença maior de dopamina na região do córtex pré-frontal do cérebro adolescente. Trata-se de uma área relacionada a analisar riscos e tomar decisões e que, além de não estar totalmente formada na adolescência, recebe dopamina em doses maiores que a de um adulto. “A presença das drogas de abuso interfere nesse processo natural que já é bem complicado”, pontuou.

Os efeitos observados levaram os autores do estudo a reforçar a importância de aplicações de políticas públicas para proteger o adolescente. Como exemplo, a professora do ICB-USP cita a lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de idade.

“Leis como essa se justificam, pois o contato precoce com a droga pode resultar posteriormente em uma vulnerabilidade maior à dependência quando a pessoa é exposta novamente à droga, em comparação àqueles que não tiveram essa experiência prévia”, afirmou.

Alimentação mediterrânea

Alimentação mediterrânea

Pesquisador israelense, autor do Índice de Nutrição Global, defende dieta e estilo de vida do Mediterrâneo como exemplo de saúde para o mundo (foto: Wikimedia)

Especiais

Alimentação mediterrânea

30/8/2010

Por Fabio Reynol, de Águas de Lindoia (SP)

Agência FAPESP – Com índices de mortalidade por câncer e doenças cardiovasculares inferiores à média mundial e menor incidência de doenças como Parkinson e Alzheimer, os países da costa do mar Mediterrâneo têm muita coisa a ensinar sobre saúde aos demais.

A opinião é de Elliot Berry, professor do Departamento de Nutrição e Metabolismo da Escola de Medicina Hadassah da Universidade Hebraica de Jerusalém, Israel, que proferiu no dia 27 palestra na 25ª Reunião da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), em Águas de Lindoia (SP).

Segundo Berry, a boa saúde dos povos mediterrâneos se explica em parte pela alimentação. Mesmo culturalmente diferentes, os países da região partilham alguns ingredientes em comum, entre os quais sete se destacam: trigo, cevada, uva, figo, tâmara, romã e azeitona.

“São alimentos antigos e citados na Bíblia. Dois deles – romã e azeite de oliva – são especialmente bons para a saúde. O azeite reduz o risco de doenças cardíacas e a romã possui alto teor de antioxidantes e diminui riscos de aterosclerose na veia carótida”, disse.

Outro diferencial está no próprio modo de se alimentar, com pequenas porções, refeições bem distribuídas ao longo do dia e aproveitamento de alimentos da época e cultivados nas proximidades, o que garante frescor.

Para Berry, o Mediterrâneo ensina que a alimentação é um componente importante da qualidade de vida de cada país e deve ser quantificada. Pensando nisso, ele e mais dois colegas – Joshua Rosenbloom e Dorin Nitzan-Kaluski – elaboraram em 2008 o Índice de Nutrição Global (GNI, na sigla em inglês).

O GNI é formado por três itens com peso igual. O primeiro é a taxa de deficiência nutricional, que analisa a qualidade da alimentação e se há deficiência de nutrientes – esse número é calculado pela iniciativa Global Burden of Disease.

Outro componente é o excesso nutricional, que mede o porcentual de obesos com mais de 15 anos – dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O terceiro indicador é o de segurança alimentar, que representa a porcentagem da população desnutrida – dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

O GNI divide os países em desenvolvidos e em desenvolvimento. O Japão é quem está melhor na primeira lista, com índice de 0,930. Três países mediterrâneos estão entre os dez primeiros: França (2º), Itália (9º) e Espanha (10º).

Berry explica que há diferenças entre países ricos e em desenvolvimento ao abordar problemas nutricionais iguais. “A obesidade, por exemplo, é mais prevalente na população pobre dos países desenvolvidos, enquanto que nos países em desenvolvimento ela aparece mais nos estratos sociais mais altos”, disse.

O Brasil é o décimo entre os países em desenvolvimento, com um GNI de 0,834, próximo à Argentina (em 7º, com 0,849) e ao Chile (8º, com 0,848). A lista é liderada pela Coreia do Sul (0,930), seguida pelo Uruguai (0,892).

Altos e baixos

“Os dados ficam muito interessantes ao cruzarmos o GNI com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): verificamos que boa nutrição e desenvolvimento econômico não são necessariamente sinônimos”, destacou.

Ao sobrepor os rankings IDH-GNI, Berry encontrou resultados curiosos. Países com altos índices de desenvolvimento humano apresentaram índice nutricional baixo, como foi o caso dos Estados Unidos, Austrália e Canadá. Também houve exemplos reversos, como China e Indonésia, com bons GNIs e IDH abaixo da média mundial.

Por isso, Berry defende a incorporação do GNI ao IDH. “As duas informações juntas poderiam subsidiar políticas públicas que ajudariam inclusive os países ricos com problemas de nutrição”, afirmou.

No entanto, a nutrição somente não explica a boa saúde encontrada no Mediterrâneo. Berry apresentou uma pesquisa realizada durante dois anos e que acompanhou 811 pessoas, comparando a perda de peso por meio de diferentes dietas. Dietas ricas em gordura, proteínas e carboidratos foram comparadas a outras com baixos teores desses componentes.

“A nossa tendência é dizer que os que receberam baixos índices de gordura, proteínas e carboidratos emagreceram mais. Porém, o resultado foi indiferente, mostrando que para a perda de peso a quantidade de alimentos é mais importante do que a qualidade”, disse.

Além da alimentação, a qualidade de vida é um item importante a se destacar nos países do Mediterrâneo. “O horário das refeições, como você come e até com quem você come podem influenciar na saúde”, disse.

Berry também destacou a importância da prática de exercícios físicos. “Toda vez que pegamos um elevador em vez de usar escadas estamos perdendo uma oportunidade preciosa para queimar calorias”, disse.

Segundo o cientista, a quantidade de alimentos ingerida deve estar diretamente ligada ao nível de atividade física executada. “Somos como uma usina de energia, o combustível que consumimos deve ser compatível com o trabalho gerado”, apontou.

Os dez mandamentos do estilo de vida Mediterrâneo segundo Elliot Berry:

  • O que fazer:

    1) Consumir mais óleo/azeite de oliva, abacate e amêndoas.
    2) Consumir cinco porções diárias de frutas e vegetais.
    3) Consumir peixe duas vezes por semana para adquirir ômega 3.
    4) Fazer exercícios de 30 minutos pelo menos três vezes por semana.
    5) Ter um dia de descanso com a família e os amigos.

  • O que não fazer:

    1) Fumar.
    2) Comer demais.
    3) Adicionar sal à comida já preparada.
    4) Exagerar no consumo do álcool (limite de 20 a 30 gramas por dia).
    5) Dirigir em alta velocidade.

http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/especial/fotos/200804-biblioterapia.jpg

Biblioterapia pode ser mais eficaz que antidepressivo
HÉLIO SCHWARTSMAN
ARTICULISTA DA FOLHA

Livros de autoajuda na área médica vendem horrores por uma razão muito simples: eles funcionam.
Num trabalho publicado em 2004 no periódico "Psychological Medicine", Peter den Boer e seus colegas da Universidade de Gronigen, na Holanda, compararam vários estudos que avaliaram a eficácia de livros de autoajuda (biblioterapia) em casos clínicos de ansiedade e depressão.
Concluíram que a biblioterapia é significativamente mais eficaz do que placebos ou inclusão em lista de espera para terapia, e praticamente tão eficaz quanto tratamentos curtos ministrados por um profissional. Ainda mais interessante, ela se mostrou medianamente mais eficaz do que o uso de antidepressivos.
Esses resultados estão em linha com o que foi apurado em outras metanálises feitas principalmente nos anos 90, e também com as conclusões de uma força-tarefa que a Associação Psicológica Americana (APA) montou em fins dos anos 80.
Antes, porém, de trocar seu psiquiatra (R$ 400 a sessão) e seu Prozac (R$ 145 a caixa com 28 cápsulas) por um livro (R$ 19,90 o exemplar de "Como Curar a Depressão", Ed. Sextante), convém fazer algumas ponderações sobre esses achados.
Parte do efeito positivo da biblioterapia pode ser atribuído a um viés de seleção. Deprimidos que buscam ativamente uma mudança de comportamento -ou seja, aqueles que compram os livros- são melhores candidatos à cura do que os pacientes que sucumbiram à apatia.
Outro problema é que os estudos de eficácia normalmente avaliam obras de boa qualidade, escritas por profissionais gabaritados. Essa, evidentemente, não é a regra num mercado que lança milhares de títulos por ano.
E, como os remédios, livros errados envolvem alguns riscos. Num trabalho publicado em 2008 em "Professional Psychology", Richard Redding e colegas avaliaram 50 obras de alta vendagem nos EUA relativas a transtornos de ansiedade, depressão e trauma.
Como era de esperar, a qualidade e os problemas variam muito. Há desde aqueles livros que apenas esquecem de avisar que o tratamento pode falhar (50% dos títulos) até os que dão conselhos capazes de provocar efeitos adversos (18%).
A boa notícia é que, prestando atenção a alguns poucos itens, como se o autor é um profissional de saúde mental e se tem títulos acadêmicos, é possível fugir das piores arapucas. Em princípio, essa regra deve valer também para o Brasil.
Ressalvas à parte, a literatura médica de autoajuda é um fenômeno que deveria ser olhado com mais carinho por profissionais e autoridades. Ela tende a funcionar ao menos em alguns casos, permite atingir grandes populações, e apresenta a melhor relação custo-benefício.

Alegria: fonte de vida e transmutação













Estava um dia lendo um poema de Chico Xavier sobre o amor, ali ele falava que tudo é transcendência do amor, até mesmo o ódio, que é o amor que adoeceu gravemente. Então pensei, e a alegria?! A alegria, que antes de mais nada é o amor que se enraizou, é fonte una de vida e transmutação


É indiscutível a força contagiante da alegria. Muitos relatos exploram que Jesus, que é o amor enraizado, sempre foi uma figura muito alegre, pois já sabia do poder que a alegria tem de dar a vida e de transmutar qualquer tipo de situação.

A alegria nutre os bons pensamentos e sentimentos, degrada as memórias negativas contidas no nosso campo magnético, físico e mental. A ciência já vem provando e utilizando as terapias de riso, por exemplo, nos hospitais e em diversas áreas da medicina. Quando estamos alegres o nosso organismo produz reações químicas que facilitam o processo de recuperação em tratamentos quimioterápicos e de outras tantas doenças, principalmente as degenerativas.

E já que é tão fácil assim, então porque muitas vezes nos vemos mergulhados em um poço de angústias e tristezas? Não que devamos negar estes momentos, pois entendê-los também é muito importante para a manutenção da nossa saúde. O problema é colocarmos atenção de forma errada ou excessiva neste poço úmido e escuro, fermentando os nossos mofos internos e assim esquecendo-nos de fazer a mais importante pergunta, sem mentir para nós mesmos: "O que me faz feliz?".

Dessa maneira podemos ver quanta vida há dentro de nós, quão alegres nós somos e podemos ser. Contabilizaremos também quanto nós somos programados para sentir uma alegria sintética e industrial, oposta daquela serena e constante, que preenche o nosso dia-a-dia:a alegria despertada pelas coisas mais simples da vida. E pouco a pouco vamos descobrindo que podemos transformar e dar vida a tudo que está ao nosso redor; que nós somos responsáveis pelo nosso próprio universo, pela nossa própria alegria, e que podemos auxiliar e contagiar a todos em nosso volta.

Tiremos nossas amarras, os nossos véus e vejamos quão nutridor é este estado de alegria. Não aquela alegria isolada ou entorpecida de achar que o mundo é "todo azul". Mas sim, a alegria de enxergar as nossas limitações e os nossos problemas do cotidiano e, com toda a força de vida e transmutação, acreditar que somos capazes de enfrentar nossos dragões e construir um novo "hoje". Pois como incentivava Mahatma Gandhi: "no final das contas, nunca na história da humanidade o mal venceu".

A única coisa que buscamos é a felicidade. A alegria de comprar uma casa, de construir uma família, de ser bem sucedido, de estar em paz conosco mesmo, a alegria de ter um contato pleno com a espiritualidade. Enfim, a receita é muito simples: sejamos felizes, sejamos alegres! Acredite e transforme sua vida numa dança, numa gostosa brincadeira de criança.

Renato Moro Giannico

Harvard x Stanford




Não julgueis segundo a aparência,e sim pela reta justiça.
João 7:24

Malcolm Forbes conta que uma senhora, usando um vestido de algodão já desbotado, e seu marido, trajando um velho terno feito à mão, desceram do trem em Boston, EUA, e se dirigiram timidamente ao escritório do presidente da Universidade Harvard.
Eles vinham de Palo Alto, Califórnia e não haviam marcado entrevista.
A secretária, num relance, achou que aqueles dois com aparência de caipiras do interior, nada tinham a fazer em Harvard.

– Queremos falar com o presidente, disse o homem em voz baixa.
– Ele vai estar ocupado o dia todo, respondeu rispidamente a secretária.
– Nós vamos esperar.
A secretária os ignorou por horas a fio, esperando que o casal finalmente desistisse e fosse embora. Mas eles ficaram ali, e a secretária, um tanto frustrada, decidiu incomodar o presidente, embora detestasse fazer isso.
– Se o senhor falar com eles apenas por alguns minutos, talvez resolvam ir embora, disse ela.
O presidente suspirou com irritação, mas concordou.
Alguém da sua importância não tinha tempo para atender gente desse tipo, mas ele detestava vestidos desbotados e ternos puídos em seu escritório. Com o rosto fechado, ele foi até o casal.
– Tivemos um filho que estudou em Harvard durante um ano, disse a mulher. Ele amava Harvard e foi muito feliz aqui, mas, um ano atrás ele morreu num acidente e gostaríamos de erigir um monumento em honra a ele em algum lugar do campus.
– Minha senhora, disse rudemente o presidente, não podemos erigir uma estátua para cada pessoa que estudou em Harvard e morreu, se o fizéssemos, este lugar pareceria um cemitério.
– Oh, não, respondeu rapidamente a senhora. Não queremos erigir uma estátua. Gostaríamos de doar um edifício à Harvard.
O presidente olhou para o vestido desbotado da mulher e para o velho terno do marido, e exclamou:
– Um edifício! Os senhores têm sequer uma pálida idéia de quanto custa um edifício? Temos mais de sete milhões e meio de dólares em prédios aqui em Harvard.
A senhora ficou em silêncio por um momento, e então disse ao marido:
– Se é só isso que custa para fundar uma universidade, por que não termos a nossa própria?
O marido concordou.
O casal Leland Stanford levantou-se e saiu, deixando o presidente confuso. Viajando de volta para Palo Alto, na Califórnia, eles estabeleceram ali a Universidade Stanford, em homenagem a seu filho, ex-aluno da Harvard.

Basta o essencial!




Ela estava dentro de uma loja olhando roupas quando a proprietária disse para a vendedora: “Atenda aquela senhora ali”. Olhou para trás procurando a senhora em questão e qual não foi a surpresa quando a vendedora se aproximou dela. De susto, foi obrigada a entender que a palavra senhora foi usada para designá-la. Há algum tempo a palavra senhora vem perseguindo-a como se fosse mais um fio de cabelo branco que nasceu ontem e tomou conta da raiz e de parte da sobrancelha direita.

Ela nunca escondeu a idade, porque nunca teve motivos. Viveu os 20, 30, 40 com tamanha intensidade que, às vezes, parecia exagerada. Ela confessa que hoje só bebe vinho, mas continua cometendo excessos. Ela tem sede de poesia e da embriaguez dos sentidos, voa demais e por isso nunca se lembra das coisas objetivas. Confessa que quer parar de fumar. Todas as amigas de sua geração conseguiram. Ela continua achando que ainda tem tempo de planejar um futuro que nunca esteve nas suas preocupações. Ela viveu o tempo todo no presente, usufruindo o melhor dele, mas nos últimos tempos tem esbarrado na expressão senhora em cada esquina e se viu obrigada a fazer um exame de consciência.

Os excessos cometidos fazem acelerar o tempo e o melhor parâmetro é constatar que o filho já tem mais de 20. Constrangimento? Não. É apenas uma constatação, porque até há pouco ela cuidava da mãe com mais de 90. Mesmo assim, achava que a mãe tinha uma beleza rara que só a idade é capaz de moldar no rosto e na alma. Por que é, então, que está se preocupando tanto quando lhe dirigem a palavra senhora? Por que, então, ainda insiste em abrigar a menina inquieta, rebelde e compulsiva dentro dela?

Lembra-se da mãe dizendo que a mente dela estava em dia, atualizada, mas o corpo não acompanhava mais os pensamentos lúcidos, saudáveis e repletos de sonhos, de vontades de ir à praia, ao cinema, ao supermercado, ao cabeleireiro, de andar pelas ruas quando os ipês floresciam, como sempre fez até os 86 anos. Depois disso, as pernas não acompanhavam mais a mente. Nem mesmo com a ajuda de uma bengala, a mãe conseguia andar tão rápido quanto seus desejos.

Depois que a expressão senhora se incorporou à sua figura, ela pensa mais no futuro, nas questões ainda não resolvidas, como não ter onde morar, um lugar para fechar a porta e transformá-lo em ninho para suas incertezas. Não sabe falar inglês nem francês nem espanhol, imagine alemão e mandarim. Está presa à língua pátria e é dependente de um tradutor nas viagens por outros mundos.

O filho dela, de 20 ou mais, diz que ela só sabe escrever, nada mais. Mas é escrevendo que ela viaja, anda de carro e torna-se universal. Escrever para ela é libertar os seus fantasmas, é dedicar o melhor dela aos leitores, é abrir as portas internas, mergulhar no oceano profundo das emoções.

Ela hoje entende mais a fala da mãe – e olha que não se passaram nem dois anos. A mãe partiu em dezembro de 2008, e os cabelos da filha já estão mais brancos, os sentimentos também amadureceram à força e hoje ela é mais melancólica do que antes. Hoje, na verdade, ela é mais séria, parece mais uma senhora mesmo, porque foi obrigada a crescer de súbito.

O termo senhora hoje combina mais com ela do que antes. Amigos antigos quando a encontram dizem que ela está com a mesma aparência, mas também parece cansada. Com o tempo, as perdas vão ficando marcadas não só no rosto, mas também no espírito. Vão fazendo vincos na pele e no coração, vão enrugando os sonhos e os projetos se equilibram em fios tênues.

Envelhecer não é perder o viço ou ficar invisível. É ir entristecendo, fechando portas, abrindo a guarda. O termo senhora não a assusta tanto quanto sentimentos aprisionados que vão embaçando a visão e amarrando a alma.

A palavra senhora dá certa nobreza, coloca as mulheres no patamar das sábias, das poderosas que um dia se tornarão anciãs e têm um lugar de destaque na tribo das mulheres. A palavra senhora para ela é como uma conquista, a transformação da menina em adulta, em mãe do próprio filho.

Como diz Mário de Andrade, “descobri que tenho menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Descobri que para mim, o essencial faz a vida valer a pena”. Obrigada, Mário de Andrade: para esta senhora também basta o essencial!

Déa Januzzi

Beber água antes de refeição pode ajudar a perder peso, diz estudo





















Uma pesquisa feita por cientistas dos Estados Unidos afirma que beber água antes das refeições ajuda as pessoas a perderem peso.

Cientistas do Estado americano da Virgínia afirmam que pessoas que estão em dieta podem perder cerca de 2kg a mais se elas beberem pelo menos dois ou três copos por dia antes das refeições.

A pesquisa foi apresentada em um congresso nacional da Sociedade Americana de Química, em Boston.

Todos os adultos que participaram da pesquisa tinham entre 55 e 75 anos de idade. A teoria dos cientistas foi testada em 48 adultos, divididos em dois grupos, ao longo de 12 semanas.

Ambos os grupos seguiram dietas de baixa caloria, mas um deles bebeu água antes das refeições.

Ao longo de 12 semanas, as pessoas que beberam água perderam cerca de 7kg, enquanto os demais perderam em média 5kg.

Um estudo anterior já havia mostrado que pessoas que bebem até dois copos de água antes de cada refeição ingerem de 75 a 90 calorias a menos.

Calorias

Uma das autoras da pesquisa, Brenda Davy, da universidade Virginia Tech, acredita que o fato de se encher o estômago com um líquido sem calorias antes das refeições faz com que menos calorias sejam consumidas.

"As pessoas deveriam beber mais água e menos bebidas adocicadas e com muita caloria. É uma forma simples de se facilitar o controle do peso", afirma Davy.

Segundo a cientista, bebidas dietéticas e com adoçantes artificiais também podem ajudar as pessoas a reduzir o consumo de calorias, ajudando a perder peso.

No entanto, ela disse que bebidas com muito açúcar precisam ser evitadas. Uma lata de refrigerante comum contém, em média, 10 colheres de chá de açúcar.

A pesquisa foi financiada pela entidade Institute for Public Health and Water Research, que realiza estudos sobre água e saúde pública.

BBC

Farinhas que emagrecem


Quais são as vantagens?

Práticas, baratas e tão poderosas contra as gordurinhas quanto a famosa ração humana. Até a história é bem parecida: algumas farinhas de frutas e legumes desidratados surgiram com a finalidade de baixar a taxa de açúcar no sangue.

Mas, aos poucos, se mostraram boas aliadas na perda de peso. Isso porque saciam (você se contenta com menos comida) e atrasam o esvaziamento gástrico (a fome demora para voltar a dar sinal). Outras ainda ajudam a equilibrar o metabolismo.

E, para isso, basta polvilhar no alimento pronto. Fibras aos montes São várias as opções: farinha de maracujá, banana verde, berinjela, linhaça, frutas e cereais (veja detalhes a seguir). Algumas oferecem ômega 3, outras fitoquímicos como o resveratrol – substâncias que desinflamam as células, deixando o organismo menos propenso a acumular gordura. “Mas são as fibras, presentes nas farinhas numa dose surpreendente, que mais contribuem para o emagrecimento”, afirma a nutricionista e pesquisadora Andrea Dario, de Piracicaba (SP). São substâncias que amansam a fome, reduzem a absorção de açúcar e gordura, regulam o apetite e ajudam a eliminar as toxinas que emperram a dieta.

Consumo diário

As fibras fazem mais: aumentam a absorção das vitaminas e dos minerais, melhorando o funcionamento do organismo como um todo, o que também favorece a perda de peso. Mas o resultado só aparece se você consumir esse tipo de farinha todo dia, polvilhada no iogurte, no suco, na salada, na sopa. Importante: beba mais água para facilitar a ação das fibras e corte exageros à mesa. Feito isso, você vai entrar naquele jeans em poucos dias!

Acerte na escolha

Todas as farinhas são ricas em fibras, os principais agentes emagrecedores. Por isso, você decide a escolha. Ou melhor: faça um rodízio entre dois ou três tipos para garantir nutrientes diferentes ao organismo.

- Dose ideal: “duas colheres de sopa por dia”, orienta Julia Vasconcellos, nutricionista da NutriCorp Consultoria Nutricional, no Rio de Janeiro. Caso seu organismo responda melhor a três colheres (medida sugerida pelos fabricantes), tudo bem. Mas não vá além. “Em excesso, as fibras dificultam o funcionamento do intestino”, alerta Andrea Dario.

- Cuidado na compra: evite comprar o produto a granel ou em saquinhos sem identificação. Armazenadas de maneira inadequada, as farinhas, em especial aquelas que têm ômega 3, oxidam e se tornam inadequadas para o consumo.

- Uso variado: algumas farinhas têm sabor neutro e outras levemente amargo. Nesse caso, use-as em
farofa, panqueca, pão, bolo.

Frutas, sementes e legumes em potes

Conheça um pouco de cada farinha e escolha a sua:

1. Farinha de maracujá
Ela impede a absorção de parte da gordura presente nos alimentos. A responsável por essa ação é a pectina, presente aos montes na parte branca da casca da fruta. A farinha não fica atrás: tem 20% dessa fibra solúvel, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No estômago, a pectina se transforma num gel e diminui a fome.

2. Farinha de banana verde
O forte dessa farinha é o amido resistente. Ele reduz a carga glicêmica da refeição evitando picos de açúcar no sangue e o aumento da produção de insulina – hormônio que, em excesso, faz o organismo estocar gordura. Os estudos ainda revelam que, no intestino, esse amido alimenta as bactérias do bem. Resultado: o intestino funciona melhor e perder peso fica mais fácil.

3. Farinha de linhaça
Na forma de farinha, a linhaça se mostrou ainda mais eficiente para afinar a cintura. Isso porque o
ômega 3, guardado dentro da semente, fica mais acessível e deixa as células menos inflamadas. Essa gordura boa ainda interfere na leptina – hormônio que controla o apetite. Triture a semente em casa para preservar o ômega 3. Outra opção é comprar a farinha estabilizada, mas, ainda assim, armazene-a num pote escuro e na geladeira.

4. Farinha de berinjela
Com até dez vezes mais fibras que a berinjela in natura, a farinha ajuda a tirar a fome. Pesquisadores
da UFRJ acompanharam dois grupos de mulheres que se submeteram a uma dieta hipocalórica. Um deles, no entanto, aderiu a farinha no dia a dia e teve mais facilidade de seguir a dieta, perdendo mais peso que o outro grupo.

5. Farinha de frutas e cereais
Mix de casca de frutas (uva e maçã) e sementes (linhaça), ela concentra fibras e ômega 3. Quando
chegam ao estômago, as fibras, especialmente as solúveis, aumentam os níveis de CCK (outro hormônio que controla o apetite). “Estudos recentes também mostraram que o ômega 3 pode equilibrar os níveis de insulina no organismo e, com isso, regular a leptina”, diz Andrea Dario

Cardápio leve e rico em fibras
Para acelerar a perda de peso, combine a farinha com um cardápio leve (1200 calorias). A nutricionista
Julia Vasconcellos sugere usar uma colher de sopa no café da manhã e outra no lanche da tarde, na fruta ou no suco. Mas, se quiser, adicione-a na salada ou na sopa, no almoço e no jantar.

Café da manhã*

Opção 1
1 pote de iogurte de fruta light com 1 col. (sopa) da farinha (banana verde, casca de maracujá, frutas e cereais, berinjela ou linhaça)

Opção 2
1 copo (250 ml) de leite de soja light batido com 1 fatia grossa de papaia (ou outra fruta) e 1 col. (sopa) da farinha

Opção 3
1 fatia de pão integral light com 2 col. (sopa) de queijo cottage light e 1 fio de azeite 1 banana amassada (ou outra fruta) com 1 col. (sopa) da farinha

* Chá ou café com adoçante à vontade

Lanche da manhã

Opção 1
6 amêndoas e 1 col. (sopa) de uva-passa

Opção 2
1 banana passa e 2 castanhas-do-pará

Opção 3
4 cookies integrais light

Almoço

Opção 1
Salada*: rúcula, agrião, alface e tomate-cereja 2 col. (sopa) de arroz integral 2 col. (sopa) de berinjela,
abobrinha e cebola assadas com pouco azeite 1 posta média (100 g) de peixe assado, ensopado ou grelhado

Opção 2
Salada: alface e beterraba cozida e temperada com molho de mostarda 2 col. (sopa) de purê de batata (ou 3 col./sopa de purê de abóbora) 3 col. (sopa) de picadinho de carne magra

Opção 3
Salada*: alface, pepino e tomate 2 col. (sopa) de arroz integral 1 concha média de feijão 2 col. (sopa) de vagem e cenoura refogadas 1 filé médio (100 g) de frango grelhado ou cozido com tomate e cebola

Lanche da tarde

Opção 1
1 banana amassada com 1 col. (chá) de mel e 1 col. (sopa) da farinha

Opção 2
1 fatia grossa de abacate com 1 col. (chá) de mel (ou adoçante), gotas de limão e 1 col. (sopa) da farinha

Opção 3
1 pote pequeno de salada de frutas com 1 col. (sopa) da farinha

Jantar

Opção 1
1 prato (fundo) de sopa de legume (mandioquinha, abóbora ou beterraba) com frango desfiado

Opção 2
Salada*: rúcula, tomate, pepino e rabanete 2 fatias de pão integral com 2 col. (sopa) de requeijão light misturado com atum light

Opção 3
Salada*: alface, rúcula e agrião 3 col. (sopa) de legumes (chuchu, tomate, cenoura) cozidos 1 fatia pequena (80 g) de carne assada

* Tempere a salada com 1 col. (sobremesa) de azeite, limão e pouco sal

Revista Boa Forma

Clipping

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Crescimento

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Era manhã de mais um dia de trabalho. Um dia que parecia ser igual a todos os outros dias – isso para quem adora criar monotonias em sua própria vida.

Os funcionários chegaram na empresa do mesmo jeito que chegavam todos os dias, mas já na entrada algo os surpreendeu.

Encontraram um cartaz na portaria dizendo: “faleceu ontem a pessoa que impedia o crescimento da empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes.”

No início todos se entristeceram com a morte de alguém, mas, depois de algum tempo, ficaram bastante curiosos em saber quem havia morrido.

Quem estava bloqueando o crescimento da empresa?

A agitação na quadra de esportes era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.

Então, conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava: “quem será que estava atrapalhando o meu progresso?” – diziam uns. “com certeza alguém envolvido em algum desvio de dinheiro!” – diziam outros.

“Ainda bem que este infeliz se foi!” – esbravejavam.

Assim, um a um, os funcionários agitados aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam em seco.

Ficavam em silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma.

Pois bem, no visor do caixão havia um espelho... E cada um via a si mesmo...

A lição da diretoria da empresa foi clara:

Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: você mesmo!

Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.

Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida e, você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.

Sua vida não muda quando seu chefe muda, quando sua empresa muda, quando seus pais, filhos, mudam: ela se modifica quando você mesmo muda.

Você é o único responsável por ela, e o único que prestará contas dela.

***

O ser humano ainda espera demais por soluções e acontecimentos exteriores.

Confundimos fé, esperança, com inatividade e preguiça.

Confundimos pacifismo com passividade.

Confundimos justiça com vingança.

É tempo de acordar e perceber que estamos no comando de nossa própria embarcação, e decidimos através do livre-arbítrio, os rumos de nossa viagem pelos mares do crescimento, da evolução.

Decidimos se chegaremos logo aos destinos, ou se permaneceremos por muito tempo à deriva.

Decidimos se manteremos o olhar no horizonte, e os ouvidos encantados pelo som do mar, ou se nos deixaremos seduzir pelo canto perigoso das sereias destas distrações do caminho que buscam nos fazer afundar, vestindo-se com trajes belos apenas.

Somos nós que decidimos o momento de perdoar.

Somos nós que decidimos o momento de começar a amar.

O amor não nos escolhe... Nós escolhemos o amor.

Equipe de Redação do Momento Espírita com base em texto de autor desconhecido.

sábado, 28 de agosto de 2010

Ave Maria Nina Hagen


How Television Works

Devon Grey's new trilogy, The Corporate Media Survival Guide introduces viewers to television's hidden technology and the unspoken corporate agenda that surrounds it.

Segmented into five informative and entertaining sections, 'How Television Works' is a must see for anyone curious about who controls television, why producers alter their programming to appease corporate sponsors, and what detrimental affects television has on human brain chemistry, attention span and behaviour.

ATLAS_veja todos os paises do mundo

Isto é uma preciosidade!

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Espere todas as bandeiras abrirem e quase todos os países do mundo estarão à sua frente.
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sê como o sândalo, que perfuma o machado que o fere...



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Curso de 60 horas com o objetivo de suscitar a introdução aos Distúrbios de Leitura e Escrita, entendendo o processo de Leitura e Escrita e discutir a Dislexia como uma das principais causas do Distúrbios de Leitura e Escrita.
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Curso Online de Dinâmicas de Grupo

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Curso Online de Comunicação e a Educação
Curso de 80 horas com o objetivo de identificar a importância da educação nos meios de comunicação, bem como utilizar os meios de comunicação na sala de aula, analisar os desafios das ações educativas e os condicionamentos e perspectivas.
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Curso Online de Avaliação Educacional
Curso de 60 horas com o objetivo de identificar os conceitos e funções da avaliação do processo de aprendizagem e abordar os tipos e etapas de uma avaliação da aprendizagem.
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Curso Online de Avaliação de Desempenho por Competências
Curso de 60 horas com o objetivo de fortalecer o conceito da Gestão de Pessoas através do subsistema Avaliação de Desempenho/Competências, etc.
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Curso Online de A Inclusão de Crianças com Síndrome de Down

Curso de 80 horas com o objetivo de enfatizar o processo de desenvolvimento das crianças portadoras da Síndrome de Down e ressaltar as dificuldades de aprendizagem do portador de Síndrome de Down.
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Vantagens dos cursos Online:

1. Flexibilidade de horário: você estuda no momento em que lhe for mais apropriado.

2. Flexibilidade de lugar: você estuda no lugar em que julgar mais conveniente.

3. Flexibilidade de ritmo: você evolui de acordo com o seu ritmo, de acordo com sua velocidade de aprendizagem.

4. Acompanhamento individual: o tutor lhe orientará de acordo com suas necessidades.

5. Certificado como reconhecimento aos aprovados

Labrador avisa menina diabética quando taxa de açúcar se altera

DA BBC BRASIL

Um cão labrador treinado para detectar a queda do nível de açúcar no sangue de seres humanos vem ajudando uma menina britânica de seis anos a evitar entrar em coma por causa de diabetes.

BBC
Labrador avisa  menina diabética quando taxa de açúcar se altera
Labrador avisa menina diabética quando taxa de açúcar se altera

A cadela Shirley é um dos dez cães treinados pela entidade beneficente Cancer & Bio-detection para alertar diabéticos quando sua condição se deteriora e mora há quatro meses com a pequena Rebecca Farrar, que tem diabetes tipo 1.

"Ela salva a minha vida", diz Rebecca, que é a primeira criança a receber um cachorro para detectar sua doença. "Ela é minha melhor amiga."

Shirley é capaz de sentir uma mudança de odor exalado pelo corpo de Rebecca quando sua taxa de açúcar cai ou sobe a níveis alarmantes.

O cheiro não é detectado por seres humanos e é um sinal emitido pelo corpo antes de outros mais aparentes, como palidez.

Ela então começa a lamber os braços e as pernas da menina para alertá-la. Desta forma, a menina ou sua mãe têm condições de tomar providências para evitar um colapso.

Alerta precioso

"Shirley percebe (a queda no nível de açúcar) bem rapidamente e começa a lamber as mãos e pernas de Rebecca até ela tomar uma Coca-cola ou ingerir açúcar, que elevam seus níveis de açúcar novamente. Quando a taxa está muito alta, Shirley também sente e dá o alerta", explica a mãe de Rebecca, Claire.

A mãe lembra de um episódio em que ninguém percebeu que a taxa de açúcar de Rebecca estava caindo até Shirley dar o precioso alerta.

"Nós não tínhamos ideia de que ela estava com a taxa de açúcar baixa. Ela estava dançando em um clube com seu irmão-gêmeo, Joseph, e quando os dois voltaram à mesa para tomar algo, Shirley começou a lamber as mãos de Rebecca. O kit de primeiros-socorros estava embaixo da mesa e Shirley foi até lá e pegou um exame de nível de açúcar", conta Claire.

"Ela deu o exame a Rebecca e começamos a desconfiar que tinha algo de errado. Fizemos o teste, e o nível estava bem baixo. Se eu não tivesse Shirley, Rebecca teria entrado em colapso. E quando isso ocorre, ela entra em um sono tão profundo que se tentamos colocar açúcar em sua boca, ela engasga."

A presença de Shirley na casa também tornou a vida de toda família mais fácil.

"Ela tinha um colapso a cada dois dias. Às vezes eu a socorria apenas pouco antes de ela entrar em um colapso muito sério, outras vezes eu tinha de chamar a ambulância", conta Claire.

"Mas agora temos Shirley e ela detecta a queda no nível de açúcar antes de Rebecca perceber o problema."

Claire conta que também consegue ter noites de sono mais tranquilas, sem medo de a filha ter algum problema durante a noite, como ocorria antes de Shirley dormir ao lado da cama de Rebecca.

A entidade beneficente que deu Shirley à família treina cachorros para detectar todo tipo de doença, incluindo câncer.

"O que nós descobrimos nos últimos cinco anos é que cães são capazes de detectar doenças humanas pelo odor. (Eu sou prova disso) Quando a nossa saúde altera, temos uma pequena alteração no odor do corpo. Para nós é uma mudança mínima, mas para o cachorro é fácil de notar", diz ClaireGuest, da organização Cancer & Bio-detection.

Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.


http://static.wix.com/media/57db2e743333cfee6b79ad78602ff8ee.wix_mp

O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

O coração enfarta quando chega a ingratidão.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Preste atenção!

O plantio é livre, a colheita, obrigatória ...

Preste atenção no que você esta plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!

Pós- Graduação



UNISÃO PAULO - Pós- Graduação em Psicologia

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

OS BENEFÍCIOS DA ÁGUA OXIGENADA

http://www.ead.pt/blog/wp-content/uploads/2006/12/h202.gif

A água oxigenada foi desenvolvida na década de 1920 por cientistas para conter problemas de infecções e gangrena em soldados em frente de batalha. A pesquisa buscava um produto barato, fácil de transportar e usar, que pudesse ser conservado de forma fácil e à temperatura ambiente, sem problemas colaterais. Durante a segunda guerra mundial, a redução no número de baixas e amputações foi tremenda, graças ao uso da água oxigenada.

Numa solução a 3%, é um dos mais potentes desinfetantes que existem. Isso é pouco divulgado e pode-se entender porquê. Um produto barato e simples de usar, concorre com outros desenvolvidos por laboratórios farmacêuticos e indústrias de desinfetantes domésticos e hospitalares. Portanto, não há interesse comercial no seu uso em larga escala.

O que se pode fazer com água oxigenada:

1 - Uma colher de sobremesa do produto usada para bochechos e mantido na boca por alguns minutos, mata todos os germes bucais, branqueando os dentes! Cuspir após o bochecho.


2 - Manter escovas de dentes numa solução de água oxigenada conserva as escovas livres de germes que causam gengivite e outros problemas bucais.

3 - Um pouco de água oxigenada num pano desinfeta superfícies melhor do que qualquer outro produto. Excelente para usar em cozinhas e banheiros.

4 - Tábuas de carne e outros utensílios são totalmente desinfetados após uso, com um pouco de água oxigenada. O produto mata qualquer bactéria ou germe, inclusive salmonela.

5 - Passada nos pés, à noite, evita problemas de frieiras e outros fungos que causam os principais problemas nos pés, inclusive mau cheiro (chulé).

6 - Passada em ferimentos (várias vezes ao dia) evita infecções e ajuda na cicatrização. Até casos de gangrena regrediram com o seu uso.

7 - Numa mistura meio-a-meio com água pura, pode ser pingada no nariz em resfriados e sinusites. Esperar alguns instantes e assoar o nariz. Isso mata germes e outros microorganismos nocivos.

8 - Um pouco de água oxigenada na água do banho ajuda a manter a pele saudável, podendo ser usada em casos de micoses e fungos.

9 - Roupas que precisem desinfecção (lençóis, fraldas, etc.), ou aquelas em contato com secreções corporais e sangue, podem ser totalmente desinfetadas se ficarem de molho numa solução contendo água oxigenada antes da lavagem normal.

10 - Certamente você encontrará outras formas saudáveis de usar a água oxigenada em sua casa.

Colaboração do amigo Dr. Claudinê Paschoetto

Não deixem de ler, ainda existe esperança. A nossa juventude ainda pensa!

Verdadeira aula de cidadania.


http://www.afbrasilia.org.br/imagens/mapa_brasil.gif

"Como Vencer a Pobreza e a desigualdade"

REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases. REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO COM 50.000 PARTICIPANTES, dizem que nosso Presidente não gostou do texto, e disse: " Essa acadêmica se não for do DEM, só pode ser Tucana!"

Tema:'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ

'PÁTRIA MADRASTA VIL'
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos.
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?

Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante que termina faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários.
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice intitulada `Pátria Madrasta Vil´ foi incluída num livro, com outros cem textos selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

Favor divulguem, aos poucos iremos acordar este "BraSil".

 
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